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Correr sem lesão

Enfrentando a Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) no Esporte e na Vida Cotidiana

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A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos dramas mais significativos para um atleta, seja ele amador ou profissional. Apesar de pouco comum na corrida de rua, acontece muito com praticantes de outras modalidades, especialmente o futebol. Temos relatos na mídia de histórias trágicas que culminaram no fim da carreira do atleta ou de superação. Os casos mais recentes que chamam a atenção são do atacante da seleção brasileira de futebol, Neymar e apesar de não ser Ligamento do joelho, mas tem um processo de recuperação bem similar é o velocista Usain Bolt.

 Localizado no joelho, o LCA é crucial para a estabilidade articular e a execução de movimentos como pivoteamento, salto e mudanças rápidas de direção. Uma lesão no LCA não apenas interrompe a carreira esportiva temporariamente, mas também impacta profundamente o dia a dia do atleta. A recuperação envolve um longo processo de reabilitação e, muitas vezes, cirurgia, exigindo resiliência física e mental. Este texto explorará como a lesão do LCA pode atrapalhar a vida cotidiana e as atividades esportivas, além de oferecer dicas práticas para prevenir essa lesão e superar o pós-operatório.

O Impacto da Lesão ligamentar no Dia a Dia e atividades esportivas

Uma lesão de ligamento, como o LCA pode transformar atividades diárias rotineiras em desafios consideráveis. Simples ações como caminhar, subir escadas ou levantar-se de uma cadeira podem se tornar dolorosas e difíceis. O inchaço, a dor e a instabilidade no joelho comprometem a mobilidade e a qualidade de vida. Para muitos, a incapacidade de realizar tarefas básicas sem dor pode levar a sentimento de frustração e desamparo.

Além das limitações físicas, há também o impacto psicológico. Atletas frequentemente experimentam estresse, ansiedade e depressão devido à interrupção abrupta de suas rotinas e a incerteza sobre seu retorno ao esporte. O afastamento dos treinos e competições pode afetar a identidade do atleta, que muitas vezes se define através de seu desempenho esportivo. Imagina você sem poder dar sua corridinha diária. Ou sem sentir aquele frio gostoso na barriga gerado por uma ansiedade pré prova?

A reabilitação é longa e exigente, variando de três meses a um ano ou mais, dependendo da gravidade da lesão e da resposta ao tratamento.

Durante a reabilitação, o atleta precisa seguir um regime rigoroso de fisioterapia para recuperar a força, a flexibilidade e a estabilidade da articulação. O processo é doloroso e requer uma dedicação intensa, muitas vezes sem garantia de retorno ao nível de desempenho pré-lesão. Mesmo após a recuperação, o medo de uma nova lesão pode afetar o desempenho e a confiança do atleta.

Dicas Práticas para Prevenir a Lesão do LCA e outros ligamentos

Fortalecimento Muscular: Focar no fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, especialmente o quadríceps, isquiotibiais e glúteos, ajuda a estabilizar a articulação do joelho e reduzir o risco de lesão.

Treinamento de Propriocepção: Exercícios que melhoram o equilíbrio e a consciência corporal, como o uso de plataformas instáveis e atividades de equilíbrio em uma perna só, podem aumentar a estabilidade do joelho.

Técnica Adequada: Ensinar e praticar técnicas adequadas de aterrissagem e pivoteamento em esportes que envolvem saltos e mudanças rápidas de direção pode reduzir a pressão sobre o LCA.

Para os amantes das trilhas e corridas de obstáculos, focar na técnica e iniciar com desafios mais fáceis do para seu corpo se adaptar.

Uso de Equipamentos Adequados: Calçados apropriados para o tipo de esporte e superfícies de jogo podem proporcionar melhor apoio e reduzir o risco de escorregões e torções.

Aquecimento e Alongamento: Um bom aquecimento antes dos treinos e jogos prepara os músculos e articulações para a atividade, enquanto o alongamento mantém a flexibilidade e a amplitude de movimento.

Passar por um período de recuperação significa enfrentar um desafio enorme onde é preciso demonstrar uma incrível força e determinação para superar essa lesão. Cada dia de recuperação é um passo em direção à sua volta triunfante. Lembre-se, resiliência é um testemunho do seu espírito inabalável.

Por: Alexandre Rosa

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Nem toda dor na canela é canelite!

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A canelite talvez seja uma das lesões mais temidas pelo corredor. É comum associar qualquer dor na canela à esta lesão que tanto incomoda. Mas existe uma lesão que acontece na canela, que também pode afetar bastante os corredores.

A síndrome compartimental da tíbia é uma condição séria que acontece quando a pressão dentro de um grupo de músculos na perna aumenta muito, o que pode cortar o fluxo de sangue e prejudicar os tecidos, como músculos e nervos. Se não for tratada rapidamente, essa condição pode causar danos permanentes.

