Medicina e a Corrida
Veja as causas mais comuns de Dores no quadril em corredores
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3 anos atrásem
Na maioria das vezes sentir uma dor no quadril durante a corrida pode ser alguma afecção desencadeada por ausência de preparo ou aquecimento adequados. No geral, artrite, bursite, dores musculares e compressão nervosa são as causas mais comuns da dor no quadril. Porém em atletas, o impacto direto ou indireto e o uso excessivo da musculatura podem acarretar dores, lesões e queixas frequentes que vejo no consultório.

Por isso, é importante ficar atento aos sinais de alarmes do seu corpo, respeitando seus limites para prevenir estiramento e lesões musculares mais sérias , levando uma condição crônica.
As dores no quadril e virilha são muitas vezes resultado de um estiramento do músculo adutor ou distensão muscular da origem do quadríceps. Diante disso, separei abaixo algumas das causas mais comuns de dor no quadril em atletas e como evitá-las:

- Bursite trocanteriana – Uma das principais causas de dor na região lateral do quadril, a bursite trocanteriana é uma inflamação da bursa sinovial (uma bolsa repleta de fluido) localizada sobre o trocanter do fêmur com função de reduzir o atrito entre as estruturas (músculos, tendões e ossos) quando inflamada causa dor com o movimento do quadril.
Em corredores o uso excessivo da articulação está relacionada com o aparecimento dos sintomas, mas também pode ser provocada por queda ou impacto que resulta na inflamação da bursa do quadril. Em uma pancada/trauma direto o íleo um dos grandes ossos da pelve pode sofrer uma contusão e o atleta terá dor durante quase todo o movimento do quadril, resultando em limitação de movimento e interrupção da atividade. O tratamento pode ser eficaz, mas os sintomas podem ser persistentes, portanto não hesite em procurar ajuda médica.
- fratura por estresse – Ocorre pelo desbalanço entre o desgaste( sobrecarga) e a regeneração óssea, principalmente em corredores de longa distância. É uma lesão decorrente do número repetitivo de movimentos localizados onde há uma sobrecarga óssea, resultando em micro-traumas no trabeculado osseo. É mais comum em mulheres do que em homens e está associada a nutrição deficiente, distúrbios alimentares e endocrinológicos. Manter uma alimentação adequada e respeitar os limites e sinais do corpo é fundamental para evitar esse tipo de lesão. Como outros tipos de fraturas ósseas, deve-se permitir que o osso cicatrize, evitando exercícios e atividades de impacto.
- Lesão labral – o labrum do quadril também chamado de lábio do acetábulo é uma braçadeira de tecido grosso (fibrocartilagem) que cerca a articulação do quadril. Ele confere estabilidade ao quadril. Quando ocorre uma lesão no lábio do acetábulo, um pedaço deste tecido pode se soltar ou apenas estar lesionado na articulação causando dor e sensações dolorosas ou estalos articulares.
- Hérnias inguinais – Frequentemente geradas em atividades desportivas que requerem esforço repetitivo com mudança de direção e em altas velocidades. O problema é provavelmente devido a um desequilíbrio das forças musculares da coxa (mais fortes) e os músculos relativamente fracos do abdômen que sofrem uma pequena lesão na sua fáscia (tecido de sustentação) gerando uma exteriorização intermitente ou definitiva do tecido subjacente causando dor e aumento de volume local.
- Pubalgia – É uma lesão comum em corredores de longa distância, causada por esforço repetitivo na região da sínfise púbica ou na origem da musculatura adutora. Isso ocorre porque acima do osso púbis se inserem os músculos abdominais e abaixo do púbis se inserem os músculos adutores da coxa, assim, a dor na pelve pode irradiar para as coxas e abdômen. A ultrassonografia da região inguinal permite verificar o nível de rarefação óssea e fazer o diagnóstico diferencial com as hérnias. Pode ocorrer degeneração óssea, cisto, arrancamento e fraturas de estresse nos estágios avançados devido ao desequilíbrio muscular, chegando até a necrose óssea.
