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Medicina e a Corrida

Veja as causas mais comuns de Dores no quadril em corredores

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Na maioria das vezes sentir uma dor no quadril durante a corrida pode ser alguma afecção desencadeada por ausência de preparo ou aquecimento adequados. No geral, artrite, bursite, dores musculares e compressão nervosa são as causas mais comuns da dor no quadril. Porém em atletas, o impacto direto ou indireto e o uso excessivo da musculatura podem acarretar dores, lesões e queixas frequentes que vejo no consultório.

Por isso, é importante ficar atento aos sinais de alarmes do seu corpo, respeitando seus limites para prevenir estiramento e lesões musculares mais sérias , levando uma condição crônica.

As dores no quadril e virilha são muitas vezes resultado de um estiramento do músculo adutor ou distensão muscular da origem do quadríceps. Diante disso, separei abaixo algumas das causas mais comuns de dor no quadril em atletas e como evitá-las:

  1. Bursite trocanteriana – Uma das principais causas de dor na região lateral do quadril, a bursite trocanteriana é uma inflamação da bursa sinovial (uma bolsa repleta de fluido) localizada sobre o trocanter do fêmur com função de reduzir o atrito entre as estruturas (músculos, tendões e ossos) quando inflamada causa dor com o movimento do quadril. 

Em corredores o uso excessivo da articulação está relacionada com o aparecimento dos sintomas, mas também pode ser provocada por queda ou impacto que resulta na inflamação da bursa do quadril. Em uma pancada/trauma direto o íleo um dos grandes ossos da pelve pode sofrer uma contusão e o atleta terá dor durante quase todo o movimento do quadril, resultando em limitação de movimento e interrupção da atividade. O tratamento pode ser eficaz, mas os sintomas podem ser persistentes, portanto não hesite em procurar ajuda médica.

