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Musculação e Corrida de Rua: Benefícios e Cuidados Necessários

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Benefícios da Musculação para Corredores

A integração da musculação ao treinamento de corrida oferece diversos benefícios significativos, incluindo:

  1. Prevenção de Lesões: A musculação fortalece os músculos e tecidos conectivos, ajudando a prevenir lesões comuns em corredores, como as causadas por uso excessivo. Fortalecer músculos como quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas reduz o estresse sobre articulações e ossos, diminuindo o risco de lesões​​.
  2. Melhoria da Economia de Corrida: Treinamentos de força melhoram a eficiência neuromuscular, o que significa que o cérebro se torna mais eficiente em recrutar fibras musculares, resultando em movimentos mais fortes e econômicos. Isso permite que os corredores corram mais rápido e por mais tempo antes de se fatigarem​.
  3. Aumento da Potência e Velocidade: Exercícios como agachamentos e levantamentos de peso aumentam a capacidade de produção de força, essencial para uma corrida mais rápida. Estudos mostram que treinos explosivos de membros inferiores podem melhorar a velocidade em corridas de 5 km​​.
  4. Melhoria na Postura e Biomecânica: Um núcleo forte ajuda a manter uma postura correta durante a corrida, especialmente nos últimos quilômetros de uma prova. A musculação melhora a estabilidade e a resistência dos músculos de suporte, o que pode aprimorar a forma de correr e reduzir a fadiga​​.

Cuidados Necessários

Apesar dos benefícios, é crucial adotar algumas precauções ao combinar musculação e corrida:

  1. Atenção ao Volume de Treino: Iniciar com volumes altos de treino pode levar a lesões. É importante começar com cargas leves e aumentar gradualmente a intensidade e o volume. A musculação deve ser realizada 2-3 vezes por semana para iniciantes, ajustando conforme a experiência e objetivos​​.
  2. Sequência de Treinos: Para maximizar os ganhos de força sem comprometer a performance de corrida, é recomendado realizar treinos de força antes dos treinos de corrida, ou separá-los por pelo menos três a seis horas. Para corredores que priorizam a corrida, o ideal é correr antes de levantar pesos.
  3. Escuta do Corpo: Monitorar sinais de fadiga, dores prolongadas ou queda de desempenho é essencial. Ajustar o treinamento conforme necessário e priorizar o descanso ajuda a evitar o overtraining e a promover uma recuperação adequada​.
  4. Uso de Equipamentos Adequados: Utilizar os equipamentos corretos, como faixas de resistência, bolas medicinais e rolos de espuma, pode melhorar a eficácia do treinamento e prevenir lesões.

Combinar musculação e corrida pode proporcionar melhorias significativas no desempenho e na prevenção de lesões para corredores de todos os níveis. No entanto, é fundamental seguir um plano de treino adequado, monitorar a resposta do corpo e ajustar os treinos conforme necessário para garantir uma evolução segura e eficaz.

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Como o corredor deve treinar para o Hyrox

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Cada vez mais corredores estão migrando para o Hyrox — e descobrindo que, embora a corrida ainda represente metade da prova, a exigência física é completamente diferente.
A performance agora depende tanto da base aeróbica quanto da força e resistência muscular.
O desafio está em conciliar os dois mundos: manter o volume de corrida e desenvolver força específica.

Para quem vem da corrida, uma estrutura simples e eficiente pode ser dividida assim:

1. Corrida pura: mantenha um treino de qualidade semanal, alternando entre séries de capacidade (intervalados) e séries de sustentação de ritmo (tempo run), variando conforme o momento da periodização.

2. Treino híbrido: inclua uma sessão que combine corrida e bases funcionais. Esses treinos ensinam o corpo a correr sob fadiga, simulando as transições típicas da prova.

3. Rodagens leves: mantenha dois treinos aeróbicos — um curto e outro longo — para construir e sustentar o volume semanal.

Quem tem origem na corrida leva vantagem. A eficiência biomecânica e o controle de ritmo são diferenciais que pesam dentro da arena.

Mas, para performar bem no Hyrox, é preciso aprender a correr cansado e entender que a força é o elo que sustenta a velocidade.

Os exercícios do Hyrox — sled push, lunges, farmers carry e wall balls — desenvolvem exatamente o que o corredor precisa: potência de quadril, estabilidade e resistência muscular.
No fim das contas, o Hyrox não afasta o corredor do seu universo — ele evolui o jeito de correr.

