Nutrição Esportiva
Correr leve: o poder de se sentir bem no corpo que você tem
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3 dias atrásem
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Redação RRBEm algum momento, todo corredor descobre que correr leve vai muito além do ritmo que o relógio marca. Leveza não é sobre pace — é sobre conexão. É sobre se sentir bem no próprio corpo, respeitar o momento e entender que desempenho e bem-estar podem caminhar juntos, desde que a base esteja equilibrada: treino, descanso e, claro, nutrição.
É comum encontrar corredores que buscam performance acreditando que precisam “secar” a qualquer custo. Reduzem demais as calorias, cortam carboidratos, treinam em jejum sem estratégia e acabam sentindo o oposto da leveza: fadiga, perda de força, queda de imunidade e desânimo.
A verdade é que a nutrição é uma das maiores aliadas da corrida — e não um obstáculo. Um corpo bem nutrido responde melhor aos estímulos do treino, recupera-se com mais eficiência e mantém a mente mais estável, algo essencial em provas longas.
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O corredor precisa de energia, e o principal combustível do exercício aeróbico é o carboidrato. Ele abastece os músculos e o cérebro, preserva a massa magra e evita que o corpo recorra à proteína muscular como fonte de energia. Em treinos intensos ou longos, a reposição adequada de carboidrato faz diferença direta na performance e na sensação de bem-estar.
Mas não é só disso que vive um corredor. A proteína é fundamental na recuperação muscular, reduz microlesões e favorece o ganho de força — e quando bem distribuída ao longo do dia, mantém saciedade e estabilidade energética. As gorduras boas, por sua vez, participam da produção hormonal e da absorção de vitaminas, além de contribuírem para o equilíbrio inflamatório.
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O equilíbrio também está no timing: respeitar o corpo inclui saber o que e quando comer. Um pré-treino leve e bem planejado garante energia sem desconforto; um pós-treino completo ajuda a reparar os tecidos e repor o glicogênio. E, fora dos treinos, a alimentação deve apoiar a rotina — o sono, a disposição e até o humor.
Correr leve é entender que nutrição não é punição, é suporte. É o que permite que o corpo vá além sem quebrar. Quando a alimentação e o treinamento trabalham juntos, a corrida deixa de ser sobre “compensar excessos” e passa a ser sobre celebrar conquistas.
Leve é o corpo que está bem nutrido. Leve é a mente que entende que o número da balança não define performance. Leve é a corrida que começa e termina com prazer.
Porque, no fim das contas, o verdadeiro ritmo que importa é aquele em que você se sente inteiro — e correr leve é, acima de tudo, correr em paz consigo mesmo.
Por: Nádia Cristina – Nutricionista

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O suor é seu aliado ou inimigo?
Nutrição Esportiva
Correndo pela vida: Saúde cardiovascular em foco
Publicados
5 horas atrásem
25/10/2025De
Redação RRBFala, galera! Os exames estão em dia?
A gente piscou e já estamos no final do ano! Faltam só três meses para encerrar 2025 e esse é o momento perfeito para refletir sobre como andam as metas traçadas, os objetivos, nosso ritmo e principalmente, nossa saúde.
Setembro foi um mês importante: foi o mês do coração, o famoso Setembro Vermelho. E se tem um órgão que a gente não pode deixar de lado, principalmente quem corre, é ele!
O período é dedicado à conscientização sobre as doenças cardiovasculares, que ainda estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. E para nós, corredores, o coração não é apenas símbolo de vida, mas o motor que impulsiona cada quilômetro percorrido.
Em 2019, meses antes da minha primeira maratona, decidi realizar um check-up completo. Entre os exames, fiz o espiroergométrico, aquele que avalia o desempenho cardiovascular e respiratório sob esforço físico. O resultado foi surpreendente: desempenho equivalente ao de um atleta, mesmo aos 45 anos. Foi um marco pessoal, quase como um carimbo confirmando que os treinos, a disciplina e o cuidado comigo mesmo estavam valendo a pena.
Três anos depois, prestes a correr minha segunda maratona, repeti o exame. Mas o resultado não foi o mesmo. A performance havia caído significativamente. Fiquei frustrado, comparando com o laudo anterior, sem levar em conta fatores externos que vivia naquela fase, minha idade e minha rotina mais pesada. Olhando para trás, percebo que aquele sentimento de perda só existia porque eu estava me comparando com um momento que já não era o mesmo.
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Coração em movimento: Corrida como aliada
A corrida, quando praticada com orientação e equilíbrio, é uma das atividades mais eficazes na prevenção e controle de doenças cardiovasculares. Ela melhora o condicionamento cardiorrespiratório, reduz a pressão arterial, regula os níveis de colesterol e contribui para o controle do peso corporal, ou seja, todos fatores que protegem o coração.
Treinos regulares estimulam a adaptação cardíaca: o coração se torna mais eficiente, bombeando mais sangue com menos esforço. No entanto, é importantíssimo lembrar que o excesso também pode ser prejudicial. Tudo é equilíbrio meus amigos!