Na perna, os músculos são organizados em “compartimentos”, que são como bolsas que contêm músculos, nervos e vasos sanguíneos. Existem quatro desses compartimentos na perna. A síndrome compartimental ocorre quando a pressão dentro de um desses compartimentos aumenta demais, o que pode acontecer por várias razões, como após um acidente, uma fratura, uma queimadura ou até mesmo após exercícios muito intensos.

Quando a pressão dentro de um compartimento aumenta, o sangue tem dificuldade para circular, e os músculos e nervos começam a sofrer por falta de oxigênio. Isso pode causar uma dor muito intensa, que é um dos primeiros sinais de que algo está errado. Essa dor pode piorar se você tentar mexer ou alongar o músculo afetado. Outros sintomas podem incluir inchaço, sensação de formigamento ou dormência na área, e em casos graves, a pessoa pode até perder a capacidade de mover o músculo ou sentir a área.

No corredor o que podemos observar muito é o acometimento do compartimento anterior ou anterolateral da tíbia. Essa condição causa dor intensa, inchaço e sensação de formigamento na parte da frente e lateral da perna. O que difere da canelite, cujo o nome técnico é síndrome do estresse MEDIAL tibial.  A dor geralmente piora durante a atividade e alivia com o repouso, mas pode se tornar constante se não tratada

Corredores com síndrome compartimental anterior devem primeiro reduzir a intensidade ou interromper temporariamente a corrida para evitar agravamento. É essencial incorporar alongamentos específicos para a parte anterior da perna e fortalecer os músculos da panturrilha e tornozelo (compartimento oposto). O uso de calçados adequados com bom amortecimento pode ajudar a reduzir o impacto. Alternar atividades de baixo impacto, como natação ou ciclismo, pode manter o condicionamento físico sem sobrecarregar a perna. Recursos fisioterápicos como algumas formas de massagem, drenagens e botas de compressão podem ser úteis.

Para evitar essa condição, é importante tratar logo qualquer lesão na perna e seguir orientações de treinamento adequadas, especialmente para quem pratica esportes. Ficar atento aos sinais de alerta e procurar ajuda médica imediata pode fazer toda a diferença.

Por: Alexandre Rosa

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Corrida sem Vazamentos: Como Fortalecer o Assoalho Pélvico e correr sem perrengues

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A musculatura do assoalho pélvico desempenha um papel fundamental na saúde ginecológica e urinária, especialmente para as mulheres. Esses músculos formam uma espécie de “rede” que sustenta os órgãos pélvicos, como a bexiga, o útero e o reto. Quando essa musculatura está enfraquecida ou disfuncional, podem surgir uma série de problemas, incluindo incontinência urinária (perda de xixi), deslocamento de órgãos pélvicos e disfunções sexuais.

As mulheres enfrentam mais problemas de assoalho pélvico e incontinência urinária devido a fatores como gravidez, parto vaginal e menopausa. Durante a gravidez, o peso do bebê pressiona os músculos do assoalho pélvico, e o parto vaginal pode esticar e enfraquecer esses músculos. Além disso, as mudanças hormonais durante a menopausa podem causar diminuição da elasticidade e força muscular na região pélvica. Esses fatores combinados aumentam a vulnerabilidade das mulheres a problemas como incontinência urinária. É importante que as mulheres recebam orientação sobre exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e busquem ajuda médica se enfrentarem essas questões

A prática da corrida de rua, embora seja um exercício aeróbico excelente para a saúde cardiovascular e mental, pode impactar negativamente a musculatura do assoalho pélvico, especialmente se não forem tomadas precauções adequadas. Durante a corrida, os impactos repetitivos podem causar uma pressão adicional sobre o assoalho pélvico, levando ao enfraquecimento desses músculos ao longo do tempo. A incontinência urinária é um dos problemas mais comuns associados à fraqueza do assoalho pélvico em corredoras. Isso ocorre devido à pressão exercida sobre a bexiga durante a corrida, o que pode resultar em vazamentos de urina.

Mas CALMA CORREDORA, felizmente, há medidas que as corredoras podem tomar para proteger e fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. Exercícios específicos de fortalecimento, como os exercícios de Kegel, podem ajudar a tonificar esses músculos e melhorar sua resistência, são bem simples de fazer, eu vou explicar: Para começar, é só contrair os músculos usados para interromper o fluxo de urina por alguns segundos e depois relaxar. Repita isso várias vezes ao dia, começando com cerca de 10 repetições e aumentando gradualmente. É importante respirar normalmente durante os exercícios e não prender a respiração. O exercício pode ser feito em qualquer lugar, sem ninguém perceber.

A conscientização sobre a importância da saúde do assoalho pélvico está aumentando entre os corredores e profissionais de saúde. Muitos programas de treinamento para corredores agora incluem exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico como parte integrante do regime de treinamento. Além disso, existem dispositivos específicos, como cones vaginais e biofeedback, que podem ajudar as mulheres a fortalecer esses músculos de forma mais eficaz.

