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Correr na Patagônia, uma oportunidade para os brasileiros durante o feriadão da Independência

Publicados
2 anos atrásem
De
Redação RRB
Durante o feriado prolongado de 7 de Setembro, dia 9, acontece a Patagonian International Marathon no Parque Nacional Torres del Paine – Chile.
Através de seu perfil no Instagram (@patagoniainmarathon), Patagonian International Marathon anunciou que a décima primeira edição acontecerá dia 9 de Setembro de 2023, no Parque Nacional Torres del Paine, extremo sul do Chile. As inscrições para as distâncias de 10k, 21k y 42k estão abertas. Em poucas semanas, corredores de 17 países já confirmaram presença.
O evento que se realiza desde 2012 e que este ano chegou à décima edição, é especial para os esportistas brasileiros. Em cada edição, centenas de corredores viajam de diferentes partes do país. Na última edição houveram representantes de 8 capitais de estado, como Natal, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, além do Distrito Federal e dezenas de cidades como Campinas, São José do Rio Preto, Brotas, Ilhéus, Viamão entre outras.
Stjepan Pavicic, organizador da prova e fundador de Racing Patagonia, valoriza a presença brasileira na Patagonian International Marathon: “Normalmente os brasileiros são o maior grupo de estrangeiros, sempre se destacam pela alegria e por correr com sua bandeira”.
Enquanto alguns corredores desfrutam de novas experiências, outros viajam a Puerto Natales (cidade sede) para colocarem-se a prova num cenário único: a corrida tem vista para o Paine Grande, para o Monte Almirante Nieto, para os Cuernos del Paine e o último trecho se corre em direção às Torres del Paine. Também tem um grupo que busca competir ao máximo, dessa forma entre 2012 e 2022, estes brasileiros ficaram entre os três primeiros lugares da classificação geral: Eduardo De Carvalho Delorme, José Vicente De Andrade Sobrinho, Heloisa Carvalho, Walid Abdel Moneim Deiab Aly, Vanessa Oliveira, Celia Vieira Da Silva, Valentine Carvalho, Pedro Nobile, Jose Eduardo Motta García, Alan Luiz Ferreira, Rogério Aparecido Ferreira, Edinilson De Jesus Saturnino, Elizete De Souza Geanesini Felix, Daniel Gurian Domingues, Daniele Prado Santos, Vanderlei Freitas, Marcelo Lorenzi Marques y Rodrigo Frare.
A edição de 2023 terá uma particularidade para os brasileiros. Será no dia 9 de setembro, durante o feriado prolongado da independência. Ótima oportunidade para planejar alguns passeios além da corrida.






“Este ano será uma boa oportunidade para os brasileiros, porque poderão aproveitar o feriado para viajar e correr na Patagônia. Para os que se interessaram, a recomendação é planejar a viagem com antecedência, assim conseguirão melhores preços de voos e hospedagem, além de ter vários meses para treinar” explica Pavicic.
A pré-venda (menores preços) estará disponível até dia 04 de janeiro e as inscrições se encerram dia 02 de agosto. A quantidade de corredores é limitada. Na página www.patagonianinternationalmarathon.com estão fotos e mais detalhes do percurso desafiante e espetacular.
Múltiplos desafios na Patagônia
Além da Patagonian International Marathon, existem outras duas corridas desafiadoras que acontecem a cada ano no extremo sul da Patagônia chilena: Ultra Fiord (4 de fevereiro de 2023) e Ultra Paine (30 de setembro de 2023). Ambas com inscrições abertas.
Ultra Fiord é conhecida no mundo do trail running pelo seu ambiente selvagem e inóspito, com percurso que passa por alta montanha, bosques e fiordes. Ultra Paine, também de trail running, é um clássico internacional desde 2014 com suas vistas espetaculares do Parque Nacional Torres del Paine. Os dois eventos somam mais opções ao privilégio de correr no entorno de uma das maravilhas do mundo.
Por: News RB
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Jacob Kiplimo faz história e quebra recorde mundial da meia maratona em Barcelona

