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Correr sem lesão

Especial dia do fisioterapeuta: Quando a fisioterapia e a corrida se encontram!

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Sou um daqueles que pode falar que trabalho e hobby se misturam. Que meu dia a dia de trabalho, apesar de cansativo, é extremamente gratificante e prazeroso. Como era na infância sair de casa todos os dias para jogar bola com os amigos e resenhar.

Ser fisioterapeuta e corredor é abraçar dois mundos distintos, mas que podem coexistir de forma harmoniosa e complementar. Ambas as jornadas são pautadas pela busca incessante pelo bem-estar, pela superação de limites e pela paixão pela saúde física.

Como fisioterapeuta, sou um guia para aqueles que buscam alívio da dor, recuperação de lesões e melhoria de sua qualidade de vida. Minhas mãos são ferramentas habilidosas que acalmam o desconforto e restauram a mobilidade. Sou um arquiteto de movimento, projetando planos de reabilitação que são como estradas para a recuperação. Minha missão é ajudar os outros a reconstruir e fortalecer, permitindo que eles voltem a trilhar seus próprios caminhos.

Por outro lado, como corredor, sou um explorador da liberdade. Minhas pernas são asas que me levam por trilhas, estradas e calçadas, enquanto meu coração bate no ritmo da minha respiração. Correr é uma dança com a natureza, uma celebração da força e da resistência do corpo humano. A cada passada, eu me sinto mais próximo da essência da vida.

No entanto, essas duas jornadas se cruzam de maneira profunda e harmoniosa. Como fisioterapeuta, entendo a anatomia e a biomecânica do corpo humano como poucos. Essa compreensão me permite ser um corredor mais consciente, ciente das demandas físicas e das precauções necessárias para evitar lesões. Minha experiência em reabilitação me ensina a importância do autocuidado, do fortalecimento e da propriocepção, componentes essenciais para um corredor saudável.

Além disso, minha paixão pela corrida me torna mais empático com meus pacientes corredores. Compreendo o desespero daqueles que estão impossibilitados de correr devido a lesões, pois já vivi essa frustração. Minha empatia me impulsiona a ser um fisioterapeuta mais comprometido e atencioso.

Assim, ser fisioterapeuta e corredor é uma dança de equilíbrio. A disciplina da fisioterapia complementa a liberdade da corrida, e a alegria de correr fortalece minha dedicação à reabilitação. São dois caminhos que, embora distintos, se encontram em minha jornada para ajudar os outros a viverem vidas mais saudáveis, ativas e plenas. Cada passo que dou, seja na maratona ou na clínica, é uma expressão do meu compromisso em promover o bem-estar físico e emocional daqueles que cruzam meu caminho.

Que a fisioterapia possa de maneira geral continuar cada fez mais ajudar os corredores nos mais diferentes níveis, seja ao deu seu primeiro passo ao que busca o recorde mundial da maratona. Que nós, fisioterapeutas que amam corrida, possamos sempre ser links entre prática da corrida e o conhecimento científico que transforma.

Por: Alexandre Rosa

Correr sem lesão

Fratura por estresse, e agora?

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As fraturas por estresse são lesões comuns em corredores devido à carga repetitiva nos ossos, especialmente na tíbia. Estas lesões resultam de um desequilíbrio entre a absorção de choque e a carga exercida sobre o osso durante a corrida. Fatores biomecânicos, como a pronação excessiva do pé, padrões de passada inadequados e fraqueza muscular, podem contribuir para o desenvolvimento dessas fraturas. Além disso, a falta de descanso adequado e o aumento repentino na intensidade ou duração do treinamento também aumentam o risco. A compreensão da biomecânica da corrida pode ajudar a identificar padrões de movimento que sobrecarregam a tíbia, permitindo intervenções preventivas direcionadas, como a correção da técnica de corrida e o fortalecimento muscular específico. Uma abordagem multidisciplinar que inclua avaliação biomecânica, treinamento adequado e gerenciamento do volume de treinamento é essencial para prevenir as fraturas por estresse e manter a saúde óssea em corredores.