- Ressalto do quadril – é definido por cliques ou estalidos na movimentação do quadril que ocorre devido ao atrito do tendão sobre uma proeminência óssea. Essa síndrome é uma palavra usada para descrever três problemas distintos: O primeiro é quando a banda iliotibial que se insere sobre o lado de fora da perna fica dolorida. A segunda ocorre quando o flexor profundo do quadril sofre pressões sobre a frente da articulação. Finalmente, as fissuras da cartilagem, ou labrum, provocam uma sensação de desencaixe.
- Subluxação – subluxação de quadril é uma lesão caracterizada pela saída parcial da cabeça do fêmur do acetábulo (empurrado parcialmente para fora da articulação) e está sendo reconhecido como uma possível causa de dor em atletas. A luxação completa da articulação de quadril é uma lesão muito incomum – ocorrem mais em acidentes automobilísticos de alta velocidade.
- Artrite/artrose do quadril – É o chamado “desgaste” da articulação do quadril, atletas mais velhos ou que praticam esportes que geram sobrecarga na articulação podem experimentar rigidez e dor nas articulações, como resultado de artrite de quadril. A osteoartrite é uma das causas mais comuns de dor crônica do quadril para os atletas e não-atletas também. A osteoartrite é causada por desgaste ou degeneração das cartilagens do quadril. Ao longo do tempo, a cartilagem que envolve a articulação se desgasta expondo a superfície óssea, gerando dor e limitação à movimentação. Há muitos tratamentos disponíveis, incluindo exercícios de fortalecimento apropriados, mas quando os tratamentos conservadores falham, a cirurgia de substituição (prótese) pode ser uma opção.
- Lombalgia – embora não seja um problema da região do quadril, problemas lombares podem estar relacionados à causa de dor ao redor das nádegas e quadris.
- Síndrome da banda iliotibial – Síndrome da banda iliotibial – A banda iliotibial é uma faixa fibrosa situada na parte lateral da coxa e durante a corrida atua como um estabilizador, o excesso de uso e o atrito nas estruturas adjacentes pode torná-lo irritável causando dor aguda e persistente em ambos os joelhos e dor no quadril em atletas.
- Avulsão do tendão – Os isquiotibiais (músculos posteriores da coxa) têm ação sobre o joelho e o quadril. Atletas que praticam esportes que exigem acelerações ou desacelerações bruscas ao correr tendem a lesionar os isquiotibiais. O tendão pode ser leve ou severamente tracionado causando dor súbita e acentuada na parte posterior da coxa. Tratamento de um tendão avulsionado dependerá do grau da lesão, mas repouso, gelo, compressão e elevação podem acelerar a recuperação.
- Síndrome iliopsoas – A principal ação motora do músculo iliopsoas é a flexão do quadril. Essa síndrome gera uma dor profunda na parte antero-superior da coxa, próxima à virilha. Este tipo de dor pode estar relacionado com bursite iliopsoas (inflamação da bursa iliopsoas) ou tendinite iliopsoas (irritação e inflamação do tendão iliopsoas). A condição ocorre comumente em dançarinos, ginastas e atletas que realizam movimentos repetidos de flexão de quadril, gerando atrito e inflamação.
- Síndrome do piriforme – O músculo piriforme fica localizado na região posterior e profunda do quadril, próximo ao nervo ciático pode ser causa de dor nos glúteos (nádega) e dor ciática em alguns atletas. Se esse músculo se torna contraído e tenso, quando encurtado ele pode pressionar o nervo ciático, que passa por baixo. A dor frequentemente irradia para a parte de trás da coxa ou até a parte inferior das costas.
- Dor no cóccix – O cóccix é formado por três a cinco vértebras que estão agrupadas na porção final da coluna vertebral, a maioria das lesões são devido a uma queda ou trauma direto com o cóccix. A gravidade das lesões no cóccix pode variar de acordo com o mecanismo da lesão, de contusão até uma fratura com desvio. Lesões como essa podem ser curadas por conta própria mas, ainda assim, deve ser diagnosticada e tratada por um médico.
