Nutrição Esportiva
Os desafios da nutrição para mulheres corredoras que estão próximas ou já passaram pela menopausa

Publicados
7 meses atrásem

A menopausa é um momento importante na vida da mulher. Naturalmente, classificamos a menopausa como a data de aniversário de um ano da última menstruação. Ela é um dia!
Os sintomas de ondas de calor e suores noturnos, alterações no sono, alterações no humor, perda de lubrificação vaginal, perda de massa óssea, mudança na composição corporal, alterações na pele e cabelo e diminuição da libido surgem no que chamamos de climatério, que é justamente essa fase de transição e que pode afetar bastante a qualidade de vida das mulheres.
Para algumas mulheres que têm a corrida como seu esporte principal, mudanças na alimentação e no treinamento podem ajudar a continuar a desfrutar dos benefícios da corrida. A seguir, algumas dicas:
Consuma carboidratos suficientes: os carboidratos devem ser consumidos em quantidade suficiente antes e depois do treino para fornecer energia e facilitar a recuperação muscular. Os carboidratos são encontrados em vários alimentos como frutas, legumes, grãos, leguminosas, pães, massas, geleias e outros
Consuma proteínas suficientes: as proteínas são importantes para reparar os danos musculares causados pelo exercício e para ajudar na recuperação e construção muscular. Neste período da vida da mulher, pode ocorrer a perda de massa muscular, assim, é importante que as mulheres façam um consumo adequado de proteínas para ajudar a preservar e construir músculos. Alimentos fontes de proteínas, como carnes magras, peixes, ovos, laticínios e leguminosas, devem ser incluídos na dieta.

Consuma gorduras saudáveis: as gorduras são importantes para a saúde em geral e podem ajudar na absorção de nutrientes e vitaminas lipossolúveis, como as encontradas em nozes, sementes, abacate e azeite de oliva.
Consuma alimentos ricos em antioxidantes: os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres que são produzidos durante o exercício. O consumo de alimentos ricos em antioxidantes pode ajudar na recuperação muscular. Os antioxidantes são encontrados em uma ampla variedade de frutas, vegetais, nozes, sementes, grãos integrais e especiarias.
Vitamina D e Cálcio: neste período também pode ocorrer a diminuição da massa óssea, e isso pode levar a um maior risco de fraturas. Mulheres corredoras devem dar uma atenção especial para alimentos fontes de cálcio, como laticínios, sardinha, tofu e brócolis, e a exposição solar consciente.
Evite produtos ultraprocessados e bebidas açucaradas: produtos ultraprocessados e bebidas açucaradas em excesso e com frequência podem prejudicar a performance e piorar os sintomas desta fase da vida.
Ajuste o treinamento: mulheres corredoras que estão no climatério podem precisar ajustar seu treinamento, principalmente porque a maioria subestima a importância dos treinos de fortalecimento.
Mulheres que sabem e entendem esse período como uma fase normal e natural da vida, e que a encaram de forma positiva, tendem a passar por essa transição de maneira mais tranquila e com menor impacto em sua qualidade de vida. Isso porque, ao compreender este período e seus sintomas, as mulheres podem adotar estratégias para gerenciar melhor esses sintomas e manter sua saúde geral. Além disso, a percepção de que a menopausa é uma fase normal da vida pode ajudar as mulheres a se sentirem mais confiantes para lidar com essa transição. No entanto, é importante lembrar que cada mulher tem sua própria experiência, e que não há uma abordagem única que funcione para todas.
Por: Luana Stangherlin

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10 Dicas de Nutrição e Hábitos Saudáveis para Ajudar na Corrida

Publicados
3 semanas atrásem
11/11/2023
Dica 1 – É importante estar sempre hidratado para a corrida, mas isso não significa beber muita água. Beba água regularmente ao longo do dia, começando logo ao acordar. A regra de ouro é não consumir mais de 800 ml por hora ou 300 ml de uma só vez. Mantenha a urina com uma cor amarela citrina (como suco de abacaxi diluído), não transparente nem escura.
Dica 2 – O intervalo entre a refeição e o treino é crucial para permitir que o estômago faça a digestão. Siga estas recomendações, dependendo do tempo disponível antes do treino:
- 15 a 30 minutos: considere suplementos.
- 30 a 50 minutos: opte por líquidos.
- 1 a 2 horas: escolha alimentos pastosos ou sólidos ricos em carboidratos.
- Mais de 2 horas: inclua proteínas em alimentos pastosos ou sólidos, além de carboidratos.
- Mais de 3 horas: faça uma refeição normal, evitando excesso de proteínas, gorduras e fibras.

Dica 3 – Consumir 20-40 mg/kg de sódio ou 0,05-0,1 g/kg de sal com água ou suco, de 1 a 2 horas antes do exercício, é mais eficaz do que aumentar o consumo de sódio no dia anterior. Isso ajuda a reter água durante o exercício, reduzindo a desidratação.
Dica 4 – Jante cedo, mesmo antes de treinos longos. Isso favorece um sono adequado e permite a recuperação adequada do corpo para o treino.
Dica 5 – Não pule o café da manhã, especialmente se correr à tarde ou à noite. O café da manhã melhora o desempenho nesse horário, enquanto a falta dele prejudica.
Dica 6 – Inicie com géis de cafeína em corridas longas. A cafeína ajuda a reduzir a fadiga e melhorar o desempenho cerca de 80 minutos após a ingestão, beneficiando o final da corrida.
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Dica 8 – Mulheres devem evitar roupas úmidas após a corrida para prevenir infecções urinárias. Hidrate-se bem após o treino até urinar pela primeira vez, seguindo a dica número 1.
Dica 9 – Evite o uso do celular antes ou durante os treinos e provas, pois o uso de telas pode sobrecarregar o cérebro e prejudicar o desempenho físico.
Dica 10 – Mulheres que correm podem ser mais propensas a interromper a prática devido a fatores sociais. Busque apoio de outras mulheres corredoras em suas redes sociais, pois a influência positiva entre mulheres pode fortalecer a determinação e confiança para continuar correndo, incentivando outras a se juntarem à prática da corrida.
Por: Luana Stangherlin

Nutrição Esportiva
Qual a melhor forma de se recuperar após um treino intenso?