Publicados
2 dias atrásem
16/02/2025De
Pablo Mateus
O mundo do atletismo foi surpreendido neste final de semana com uma das performances mais impressionantes da história das corridas de longa distância. O ugandense Jacob Kiplimo, de apenas 24 anos, quebrou o recorde mundial da meia maratona ao completar os 21,1 km em incríveis 56 minutos e 42 segundos durante uma prova realizada em Barcelona, Espanha. Este feito não apenas superou o recorde anterior, mas também estabeleceu um novo marco na história do esporte.
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Uma performance inacreditável
Kiplimo, que já era considerado um dos maiores nomes da modalidade, mostrou desde o início da prova que estava em um dia especial. Com condições climáticas perfeitas – temperatura em torno de 10°C e ausência de vento –, o atleta começou em um ritmo alucinante. Ele completou os primeiros 5 km em 13 minutos e 34 segundos, já 20 segundos à frente do ritmo do recorde anterior, estabelecido pelo etíope Yomif Kejelcha em 2024, com o tempo de 57:30.
A cada quilômetro, Kiplimo parecia desafiar os limites humanos. Aos 10 km, ele registrou um tempo de 26 minutos e 46 segundos, o que o colocou em um ritmo projetado para terminar a prova em menos de 57 minutos. Nesse ponto, ele já estava quase um minuto à frente do segundo colocado, o queniano Geoffrey Kamworor, ex-recordista mundial da meia maratona.

Quebrando barreiras
O momento mais impressionante da corrida veio no marco dos 15 km, quando Kiplimo cruzou a marca em 39 minutos e 47 segundos, tornando-se o primeiro atleta da história a completar essa distância em menos de 40 minutos. Este tempo não apenas superou o recorde mundial dos 15 km, que já pertencia a ele, mas também consolidou sua posição como um dos maiores corredores de todos os tempos.
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Nos quilômetros finais, mesmo com uma leve desaceleração, Kiplimo manteve o controle absoluto da prova. Ele cruzou a linha de chegada com 56:42, quebrando o recorde anterior por impressionantes 48 segundos – a maior melhoria em um recorde mundial da meia maratona em gerações. Para se ter uma ideia da magnitude do feito, o ritmo médio de Kiplimo foi de 2 minutos e 41 segundos por quilômetro ou 4 minutos e 19 segundos por milha.
Um feito histórico
A performance de Kiplimo foi descrita como “beamoniana”, em referência ao lendário salto em distância de Bob Beamon nos Jogos Olímpicos de 1968, que redefiniu os limites do atletismo. A quebra do recorde mundial da meia maratona por uma margem tão significativa é algo raramente visto no esporte, e o tempo de 56:42 já é considerado um dos maiores feitos da história das corridas de rua.
Além disso, Kiplimo terminou a prova com mais de dois minutos de vantagem sobre o segundo colocado, Geoffrey Kamworor, que completou a corrida em 58:44 – um tempo que, em qualquer outro dia, seria considerado extraordinário.

O futuro de Kiplimo
Com apenas 24 anos, Jacob Kiplimo já é amplamente reconhecido como o maior corredor de meia maratona de todos os tempos. No entanto, o ugandense não pretende parar por aí. Ele está programado para fazer sua estreia na maratona completa no prestigiado evento de Londres ainda este ano. Dada sua performance em Barcelona, muitos já especulam que ele pode ser o próximo grande nome a desafiar a barreira das duas horas na maratona sob condições regulamentares.
O que Kiplimo realizou em Barcelona não foi apenas uma vitória ou um recorde. Foi um momento que redefiniu o que acreditamos ser possível no atletismo. O mundo agora aguarda ansiosamente para ver o que mais este fenômeno pode alcançar.
Por: Pablo Mateus

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Olympikus e Box 1824 revelam pesquisa sobre comportamentos dos corredores

Publicados
3 semanas atrásem
29/01/2025De
Pablo Mateus
“Já olhou para um corredor e pensou ‘o que passa na cabeça dele?’”. Sim, isso agora é possível. “Por dentro do corre” é o nome do estudo pioneiro realizado pela Olympikus, marca esportiva do Brasil, em parceria com a consultoria estratégica Box 1824. Com uma abrangência inédita, a pesquisa revela os hábitos, perfis e motivações dos 13 milhões de brasileiros que fazem da corrida muito mais do que um esporte.
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Quarto esporte mais praticado no país, a corrida atrai cada vez mais adeptos, seja pela saúde física e mental ou pela transformação que proporciona.
A pesquisa uniu análises qualitativas e quantitativas. Foram 2.000 entrevistas online em todas as regiões e classes sociais, complementadas por observações em São Paulo e Rio de Janeiro. O resultado? Um mapa completo do universo dos corredores no Brasil.

Quem são os corredores brasileiros?
Distribuição regional: A maioria dos corredores está no Sudeste (53%), seguido pelo Nordeste (21%).
Perfil demográfico: 51% dos praticantes são homens e 49% mulheres. Entre os corredores, 47% são brancos, 37% pardos e 11% pretos.
Classes sociais: A maior concentração está na classe B (48%), com um número significativo também na classe C (33%).
Idade: A faixa etária predominante é de 25 a 45 anos (46%), mas 42% têm mais de 45 anos, mostrando que a corrida é para todas as idades.
Um dado interessante é o aumento da adesão feminina. Mais da metade das mulheres que correm (56%) começou a praticar o esporte há menos de um ano, superando a marca de 38% entre os homens.