A carga é essencial para a recuperação de fraturas por estresse porque estimula a formação óssea. A aplicação controlada de forças mecânicas durante o exercício promove a remodelação do osso, aumentando sua densidade e resistência. Isso ajuda na cicatrização da fratura e na prevenção de recorrências, tornando o osso mais forte e saudável.

A decisão de um corredor parar de correr devido a uma fratura por estresse depende de vários fatores, incluindo a gravidade da lesão, a orientação de um profissional de saúde qualificado e a abordagem individualizada para a recuperação. Em casos graves, uma pausa na corrida pode ser necessária para permitir que o osso se cure adequadamente e para evitar complicações mais sérias. No entanto, em casos menos graves, o corredor pode ser capaz de continuar treinando com modificações na intensidade, duração e tipo de exercício, sob orientação médica.

É importante que os corredores não ignorem os sinais de alerta de uma possível fratura por estresse, como dor persistente durante a corrida ou sensibilidade óssea. Ignorar esses sintomas e continuar correndo pode levar a uma lesão mais grave e prolongada, o que pode exigir uma pausa mais longa na corrida.

Portanto, a decisão de parar de correr temporariamente ou modificar o treinamento deve ser feita em consulta com um médico ou fisioterapeuta especializado em lesões esportivas, para garantir uma recuperação segura e eficaz.

Por: Alexandre Rosa

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Correr sem lesão

Corrida Feminina: Superando a Canelite com Inteligência e Cuidado

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Vamos dar uma corridinha pelo mundo da saúde feminina! A corrida não é só uma questão de chegar na linha de chegada, é uma superpotência para mulheres. Ela mantém o coração batendo forte, os músculos em forma e o estresse bem longe! Mas cuidado, porque uma lesão como a canelite pode transformar essa aventura em um desafio de sofá. Então, vamos correr com cuidado para garantir mais risadas e menos “ai, ai, ai”!

A síndrome do estresse medial tibial (SEMT), também conhecida como canelite, é uma condição dolorosa que afeta a tíbia, osso localizado na parte inferior da perna. Embora possa afetar atletas de ambos os sexos, é notavelmente mais comum entre corredoras do sexo feminino. Essa disparidade de gênero pode ser atribuída a uma série de fatores complexos e inter-relacionados.

Um dos fatores que contribui para a maior prevalência da canelite entre as corredoras é a diferença biomecânica entre homens e mulheres. Mulheres tendem a ter uma anatomia pélvica mais larga em comparação com os homens. Essa diferença pode resultar em uma angulação diferente entre o quadril e o joelho, afetando a forma como a força é distribuída durante a corrida. Como resultado, as mulheres podem estar mais suscetíveis a uma sobrecarga na tíbia, aumentando o risco de desenvolver canelite.

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Além disso, fatores hormonais desempenham um papel importante na predisposição das mulheres à canelite. Durante o ciclo menstrual, as flutuações hormonais, especialmente nos níveis de estrogênio e progesterona, podem afetar a densidade óssea e a capacidade de recuperação muscular. Essas mudanças hormonais podem tornar os ossos mais frágeis e os músculos menos capazes de suportar o estresse repetitivo associado à corrida, aumentando assim a suscetibilidade à canelite.

Quando falamos em prevenção ou tratamento da canelite alguns cuidados são importantes: escolha de um calçado confortável que deixe o seu pé estável, faça fortalecimentos da panturrilha, músculos da tíbia e glúteos. Os exercícios de mobilidade do tornozelo também podem ser ótimos aliados.

Durante o período menstrual, ajuste a carga da corrida de acordo com seus níveis de energia e conforto. Para evitar a canelite, alterne entre corrida e exercícios de baixo impacto. Preste atenção aos sinais do seu corpo e reduza a intensidade se sentir desconforto persistente. O uso de meias compressivas durante o dia a dia, especialmente nesta fase, pode ajudar a reduzir o inchaço natural favorecendo o bom funcionamento muscular.

A canelite pode ser uma pedra no caminho das corredoras, mas com cuidados adequados, é possível driblar essa dor. Compreender os fatores de risco, como diferenças biomecânicas e hormonais, é o primeiro passo para prevenir lesões. Além disso, adaptar a rotina de treinos durante o ciclo menstrual e fortalecer os músculos certos são medidas essenciais. Lembre-se sempre de ouvir o seu corpo e buscar orientação profissional caso necessário. Com esses cuidados, podemos manter nossa paixão pela corrida sem deixar que a canelite nos impeça de cruzar a linha de chegada. Então, vamos correr com inteligência, saúde e muitas risadas.