- Tendinites – muito comum, nos glúteos e isquio tibiais, mas pode ocorrer em qualquer tendão onde ocorre um desequilíbrio entre a solicitação e a força que o tendão tem. Tendinite é a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos ossos). Eles servem para transmitir a força de contração muscular necessária para mover um osso. É preciso corrigir esse desequilíbrio para tratar e evitar recidivas
Esse texto é para citar algumas das dores do quadril que podem gerar incapacidade para a prática esportiva. Uma vez observada uma dor em que assemelham-se às descritas acima, procure um médico do esporte para ser feito o correto diagnóstico e tratamento para que o problema não se agrave.
Ana Paula Simões – CRM- 108667/ RQE: 67412 e 28753
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“Dor de facão”, entenda incômodo que é tão comum entre corredores iniciantes
Coordenadora dos cursos de Educação Física da Anhanguera Taboão da Serra explica causas, prevenção e o que fazer ao sentir a famosa pontada abdominal
Publicados
2 meses atrásem
18/08/2025De
Pablo MateusQuem já tentou correr, mesmo que por poucos minutos, provavelmente já sentiu a incômoda “dor de facão”, aquela pontada aguda na lateral do abdômen, também chamada de “dor do lado”. Embora muito comum, especialmente entre iniciantes ou pessoas que aumentam a intensidade do treino de forma abrupta, a dor tem causas fisiológicas claras e pode ser evitada com alguns cuidados simples.
Segundo Maria Paula Barros de Oliveira, especialista em Biotecnologia e Inovação em Saúde, fisiologia do exercício e coordenadora dos cursos de Educação Física da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, a dor está relacionada a fatores como respiração inadequada, falta de preparo físico, digestão em andamento, hiper-hidratação ou mesmo excesso de gases. “Durante a corrida, o corpo redistribui o sangue para os músculos mais exigidos, como as pernas e quadris. Se a respiração for superficial ou o sistema digestivo ainda estiver ativo, pode haver um déficit de oxigênio nas regiões do core, como fígado e baço, provocando a dor lateral”, explica a especialista.
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Um dos fatores mais determinantes para evitar o incômodo é a respiração. A especialista explica que, ao enfrentar o estresse físico da atividade, o corpo entra em alerta, ativando o sistema nervoso simpático e tornando a respiração mais ofegante. A saída está em ativar o sistema parassimpático, que induz ao relaxamento. “A respiração lenta e profunda aumenta a oxigenação, reduz o cortisol (hormônio do estresse e da dor) e eleva os níveis de endorfina, que melhora a tolerância ao desconforto”, aponta.
Outro fator importante é o fortalecimento da região central do corpo, o chamado core. Músculos abdominais e da pelve bem condicionados garantem mais estabilidade durante a corrida e reduzem a sobrecarga sobre tendões e ligamentos. Além disso, a postura influencia diretamente na prevenção da dor. A especialista recomenda manter o tronco ereto, peito aberto e evitar comprimir o abdômen. Os braços devem permanecer soltos ao lado do corpo, e o contato com o solo deve iniciar pela ponta dos pés.
O que você come e quando também pode afetar o desempenho. Maria Paula orienta evitar refeições pesadas de 2 a 4 horas antes da corrida. Já lanches leves podem ser consumidos até uma hora antes. Em relação à hidratação, o cuidado é com os excessos. “Beber água em grandes volumes pouco antes do treino pode causar desconforto abdominal. O ideal é ingerir pequenas quantidades ao longo do exercício, cerca de 100 ml por vez”, recomenda.
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Para quem está começando, o aquecimento é essencial. Ele prepara músculos e articulações, melhora a circulação e reduz o risco de lesões e desconfortos. “Sem aquecer, o corpo sofre um choque ao entrar em atividade intensa. Isso favorece o surgimento da dor lateral, além de comprometer a performance”, alerta.
E quando a dor aparece?
Caso a dor de facão surja durante o exercício, Paula recomenda diminuir o ritmo, respirar profundamente e, se necessário, massagear levemente o local. “Se a dor persistir mesmo após o esforço cessar, pode ser sinal de algo mais sério, exigindo avaliação médica”.
