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Passaporte Biológico: Uma Ferramenta Crucial no Combate ao Doping

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O mundo do atletismo foi abalado por mais uma suspeita de doping, desta vez envolvendo o corredor Rhonex Kipruto, detentor do recorde mundial dos 10 km. Aos 23 anos, Kipruto, que conquistou a medalha de bronze no campeonato mundial em 2019 como adolescente, enfrenta acusações da Unidade de Integridade do Atletismo por possíveis violações de doping, após inconsistências encontradas em seu passaporte biológico entre julho de 2018 e março de 2022. Caso seja considerado culpado, ele pode enfrentar uma suspensão de quatro anos.

O passaporte biológico tem se mostrado uma ferramenta fundamental na luta contra o doping no esporte. Trata-se de um registro que acompanha os resultados dos testes sanguíneos de um atleta ao longo do tempo, permitindo a detecção de possíveis anomalias que indiquem o uso de substâncias ou métodos proibidos. Ao analisar os dados coletados, especialistas podem identificar padrões suspeitos e sinais de doping, mesmo quando uma substância específica não pode ser detectada diretamente nos testes.

No caso de Kipruto, as autoridades de integridade do atletismo encontraram irregularidades em seu passaporte biológico, o que levou à acusação de “uso de substância ou método proibido”. No entanto, o corredor nega veementemente qualquer envolvimento com doping e se diz disposto a se submeter a um estudo longitudinal de seus marcadores sanguíneos sob supervisão constante. Seu empresário, Davor Savija, defende a inocência do atleta, argumentando que existem outras explicações plausíveis para os valores sanguíneos suspeitos, como períodos de descondicionamento físico, doenças infecciosas graves e consumo significativo de álcool.

Enquanto aguardamos os desdobramentos desse caso, é importante ressaltar que o passaporte biológico desempenha um papel crucial na proteção da integridade do esporte. Ao monitorar constantemente os atletas, ele contribui para a detecção e a prevenção de práticas ilícitas, fortalecendo a credibilidade das competições e garantindo condições equitativas para todos os participantes.

Infelizmente, casos de doping ainda ocorrem e trazem prejuízos significativos para a reputação do atletismo. No Quênia, em particular, há um número preocupante de atletas atualmente suspensos por violações de doping. Essas situações reforçam a importância de medidas rigorosas e de um trabalho conjunto entre autoridades esportivas, treinadores, atletas e agências antidoping para erradicar essa prática prejudicial ao esporte.

O passaporte biológico é uma valiosa ferramenta na batalha contra o doping, mas é essencial também que os atletas estejam plenamente comprometidos com a ética esportiva. Competir de forma justa, respeitando as regras e os valores do esporte, é fundamental para preservar a integridade e o espírito competitivo que tornam o atletismo uma modalidade admirada em todo o mundo.

Por: Redação Runners Brasil

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Estudo da Abenutri reprova 18 marcas de Creatina; 10 delas não contêm a substância

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A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) divulgou na última quinta-feira (10) os resultados de um novo estudo sobre a qualidade das creatinas comercializadas no Brasil. O estudo avaliou 88 produtos para verificar se as informações contidas nos rótulos correspondiam à quantidade real de creatina nas embalagens. O resultado foi preocupante: 18 marcas foram reprovadas, sendo que 10 delas não apresentavam sequer 1 grama da substância, mesmo sendo vendidas como creatina.

Essas dez marcas, fabricadas por quatro empresas, apresentaram resultados alarmantes. Uma das empresas foi responsável por cinco dessas marcas, que, de acordo com o laudo, não continham absolutamente nenhuma creatina em sua composição.

O estudo seguiu a legislação que permite uma variação de até 20% entre a quantidade de creatina informada no rótulo e o teor real encontrado no produto. Com base nisso, os produtos foram divididos em cinco categorias de conformidade: de 0% a 5%, 5,1% a 10%, 10,1% a 20%, -100%, e -21% a 99%.

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As marcas que apresentaram de 0% a 5% de variação, totalizando 48, foram consideradas aprovadas. Já nas faixas de 5,1% a 10% e de 10,1% a 20%, outras 13 marcas também foram aprovadas. Entretanto, as 18 marcas reprovadas não cumpriram os requisitos mínimos, sendo algumas totalmente fraudulentas em relação ao teor de creatina.

Os fabricantes já tomaram medidas judiciais contra a divulgação dos resultados, alegando que a avaliação pode prejudicar suas operações no mercado.

