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Fortalecimento Muscular

Você conhece os benefícios da liberação miofascial?

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Nos dias atuais, nossos hábitos estão cada vez mais parados e temos a tendência de nos movimentarmos cada vez menos. Se não bastasse a falta de movimento, trabalhamos sobre uma rotina de estresse e vivemos o mal do século: a ansiedade. Nosso sono não é o suficiente para recuperar o nosso corpo, que fica sempre com uma sensação de fadiga e cansaço crônicos.

E mesmo quando somos pessoas ativas e praticamos exercícios, essas tensões podem atrapalhar no nosso desempenho, nossa mobilidade e a saúde dos nossos movimentos, podendo gerar dores e lesões.

Se você possui algum tipo de dor, ou limitações de mobilidade e movimento, assim como tensões musculares posturais ou emocionais, a auto-liberação é uma excelente forma de você se autocuidar!

Por isso hoje vim te falar sobre algo que é pouco explorado pela maioria dos corredores (e até mesmo por profissionais de educação física) e que é capaz de mudar consideravelmente a relação do corpo com a corrida.

Uma técnica relativamente simples, que você mesmo pode fazer e que tem muita efetividade no processo de preparação e manutenção do corpo.

Com forte base científica, essa técnica, quando corretamente utilizada, é capaz de promover uma infinidade de benefícios no corpo de quem corre:

1.Melhora das restrições fasciais e pontos-gatilho

2.Melhora da amplitude de movimento

3.Relaxamento de musculaturas hipertônicas

4.Relaxamento do sistema nervoso

5.Auxilia na recuperação pós treino

6. Traz auto-consciência do próprio corpo

Não sei se você sabe, mas boa parte das estruturas internas do nosso corpo (músculos, ossos, órgão, etc) são envolvidas e interconectadas por uma membrana chamada Fáscia.

Além disso, por conectarem diferentes estruturas, é comum que restrições em alguns pontos da fáscia que reveste uma parte do nosso corpo possam causar dores ou limitações em outra. Por exemplo, restrições na região do quadril que causem sintomas como dor lateral no joelho.

Muitas vezes uma restrição fascial em certo ponto do seu corpo está limitando seus movimentos e, consequentemente, sobrecarregando aquela outra parte que indica dor.

E a grande dificuldade de identificar essas causas é que restrições fasciais não costumam aparecer em raios-x, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.

Por outro lado, trabalhar as fáscias que envolvem os músculos do seu corpo é algo relativamente simples através da Auto Liberação Miofascial.

Basta que você entenda os fundamentos e aprenda a aplicar a técnica da maneira correta.

Para cada objetivo, um momento correto para fazer, por exemplo:

Se é para melhorar a mobilidade, você fará antes do treino.

Se é para recuperação muscular, depois do treino.

Se é para relaxar o corpo, em um momento a parte.

As Auto-Liberações podem ser feitas utilizando Rolos específicos, bolinhas de tênis e bastões. Para cada parte do corpo, uma ferramenta e técnica específica (localização, pressão, frequência, etc) pode trabalhar corretamente as fáscias daquela região.

Vale lembrar que apenas a Auto-Liberação Miofascial não é uma solução para os problemas. Consulte um especialista e tenha um programa de treinamento adequado que auxilie TAMBÉM essa técnica.

Roberta Abdala @roberta_abdala

  • Criadora do Programa Corrida Sem Dor (www.corridasemdor.com.br)
  • Formada em Educação Física e Esporte (USP-RP)
  • NeuroKinetic Therapy (NKT)
  • Functional Movement Screen  (FMS)
  • Especialista em Movimento(Brookbush Institute)

Referências:

www.corridasemdor.com.br/

Beardsley, C; et al. Effects of self-myofascial release: A systematic review; Journal of Bodywork & Movement Therapies, 19, 747-758, 2015.

Debski, P et al. The parameters of foam rolling, self-myofascial release treatment: a review of the literature. Biomedical Human Kinetics, v. 11, n. 1, p. 36-46, 2019.

Schleip R. Fascial plasticity—a new neurobiological explanation: Part I. J Bodyw Mov Ther. 2003;7(1):11–9.

Weerapong P, Hume PA, Kolt GS. The mechanisms of massage and effects on performance, muscle recovery and injury preven- tion. Sports Med. 2005;35(3):235–56.

Dommerholt J, Grieve R, Layton M, Hooks T. An evidence- informed review of the current myofascial pain literature—Janu- ary 2015. J Bodyw Mov Ther. 2015;19(1):126–37

Fortalecimento Muscular

Como a corrida afeta diferentes grupos musculares?