O acompanhamento médico e a periodização dos treinos são essenciais para colher todos os benefícios sem sobrecarregar o organismo.
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Nutrição que bate no ritmo certo
Como nutricionista esportiva, preciso destacar: o que colocamos no prato é tão importante quanto o que fazemos na pista. Uma alimentação cardioprotetora é baseada em alimentos naturais, ricos em fibras, antioxidantes, gorduras boas e micronutrientes essenciais para a função cardiovascular.
Perfil lipídico: O que é e por que importa?
O perfil lipídico é a análise dos principais marcadores relacionados à saúde cardiovascular e alterações nesses marcadores podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, mesmo em pessoas fisicamente ativas.
- Colesterol total
- LDL-c (colesterol “ruim”)
- HDL-c (colesterol “bom”)
- Triglicerídeos
- Relações importantes: CT/HDL e LDL/HDL
Estudos mostram que corredores, especialmente de longa distância, tendem a ter:
* Menor LDL e triglicérides
* Maior HDL (até +40%)
* Redução de lipoproteínas pequenas e densas (LDL-p), mais aterogênicas
* Melhor relação CT/HDL
Fonte: NEJM, 1996; PMC2824767; J Athl Train, 2023
Mas aqui vai o ponto crucial: tudo vai depender da alimentação 😉
Dicas práticas focadas no coração de corredor:
Bora melhorar o perfil lipídico através da alimentação? Aqui estão os pilares nutricionais com base em evidência:
O segredo está em saber usar as gorduras boas!
Substituir gorduras saturadas e trans por gorduras insaturadas tem efeito direto na redução do LDL e aumento do HDL.
Inclua:
* Abacate* Azeite de oliva extra virgem* Sementes (chia, linhaça, girassol)* Oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas)* Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum)
E a suplementação? Quando pode ajudar?
A suplementação deve ser avaliada caso a caso, mas aqui está um dos principais recursos com respaldo científico para saúde cardiovascular e melhora do perfil lipídico em corredores:
Ômega-3 (EPA e DHA) comprovadamente:
* Reduzem triglicérides
* Têm ação anti-inflamatória
* Estabilizam a placa aterosclerótica
Fonte: Circulation, 2023
Mas cuidado: Não é qualquer Ômega. Marcas confiáveis e selo IFOS (International Fish Oil Standards) devem ser observados – certificação independente que avalia a qualidade, pureza e potência de suplementos de óleo de peixe (ômega-3).
O que o selo IFOS garante?
Pureza e segurança: Livre de contaminantes como metais pesados (mercúrio, chumbo), dioxinas, PCBs e outros poluentes marinhos.
Confirma que o suplemento contém quantidades reais de EPA e DHA (os principais ácidos graxos do ômega-3), conforme o que está no rótulo.
Avalia a oxidação do óleo, o que garante um produto sem gosto ou cheiro de peixe rançoso, importante para absorção e tolerância.
Transparência: As marcas certificadas têm seus lotes testados individualmente e os resultados são disponíveis ao público no site do IFOS.
Histórias que inspiram
Durante minha trajetória com atletas e corredores amadores, já acompanhei inúmeras histórias de superação. Pessoas que, ao adotarem o estilo de vida ativo e melhorarem a alimentação, conseguiram reverter quadros de hipertensão, colesterol elevado e até evitar procedimentos invasivos, muitas vezes sem uso de medicação! Sim, é possível!
O coração é resiliente, e quando bem cuidado, responde rapidamente às mudanças.
Corra pela sua vida. Corra pelo seu coração e não esqueça: faça exames!
Por: Ana Kist | Nutricionista
Nutrição Esportiva
Nutrição, Corrida e o Ciclo Hormonal Feminino
Publicados
2 dias atrásem
23/10/2025De
Redação RRBCorrer bem vai muito além do treino e do tênis certo. Para as mulheres, entender o próprio ciclo hormonal pode ser uma grande aliada na performance — e também no bem-estar. Estrogênio e progesterona, que variam ao longo do mês, influenciam energia, metabolismo, humor e até a recuperação muscular.
Durante a fase folicular (início da menstruação até a ovulação), o estrogênio começa a subir e o corpo usa melhor os carboidratos como fonte de energia. É aquele período em que a disposição aumenta e o rendimento flui com leveza. Mulheres atletas podem ajustar estratégias nutricionais para melhorar conforto e consistência. (CAMPOS; RODRIGUES, 2023).
Neste período, vale priorizar carboidratos de qualidade (aveia, batata-doce, frutas), proteínas magras e manter boa hidratação — combinando com treinos de força e velocidade, já que o corpo responde bem ao estímulo.
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Na ovulação, com pico de estrogênio e LH, há aumento da disposição, mas também do risco de lesão ligamentar, especialmente em corredoras (SOUZA et al., 2023). É um bom momento para reforçar colágeno, vitamina C e proteínas em todas as refeições, ajudando na integridade dos tecidos e recuperação.