Confira abaixo a lista completa das marcas reprovadas:

  • Muscle Full – Creatina (Irregular/Reprovado)
  • Sci Nutrition – Creatina Pura (Irregular/Reprovado)
  • Melius Nutrition – Creatina 100% (Irregular/Reprovado)
  • Demons Lab – Creature (Irregular/Reprovado)
  • Wise Health – Creatine Monohydrate (Irregular/Reprovado)
  • Dark Dragon – Crea Delite (Irregular/Reprovado)
  • Evolution Nut. – Creawell (Irregular/Reprovado)
  • Prosize – Creatine (Irregular/Reprovado)
  • NFT Nutrition – Creatina 100% Pura (Irregular/Reprovado)
  • Tribe Nutrition – Creatina Monohidratada (Irregular/Reprovado)
  • Muscle Pharm – Creatine (Irregular/Reprovado)
  • Iron Tech Sports – Creatina Monohidratada (Irregular/Reprovado)
  • Intlab – Power Creatina (Irregular/Reprovado)
  • Impure Nutrition – Creatina (Irregular/Reprovado)
  • Generic Labs – Creatina Monohidratada (Irregular/Reprovado)
  • Generic Labs – Creatina Monohidratada (Irregular/Reprovado)
  • Cellucor – Creatin (Irregular/Reprovado)
  • AGE – Creatine Monohidratada (Irregular/Reprovado)

Para acessar o laudo completo e conferir a lista de todas as marcas analisadas, visite o site oficial da Abenutri.

Por: Redação Runners Brasil

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Descubra a Conexão entre Corrida e Música no Podcast com Viegas

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A Runners Brasil traz uma entrevista imperdível com Marcos Aurélio Viegas, um nome de destaque no mundo da corrida e da música. No podcast conduzido por Darlan Souza, editor da Runners Brasil, Viegas compartilha sua inspiradora jornada no universo da corrida, destacando a importância do exercício físico para a saúde mental e o bem-estar geral.

Destaques do Podcast:

  • Jornada Pessoal: Marcos Aurélio Viegas fala sobre como começou a correr e os desafios que enfrentou ao longo do caminho. Sua história é um testemunho de determinação e paixão pelo esporte.
  • Projeto Corre Quilombo: Conheça o projeto inovador que Viegas lidera, o “Corre Quilombo”, que visa promover a inclusão de pessoas negras na corrida. Ele compartilha como essa iniciativa está transformando vidas e comunidades.
  • Corrida e Saúde Mental: Viegas discute a poderosa conexão entre corrida e saúde mental, oferecendo insights sobre como o esporte pode ser uma ferramenta eficaz para lidar com o estresse e melhorar a qualidade de vida.
  • Música e Corrida: Descubra como Viegas concilia suas duas paixões, música e corrida, e como elas se complementam em sua rotina diária.

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Por que Ouvir?

Este podcast é uma fonte de inspiração para corredores de todos os níveis. Se você está buscando motivação para começar a correr ou deseja aprofundar seu entendimento sobre os benefícios da corrida, esta entrevista oferece valiosas lições e dicas práticas. Além disso, a história de Viegas sobre inclusão e diversidade no esporte é um lembrete poderoso da importância de tornar a corrida acessível a todos.

Como Acessar:

Não perca a oportunidade de ouvir essa conversa enriquecedora. Acesse o podcast no site da Runners Brasil ou clicando no banner abaixo:

Incentivo Final:

Coloque seus tênis, ajuste seus fones de ouvido e deixe-se inspirar por Marcos Aurélio Viegas. A corrida pode ser mais do que um exercício físico; pode ser uma jornada de autodescoberta e transformação. Ouça o podcast e descubra como!

Por: Pablo Mateus

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Maratona de Berlim 2024: Etíopes Dominam em uma Competição de Altíssimo Nível

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Na 50ª edição da icônica Maratona de Berlim, realizada neste domingo (29 de setembro), a Etiópia consolidou seu domínio nas corridas de longa distância. Milkesa Mengesha, de 24 anos, garantiu a vitória na categoria masculina com o tempo de 2h03min17s, estabelecendo seu recorde pessoal e superando uma acirrada disputa com Cyprian Kotut, do Quênia, que ficou em segundo lugar por apenas cinco segundos (2h03min22s). Haymanot Alew, também da Etiópia, completou o pódio com 2h03min31s, em uma prova extremamente competitiva.

No top 10 masculino, outros grandes nomes se destacaram, como Stephen Kiprop (Quênia), que terminou em quarto com 2h03min37s, e Hailemariyam Kiros (Etiópia), que finalizou em quinto lugar com 2h04min35s. Atletas de diversas nações completaram os 10 primeiros, incluindo Yohei Ikeda (Japão) com 2h05min12s e Oqbe Kibrom Ruesom (Eritreia) em 2h05min37s.