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A corrida afeta diversos grupos musculares, principalmente na parte inferior do corpo, mas também envolve o core para estabilidade e postura. Durante a corrida, os músculos são ativados e submetidos a estresse repetitivo, o que pode causar microlesões nas fibras musculares. Quando essas lesões se reparam, os músculos se tornam mais fortes, um processo conhecido como hipertrofia. No entanto, a corrida sozinha tem limitações para o crescimento muscular significativo, especialmente em comparação com o treinamento de força.

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Principais grupos musculares envolvidos na corrida:

  1. Panturrilhas (gastrocnêmio e sóleo):
    • Absorvem o impacto e ajudam na flexão do tornozelo, permitindo o impulso necessário para correr.
    • São frequentemente sobrecarregadas, especialmente em corridas longas ou intensas, o que pode causar fadiga ou rigidez.
  2. Quadríceps:
    • Localizados na parte frontal da coxa, esses músculos estabilizam o joelho e evitam que ele ceda durante a corrida.
    • São essenciais para a fase de apoio e impulsão.
  3. Isquiotibiais:
    • Localizados na parte posterior da coxa, ajudam a dobrar o joelho e a puxar a perna para trás, gerando potência na fase de impulsão.
  4. Glúteos:
    • Fornecem força para a extensão do quadril, ajudando a impulsionar o corpo para frente.
    • São ativados especialmente em subidas ou corridas de alta intensidade.
  5. Flexores do quadril:
    • Responsáveis por trazer a perna para frente durante a corrida, preparando-a para o próximo passo.
  6. Core (abdominais e lombar):
    • Mantém a postura e a estabilidade durante a corrida, evitando movimentos desnecessários e melhorando a eficiência.

Tipos de corrida e seus impactos musculares:

  • Corridas de longa distância (endurance):
    • Melhoram a resistência muscular, especialmente nas pernas, mas não promovem grande crescimento muscular. Os músculos se tornam mais eficientes e tonificados.
  • Corridas de alta intensidade (sprints e intervalos):
    • Estimulam mais as fibras musculares de contração rápida (tipo 2), que são responsáveis por força e potência. Esse tipo de corrida tem maior potencial para promover hipertrofia muscular.
  • Corridas em subida:
    • Exigem mais dos glúteos, quadríceps e panturrilhas, aumentando a força e a resistência muscular.

Limitações da corrida para o crescimento muscular:

Embora a corrida fortaleça os músculos, ela não é suficiente para maximizar o crescimento muscular, pois:

  • Não trabalha os músculos em toda a amplitude de movimento.
  • Não isola grupos musculares específicos.
  • Não permite o controle de carga e intensidade como no treinamento de força.

Papel do core:

O core é constantemente ativado para manter a postura e a estabilidade durante a corrida. Embora a corrida não promova o crescimento significativo dos músculos abdominais, ela ajuda a fortalecê-los e tonificá-los ao longo do tempo.

Conclusão:

A corrida é excelente para fortalecer e tonificar os músculos, especialmente os das pernas e o core, mas para um desenvolvimento muscular mais significativo, é necessário complementar com exercícios de força e uma nutrição adequada, incluindo ingestão suficiente de calorias e proteínas.

Por: Redação Runners Brasil

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Fortalecimento Muscular

Como o fortalecimento muscular pode beneficiar a sua saúde e longevidade?

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O fortalecimento muscular é essencial para a saúde e longevidade, pois oferece benefícios que vão muito além da estética. Ele impacta positivamente diversos aspectos do corpo e da mente, contribuindo para uma vida mais longa e saudável. Aqui estão os principais benefícios:

1. Preservação da massa muscular com o envelhecimento

  • A partir dos 30 anos, perdemos cerca de 3-8% da massa muscular por década, um processo chamado sarcopenia. O fortalecimento muscular ajuda a retardar ou até reverter essa perda, mantendo a funcionalidade e a independência na velhice.

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2. Melhora da saúde óssea

  • Exercícios de força aumentam a densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas, especialmente em mulheres pós-menopausa.

3. Prevenção de doenças crônicas

  • O fortalecimento muscular está associado à redução do risco de doenças como:
    • Diabetes tipo 2: Aumenta a sensibilidade à insulina e melhora o controle glicêmico.
    • Doenças cardiovasculares: Reduz a pressão arterial e melhora os níveis de colesterol.
    • Câncer: Estudos mostram que pessoas com maior força muscular têm menor risco de mortalidade por câncer.