Por: Runners Brasil
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Além da Corrida: 9 Hábitos Essenciais para Correr Melhor e Evitar Lesões
Publicados
10 meses atrásem
17/12/2024A corrida é uma das atividades físicas mais populares, mas para manter o corpo saudável e evitar lesões, é fundamental adotar práticas complementares. Essas práticas auxiliam tanto iniciantes quanto corredores experientes, e são cruciais para melhorar o desempenho e a recuperação. Aqui estão nove hábitos essenciais que todo corredor deve adotar, com base científica e nos meus 22 anos de experiência.
1. *Fortalecimento Muscular (Diário/Semanal) *
Fortalecer os músculos, especialmente os dos membros inferiores e o core, é fundamental para estabilizar as articulações e prevenir lesões. Exercícios de força, como agachamentos e trabalho com elásticos, devem ser incorporados ao treino semanal. Um estudo da British Journal of Sports Medicine mostra que a musculatura fortalecida reduz significativamente o risco de lesões na corrida (Lauersen, 2018).

2. *Flexibilidade e Mobilidade (Diário)*
A flexibilidade e a mobilidade articular são vitais para prevenir desequilíbrios musculares e lesões, como tendinites e síndrome do corredor. Alongamentos dinâmicos antes da corrida e alongamentos estáticos após são recomendados. Estudos mostram que a manutenção da mobilidade articular pode reduzir o risco de lesões em até 30% (American Journal of Sports Medicine, 2016).
3. *Treinamento de Propriocepção (Semanal)*
A propriocepção, ou a capacidade de perceber a posição do corpo no espaço, é crucial para evitar entorses e quedas. Exercícios em superfícies instáveis, como bosu e pranchas de equilíbrio, devem ser praticados semanalmente. A Clinical Journal of Sport Medicine sugere que o treino proprioceptivo é eficaz na prevenção de lesões de tornozelo (Gribble, 2017).
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4. *Treinamento Cruzado (Semanal)*
O treinamento cruzado, como ciclismo, natação ou elíptico, ajuda a manter a forma física sem sobrecarregar os mesmos músculos usados na corrida. Isso ajuda na recuperação e na prevenção de lesões por sobreuso, como as fraturas por estresse. Um artigo do Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy recomenda o treinamento cruzado para reduzir o impacto repetitivo nas articulações (Yamato, 2015).
5. *Hidratação e Nutrição Adequadas (Diário)*
Manter-se hidratado e nutrido é essencial para o desempenho e a recuperação. A desidratação pode levar a cãibras e fadiga, enquanto uma alimentação equilibrada ajuda na recuperação muscular e prevenção de lesões. A Sports Medicine destaca a importância de uma nutrição adequada para manter a integridade do tecido muscular e das articulações (Shirreffs, 2010).

6. *Uso de Calçados Adequados (Anual)*
Escolher o tênis certo, que ofereça suporte e amortecimento adequados, é crucial para prevenir lesões. A troca regular do calçado, em média a cada 600 a 800 km, é recomendada para manter suas propriedades de proteção. Estudos apontam que o uso prolongado de calçados desgastados aumenta o risco de lesões (Nigg, 2015).
7. *Escuta Ativa do Corpo (Diário)*
Escutar o corpo e identificar sinais precoces de fadiga ou dor pode prevenir lesões graves. Ao sentir desconforto persistente, é importante diminuir o ritmo ou procurar orientação médica. Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, a identificação precoce de dores pode evitar lesões mais sérias (AAOS, 2017).
8. *Revisões médico esporte/ Ortopédicas Regulares (Anual)*
Consultas ortopédicas anuais são importantes para avaliar a saúde das articulações e prevenir lesões. Um ortopedista pode identificar desequilíbrios musculares e problemas posturais que, se corrigidos precocemente, evitam complicações futuras. A Journal of Orthopaedic Research recomenda avaliações periódicas para prevenir lesões recorrentes (Powers, 2014).
9. *Descanso e Recuperação Adequados (Semanal/Mensal) *
O descanso é parte vital do treinamento. O corpo precisa de tempo para se recuperar e se adaptar ao estresse da corrida. Programar dias de descanso e semanas de recuperação leve após ciclos intensos é essencial para prevenir lesões. Estudos indicam que a falta de recuperação adequada pode aumentar o risco de lesões por sobrecarga (Bishop, 2008).
