Nutrição Esportiva
O prato perfeito do corredor: o que comer antes, durante e depois do treino
Estratégias simples para garantir energia, performance e recuperação no dia a dia.
Publicados
1 semana atrásem
De
Redação RRBVocê já se perguntou por que alguns treinos fluem com energia do início ao fim, enquanto em outros o corpo parece travar antes da metade? Na maioria das vezes, a resposta está fora da pista: naquilo que você colocou (ou deixou de colocar) no prato.
A alimentação certa antes, durante e depois do treino é o combustível que define se você vai correr com potência ou arrastar as pernas. E o melhor: construir esse equilíbrio é mais simples do que parece, basta entender o timing nutricional e como montar o prato ideal do corredor.
Faça parte do nosso grupo no Telegram
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp

Antes do treino: energia sem peso
A refeição pré-treino tem um objetivo claro: fornecer energia disponível, sem causar desconforto. O erro mais comum dos corredores é treinar de estômago cheio, ou completamente vazio.
De forma geral, o ideal é consumir carboidratos de fácil digestão 30 a 60 minutos antes do treino. Eles garantem glicose no sangue e preservam o glicogênio muscular, principal fonte de energia da corrida.
Exemplos de boas opções:
· Banana com mel
· Pão integral com geleia
· Pão, banana e mel
· Tapioca com pasta de amendoim leve + mel
· Iogurte natural com granola e frutas
Evite: alimentos gordurosos, com muita fibra ou proteína em excesso, eles retardam a digestão e podem causar desconforto abdominal durante a corrida.
Referência: Burke LM, et al. “Carbohydrate availability and training adaptation: effects on endurance performance.” J Appl Physiol. 2015;118(12):1451–1462.
- ASICS e METASPEED™ RAY: tênis mais leve do mercado ganha nova cor
- Brasileiros vivem emoções profundas no Mountain Do Deserto do Sahara
- New Balance 42K Porto Alegre recebe selo Elite Label da World Athletics
- HOKA lança o novo Rocket X 3: máxima performance para quem busca velocidade e eficiência
- Nike Vomero Premium: Chega ao Brasol o “SUPER TRAINER” para correr mais e recuperar melhor
Durante o treino: energia em movimento
Treinos ou provas com duração acima de 75 minutos exigem reposição de energia. Quando o corpo esgota o glicogênio, a fadiga se instala e o ritmo despenca.
O ideal é consumir 30 a 60 gramas de carboidrato por hora, ajustando conforme a intensidade e tolerância. Pode ser via géis, bebidas esportivas, frutas secas ou até balas de goma.
Estratégia prática:
· A cada 30–40 minutos, ingira um gel ou isotônico (ou conforme orientação do seu nutricionista)
· Em treinos de maior duração, varie texturas (líquido + sólido) para conforto intestinal.
· Mantenha hidratação constante, pequenas doses a cada 15–20 minutos.
Referência: Stellingwerff T, et al. “Optimizing carbohydrate availability for endurance athletes.” Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2019;22(6):452–460.
Depois do treino: recuperação e reconstrução
Após o treino, o corpo entra em modo de regeneração. Nesse momento, é essencial repor o glicogênio gasto e iniciar o reparo muscular, e o relógio conta: quanto antes, melhor.
A refeição ideal pós-treino deve combinar:
· Carboidrato: para repor energia (arroz, batata, mandioca, frutas).
· Proteína: para reconstrução muscular (ovos, frango, peixe, tofu, iogurte, whey).
· Antioxidantes: para reduzir o estresse oxidativo (frutas vermelhas, cacau, vegetais coloridos).
Exemplo prático:
· Bowl com arroz branco ou integral, frango grelhado, legumes e azeite.
· Smoothie com iogurte natural, whey, banana, aveia e frutas vermelhas.
Dica: evite pular essa refeição, sem ela o corpo demora mais a se recuperar, e o risco de lesão aumenta.
Referência: Jäger R, et al. “International Society of Sports Nutrition Position Stand: protein and exercise.” J Int Soc Sports Nutr. 2017;14(1):20.
Dica Premium do Nutricionista
“O segredo não é comer mais, é comer no momento certo. Um prato equilibrado e ajustado ao horário do treino vale mais do que qualquer suplemento isolado. A constância na alimentação é o que sustenta a performance de longo prazo.”
Conclusão
Montar o “prato perfeito do corredor” não é sobre regras rígidas, é sobre estratégia e autoconhecimento. Ao aprender a alimentar-se conforme o treino, você passa a correr com mais energia, menos fadiga e um corpo que responde melhor ao esforço.
Na próxima vez que pensar em performance, olhe primeiro para o seu prato. A corrida começa muito antes da largada, ela começa na sua cozinha.
Por: Diego Bastos – Nutricionista Esportivo (CRN 52507)