  1. fratura por estresse – Ocorre pelo desbalanço entre o desgaste( sobrecarga) e a regeneração óssea, principalmente em corredores de longa distância. É uma lesão decorrente do número repetitivo de movimentos localizados onde há uma sobrecarga óssea, resultando em micro-traumas no trabeculado osseo.  É mais comum em mulheres do que em homens e está associada a nutrição deficiente, distúrbios alimentares e endocrinológicos. Manter uma alimentação adequada e respeitar os limites e sinais do corpo é fundamental para evitar esse tipo de lesão. Como outros tipos de fraturas ósseas, deve-se permitir que o osso cicatrize, evitando exercícios e atividades de impacto.
  1. Lesão labral – o labrum do quadril também chamado de lábio do acetábulo é uma braçadeira de tecido grosso (fibrocartilagem) que cerca a articulação do quadril. Ele confere estabilidade ao quadril. Quando ocorre uma lesão no lábio do acetábulo, um pedaço deste tecido pode se soltar ou apenas estar lesionado na articulação causando dor e sensações dolorosas ou estalos articulares.
  1. Hérnias inguinais – Frequentemente geradas em atividades desportivas que requerem esforço repetitivo com  mudança de direção e em altas velocidades. O problema é provavelmente devido a um desequilíbrio das forças musculares da coxa (mais fortes) e os músculos relativamente fracos do abdômen que sofrem uma pequena lesão na sua fáscia (tecido de sustentação) gerando uma exteriorização intermitente ou definitiva do tecido subjacente causando dor e aumento de volume local.
  1. Pubalgia – É uma lesão comum em corredores de longa distância, causada por esforço repetitivo na região da sínfise púbica ou na origem da musculatura adutora. Isso ocorre porque acima do osso púbis se inserem os músculos abdominais e abaixo do púbis se inserem os músculos adutores da coxa, assim, a dor na pelve pode irradiar para as coxas e abdômen. A ultrassonografia da região inguinal permite verificar o nível de rarefação óssea e fazer o diagnóstico diferencial com as hérnias. Pode ocorrer degeneração óssea, cisto, arrancamento e fraturas de estresse nos estágios avançados devido ao desequilíbrio muscular, chegando até a necrose óssea.
  1. Ressalto do quadril – é definido por cliques ou estalidos na movimentação do quadril que ocorre devido ao atrito do tendão sobre uma proeminência óssea. Essa síndrome é uma palavra usada para descrever três problemas distintos: O primeiro é quando a banda iliotibial que se insere sobre o lado de fora da perna fica dolorida. A segunda ocorre quando o flexor profundo do quadril sofre pressões sobre a frente da articulação. Finalmente, as fissuras da cartilagem, ou labrum, provocam uma sensação de desencaixe.
  1. Subluxação – subluxação de quadril é uma lesão caracterizada pela saída parcial da cabeça do fêmur do acetábulo (empurrado parcialmente para fora da articulação) e está sendo reconhecido como uma possível causa de dor em atletas. A luxação completa da articulação de quadril é uma lesão muito incomum – ocorrem mais em acidentes automobilísticos de alta velocidade. 
  1. Artrite/artrose do quadril – É o chamado “desgaste” da articulação do quadril, atletas mais velhos ou que praticam esportes que geram sobrecarga na articulação podem experimentar rigidez e dor nas articulações, como resultado de artrite de quadril. A osteoartrite é uma das causas mais comuns de dor crônica do quadril para os atletas e não-atletas também. A osteoartrite é causada por desgaste ou degeneração das cartilagens do quadril. Ao longo do tempo, a  cartilagem que envolve a articulação se desgasta expondo a superfície óssea, gerando dor e limitação à movimentação. Há muitos tratamentos disponíveis, incluindo exercícios de fortalecimento apropriados, mas quando os tratamentos conservadores falham, a cirurgia de substituição (prótese) pode ser uma opção.
  1. Lombalgia – embora não seja um problema da região do quadril, problemas lombares podem estar relacionados à causa de dor ao redor das nádegas e quadris.
  1. Síndrome da banda iliotibial – Síndrome da banda iliotibial – A banda iliotibial é uma faixa fibrosa situada na parte lateral da coxa e durante a corrida atua como um estabilizador, o excesso de uso e o atrito nas estruturas adjacentes pode torná-lo irritável causando dor aguda e persistente em ambos os joelhos e dor no quadril em atletas.
  1. Avulsão do tendão – Os isquiotibiais (músculos posteriores da coxa) têm ação sobre o joelho e o quadril. Atletas que praticam esportes que exigem acelerações ou desacelerações bruscas ao correr tendem a lesionar os isquiotibiais. O tendão pode ser leve ou severamente tracionado causando dor súbita e acentuada na parte posterior da coxa. Tratamento de um tendão avulsionado dependerá do grau da lesão, mas repouso, gelo, compressão e elevação podem acelerar a recuperação.
  1. Síndrome iliopsoas – A principal ação motora do músculo iliopsoas é a flexão do quadril. Essa síndrome gera uma dor profunda na parte antero-superior da coxa, próxima à virilha. Este tipo de dor pode estar relacionado com bursite iliopsoas (inflamação da bursa iliopsoas) ou tendinite iliopsoas (irritação e inflamação do tendão iliopsoas). A condição ocorre comumente em dançarinos, ginastas e atletas que realizam movimentos repetidos de flexão de quadril, gerando atrito e inflamação.
  1. Síndrome do piriforme – O músculo piriforme fica localizado na região posterior e profunda do quadril, próximo ao nervo ciático pode ser causa de dor nos glúteos (nádega) e dor ciática em alguns atletas. Se esse músculo se torna contraído e tenso, quando encurtado ele pode pressionar o nervo ciático, que passa por baixo. A dor frequentemente irradia para a parte de trás da coxa ou até a parte inferior das costas.
  1. Dor no cóccix – O cóccix é formado por três a cinco vértebras que estão agrupadas na porção final da coluna vertebral, a maioria das lesões são devido a uma queda ou trauma direto com o cóccix. A gravidade das lesões no cóccix pode variar de acordo com o mecanismo da lesão, de contusão até uma fratura com desvio. Lesões como essa podem ser curadas por conta própria mas, ainda assim, deve ser diagnosticada e tratada por um médico.
  1. Tendinites – muito comum, nos glúteos e isquio tibiais, mas pode ocorrer em qualquer tendão onde ocorre um desequilíbrio entre a solicitação e a força que o tendão tem. Tendinite é a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos ossos). Eles servem para transmitir a força de contração muscular necessária para mover um osso. É preciso corrigir esse desequilíbrio para tratar e evitar recidivas

Esse texto é para citar algumas das dores do quadril que podem gerar incapacidade para a prática esportiva. Uma vez observada uma dor em que assemelham-se às descritas acima, procure um médico do esporte para ser feito o correto diagnóstico e tratamento para que o problema não se agrave.