Conclusão
Correr é uma excelente maneira de manter-se em forma, mas requer cuidados para evitar lesões. Incorporar essas práticas auxiliares à sua rotina de corrida não só melhora o desempenho como também preserva a saúde das articulações e músculos, garantindo uma corrida segura e prazerosa.
Bons treinos valentes!
Por: Dra Ana Paula Simões

Medicina e a Corrida
Desvendando o Músculo Sartório: Como Prevenir e Tratar Dores e Cãibras em Corredores
Publicados
1 ano atrásem
25/07/2024De
Pablo MateusO músculo sartório, também conhecido como músculo costureiro, é o músculo mais longo do corpo humano. Ele se estende do quadril até a parte interna do joelho, passando obliquamente pela coxa. Este músculo desempenha um papel crucial em várias atividades cotidianas e movimentos atléticos, sendo fundamental para a flexão, abdução e rotação lateral da coxa no quadril, bem como a flexão da perna no joelho.
Anatomia do Músculo Sartório
O sartório origina-se na espinha ilíaca ântero-superior do osso ilíaco e se insere na parte medial da tíbia, na região chamada de “pata de ganso”. Devido à sua posição e comprimento, ele atravessa duas articulações: a do quadril e a do joelho.
Funções do Músculo Sartório
- Flexão do Quadril: Ajuda a levantar a perna em direção ao tronco.
- Abdução da Coxa: Move a perna para longe da linha média do corpo.
- Rotação Lateral da Coxa: Gira a coxa para fora.
- Flexão do Joelho: Contribui para dobrar a perna.

Causas de Dor no Músculo Sartório
A dor no músculo sartório pode resultar de várias condições, incluindo:
- Tensão Muscular: Pode ocorrer devido a atividades físicas intensas, como corrida, ciclismo ou esportes que envolvem movimentos rápidos e bruscos.
- Lesões por Uso Excessivo: Atividades repetitivas que sobrecarregam o músculo podem causar inflamação e dor.
- Síndrome da Pata de Ganso: Inflamação dos tendões onde o sartório se insere na tíbia pode resultar em dor na parte interna do joelho.
- Postura Incorreta: Movimentos ou posturas inadequadas podem sobrecarregar o músculo, levando a dor.
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Cãibras no Músculo Sartório
As cãibras no músculo sartório são espasmos involuntários e dolorosos que podem ocorrer devido a:
- Desidratação: A falta de líquidos e eletrólitos pode provocar cãibras musculares.
- Fadiga Muscular: O excesso de uso do músculo sem descanso adequado pode levar a espasmos.
- Deficiências Nutricionais: Falta de minerais como potássio, cálcio e magnésio pode contribuir para cãibras.
- Circulação Inadequada: Problemas na circulação sanguínea podem resultar em cãibras, especialmente durante a prática de atividades físicas.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir e tratar a dor e cãibras no músculo sartório, algumas medidas podem ser eficazes:
- Alongamento e Aquecimento: Realizar alongamentos adequados antes e após exercícios ajuda a manter o músculo flexível.
- Hidratação: Manter-se bem hidratado é crucial para prevenir cãibras.
- Nutrição Adequada: Consumir uma dieta balanceada rica em minerais essenciais.
- Massagem e Terapia de Calor: Massagens podem ajudar a aliviar a tensão muscular, enquanto a aplicação de calor pode melhorar a circulação e reduzir a dor.
- Descanso e Recuperação: Dar tempo para o músculo descansar e se recuperar é vital para evitar lesões por uso excessivo.
Conclusão
O músculo sartório desempenha um papel essencial na mobilidade e estabilidade das pernas. Compreender sua anatomia, funções e as causas de dor e cãibras pode ajudar a prevenir lesões e melhorar a qualidade de vida. Adotar práticas adequadas de exercício, alongamento, hidratação e nutrição são passos fundamentais para manter a saúde deste importante músculo.
Por: Equipe Runners Brasil
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