A prova feminina foi um show à parte, com Tigist Ketema cruzando a linha de chegada em impressionantes 2h16min42s, o terceiro tempo mais rápido da história da competição. Ketema correu sozinha na maior parte da prova, distanciando-se das adversárias e deixando Mestawot Fikir, segunda colocada, a mais de dois minutos de diferença (2h18min48s). Bosena Mulatie, também da Etiópia, completou o pódio em 2h19min00s, consolidando o domínio etíope. A japonesa Ai Hosoda terminou em quinto lugar com 2h20min31s, mostrando a força do Japão entre as corredoras de elite.

Na categoria não-binária, o norte-americano Kassian Eaton foi o grande destaque, conquistando a vitória com o tempo de 2h30min28s, seguido por Cal Calamia (2h41min59s) e Nate Crail (2h46min32s), ambos dos Estados Unidos.

A maratona também foi palco de performances notáveis na categoria de cadeira de rodas. Marcel Hug, da Suíça, venceu a prova masculina com o incrível tempo de 1h27min18s, seguido pelo britânico David Weir (1h29min05s) e o holandês Geert Schipper (1h30min33s). A prova feminina foi dominada por Catherine Debrunner, também da Suíça, que finalizou com o tempo de 1h35min23s, à frente da norte-americana Susannah Scaroni (1h38min01s) e sua compatriota Manuela Schär (1h41min14s).

Com um número recorde de 58.212 corredores de 161 nações, a Maratona de Berlim 2024 reafirmou seu status como uma das principais provas do calendário mundial, oferecendo um cenário perfeito de sol e clima fresco para performances de altíssimo nível. Essa edição ainda marcou a primeira ausência das lendas Eliud Kipchoge e Kenenisa Bekele desde 2014, abrindo espaço para novas estrelas brilharem. O percurso histórico, conhecido por já ter presenciado 13 recordes mundiais, mais uma vez comprovou ser um dos mais rápidos e competitivos do planeta.

Vencedores 2024

Top 10 masculino
Milkesa Mengesha (ETH), 2:03:17
Cybrian Kotut (KEN), 2:03:22
Haymanot Alew (ETH), 2:03:31
Stephen Kiprop (KEN), 2:03:37
Hailemariyam Kiros (ETH), 2:04:35
Yohei Ikeda (JPN), 2:05:12
Tadese Takele (ETH), 2:05:13
Oqbe Kibrom Ruesom (ERI), 2:05:37
Enock Onchari (KEN), 2:05:53
Melaku Belachew (ETH), 2:06:30

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Top 10 feminino
Tigist Ketema (ETH), 2:16:42
Mestawot Fikir (ETH), 2:18:48
Bosena Mulatie (ETH), 2:19:00
Aberu Ayana Mulisa (ETH), 2:20:20
Ai Hosoda (JPN), 2:20:31
Mizuki Matsuda (JPN), 2:20:42
Calli Hauger-Thackery (GBR), 2:21:24
Yebregual Melese (ETH), 2:21:39
Fikrte Wereta (ETH), 2:23:23
Sisay Meseret Gola (ETH), 2:23:36


Top 10 não binários
Kassian Eaton (EUA), 2:30:28
Cal Calamia (EUA), 2:41:59
Nate Crail (EUA), 2:46:32
Pierce Lydon (EUA), 2:55:53
Truth Bachman (EUA), 2:57:40
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Top 10 da cadeira de rodas masculina
Marcel Hug (SUI), 1:27:18
David Weir (GBR), 1:29:05
Geert Schipper (HOL), 1:30:33
Florian Brungraber (AUT), 1:32:01
Lito King Anker (NED), 1:33:53
Rafael Botello Jiménez (ESP), 1:33:54
Sho Watanabe (JPN), 1:33:55
Ludwig Malter (AUT), 1:33:55
Joshua Cassidy (CAN), 1:33:55
Johnboy Smith (GBR), 1:33:57


Top 10 da cadeira de rodas feminina
Catherine Debrunner (SUI), 1:35:23
Susannah Scaroni (EUA), 1:38:01
Manuela Schär (SUI), 1:41:14
Patrícia Eachus (SUI), 1:44:25
Aline dos Santos Rocha (BRA), 1:44:26
Michelle Wheeler (EUA), 1:53:32
Christie Dawes (AUS), 1:55:26
Lisa Schultis (SUI), 1:57:54

Por: Redação Runners Brasil

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