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Treinamento

Quando e como os exercícios de velocidade devem ser incluídos no treino?

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Incluir exercícios de velocidade no treino pode ser uma excelente estratégia para melhorar o desempenho atlético e a eficiência neuromuscular. Para garantir que esses exercícios sejam benéficos e seguros, é importante considerar o momento adequado e a metodologia correta. Aqui estão algumas diretrizes:

Quando Incluir Exercícios de Velocidade

  1. Período de Treinamento:
    • Durante a Base Preparatória: Após ter estabelecido uma base sólida de condicionamento geral e força.
    • Na Fase Pré-competitiva: Quando o foco é a especificidade do esporte ou atividade, melhorando a performance técnica e tática.
    • Manutenção: Durante a temporada competitiva para manter os níveis de velocidade sem sobrecarregar o atleta.

  1. No Contexto do Treino Semanal:
    • Dias de Velocidade: Dedique dias específicos para exercícios de velocidade, geralmente intercalados com dias de treino de resistência ou força. Isso permite plena recuperação.
    • Pré-treino de Resistência: Realize exercícios de velocidade antes de atividades de alta intensidade de força ou resistência para garantir que você esteja descansado e possa manter a técnica e intensidade adequadas.

Como Incluir Exercícios de Velocidade

  1. Aquecimento:
    • Realize um aquecimento completo, incluindo atividades cardiovasculares leves (5-10 minutos) e exercícios de mobilidade dinâmica (10-15 minutos). Adicione exercícios específicos como skipping, high knees e butt kicks.
  2. Progresso Gradual:
    • Início: Comece com distâncias curtas (10-20 metros) e movimentos simples.
    • Aumento Gradual: Conforme o condicionamento melhora, aumente as distâncias (até 60-80 metros) e a complexidade dos exercícios.
  3. Variedade de Exercícios:
    • Sprints Lineares: Distâncias variadas (curtas/longas).
    • Exercícios de Aceleração e Desaceleração.
    • Mudanças de Direção: Drills de agilidade como shuttle runs, cone drills.
    • Pliometria: Saltos de caixa, saltos laterais.
  4. Foco na Técnica:
    • Técnica Correta: Trabalhe em manter a técnica adequada para evitar lesões. O uso de feedback visual (espelhos, vídeos) pode ser benéfico.
    • Postura: Mantenha o corpo alinhado, use braços para equilíbrio e impulso.
  5. Intervalos de Descanso:
    • Garanta períodos de recuperação adequados entre os sprints para manter a intensidade. Por exemplo, 1-2 minutos de descanso para sprints de 10-20 metros, até 3-5 minutos para sprints mais longos.
  6. Volume e Intensidade:
    • Volume Inicial: 4-6 sprints curtos.
    • Aumento Progressivo: Eleve o número e a distância conforme você se adapta.
    • Intensidade: Mantenha a intensidade perto do máximo esforço (90-100%).

Exemplo de Semana de Treinamento

Segunda-feira:

  • Velocidade: 6-8 x 30 metros sprints (2-3 min de descanso)
  • Força: Treinamento de resistência

Quarta-feira:

  • Velocidade e Agilidade: 4-6 x 20 metros (aceleração/desaceleração), Drills de agilidade com cones
  • Pliometria: Saltos de caixa (3×8)

Sexta-feira:

  • Velocidade em Terreno Inclinado: 5-7 x 20-30 metros em subida (3-4 min de descanso)
  • Força: Treinamento de resistência

Lembre-se de ajustar o plano conforme seus objetivos específicos, nível de condicionamento, e quaisquer lesões ou limitações individuais. Incorporar progressões e variar os estímulos pode ajudar a melhorar a motivação e o desempenho. Sempre busque um treinador para orientá-lo.

Por: Equipe Runners Brasil

Treinamento

Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

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Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
  2. Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
  3. Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
  4. Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
  5. Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
  6. Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
  7. Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.

Por: Equipe Runners Brasil

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Treinamento

Cardio em Jejum: Mito ou Realidade?

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O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.

O Conceito de Cardio em Jejum

O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?

A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.

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Vantagens do Cardio em Jejum
  • Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
  • Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
  • Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
  • Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
  • Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
  • Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão

O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.

Por: Redação Runners Brasil

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Treinamento

Quais são os critérios para escolher um tênis de corrida?

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Escolher o tênis de corrida ideal envolve considerar vários critérios para garantir conforto, desempenho e prevenção de lesões. Aqui estão alguns dos principais fatores a serem considerados:

  1. Tipo de Pisada: Identifique se sua pisada é neutra, pronada ou supinada. Isso ajuda a escolher um tênis que ofereça o suporte adequado.
  2. Amortecimento: Dependendo do tipo de corrida e do terreno, você pode precisar de mais ou menos amortecimento. Corridas em trilhas, por exemplo, podem exigir mais proteção.
  3. Peso do Tênis: Tênis mais leves são geralmente preferidos para corridas de velocidade, enquanto modelos mais pesados podem oferecer mais suporte e amortecimento para treinos longos.
  4. Tamanho e Ajuste: Certifique-se de que o tênis tem o tamanho correto, com espaço suficiente para os dedos, mas sem ser muito largo. O ajuste deve ser confortável e seguro.
  5. Tipo de Terreno: Escolha tênis específicos para o tipo de terreno em que você corre mais frequentemente, como estrada, trilha ou pista.
  6. Durabilidade: Considere a durabilidade do material, especialmente se você corre frequentemente ou em condições adversas.
  7. Respirabilidade: Materiais que permitem a ventilação ajudam a manter os pés secos e confortáveis.
  8. Estabilidade e Suporte: Se você precisa de suporte extra, procure modelos que ofereçam estabilidade adicional.
  9. Estilo de Corrida: Se você é um corredor de longa distância, pode precisar de características diferentes em comparação com um corredor de velocidade.
  10. Orçamento: Defina um orçamento e procure opções que ofereçam o melhor custo-benefício dentro desse limite.

Esses critérios podem ajudar a guiar sua escolha, mas é sempre uma boa ideia experimentar diferentes modelos e consultar especialistas em lojas especializadas para encontrar o melhor ajuste para suas necessidades específicas.

Por: Redação Runners Brasil

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