É crucial que as corredoras estejam atentas aos sinais de problemas no assoalho pélvico, como vazamento urinário durante a corrida ou sensação de pressão na região pélvica. Consultar um profissional de saúde, como um fisioterapeuta especializado em saúde pélvica, pode ser benéfico para avaliar e tratar quaisquer problemas precocemente.

Em resumo, a relação entre a musculatura do assoalho pélvico, problemas ginecológicos urinários e corrida de rua é complexa, mas pode ser gerenciada com cuidado, conscientização e medidas preventivas adequadas. Ao incorporar exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico em sua rotina de treinamento e prestar atenção aos sinais de alerta, as corredoras podem desfrutar dos benefícios da corrida sem comprometer sua saúde pélvica.

Por: Alexandre Rosa

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Tudo Sobre Cãibras Musculares em Corredores de Rua

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As cãibras são um problema frequente para muitos corredores de rua. Essa contração involuntária e dolorosa dos músculos pode ocorrer durante ou após a atividade física, causando desconforto e até interrompendo o treino. Neste artigo, vamos explorar as causas, sintomas, tratamentos e maneiras de prevenir as cãibras, ajudando você a manter sua rotina de corrida sem interrupções.

O que é Cãibra?

A cãibra é uma contração súbita e involuntária de um ou mais músculos, que geralmente causa dor intensa. Pode durar de alguns segundos a vários minutos e é comum em atividades físicas intensas, como a corrida. As cãibras podem afetar qualquer músculo, mas são mais comuns nas pernas, especialmente nas panturrilhas e nos músculos posteriores da coxa.

Sintomas de Cãibra

Os principais sintomas de uma cãibra incluem:

  • Dor Aguda: Uma dor intensa e súbita no músculo afetado.
  • Rigidez Muscular: Sensação de rigidez ou endurecimento do músculo.
  • Contração Visível: Às vezes, é possível ver ou sentir o músculo contraído sob a pele.
  • Dificuldade de Movimento: Pode ser difícil continuar a atividade física durante uma cãibra.

Causas de Cãibra

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento de cãibras, incluindo:

  • Desidratação: A falta de líquidos no corpo pode desestabilizar o equilíbrio de eletrólitos, causando cãibras.
  • Deficiência de Eletrólitos: Baixos níveis de potássio, sódio, cálcio ou magnésio podem levar a cãibras musculares.
  • Fadiga Muscular: Músculos cansados ou sobrecarregados são mais propensos a cãibras.
  • Má Circulação: A circulação inadequada do sangue pode resultar em cãibras durante o exercício.
  • Falta de Aquecimento: Iniciar a corrida sem um aquecimento adequado pode aumentar o risco de cãibras.
  • Calçado Inadequado: Usar tênis que não oferecem suporte adequado pode contribuir para o problema.

Tratamento de Cãibra

Quando uma cãibra ocorre, é importante saber como aliviar a dor e promover a recuperação:

  • Alongamento: Alongar suavemente o músculo afetado pode ajudar a aliviar a contração.
  • Massagem: Massagear o músculo pode promover o relaxamento e aliviar a dor.
  • Hidratação: Beber água ou bebidas isotônicas ajuda a repor líquidos e eletrólitos.
  • Aplicação de Calor ou Frio: Aplicar uma bolsa de gelo ou uma compressa quente pode ajudar a aliviar a dor.
  • Descanso: Dar um tempo ao músculo para se recuperar é essencial para evitar novas cãibras.

Prevenção de Cãibras

Adotar algumas práticas pode ajudar a prevenir cãibras durante a corrida:

  • Hidrate-se Adequadamente: Beba água ao longo do dia e durante a corrida para manter-se hidratado.
  • Reponha Eletrólitos: Consuma alimentos ricos em potássio, sódio, cálcio e magnésio, como bananas, água de coco e vegetais verdes.
  • Aqueça-se Antes de Correr: Realize um aquecimento adequado para preparar os músculos para o exercício.
  • Use Calçados Adequados: Escolha tênis com bom suporte e amortecimento.
  • Alongue-se Regularmente: Inclua alongamentos na sua rotina diária para manter a flexibilidade muscular.
  • Evite Sobrecarga: Aumente a intensidade e a duração dos treinos de forma gradual.

Considerações Finais

As cãibras são um incômodo comum, mas com as estratégias corretas, é possível prevenir e tratar essa condição. Manter-se hidratado, consumir uma dieta balanceada e adotar práticas de aquecimento e alongamento adequadas são passos fundamentais para evitar cãibras e garantir uma corrida mais agradável e segura.

Para mais dicas e informações sobre saúde e desempenho na corrida, continue acompanhando a Revista Runners Brasil. Seu bem-estar é a nossa prioridade!

Por: Redação Runners Brasil

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