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Como escolher o primeiro par de tênis para corrida: Um guia essencial para iniciantes

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Ingressar no universo da corrida de rua é uma experiência transformadora. Seja para melhorar a forma física, aliviar o estresse ou buscar novos desafios, o ponto de partida mais importante para qualquer iniciante é a escolha do tênis certo para a prática. Afinal, um calçado adequado não trata apenas de conforto, mas de prevenção de lesões e desempenho.

Escolher o primeiro par de tênis pode parecer uma tarefa simples, mas, na verdade, envolve atenção a detalhes como o formato do pé, a maneira como ele se move e o tipo de superfície em que você pretende correr. Portanto, vamos detalhar as principais características a observar antes de comprar o seu futuro companheiro de corrida.

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Tenha consciência da sua pisada

A pisada é o ponto de partida que define o tipo de construção que seu tênis deve ter. Existem três tipos principais:

  1. Neutra: Os corredores com pisada neutra distribuem o impacto de maneira equilibrada, do calcanhar até a ponta do pé.
  2. Pronada: É quando o pé tende a “cair” para dentro durante a passada, sobrecarregando áreas internas e exigindo maior estabilidade.
  3. Supinada: Muito menos comum, ocorre quando o pé gira ligeiramente para fora, colocando pressão na lateral externa.

Algumas lojas especializadas ou até academias oferecem um teste de pisada para ajudar a identificar suas necessidades. Entender como seu corpo se comporta é fundamental para escolher um calçado que promova segurança e conforto.

O equilíbrio entre amortecimento e estabilidade

Ao buscar um tênis, muitos iniciantes se deslumbram com a promessa de alto amortecimento, acreditando que isso automaticamente traduz conforto. Contudo, nem sempre uma camada muito espessa de material acolchoado será a escolha certa. Ela pode ser ideal para absorver impacto, mas, em excesso, pode comprometer a estabilidade, especialmente para quem tem pisada pronada.

Por outro lado, pessoas que buscam mais controle durante a corrida podem precisar de calçados que ofereçam maior suporte na parte medial, o que garante estabilidade e evita movimentos excessivos que possam causar desconforto ou lesão.

O ideal é encontrar um ponto de equilíbrio: amortecimento suficiente para proteger suas articulações, sem abrir mão da segurança mecânica.

Ajuste e conforto: mais importante do que estética

Apesar de serem geralmente atraentes ao olhar, tênis não devem ser escolhidos apenas pelo design. O ajuste ao pé é o que deve guiar a decisão. O indicado é que haja um leve espaço entre os dedos e a ponta do calçado, permitindo expansão natural dos pés durante a corrida, especialmente em trechos mais longos.

Outro detalhe que merece atenção é o formato do calcanhar. Ele deve se encaixar com firmeza, sem que você sinta instabilidade a cada passada. Um calçado que desliza no calcanhar, por exemplo, pode gerar bolhas e desconforto.

A lingueta acolchoada, bom sistema de ventilação e uma palmilha ergonômica também são pontos extras que ajudam corredores iniciantes a superarem as primeiras semanas – muitas vezes consideradas desafiadoras.

Não corra sozinho: busque orientação

Embora seja tentador comprar “aquele tênis” que te chamou atenção em uma pesquisa online, a melhor alternativa é buscar orientação em uma loja especializada em corrida. Profissionais capacitados podem ajudá-lo a medir o pé, identificar a pisada e até sugerir modelos adequados ao seu nível de experiência.

Estar bem assessorado fará toda diferença no conforto e segurança ao sair para as ruas ou trilhas.

Testar é essencial

Finalmente, nunca dispense um bom teste antes de comprar. Ande ou até corra alguns minutos com o tênis para verificar como ele se comporta em movimento. Certifique-se de que o calçado abraça seus pés de forma confortável, sem pontos de pressão. Lembre-se de que a pequena diferença entre um tênis “bom” e o perfeito pode garantir semanas de corridas prazerosas ou dias de recuperação de uma lesão indesejada.