Publicados
3 meses atrásem
23/08/2023
A melhor forma de se recuperar após um treino intenso é optar pelo básico bem feito, ou seja, aquilo que já deveria estar em prática, porém agora de uma forma mais notória.
Nesse contexto, após um treino que requer grande esforço físico o ideal é lançar mão de uma recuperação ativa, ou seja ir desacelerando aos poucos, e não parar o treino de forma brusca, isso gera um retorno venoso mais gradual e um restabelecimento da frequência cardíaca de uma maneira mais fisiológica.
Além disso, o atleta deve ter maior atenção com as escolhas nutricionais, pois após um treino ocorre a abertura de uma janela de oportunidade, em que nossos estoques devem ser restabelecidos. Assim, nossos músculos conseguem recrutar mais energia para realizar o mecanismo de supercompensação e, assim, se repararem de uma maneira mais eficaz
Além da alimentação, o atleta deve se atentar também para a hidratação, que é fundamental nesse processo de reabastecimento dos estoques, uma vez que a grande maioria das reações metabólicas funcionam a base de água. O recomendado é que a perda hídrica não ultrapasse 4% do peso corporal, isso pode ser controlado por meio da pesagem do atleta antes e após o treino. E com essas informações, a hidratação recomendada após o treino deve ser de 1,25-1,5L de líquidos, no mínimo e a cada kg de peso perdido, de acordo com cada indivíduo.
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Ainda nesse ínterim, de uma base sólida bem definida, deve se atentar para qualidade do sono, pois é fundamental que o atleta tenha um momento de descanso, com sono reparador, para que os estoques de energia sejam restabelecidos e assim ele tenha uma recuperação mais rápida e efetiva, proporcionando uma saúde celular mais adequada.
Por fim, pensar também no recovery, que pode ser realizado com automassagem com cremes esportivos, ou optar por um profissional da área que realize essa liberação miofascial. Esse processo pode ser facilitado por equipamentos como pistolas ou botas compressivas, e por fim, a diminuição da temperatura com imersão na banheira de gelo.
Concluindo que para se recuperar adequadamente de um treino intenso, o atleta deve lançar mão da união dos itens listados acima de uma forma constante e adaptada de acordo com seus treinos e sua periodização.
Por: Beatriz Naves

Nutrição Esportiva
Em casos de insônia ou uma noite de sono perdida, é melhor correr pela manhã

Publicados
4 meses atrásem
15/08/2023
Quando uma pessoa dorme o suficiente, seu desempenho no exercício físico pode melhorar ao longo do dia. Isso ocorre porque o corpo passa por mudanças naturais relacionadas ao ciclo circadiano, como variações na temperatura corporal e níveis hormonais, que podem favorecer o desempenho físico. Porém, quando alguém não dorme o suficiente ou tem uma qualidade de sono ruim, o momento em que essa pessoa realiza o exercício se torna muito importante.
Se alguém está enfrentando uma perda aguda de sono, o desempenho no exercício ao longo do dia será afetado conforme as horas passam, independentemente dos benefícios naturais do ciclo circadiano. Por isso, em situações em que alguém está sofrendo com uma perda aguda de sono, é recomendado que a pessoa faça o exercício logo após acordar, antes que a falta de sono acumulada ao longo do dia comprometa o desempenho. Isso significa que o treinamento físico pela manhã pode ser melhor nessas circunstâncias, pois evita os efeitos prejudiciais da falta de sono que podem afetar o desempenho durante o exercício.
Mexer o celular pode diminuir sua performance
É comum pegarmos o celular durante os intervalos entre treinos e competições. Embora pareça uma forma de relaxar e se distrair, essas atividades exigem esforço mental e podem levar à fadiga cognitiva.
O cérebro controla a coordenação motora, a tomada de decisões, a regulação da respiração e até mesmo a percepção da fadiga física. Portanto, qualquer fator que afete o funcionamento do cérebro pode impactar diretamente o desempenho físico.
Quando o cérebro está cansado, sua capacidade de concentração, tomada de decisões rápidas e atenção pode ser comprometida. Isso resulta em movimentos menos precisos, tempos de reação mais lentos e maior risco de lesões. Além disso, a fadiga mental pode afetar a motivação e o estado emocional dos atletas, o que tem um impacto negativo no desempenho.
Ao mexer no celular antes dos treinos ou competições, podemos sobrecarregar o cérebro. Como resultado, podem experimentar uma diminuição no desempenho físico, mesmo estando fisicamente preparados.
Atletas, incluindo nós amadores, e treinadores precisam entender melhor os efeitos das atividades que exigem esforço mental e da fadiga cognitiva no desempenho geral. É importante considerar estratégias para reduzir o uso excessivo de telas, permitir tempo adequado para descanso mental entre as sessões de treinamento e adotar técnicas de recuperação mental, como meditação ou relaxamento.
Por: Luana Stangherlin


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