Sua mente ON
Corrida com nossos melhores companheiros!
Publicados
3 anos atrásem
Endorfina associada com uma boa dose de ocitocina!
Caros corredores, é fato e sabido que a corrida como prática de atividade física regular e constante, faz bem tanto para saúde física e mental de todos.
Especialmente para as pessoas que tem características emocionais mais ansiogênicas ou até mesmo tenha um diagnóstico de transtorno mental como depressão, síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada.
Vale ressaltar que um dos hormônios liberados pela prática esportiva é a endorfina, uma vez que esta é responsável por promover a sensação de recompensa e bem-estar. Sua liberação acontece quando há um sentimento de prazer ligado à atividade física, gerando alívio e o tão esperado relaxamento que claro, vem depois! rsrs.
Além disso, para reforçar no seu engajamento esta atividade, é que ela é um ótimo aliado para conectar tanto a saúde física e mental num único momento. Os exercícios de aquecimento e a mecânica do movimento ajudam aliviar a tensão do corpo e relaxar os músculos.
Um exemplo dessa dinâmica acontecendo em um só momento, é que enquanto nós estamos nos movendo, os músculos vão trabalhando o destencionamento do corpo, principalmente depois de um dia de trabalho estressante ou até mesmo no acordar cedo para já começar com a energia renovada para o dia e este movimento ajuda a liberar endorfinas para o nosso cérebro.
AGORA QUE TE AJUDEI A REFORÇAR SEUS ESTÍMULOS MOTIVADORES PARA CONTINUAR PRATICANDO SUA CORRIDA, QUE TAL ACRESCENTARMOS UMA BOA DOSE DE OCITOCINA NISSO?
De acordo com os especialistas, o convívio entre humanos e cães aumenta a produção de ocitocina, serotonina e dopamina, diminui o cortisol, hormônio relacionado ao estresse.
A ocitocina em especial, conhecida como o ‘hormônio do amor’, incentiva e fortalece laços sociais. Um estudo realizado na University of South Australia pela Dr Janette Young, a relação entre animais de estimação ajudou na regulação emocional e estresse durante o período fatídico da pandemia.

Além disso, para a Psicologia sobre as terapias assistidas através dos nossos queridos e estimados companheiros de quatro patas, os cães. Muitos estudos começaram a surgir, a partir da curiosidade em tentar entender qual é o efeito emocional que os cães exercem na vida de seus tutores. No geral, percebeu-se que os benefícios são inúmeros, inclusive nos casos de pessoas com comorbidades físicas e mentais.
A partir dessas constatações, surgiu uma terapia complementar conhecida como cães terapeutas, que podem auxiliar no tratamento da ansiedade, pacientes com câncer, autismo, transtornos sociais diversos, pessoas hospitalizadas, com deficiência na aprendizagem, esquizofrenia, entre outros. Essa abordagem também é conhecida como “Cino” vem do grego que quer dizer “cachorro”. Sendo assim, a cinoterapia nada mais é do que a terapia feita com auxílio de cachorros.
IMAGINE JUNTAR VOCÊ, SUA CORRIDA E SEU CÃO?
Essa combinação da corrida e cachorros, não poderia ser melhor e vem ganhando adeptos desde a década de 90 e foi denominado como conhecido como canicross que consiste em praticar corrida lado a lado do seu melhor amigo, liberando endorfina pelo exercício físico e a ocitocina pela afetividade com nossos bichinhos peludos.
Esses hormônios produzidos e liberados pelo nosso organismo produzem uma sensação de prazer e bem-estar.
No entanto, assim como você começou a correr passando por todo ciclo inicial e evoluindo gradativamente, o seu cão também vai precisar e é importantíssimo avaliar se a raça dele é apropriada para lhe acompanhar na corrida.
O que os especialistas orientam é que se comece com pequenas distâncias e respeito o limite do seu cão. Mantenha-o sempre a sua frente ou no máximo ao seu lado permitindo que ele faça o ritmo do treino.
Antes de começar o recomendável é que se busque todas as informações necessárias para garantir que a corrida com seu cão seja segura e prazerosa, porque o que não queremos é transformar esse momento estressante!
Desejo boas corridas e mantenham Sua Mente On!
Por: Edwiges Parra

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Publicados
17 horas atrásem
25/10/2025De
Redação RRBVivemos cercados por prazos, notificações, trânsito, incertezas. Nem sempre é possível evitar o estresse, mas é possível aprender a administrá-lo. O foco deve estar menos em eliminar o estresse e mais em desenvolver estratégias de enfrentamento que reduzam o impacto sobre o corpo e a mente. E esse cuidado vai além da saúde psicológica: é também uma forma de proteger o coração.