Você pode gostar

ASICS e METASPEED™ RAY: tênis mais leve do mercado ganha nova cor

Brasileiros vivem emoções profundas no Mountain Do Deserto do Sahara

New Balance 42K Porto Alegre recebe selo Elite Label da World Athletics

HOKA lança o novo Rocket X 3: máxima performance para quem busca velocidade e eficiência

Nike Vomero Premium: Chega ao Brasol o “SUPER TRAINER” para correr mais e recuperar melhor

ASICS inaugura primeira loja em Alagoas
Nutrição Esportiva
Correr para ser leve?
Como a estética silenciosa está adoecendo corredoras — e por que saúde é o verdadeiro caminho para a performance
Publicados
3 semanas atrásem
19/11/2025De
Redação RRBA corrida sempre foi um convite à liberdade. Para muitas mulheres, é o momento de respirar, organizar a mente e se conectar consigo mesmas. Mas, silenciosamente, a estética tem ocupado o espaço que deveria ser da saúde. O ideal do “corpo leve” — mais seco, mais rápido, mais definido — transformou a corrida em território de cobrança velada.
No Instagram, corpos eficientes.
Na rotina, cansaço constante.
Nos treinos, disciplina.
Nos exames, deficiências.
Essa desconexão não é coincidência. É sintoma.
Faça parte do nosso grupo no Telegram
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp

Cada vez mais corredoras treinam em déficit calórico, restringem carboidratos e normalizam sinais importantes: perda de ciclo, falta de fome, lesões repetidas, sensação de “pernas pesadas”. Esses sintomas apontam para um problema crescente: a síndrome RED-S (Relative Energy Deficiency in Sport), caracterizada pelo gasto energético maior do que a ingestão — algo comum em quem treina forte e come pouco.
A American College of Sports Medicine estima que até 60% das corredoras apresentam baixa disponibilidade energética, muitas sem perceber. RED-S não afeta apenas o rendimento: compromete hormônios, imunidade, densidade óssea, humor e recuperação muscular. E quando o ciclo menstrual falha, o alerta é máximo. Perder a menstruação por exercício não é normal — é sinal de estresse fisiológico.
- ASICS e METASPEED™ RAY: tênis mais leve do mercado ganha nova cor
- Brasileiros vivem emoções profundas no Mountain Do Deserto do Sahara
- New Balance 42K Porto Alegre recebe selo Elite Label da World Athletics
- HOKA lança o novo Rocket X 3: máxima performance para quem busca velocidade e eficiência
- Nike Vomero Premium: Chega ao Brasol o “SUPER TRAINER” para correr mais e recuperar melhor

Outro ponto crítico é o ferro. Devido ao impacto da corrida, ao suor e ao fluxo menstrual, mulheres têm maior risco de deficiência. Mesmo com exames “normais”, ferritina abaixo de 30 ng/mL já reduz performance. Menos ferro significa menos oxigênio disponível — e, portanto, menos velocidade, menos resistência e mais fadiga.
O discurso de que “ficar mais leve faz correr mais rápido” também merece revisão. Para corredoras amadoras, o peso não determina performance tanto quanto força, condicionamento, biomecânica, recuperação e alimentação adequada. Muitas descobrem que, ao emagrecer demais, não correm melhor — correm pior.
A verdade é simples: o corpo forte é o corpo alimentado. Ele precisa de energia para se adaptar, evoluir e sustentar o prazer de correr.
O desafio nunca foi ser mais leve.
É ser mais forte.
Mais saudável.
Mais inteira.
A corrida não exige perfeição.
Exige presença.
E presença só existe em um corpo bem tratado, bem nutrido e bem cuidado.
No fim, o tempo que você quer baixar começa com o cuidado que você decide elevar.
Por: Nádia Cristina