Considerações finais

Escolher o tênis certo é investir no futuro do seu corpo como corredor. Não se trata apenas de performance, mas de saúde e longevidade no esporte. Com um pouquinho de conhecimento técnico e alguns minutos dedicados à busca correta, você pode dar o primeiro passo – literalmente – para uma jornada inesquecível no fascinante mundo da corrida.

Por: Pablo Mateus

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Brooks Hyperion Max 3: conforto e altura para quem quer rodar forte e longe

A novidade da Brooks aposta em mais espuma e uma combinação ousada de tecnologias para entregar conforto e leveza em treinos longos e ritmos médios. Veja como o Hyperion Max 3 se saiu nos testes e descubra o perfil ideal para esse super trainer.

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Os super trainers caíram no gosto dos corredores que buscam modelos versáteis, com muita espuma e uma boa dose de velocidade. O Brooks Hyperion Max 3 segue esta tendência e chega ao mercado com mudanças marcantes: o stack aumentou em 10mm, agora maximizado no cabedal e na entressola, e os materiais foram repensados para entregar proteção sem pesar.

O modelo foi testado em diferentes tipos de treino: rodagens fáceis, longas e até tentativas de ritmo forte em 5K. O objetivo claro é alcançar quem quer o mesmo tênis para treinos rápidos, sessões de maratona e corridas mais tranquilas. O preço internacional segue alto, justificando promessa de tecnologia e durabilidade.

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O que mais chama atenção

A principal inovação está no conjunto da entressola: o Hyperion Max 3 une a espuma DNA Gold (a mesma do Elite 5) no topo, a DNA Flash v2 embaixo e, entre elas, uma placa SpeedVault para estabilidade e impulso. O drop é de 6 mm e o peso gira em torno de 288g, dentro do padrão de tênis robustos do segmento.

O cabedal knit elástico ajusta bem ao pé, com língua integrada e bom acolchoamento no colar, embora a sensação seja de um ajuste mais justo e “racing” comparado ao confortável Hyperion Max 2. O antepé é espaçoso para vários formatos de pé, mas não chega a ser largo.

Na corrida, o tênis mostra ótima estabilidade e sensação de rolagem suave, mesmo com a altura avantajada. O sistema de dupla espuma gera um pouco de bounce, mais perceptível em ritmos de maratona ou progressivos. A placa central entrega apoio e leve resposta, mas não chega a ser tão explosiva quanto modelos de corrida.

No teste em ritmo forte, o Hyperion Max 3 é estável, confortável e macio, mas não empolga em sessões de tiro ou competições curtas. O ponto forte é mesmo o potencial para longas distâncias: proteção, amortecimento e recuperação melhores nas rodagens longas, com peso que não incomoda demais.

Vale a pena?

O Hyperion Max 3 é mais indicado para corredores que treinam alto volume e querem tênis único para rodagens longas, treinos de maratona ou progressivos. Quem busca explosão, velocidade máxima ou tênis super leves pode preferir opções de competição ou modelos mais ágeis.

O preço internacional ainda é elevado em relação a outros super trainers, mas entrega conforto, durabilidade e uma construção técnica bem equilibrada para uso diário.

Conclusão

O Brooks Hyperion Max 3 amplia o universo dos treinadores versáteis: oferece altura, estabilidade e proteção para quem faz da corrida uma rotina cheia de quilômetros. Para o corredor de todo dia, que alterna paces e busca menos impacto nas pernas, ele se encaixa como parceiro confiável e moderno — mesmo que não seja o mais leve ou rápido da categoria, entrega o que promete com tecnologia e uma pitada de ousadia.uer esquecer dos pés e focar apenas no que realmente importa: o prazer de correr.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil

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New Balance SuperComp Elite v5 x TAG Heuer: Tecnologia de Alta Performance Com Estilo de Luxo

A parceria entre a relojoaria suíça TAG Heuer e a New Balance apresenta uma edição limitada voltada para atletas e colecionadores. O modelo SuperComp Elite v5 une materiais premium à tecnologia de competição, e já está disponível no Brasil.