Por: Derik Afornali

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Como variar seus Pace e melhorar seu Desempenho na Corrida

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Entender e aplicar diferentes paces na corrida é essencial para quem busca melhorar o desempenho, evitar lesões e tornar os treinos mais eficientes. A variação de ritmos ao longo da semana não apenas ajuda a desenvolver resistência e velocidade, mas também torna o treinamento mais equilibrado e adaptado aos seus objetivos. Confira como trabalhar diferentes paces e encaixá-los na sua rotina de treinos.

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A Base do Treinamento: O Ritmo Fácil

O ritmo fácil, ou “easy pace”, é a base de qualquer plano de corrida. Ele deve compor cerca de 80% do seu treinamento semanal e é caracterizado por uma intensidade baixa, onde você consegue manter uma conversa sem dificuldade. Esse tipo de corrida é fundamental para:

  • Reduzir o risco de lesões: A baixa intensidade diminui o impacto no corpo, permitindo que você corra com segurança.
  • Melhorar a resistência: Corridas mais longas e em ritmo fácil ajudam a construir a base aeróbica necessária para distâncias maiores.
  • Acelerar a recuperação: Após treinos intensos, o ritmo fácil auxilia na recuperação muscular e cardiovascular.

Além disso, o ritmo fácil é extremamente versátil. Ele pode ser usado em treinos de recuperação, aquecimentos, desaquecimentos e até para “quebrar” semanas de treinos mais pesados.


Ritmos Mais Rápidos: Quando e Por Que Usá-los

Embora o ritmo fácil seja a base, incluir paces mais rápidos no treinamento é essencial para desenvolver velocidade e resistência. Entre os principais ritmos mais intensos estão:

  • Ritmo de limiar (threshold): Um pace desafiador, mas sustentável, que melhora a capacidade aeróbica e a tolerância ao esforço. Geralmente, é o ritmo que você consegue manter por cerca de 20 a 40 minutos.
  • Intervalos: Treinos que alternam períodos de alta intensidade com momentos de recuperação. Eles ajudam a aumentar a velocidade e a eficiência, preparando o corpo para esforços intensos em provas.

Esses ritmos mais rápidos devem ser usados estrategicamente, como em treinos de tempo contínuo, intervalados ou até em blocos dentro de corridas longas.


Como Organizar os Paces na Semana

Para um treinamento equilibrado, é importante distribuir os diferentes paces ao longo da semana. Aqui está um exemplo de como fazer isso:

  • Ritmo fácil: Use em corridas longas, treinos de recuperação e aquecimentos.
  • Ritmo de limiar: Inclua em treinos de tempo contínuo ou em blocos dentro de corridas longas.
  • Intervalos: Realize uma ou duas vezes por semana, dependendo do seu objetivo.

Uma dica interessante é adicionar “strides” (acelerações curtas e controladas) ao final de corridas fáceis. Isso ajuda a melhorar a técnica e a eficiência da corrida.


A Importância de Variar os Paces

Variar os paces não apenas melhora o desempenho, mas também torna os treinos mais interessantes e desafiadores. Além disso, essa variação prepara o corpo para diferentes situações de corrida, tornando o ritmo de prova mais confortável e natural. Trabalhar com diferentes intensidades também ajuda a desenvolver uma “repertório de paces”, permitindo que você se adapte melhor às demandas de cada treino ou prova.


Dicas Finais

  • Personalize seus paces: O ritmo fácil, por exemplo, é individual e depende do seu nível de condicionamento. Não compare com o de outras pessoas.
  • Dê propósito a cada treino: Mesmo os treinos mais leves têm um papel importante no seu progresso.
  • Inclua corridas longas: Mesmo para distâncias curtas, como 5 km, as corridas longas ajudam a desenvolver resistência física e mental.

Conclusão

Trabalhar diferentes paces é a chave para um treinamento eficiente e equilibrado. Ao combinar ritmos fáceis, limiares e intervalados, você cria uma rotina que melhora sua resistência, velocidade e capacidade de recuperação. Lembre-se: cada treino deve ter um propósito, e variar os paces é o segredo para alcançar seus objetivos na corrida.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

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Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
  2. Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
  3. Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
  4. Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
  5. Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
  6. Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
  7. Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.

Por: Equipe Runners Brasil

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