Nutrição Esportiva
Como prevenir lesões comendo melhor
O papel dos nutrientes na regeneração muscular e saúde articular
Publicados
1 mês atrásem
06/11/2025De
Pablo MateusAs lesões são o “fantasma” de todo corredor. Elas chegam sem avisar, interrompem a rotina de treinos e, muitas vezes, exigem semanas de recuperação. A boa notícia é que parte significativa desse risco pode ser reduzida com algo que está ao alcance de todos: a alimentação. Comer bem não é apenas repor energia, é cuidar da estrutura que sustenta cada passada.
Mais do que combustível: comida é reconstrução
Quando falamos em nutrição esportiva, é comum associar comida apenas à energia para correr. Mas cada alimento também atua na reparação de tecidos, na redução de inflamações e na manutenção da integridade muscular e articular. Durante o treino, o corpo sofre microlesões musculares e desgaste das articulações. É nesse momento que os nutrientes certos fazem a diferença: eles regeneram, protegem e fortalecem.
Proteína: o tijolo da recuperação
As proteínas são os blocos de construção do tecido muscular. Uma ingestão adequada (entre 1,4 e 2,0 g/kg/dia, segundo a International Society of Sports Nutrition, 2018) é essencial para que a regeneração ocorra de forma eficiente. Fontes como ovos, peixes, carnes magras, iogurte, whey protein e leguminosas fornecem aminoácidos fundamentais para reconstruir o que o treino desgasta. Dica prática: procure distribuir as proteínas ao longo do dia, café da manhã, almoço, lanche e jantar. O corpo se recupera melhor quando recebe “pequenas doses” constantes de matéria-prima.
Micronutrientes: pequenos, mas poderosos
Vitaminas e minerais participam de processos antioxidantes e anti-inflamatórios que reduzem o estresse do corpo após o exercício. Alguns merecem destaque: – Vitamina C – auxilia na síntese de colágeno e combate o excesso de radicais livres. Fontes: frutas cítricas, kiwi e pimentão. – Vitamina D – atua na força muscular e saúde óssea. Exposição solar controlada e alimentos como salmão e gema de ovo são aliados. Em alguns casos pode ser necessária a suplementação de vitamina D, procure sempre um médico e nutricionista para orientação. – Zinco e magnésio – ajudam na recuperação e no sistema imune, frequentemente comprometido após treinos intensos. – Cálcio – essencial para contração muscular e estrutura óssea. Um prato colorido, variado e rico em alimentos naturais é a melhor estratégia para garantir esses micronutrientes no dia a dia do corredor.
O colágeno e a saúde das articulações
Nos esportes de endurance, o impacto repetitivo sobre articulações é alto. O colágeno hidrolisado, quando combinado com vitamina C, tem mostrado benefícios na regeneração da cartilagem e na redução de dores articulares (Shaw et al., Nutrients, 2017). Mas o mais importante é garantir a matéria-prima natural: carnes, peixes, ovos e caldos ricos em ossos e tendões são fontes valiosas de aminoácidos que o corpo usa para formar colágeno.
Inflamação: o equilíbrio entre treino e recuperação
A inflamação é uma resposta natural do corpo ao exercício. O problema surge quando ela se torna crônica. Alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar e gorduras trans aumentam esse estado inflamatório. Por outro lado, fontes de ômega-3 (salmão, sardinha, chia, linhaça e nozes) e frutas vermelhas ajudam a modular a inflamação e proteger músculos e articulações. Pense assim: cada refeição pode ser pró ou anti-inflamatória, e essa escolha se repete todos os dias.
Conclusão: constância também se aplica à mesa
Prevenir lesões é mais do que treinar com consciência, é nutrir o corpo com inteligência. A recuperação não acontece apenas no gelo, na massagem ou no descanso. Ela começa no prato, todos os dias. Recuperar é treinar, e a comida é seu principal anti-inflamatório.
Por: Diego Bastos Nutricionista Esportivo (CRN 52507)

Nutrição Esportiva
A consistência começa na cozinha: como o hábito alimentar molda o corredor
Não é sobre dieta, é sobre disciplina.
Publicados
1 mês atrásem
28/10/2025De
Redação RRBVocê já percebeu que alguns corredores parecem evoluir o tempo todo, mesmo sem grandes mudanças no treino?
A diferença muitas vezes não está na planilha de corrida, mas no prato.
Enquanto muitos focam apenas em pace, tênis e suplementação, os atletas que mais crescem entendem que a consistência começa na cozinha.
Nutrição não é uma meta de curto prazo, é um hábito silencioso que, com o tempo, redefine corpo, mente e desempenho. O corredor que come bem todos os dias, mesmo sem “perfeição”, constrói uma base sólida para correr mais leve, com mais energia e menos lesões.
Faça parte do nosso grupo no Telegram
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp

Por que o hábito alimentar é o verdadeiro treino invisível
A corrida é repetição, e a nutrição também.
Quando você se alimenta com regularidade e qualidade, ensina o corpo a funcionar em modo de eficiência, a oxidar melhor as fontes de energia e a recuperar-se mais rápido após o esforço.
Estudos indicam que padrões alimentares consistentes, ricos em carboidratos complexos, proteínas adequadas e gorduras boas, favorecem adaptações fisiológicas que melhoram o desempenho em endurance.
Além disso, manter uma rotina nutricional estável reduz flutuações hormonais, melhora o sono e mantém o sistema imune forte, fatores que determinam o quanto você consegue treinar com qualidade ao longo das semanas.
Referência: Jeukendrup AE. “Nutrition for endurance sports: marathon, triathlon, and road cycling.” J Sports Sci. 2011;29(Suppl 1):S91-S99. doi:10.1080/02640414.2011.610348.
- ASICS e METASPEED™ RAY: tênis mais leve do mercado ganha nova cor
- Brasileiros vivem emoções profundas no Mountain Do Deserto do Sahara
- New Balance 42K Porto Alegre recebe selo Elite Label da World Athletics
- HOKA lança o novo Rocket X 3: máxima performance para quem busca velocidade e eficiência
- Nike Vomero Premium: Chega ao Brasol o “SUPER TRAINER” para correr mais e recuperar melhor
Como criar consistência alimentar na vida real
- Planeje como quem planeja treino:
Assim como você não sai correndo sem saber o percurso, não deve improvisar as refeições.
Defina horários aproximados e monte uma base alimentar simples e repetível, isso cria automatismo. - Priorize a qualidade, não a perfeição:
Comer bem 80% do tempo vale mais do que fazer “a dieta perfeita” por uma semana e desistir.
Busque constância, não rigidez. - Respeite o pré e pós-treino:
- Antes: algo leve e energético (banana com mel, pão com geleia, pão-banana e mel, tapioca com mel ou melado).
- Depois: proteína + carboidrato + antioxidantes (arroz com frango e legumes, omelete com batata, smoothie proteico com frutas vermelhas).
- Use o ambiente a seu favor:
Deixe alimentos saudáveis à vista, e os ultraprocessados fora do alcance.
Pequenos ajustes de ambiente constroem disciplina sem esforço.
Dica extra: a hidratação também é um hábito, não um evento. Tenha sempre uma garrafa por perto e vá bebendo ao longo do dia.
Dica Premium do Nutricionista
“Quer ser um corredor consistente? Pare de pensar apenas no que comer antes da prova e comece a cuidar da alimentação entre as provas. É nas semanas de ‘treino comum’ que o corpo constrói a base da performance. Comer bem todos os dias é o verdadeiro segredo da regularidade.”
Conclusão
A consistência é o que transforma corredores medianos em atletas exemplares, e ela nasce no cotidiano, não no pódio.
Quando a alimentação deixa de ser uma obrigação e passa a ser parte do estilo de vida, o resultado é natural: energia estável, recuperação rápida e prazer em correr.
Da próxima vez que preparar seu prato, lembre-se: você não está apenas comendo, está treinando a sua performance.
Diego Bastos
Nutricionista Esportivo (CRN 52507)

ASICS e METASPEED™ RAY: tênis mais leve do mercado ganha nova cor
Brasileiros vivem emoções profundas no Mountain Do Deserto do Sahara
New Balance 42K Porto Alegre recebe selo Elite Label da World Athletics
Em Alta
Notícias1 mês atrásSantander Meia de Sampa 2025: a prova urbana mais rápida de São Paulo retorna em novembro
Notícias4 semanas atrásMaratona do Rio inova e adota sistema de sorteio nas inscrições
Notícias4 semanas atrásInscrições para o sorteio da Maratona do Rio 2026 abrem hoje (12)
Equipado para Correr1 mês atrásNew Balance SuperComp Elite v5 x TAG Heuer: Tecnologia de Alta Performance Com Estilo de Luxo
Notícias4 semanas atrásCircuito das Estações encerra sua temporada 2025 no Recife, com a Etapa Verão
Notícias4 semanas atrásEco Run, corrida gratuita que une desafio, saúde e sustentabilidade, chega à Indaiatuba
Notícias4 semanas atrásSorteio para a São Silvestre 2025 recebe mais de 56 mil interessados
Fisioterapia esportiva1 mês atrásBico de Papagaio e Corrida: o movimento é o tratamento
Você precisa estar logado para postar um comentário Login