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O universo das corridas presencia novas colaborações entre marcas tradicionais e empresas de tecnologia de luxo. O lançamento do New Balance SuperComp Elite v5 em parceria com a TAG Heuer segue essa tendência, trazendo não só um tênis de alto desempenho com edição especial, mas também um smartwatch de última geração voltado para esportistas exigentes.

O que mais chama atenção

No tênis, a grande inovação é a entressola FuelCell em PEBA 100%, combinada com uma placa de fibra de carbono reposicionada e 38% mais rígida na região frontal. Esse conjunto entrega excelente retorno de energia, sensação de propulsão firme, e permite transições rápidas em provas e treinos de velocidade. O drop cresceu para 8mm (40mm calcanhar, 32mm antepé), trazendo uma experiência diferente das versões anteriores.

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O cabedal apresenta malha de camada única com acabamento premium na lingueta e colarinho, garantindo mais conforto e ajuste preciso. Para maior segurança, o modelo incorpora painéis refletivos, reforçando os cuidados para quem corre de madrugada ou à noite. No visual, detalhes em violeta metálico e verde neon remetem ao padrão de luxo da parceria, tornando-o item de colecionador.

O peso também surpreende: apenas 214g no modelo masculino e 165g no feminino. Somado à nova construção do solado ultraleve e aderente, o SuperComp Elite v5 garante agilidade sem sacrificar proteção.

Já o smartwatch TAG Heuer Connected Calibre E5, lançado junto com o tênis, destaca-se pelo GPS de precisão dual-band, amplo monitoramento biométrico e design inspirado nos calçados da linha. Voltado para quem busca unir dados em tempo real e estilo sofisticado, o relógio oferece funcionalidades para provas, treinos e rotina esportiva.

Vale a pena?

O SuperComp Elite v5 é indicado para corredores intermediários e avançados, especialmente em provas longas em ritmo forte. O modelo une o DNA de competição da New Balance, a tecnologia FuelCell, e o requinte da TAG Heuer, tornando o conjunto atraente para quem valoriza performance e estética.

O valor sugerido no Brasil é de R$ 2299,99, em linha com os supershoes internacionais. O relógio, sendo item de luxo, tem preço muito acima da média de esportivos convencionais e poderá atrair principalmente colecionadores ou entusiastas da relojoaria.

Contexto global e nacional

O modelo já pode ser encontrado nos canais oficiais da New Balance nacionais e internacionais, em edição limitada. A parceria reforça a tendência de colabs entre marcas esportivas e empresas de alto padrão, aproximando mundos antes distintos e oferecendo opções exclusivas para quem corre.

A chegada do SuperComp Elite v5 x TAG Heuer ao Brasil simboliza mais do que um simples lançamento: representa a união entre tecnologia de ponta, tradição esportiva e estilo refinado. Com recursos inovadores, acabamento premium e performance reconhecida por testes lá fora e por especialistas nacionais, o modelo atende ao corredor exigente que valoriza cada detalhe ao buscar o seu melhor resultado. Experimentar a novidade é unir o prazer da corrida à sofisticação, celebrando cada passo com conforto e evolução.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil

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Apple Watch Series 11: O Que Muda Para Quem Corre?

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Nas manhãs silenciosas, antes do sol iluminar completamente a cidade, muitos corredores amadores se preparam para mais um desafio pessoal. Seja pela motivação de melhorar o pace ou pelo simples prazer de sentir o vento no rosto, a rotina do atleta urbano ganhou um aliado tecnológico: o smartwatch esportivo. E, de tempos em tempos, surge aquela dúvida: vale a pena apostar na última geração do relógio que promete unir saúde, dados e estilo para quem corre?

O Apple Watch Series 11 chega nesse contexto, cercado por expectativas e comparações com referências do mercado esportivo. A cada atualização, a promessa é de mais precisão, mais autonomia e, claro, mais praticidade — mas será que dessa vez o relógio conseguiu encantar quem se dedica à corrida de rua?