Ana Paula Simões – CRM- 108667/ RQE: 67412 e 28753

Medicina e a Corrida

Além da Corrida: 9 Hábitos Essenciais para Correr Melhor e Evitar Lesões

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A corrida é uma das atividades físicas mais populares, mas para manter o corpo saudável e evitar lesões, é fundamental adotar práticas complementares. Essas práticas auxiliam tanto iniciantes quanto corredores experientes, e são cruciais para melhorar o desempenho e a recuperação. Aqui estão nove hábitos essenciais que todo corredor deve adotar, com base científica e nos meus 22 anos de experiência.

1. *Fortalecimento Muscular (Diário/Semanal) *

Fortalecer os músculos, especialmente os dos membros inferiores e o core, é fundamental para estabilizar as articulações e prevenir lesões. Exercícios de força, como agachamentos e trabalho com elásticos, devem ser incorporados ao treino semanal. Um estudo da British Journal of Sports Medicine mostra que a musculatura fortalecida reduz significativamente o risco de lesões na corrida (Lauersen, 2018).

2. *Flexibilidade e Mobilidade (Diário)*

A flexibilidade e a mobilidade articular são vitais para prevenir desequilíbrios musculares e lesões, como tendinites e síndrome do corredor. Alongamentos dinâmicos antes da corrida e alongamentos estáticos após são recomendados. Estudos mostram que a manutenção da mobilidade articular pode reduzir o risco de lesões em até 30% (American Journal of Sports Medicine, 2016).

3. *Treinamento de Propriocepção (Semanal)*

A propriocepção, ou a capacidade de perceber a posição do corpo no espaço, é crucial para evitar entorses e quedas. Exercícios em superfícies instáveis, como bosu e pranchas de equilíbrio, devem ser praticados semanalmente. A Clinical Journal of Sport Medicine sugere que o treino proprioceptivo é eficaz na prevenção de lesões de tornozelo (Gribble, 2017).

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4. *Treinamento Cruzado (Semanal)*

O treinamento cruzado, como ciclismo, natação ou elíptico, ajuda a manter a forma física sem sobrecarregar os mesmos músculos usados na corrida. Isso ajuda na recuperação e na prevenção de lesões por sobreuso, como as fraturas por estresse. Um artigo do Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy recomenda o treinamento cruzado para reduzir o impacto repetitivo nas articulações (Yamato, 2015).

5. *Hidratação e Nutrição Adequadas (Diário)*

Manter-se hidratado e nutrido é essencial para o desempenho e a recuperação. A desidratação pode levar a cãibras e fadiga, enquanto uma alimentação equilibrada ajuda na recuperação muscular e prevenção de lesões. A Sports Medicine destaca a importância de uma nutrição adequada para manter a integridade do tecido muscular e das articulações (Shirreffs, 2010).

6. *Uso de Calçados Adequados (Anual)*

Escolher o tênis certo, que ofereça suporte e amortecimento adequados, é crucial para prevenir lesões. A troca regular do calçado, em média a cada 600 a 800 km, é recomendada para manter suas propriedades de proteção. Estudos apontam que o uso prolongado de calçados desgastados aumenta o risco de lesões (Nigg, 2015).

7. *Escuta Ativa do Corpo (Diário)*

Escutar o corpo e identificar sinais precoces de fadiga ou dor pode prevenir lesões graves. Ao sentir desconforto persistente, é importante diminuir o ritmo ou procurar orientação médica. Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, a identificação precoce de dores pode evitar lesões mais sérias (AAOS, 2017).

8. *Revisões médico esporte/ Ortopédicas Regulares (Anual)*

Consultas ortopédicas anuais são importantes para avaliar a saúde das articulações e prevenir lesões. Um ortopedista pode identificar desequilíbrios musculares e problemas posturais que, se corrigidos precocemente, evitam complicações futuras. A Journal of Orthopaedic Research recomenda avaliações periódicas para prevenir lesões recorrentes (Powers, 2014).