Por: Alexandre Rosa

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Correr sem lesão

Qual o seu “tendão de Aquiles”?

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As lesões de tendão são uma preocupação significativa para corredores, pois a corrida coloca uma carga substancial nos tendões que conectam os músculos às articulações, como os tendões do joelho, do tendão de Aquiles e outros. Essas estruturas são essenciais para a estabilidade e a eficácia do movimento durante a prática desse esporte. No entanto, a repetição constante do impacto e o estresse sobre esses tendões podem resultar em lesões dolorosas e debilitantes que afetam o desempenho e a qualidade de vida dos corredores. Neste texto, exploraremos alguns fatores de risco para lesões de tendão que afetam corredores, especialmente do sexo masculino, os sintomas associados e as estratégias de prevenção e tratamento que podem ajudar a manter os corredores saudáveis e em movimento.

O primeiro e mais crítico fator de risco para lesões nos tendões é, sem dúvida, a sobrecarga e o excesso de uso. A corrida envolve a repetição constante do movimento, o que pode resultar em uma sobrecarga progressiva nos tendões. Quando os corredores não permitem o descanso adequado ou não fazem ajustes graduais na intensidade dos treinos, o risco de desenvolver tendinopatia aumenta consideravelmente. É importante ressaltar que, como os homens tendem a ter um peso relativo maior do que as mulheres, isso se torna um fator adicional de sobrecarga, aumentando ainda mais a importância de gerenciar adequadamente o estresse sobre os tendões.

Homens tendem a ter mais massa muscular que mulheres.  Ter mais massa muscular pode ter impactos tanto positivos quanto negativos nas lesões nos tendões. Por um lado, uma musculatura bem desenvolvida proporciona suporte e estabilidade às articulações, reduzindo a pressão sobre os tendões e, assim, diminuindo o risco de lesões. No entanto, o aumento da massa muscular também pode levar a uma maior sobrecarga nas articulações e tendões, especialmente se o ganho de massa for rápido e desequilibrado. Além disso, o treinamento intenso para construir músculos pode resultar em desequilíbrios musculares, que aumentam a pressão nos tendões. Portanto, é fundamental equilibrar o ganho de massa muscular com treinamento adequado, alongamento e recuperação para prevenir lesões nos tendões

A importância de alimentação, hidratação e descanso na prevenção e tratamento de lesões tendinosas é universal, mas existem peculiaridades no sexo masculino. Homens geralmente têm maior massa muscular e taxas metabólicas mais elevadas, exigindo uma ingestão nutricional adequada para manter a saúde dos tendões. A hidratação é vital, pois os tendões são compostos em grande parte de água, e a desidratação pode torná-los mais suscetíveis a lesões. O descanso, muitas vezes negligenciado por homens impulsionados por metas atléticas, é essencial para a recuperação. Embora todos compartilhem essas necessidades, reconhecer as especificidades do sexo masculino é fundamental para evitar lesões tendinosas e garantir uma recuperação eficaz.

A negligência masculina em relação às lesões musculoesqueléticas e aos tendões tem uma relação interessante com a negligência no exame de próstata. Em ambos os casos, muitos homens tendem a minimizar sintomas e adiar cuidados médicos. Essa relutância em buscar ajuda pode resultar em lesões mais graves nos músculos e tendões, bem como em problemas de saúde potencialmente fatais na próstata.

Há uma espécie de mentalidade arraigada que os homens devem ser resistentes e autossuficientes, o que frequentemente os leva a ignorar sintomas incômodos. No entanto, essa abordagem não só pode resultar em sofrimento desnecessário, mas também em complicações evitáveis.

É crucial que os homens reconheçam a importância de cuidar de sua saúde, seja em relação às lesões musculoesqueléticas, aos tendões ou à saúde da próstata. A prevenção e o tratamento precoce são essenciais para garantir uma vida saudável e ativa, livre de problemas que poderiam ter sido evitados com uma atitude proativa em relação à saúde

Por: Alexandre Rosa

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