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O que mais chama atenção

O primeiro contato revela uma evolução marcante no design. Leve, fino e confortável: essas são as sensações que o Series 11 desperta logo ao vestir. Sua tela ganhou proteção extra contra riscos, transmitindo segurança para o corredor que enfrenta trilhas, parques e, por vezes, quedas ou esbarrões inesperados. A novidade das cores, como o natural titanium, permite escolher o estilo que mais combina com a personalidade — pequenos detalhes que deixam o relógio com aquele ar de objeto de desejo.

No quesito bateria, a autonomia aumentou para até 24 horas, um salto importante em relação às versões anteriores, mas ainda distante dos esportivos dedicados. Para quem vai encarar uma maratona ou longas sessões de treino, essa melhora traz alívio, embora o costume de carregar diariamente permaneça. E o carregamento rápido vira protagonista: bastam 30 minutos para atingir 80%, perfeito para os esquecidos ou para quem só lembra de cuidar do relógio momentos antes de sair para correr.

Outra inovação bem-vinda é a precisão do GPS em condições urbanas e abertas, permitindo registrar trajetos com fidelidade e acompanhar o desempenho ao vivo. Não há multibanda, como nos modelos mais robustos, o que pode fazer a diferença para quem gosta de explorar bosques fechados ou trilhas tortuosas. Porém, nas corridas pelas avenidas, o relógio se mostrou confiável, marcando distâncias muito próximas dos modelos topo de linha.

O monitoramento cardíaco também evoluiu em constância e confiabilidade, chegando a leituras muito próximas das melhores fitas peitorais do mercado. Para treinos intensos com variações de ritmo, o usuário pode notar pequenas diferenças, normalmente em picos de esforço, mas o resultado geral atende com folga o corredor amador.

A experiência de software traz novidades úteis, com notificações de hipertensão, pontuação de sono e assistente de treino por voz. Tudo fácil de personalizar e explorar, especialmente pelo vasto ecossistema de aplicativos extras disponíveis para o relógio — o que permite ajustar funções específicas para o tipo de corrida ou rotina de cada atleta.

Vale a pena?

O Apple Watch Series 11 acerta em cheio no público que busca praticidade e não abre mão da aparência elegante, seja na academia ou em reuniões do dia a dia. Seu perfil é do corredor casual, aquele que encaixa treinos no tempo livre, prefere praticidade na integração com o celular e valoriza recursos além da corrida — como Apple Pay, música e notificações inteligentes.

Já para quem leva os treinos a sério, investe em provas longas, ou depende de análise detalhada de performance, talvez o relógio ainda falte ajustes: a ausência de botão dedicado para volta, a dependência de apps para funções mais esportivas e a limitação do GPS em ambientes fechados podem ser restrições relevantes quando comparados a modelos como Garmin, Chorus ou mesmo o Apple Watch Ultra.

O preço segue estável, mesmo com tantas inovações, o que é raro em tempos de reajustes tecnológicos. Isso faz do Series 11 uma opção atrativa para quem busca upgrade, principalmente se o último relógio já tem alguns anos de uso.

Conclusão

Correr exige constância, motivação e, acima de tudo, prazer. No fim das contas, o Series 11 reforça que tecnologia é aliada de quem busca saúde, mesmo diante de pequenas limitações. O relógio não pretende rivalizar com os mais avançados dedicados ao esporte, mas sim servir ao corredor que quer tudo num só aparelho. E, nesse cenário, ele oferece uma experiência leve, intuitiva e, por vezes, inspiradora — como um parceiro discreto que está sempre pronto para mais um quilômetro.

Ao acelerar o passo, seja explorando novas ruas ou apenas celebrando o exercício diário, o corredor encontra no Series 11 um companheiro confiável, moderno e bonito. O universo da corrida se reinventa a cada geração, e ter um relógio que acompanha esse ritmo faz parte da evolução de quem nunca para de correr.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil

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