O coração não sofre apenas com colesterol alto ou sedentarismo. Sofre também com ruminações constantes, pensamentos catastróficos, preocupações intermináveis e outros padrões que funcionam como mantenedores do estresse, mantendo a resposta fisiológica ativada por mais tempo. Isso significa que não apenas nos sentimos sobrecarregados, mas também expomos o corpo a um desgaste contínuo, que se torna fator de risco para a saúde cardiovascular.
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Por outro lado, quando aplicamos técnicas como reestruturação cognitiva, atenção plena ou habilidades de tolerância ao mal-estar, aprendemos a criar uma espécie de amortecedor interno, que protege o organismo do peso emocional e diminui a carga do estresse sobre o corpo. Assim, manejar emoções e pensamentos não é apenas uma questão de saúde mental, mas também de longevidade.
Algumas estratégias ilustram bem esse processo.
- Reestruturação Cognitiva: identificar pensamentos automáticos negativos (“não vou dar conta”, “vai dar tudo errado”) e substituí-los por alternativas mais realistas, equilibradas e funcionais (“se eu começar com um passo pequeno, já avanço”, “posso encontrar desafios, mas também aprendo com eles”). A nova perspectiva não precisa ser exageradamente positiva, mas sim construtiva e baseada na realidade. Esse exercício ajuda a compreender como os pensamentos influenciam emoções e comportamentos, permitindo identificar padrões disfuncionais e aplicar enfrentamentos mais eficazes.
- Mindfulness em atividades simples: consiste em focar a atenção no momento presente, observando sensações e pensamentos sem julgamento. Caminhar prestando atenção aos passos e ao movimento do corpo, comer lentamente percebendo sabores, texturas e cheiros, ou escrever em um diário com foco no presente são exemplos de práticas possíveis. É natural que a mente divague; o importante é trazer o foco de volta, sem crítica, ao que está sendo feito.
- Resolução de Problemas: a ideia é sair da ruminação improdutiva e transformar preocupações em ações. O processo envolve definir claramente o problema (em vez de “minha vida está uma bagunça”, delimitar: “estou com dificuldade de encaixar os treinos na agenda”), gerar alternativas (como treinar em horários diferentes, reduzir a duração mas aumentar a frequência, ou combinar a corrida com outro hábito já existente), escolher a melhor estratégia avaliando prós e contras, e executar, revisando o que funcionou. Esse método reduz a carga do estresse porque devolve a sensação de controle.
- Tolerância ao Mal-Estar: trata-se de aprender a atravessar momentos de desconforto sem piorar a situação. Envolve usar estratégias saudáveis para suportar picos de estresse sem se deixar dominar, como ouvir música, se conectar com alguém de confiança, mudar o ambiente ou praticar uma corrida. É como ter um kit de emergência para o estresse. Essas ações não eliminam o problema, mas criam espaço psicológico para lidar com ele depois de forma mais lúcida. Inclusive, a corrida é um bom laboratório para essa habilidade: em vez de desistir no primeiro sinal de fadiga, o corredor aprende a permanecer, respirar e seguir em frente. O desconforto não é necessariamente sinônimo de perigo.
O corpo também pode ser um grande aliado. Técnicas de respiração ajudam tanto a melhorar o fôlego durante a corrida quanto a reduzir os efeitos do estresse no dia a dia. Exercícios simples, como a respiração diafragmática (inspirar profundamente pelo nariz, expandindo o abdômen e expirar lentamente pela boca) reduzem a ativação fisiológica ligada à ansiedade. A técnica de inspirar em quatro segundos e expirar em seis, prolonga a ativação do sistema parassimpático, responsável pela sensação de calma. Ambas podem ser praticadas antes de um treino ou em situações de tensão cotidiana.
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A corrida, por sua vez, se mostra uma poderosa estratégia de gestão do estresse: libera tensões físicas acumuladas, regula a respiração, amplia a sensação de autocontrole e oferece um espaço de pausa mental. Mais do que exercício físico, é uma oportunidade de organizar pensamentos e experimentar autocontrole. Muitos corredores descrevem essa prática como um momento de pausa em meio ao caos, em que corpo e mente se alinham e o coração encontra equilíbrio. Quando associamos corrida, técnicas respiratórias e estratégias psicológicas, formamos um repertório consistente para enfrentar as pressões da vida de maneira mais saudável. Sem dispensar, é claro, acompanhamento psicológico e psiquiátrico em casos mais complexos.
Gerir o estresse não significa viver sem problemas, mas aprender a carregar a vida com menos peso sobre a mente e sobre o coração. Ao unir técnicas da psicologia, respiração consciente e corrida, criamos recursos que não apenas protegem contra doenças cardiovasculares, mas também ampliam a qualidade de vida. Cuidar do coração, afinal, é também cuidar da forma como respiramos, pensamos e nos movemos no mundo.
Por: Carô Queiroz
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