9. *Descanso e Recuperação Adequados (Semanal/Mensal) *

O descanso é parte vital do treinamento. O corpo precisa de tempo para se recuperar e se adaptar ao estresse da corrida. Programar dias de descanso e semanas de recuperação leve após ciclos intensos é essencial para prevenir lesões. Estudos indicam que a falta de recuperação adequada pode aumentar o risco de lesões por sobrecarga (Bishop, 2008).

Conclusão

Correr é uma excelente maneira de manter-se em forma, mas requer cuidados para evitar lesões. Incorporar essas práticas auxiliares à sua rotina de corrida não só melhora o desempenho como também preserva a saúde das articulações e músculos, garantindo uma corrida segura e prazerosa.

Bons treinos valentes!

Por: Dra Ana Paula Simões

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Medicina e a Corrida

Desvendando o Músculo Sartório: Como Prevenir e Tratar Dores e Cãibras em Corredores

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O músculo sartório, também conhecido como músculo costureiro, é o músculo mais longo do corpo humano. Ele se estende do quadril até a parte interna do joelho, passando obliquamente pela coxa. Este músculo desempenha um papel crucial em várias atividades cotidianas e movimentos atléticos, sendo fundamental para a flexão, abdução e rotação lateral da coxa no quadril, bem como a flexão da perna no joelho.

Anatomia do Músculo Sartório

O sartório origina-se na espinha ilíaca ântero-superior do osso ilíaco e se insere na parte medial da tíbia, na região chamada de “pata de ganso”. Devido à sua posição e comprimento, ele atravessa duas articulações: a do quadril e a do joelho.

Funções do Músculo Sartório

  1. Flexão do Quadril: Ajuda a levantar a perna em direção ao tronco.
  2. Abdução da Coxa: Move a perna para longe da linha média do corpo.
  3. Rotação Lateral da Coxa: Gira a coxa para fora.
  4. Flexão do Joelho: Contribui para dobrar a perna.

Causas de Dor no Músculo Sartório

A dor no músculo sartório pode resultar de várias condições, incluindo:

  1. Tensão Muscular: Pode ocorrer devido a atividades físicas intensas, como corrida, ciclismo ou esportes que envolvem movimentos rápidos e bruscos.
  2. Lesões por Uso Excessivo: Atividades repetitivas que sobrecarregam o músculo podem causar inflamação e dor.
  3. Síndrome da Pata de Ganso: Inflamação dos tendões onde o sartório se insere na tíbia pode resultar em dor na parte interna do joelho.
  4. Postura Incorreta: Movimentos ou posturas inadequadas podem sobrecarregar o músculo, levando a dor.

Cãibras no Músculo Sartório

As cãibras no músculo sartório são espasmos involuntários e dolorosos que podem ocorrer devido a:

  1. Desidratação: A falta de líquidos e eletrólitos pode provocar cãibras musculares.
  2. Fadiga Muscular: O excesso de uso do músculo sem descanso adequado pode levar a espasmos.
  3. Deficiências Nutricionais: Falta de minerais como potássio, cálcio e magnésio pode contribuir para cãibras.
  4. Circulação Inadequada: Problemas na circulação sanguínea podem resultar em cãibras, especialmente durante a prática de atividades físicas.

Prevenção e Tratamento

Para prevenir e tratar a dor e cãibras no músculo sartório, algumas medidas podem ser eficazes:

  1. Alongamento e Aquecimento: Realizar alongamentos adequados antes e após exercícios ajuda a manter o músculo flexível.
  2. Hidratação: Manter-se bem hidratado é crucial para prevenir cãibras.
  3. Nutrição Adequada: Consumir uma dieta balanceada rica em minerais essenciais.
  4. Massagem e Terapia de Calor: Massagens podem ajudar a aliviar a tensão muscular, enquanto a aplicação de calor pode melhorar a circulação e reduzir a dor.
  5. Descanso e Recuperação: Dar tempo para o músculo descansar e se recuperar é vital para evitar lesões por uso excessivo.