Já na fase lútea (pós-ovulação até a menstruação), o aumento da progesterona pode gerar maior fadiga, retenção de líquidos e menor tolerância ao calor. O corpo tende a usar mais gordura como fonte de energia, e o apetite pode aumentar. Manter proteínas em todas as refeições, incluir gorduras boas (ômega-3, abacate, castanhas) e fontes de magnésio (vegetais verdes, cacau) ajuda no equilíbrio.
A baixa ingestão calórica nesta fase tem sido associada a irregularidades menstruais e redução de performance (ELLIOTT-SALE et al., 2021), reforçando a importância de uma nutrição suficiente e cíclica.
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Durante a menstruação, algumas mulheres sentem queda de energia — e isso é natural. É hora de ouvir o corpo e respeitar o próprio ritmo: priorizar alimentos ricos em ferro (carnes, leguminosas, folhas verdes) e vitamina C melhora disposição e absorção de ferro. Se for necessário, reduzir levemente a intensidade do treino pode favorecer recuperação.
Mais importante do que ajustar macros fase a fase é manterenergia disponível adequada. Um corpo sem energia suficiente reduz produção hormonal e capacidade de regeneração muscular.
No fim, alinhar nutrição, ciclo e corrida é uma forma de autoconhecimento. É entender que desempenho e bem-estar caminham juntos — e que respeitar o próprio ritmo é a melhor estratégia de performance.
Porque correr bem é também correr em harmonia com o corpo.
Por: Nádia Cristina – Nutricionista

Nutrição Esportiva
O que a nutrição tem a ver com o seu pace?
Pequenos ajustes na alimentação podem valer minutos no seu tempo de prova.
Publicados
3 dias atrásem
22/10/2025De
Redação RRBVocê já terminou uma prova com a sensação de que poderia ter rendido mais, mesmo tendo treinado bem?
A maioria dos corredores foca em volume, ritmo e tênis, mas esquece que o combustível é o que realmente move a máquina. A nutrição é o elo invisível entre esforço e resultado, e entender isso pode transformar sua performance.
Durante uma corrida, cada célula trabalha como uma mini usina. Se faltar energia, o ritmo cai, a fadiga chega mais cedo e o tão sonhado pace escapa por minutos preciosos. A boa notícia é que você não precisa mudar toda sua rotina, apenas aprender a se alimentar estrategicamente para correr melhor.
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O combustível certo para o desempenho
A corrida é um esporte predominantemente aeróbico, e sua principal fonte de energia são os carboidratos estocados como glicogênio nos músculos e no fígado. Quando esses estoques acabam, o corpo recorre à gordura, um combustível eficiente, mas lento, e o desempenho despenca.
Estudos demonstram que o protocolo de carregamento de carboidratos ou a ingestão adequada de carboidratos durante a prova está associado a melhorias mensuráveis na performance de endurance, com atletas terminando provas em menos tempo. Por exemplo, um estudo com corredores de maratona encontrou que aqueles que atingiram a recomendação de carboidratos/h tinham maior probabilidade de concluir em < 180 min. (Jiménez-Alfageme et al., 2025). Outro estudo em prova de 25 km mostrou melhora significativa de tempo com carbo-loading (Sullo et al., 1998). Para quem busca constância e evolução, é o suficiente para bater recordes pessoais.
Além dos carboidratos, proteínas e antioxidantes também têm papel crucial: eles reduzem microlesões, aceleram a recuperação e mantêm o sistema imune forte, algo vital em ciclos longos de treino.
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Como aplicar isso na prática
A nutrição esportiva não precisa ser complicada, ela precisa ser planejada.
Veja um exemplo simples de estrutura alimentar para quem treina de manhã:
- Antes do treino (30–60 min): uma banana com mel ou pão integral com geleia ou pão com banana e mel, energia rápida e digestão leve.
- Durante treinos longos (acima de 75 min): gel de carboidrato, isotônico ou frutas secas a cada 30-40 minutos.
- Após o treino: uma refeição rica em proteína (ovos, frango, whey protein, iogurte, frango ou tofu) combinada com carboidrato (arroz, mandioca, macarrão, batata) e uma boa fonte de cor, vegetais e frutas antioxidantes.
Dica bônus: o corpo precisa de hidratação constante, não apenas durante a corrida. Um déficit de 2% de líquidos já reduz significativamente a performance. Beba água ao longo do dia e monitore a cor da urina: quanto mais clara, melhor.
Dica Premium do Nutricionista
Quer um pace mais estável? Experimente fazer o ‘carbo timing’: aumente gradualmente o consumo de carboidratos nas 48h antes da prova e reduza fibras e gorduras no dia anterior. Assim, você evita desconfortos intestinais e garante glicogênio cheio na largada.
Conclusão
Nutrir-se bem é treinar de outro jeito, mais silencioso, porém decisivo.
Cada refeição é um investimento em performance, longevidade e prazer em correr.
Na próxima vez que amarrar o tênis, lembre-se: o pace começa no prato.
Diego Bastos
Nutricionista (CRN 52507)

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