4. Controle do peso corporal

  • O aumento da massa muscular acelera o metabolismo basal, ajudando a queimar mais calorias em repouso e facilitando o controle do peso.

5. Melhora da mobilidade e prevenção de quedas

  • Fortalecer os músculos melhora o equilíbrio, a coordenação e a estabilidade, reduzindo o risco de quedas, que são uma das principais causas de lesões graves em idosos.

6. Redução de dores e lesões

  • O fortalecimento muscular protege as articulações, alivia dores crônicas (como lombalgia) e previne lesões, especialmente em atividades físicas ou no dia a dia.

7. Benefícios para a saúde mental

  • Exercícios de força liberam endorfinas, melhorando o humor e reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, promovem maior autoestima e sensação de bem-estar.

8. Aumento da longevidade

  • Estudos mostram que pessoas com maior força muscular têm menor risco de mortalidade por todas as causas. A força muscular é um indicador importante de saúde geral.

Como começar?

  • Escolha exercícios adequados: Inclua movimentos que trabalhem grandes grupos musculares, como agachamentos, flexões e levantamento de peso.
  • Frequência: Realize treinos de força pelo menos 2-3 vezes por semana.
  • Progressão: Aumente gradualmente a carga ou intensidade para continuar desafiando os músculos.
  • Acompanhamento profissional: Um educador físico ou fisioterapeuta pode ajudar a criar um plano seguro e eficaz.

O fortalecimento muscular não é apenas para atletas ou jovens. Ele é uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida em todas as idades, promovendo saúde, funcionalidade e longevidade.

Por: Redação Runners Brasil

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Fortalecimento Muscular

Aeróbico e Musculação: Estratégias para o Emagrecimento Eficiente

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A combinação de exercícios aeróbicos e musculação é uma abordagem popular para quem busca emagrecer. No entanto, a eficácia dessa combinação depende de como e quando cada tipo de exercício é realizado. Vamos explorar algumas estratégias para integrar essas atividades de forma eficaz em sua rotina de treino.

A Base do Emagrecimento: Alimentação

Antes de discutir a ordem dos exercícios, é importante destacar que a alimentação é a base do emagrecimento. Sem uma dieta equilibrada e adequada às suas necessidades, os exercícios podem não trazer os resultados esperados. Portanto, é essencial ser honesto com seu nutricionista sobre seus hábitos alimentares para que ele possa ajustar suas recomendações de forma eficaz.

Aeróbico Antes da Musculação

Fazer exercícios aeróbicos antes da musculação pode servir como um aquecimento eficaz, preparando o corpo para o treino de força. No entanto, se o aeróbico for muito intenso, pode comprometer o desempenho na musculação, já que o corpo pode estar cansado antes mesmo de começar a levantar pesos. Isso pode reduzir os benefícios do treino de força, como o ganho de massa muscular.

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Aeróbico Depois da Musculação

Realizar aeróbico após a musculação permite que você mantenha a intensidade do treino de força. Após a musculação, um aeróbico de baixa intensidade pode ser realizado para não interferir na recuperação muscular. Alternativamente, um treino intervalado de alta intensidade (HIIT) pode ser uma opção eficaz para acelerar o metabolismo e promover o emagrecimento.

Separando os Treinos

Uma estratégia eficaz é separar o aeróbico da musculação, realizando-os em horários diferentes do dia. Isso permite que o corpo se recupere adequadamente entre as sessões, maximizando os benefícios de ambos os tipos de exercício. Estudos sugerem que o aeróbico é mais eficaz pela manhã, enquanto a musculação pode ser mais benéfica no final da tarde.

Estratégias de Alimentação

Além do exercício, é importante adotar estratégias alimentares que ajudem a controlar a ingestão calórica e promovam uma alimentação saudável e variada. Evitar comprar alimentos que não devem ser consumidos regularmente e encontrar alternativas para lidar com a ansiedade por doces são práticas que podem ajudar a manter a dieta em dia.

Conclusão

Integrar o aeróbico ao seu regime de treino pode ser uma ferramenta poderosa para o emagrecimento, desde que seja feito de forma estratégica e em conjunto com uma dieta adequada. Consultar um nutricionista e um personal trainer pode ajudar a personalizar o plano de acordo com suas necessidades e objetivos específicos. Lembre-se de que a consistência e a honestidade consigo mesmo são fundamentais para alcançar resultados duradouros.

Por: Equipe Runners Brasil

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