O que motiva os corredores?
Correr vai além do físico: é disciplina, transformação e estilo de vida. Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados veem na corrida uma forma de cuidar da saúde mental e física. Para 79%, correr é muito mais do que um esporte: é um estilo de vida.
Quais são os sentimentos que a corrida desperta?
Felicidade: 42% se sentem mais felizes após a corrida.
Autodescoberta: 80% dizem redescobrir o corpo por meio da prática.
Pertencimento: Para metade dos corredores, correr é uma oportunidade de fazer novos amigos.
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Liberdade de escolha
O estudo também aponta que a corrida é democrática: 64% dos participantes acreditam que não existe uma forma “certa” de correr. Seja buscando performance, saúde ou diversão, os brasileiros percorrem em média 9,2 km por semana, e apenas 23% participam de provas oficiais.
Tem interesse sobre o assunto?
O estudo vai além dos números. Ele celebra as histórias e memórias que conectam os brasileiros à corrida. Para quem deseja saber mais, a pesquisa completa está disponível gratuitamente no site da Olympikus.
Por: Hidaiana Rosa
Instagram: @hidaianarosa
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São Silvestre 2024: Quenianos dominam e brasileira brilha no pódio

Publicados
2 meses atrásem
31/12/2024De
Pablo Mateus
A 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada nesta terça-feira (31), trouxe mais uma vez a energia e a emoção que marcam o encerramento do ano em São Paulo. Considerada a corrida de rua mais tradicional da América Latina, o evento reuniu milhares de atletas profissionais e amadores, além de um público vibrante que acompanhou cada momento da prova.
Quenianos no topo e Núbia de Oliveira no pódio
Na categoria feminina, as atletas quenianas dominaram a competição, conquistando o primeiro e o segundo lugar. O Brasil, no entanto, também teve seu destaque: Núbia de Oliveira garantiu a terceira posição, levando o país ao pódio em uma das provas mais disputadas do calendário esportivo. Já na categoria masculina, a corrida ainda estava em andamento no momento da reportagem, mas havia expectativa de um brasileiro alcançar o pódio, mostrando a força dos atletas nacionais.
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Um percurso desafiador e icônico
Com 15 km de extensão, o percurso da São Silvestre é conhecido por sua dificuldade e por passar por alguns dos principais pontos turísticos da capital paulista. A largada e a chegada acontecem na icônica Avenida Paulista, coração de São Paulo. Durante a prova, os corredores enfrentam desafios como a temida subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, além de passarem por locais emblemáticos como o Teatro Municipal, o Largo do Arouche e a Praça da República.

Premiação e histórias inspiradoras
A premiação para os vencedores é um dos atrativos da competição: o primeiro lugar recebe R59mil,osegundoR59mil,osegundoR 29 mil e o terceiro R$ 17 mil. Mas a São Silvestre vai além da disputa pelo pódio. Entre os participantes, histórias de superação e criatividade chamaram a atenção, como a de um senhor de 74 anos que completou o percurso fazendo embaixadinhas com uma bola de futebol, arrancando aplausos e sorrisos do público.
Tradição e celebração
Mais do que uma corrida, a São Silvestre é uma celebração que marca o encerramento do ano e dá início às festividades do Ano Novo. Para muitos, participar ou assistir à prova é uma forma de renovar as energias e começar o próximo ano com o pé direito. A edição de 2024 reforçou essa tradição, trazendo emoção, superação e momentos inesquecíveis para todos os envolvidos.
Com a 100ª edição já no horizonte, a São Silvestre segue como um símbolo de resistência, alegria e união, consolidando-se como um dos eventos esportivos mais importantes do Brasil e do mundo.

Vencedores:
Top 5: Masculino
1º lugar: Wilson Too (Quênia) – 44m21
2º lugar: Joseph Panga (Tanzânia) – 44m51
3º lugar: Reuben Poghisho (Quênia) – 45m26s
4º lugar: Johnatas Cruz (Brasil) – 45m32s
5º lugar: Nicolas Kosgei (Quênia) – 45m41s
Top 5: Feminino
1º lugar: Agnes Keino (Quênia) – 51m25s
2º lugar: Cynthia Chemweno (Quênia) – 52m11s
3º lugar: Núbia de Oliveira (Brasil) – 53m24s
4º lugar: Anastazia Dolomongo (Tanzânia) – 53m29s
5º lugar: Tatiane Raquel da Silva (Brasil) – 53m51s
Foto capa: Foto: Gabriel Silva/Ato Press/Agência O Globo
Por: Redação Runners Brasil

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