Conclusão

O músculo sartório desempenha um papel essencial na mobilidade e estabilidade das pernas. Compreender sua anatomia, funções e as causas de dor e cãibras pode ajudar a prevenir lesões e melhorar a qualidade de vida. Adotar práticas adequadas de exercício, alongamento, hidratação e nutrição são passos fundamentais para manter a saúde deste importante músculo.

Por: Equipe Runners Brasil

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Medicina e a Corrida

Correr Após os 40 Anos: Cuidados e Exercícios Necessários

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Correr após os 40 anos pode ser uma excelente maneira de manter a saúde cardiovascular, a força muscular e o bem-estar mental. No entanto, é importante adotar certos cuidados e adaptar o treino para garantir segurança e eficiência. Aqui estão algumas diretrizes e exercícios recomendados para corredores com mais de 40 anos.

Cuidados Necessários

  1. Avaliação Médica Regular: Consultar um médico antes de iniciar ou intensificar um programa de corrida é essencial para identificar qualquer condição de saúde que possa exigir atenção especial.
  2. Aquecimento e Alongamento: Realizar um bom aquecimento antes de correr ajuda a preparar os músculos e articulações, reduzindo o risco de lesões. Alongamentos dinâmicos antes da corrida e estáticos após a corrida são recomendados para manter a flexibilidade.
  3. Treinamento Progressivo: É importante aumentar gradualmente a intensidade e o volume dos treinos para evitar sobrecarga e lesões. Um plano de treinamento progressivo permite que o corpo se adapte de maneira segura aos novos estímulos.
  4. Descanso e Recuperação: Incorporar dias de descanso e utilizar técnicas de recuperação, como massagens e uso de rolos de espuma, é fundamental para prevenir o overtraining e promover a recuperação muscular.
  5. Nutrição Adequada: Manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes ajuda na recuperação e no desempenho. É importante focar em proteínas para a reconstrução muscular, carboidratos para energia e gorduras saudáveis para a função celular.
  6. Monitoramento da Frequência Cardíaca: Utilizar um monitor de frequência cardíaca pode ajudar a manter a intensidade do treino dentro de uma zona segura, evitando esforço excessivo.

Exercícios Recomendados

  1. Exercícios de Força: Fortalecer os músculos é essencial para melhorar a estabilidade e reduzir o risco de lesões. Exercícios como agachamentos, levantamento terra, lunges e exercícios para o core são altamente recomendados. Treinos de força devem ser realizados duas a três vezes por semana.
  2. Treinos de Flexibilidade e Mobilidade: Yoga e pilates são excelentes para manter a flexibilidade e a mobilidade das articulações, além de fortalecer o core, o que é crucial para uma boa postura durante a corrida.
  3. Treinos Intervalados: Alternar entre períodos de alta e baixa intensidade pode melhorar a capacidade cardiovascular e a resistência. Iniciar com intervalos leves e aumentar a intensidade gradualmente é uma boa estratégia.
  4. Corrida em Terrenos Variados: Correr em diferentes tipos de terreno, como trilhas e grama, pode reduzir o impacto nas articulações e melhorar a força muscular devido às variações de inclinação e superfície.
  5. Exercícios de Equilíbrio: Com o avanço da idade, o equilíbrio pode ser comprometido. Incorporar exercícios como a postura de uma perna só e o uso de bolas de estabilidade pode ajudar a melhorar o equilíbrio e a prevenir quedas.
  6. Treinos de Resistência: Realizar treinos de resistência, como corrida longa a um ritmo moderado, ajuda a melhorar a capacidade aeróbica e a resistência muscular.

Dicas Adicionais

  • Hidratação: Manter-se bem hidratado é crucial para evitar cãibras e manter o desempenho durante a corrida.
  • Uso de Calçados Adequados: Investir em tênis de corrida de boa qualidade que ofereçam suporte e amortecimento adequados pode prevenir lesões.
  • Escutar o Corpo: Prestar atenção aos sinais do corpo, como dor e fadiga, é essencial. Ajustar o treino conforme necessário e priorizar o descanso quando sentir desconforto pode prevenir lesões graves.

Correr após os 40 anos pode trazer inúmeros benefícios à saúde, desde que feito de maneira segura e consciente. Com os cuidados adequados e a inclusão de exercícios específicos, é possível manter um regime de corrida saudável e eficiente por muitos anos.

Por: Redação Runners Brasil

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