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Transforme sua Corrida com o Split Negativo

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Você sabe o que é split negativo?

Correr uma maratona ou meia maratona é um desafio que requer não apenas resistência física, mas também estratégia e inteligência. Uma das táticas mais eficazes para obter um desempenho superior e atingir seus objetivos é o split negativo. Mas o que exatamente é um split negativo e como ele pode beneficiar você? Vamos explorar esse conceito e entender por que ele é adotado por muitos dos melhores corredores do mundo.

O Que é Split Negativo?

Um split negativo ocorre quando a segunda metade de uma corrida é completada em menos tempo do que a primeira metade. Em outras palavras, você começa a correr em um ritmo mais lento e, gradualmente, acelera na segunda metade da prova. Essa técnica contrasta com o split positivo, onde os corredores começam rápido e acabam diminuindo o ritmo no final devido à fadiga.

Benefícios do Split Negativo

  1. Economia de Energia: Começar devagar permite que seu corpo aqueça e entre em um ritmo confortável. Isso economiza energia para a segunda metade da corrida, onde você pode acelerar e aproveitar ao máximo suas reservas.
  2. Redução do Risco de Lesões: A maioria das lesões ocorrem quando os corredores começam rápido demais e sobrecarregam seus músculos e articulações. Um início mais lento e controlado ajuda a minimizar esse risco.
  3. Melhor Gerenciamento Mental: Correr em um ritmo controlado na primeira metade ajuda a manter o foco e a confiança. Você se sentirá mais forte e motivado ao ultrapassar outros corredores na segunda metade da prova.
  4. Maior Probabilidade de Recordes Pessoais: Muitos corredores que adotam o split negativo relatam a quebra de recordes pessoais, pois conseguem manter um ritmo constante e forte até o final.

Como Implementar o Split Negativo

  1. Treinamento Adequado: Inclua treinos de velocidade e de resistência em sua rotina. Fartleks, intervalos e longões são fundamentais para preparar seu corpo para a aceleração na segunda metade da corrida.
  2. Controle do Ritmo: Use um relógio GPS ou aplicativos de corrida para monitorar seu ritmo. Na maratona, comece cerca de 10-15 segundos por quilômetro mais lento do que seu ritmo alvo.
  3. Planejamento de Nutrição e Hidratação: Certifique-se de que sua nutrição e hidratação estão bem planejadas. Consuma gel energético e bebidas isotônicas em momentos estratégicos para manter sua energia e evitar a desidratação.
  4. Simulações em Treino: Durante seus treinos longos, pratique a estratégia de split negativo. Isso ajudará seu corpo e sua mente a se acostumarem com a aceleração gradual.
  5. Mentalidade Positiva: Treine sua mente para acreditar na eficácia do split negativo. A confiança em sua estratégia é crucial para executá-la corretamente no dia da corrida.

Exemplos de Sucesso

Muitos corredores de elite adotam o split negativo com grande sucesso. Eliud Kipchoge, o recordista mundial da maratona, é conhecido por sua capacidade de manter um ritmo consistente e acelerar na parte final da corrida. Outros maratonistas de ponta também usam essa técnica para alcançar resultados impressionantes.

Conclusão

Adotar a estratégia do split negativo pode transformar sua abordagem em maratonas e meias maratonas. Embora possa parecer contraintuitivo começar mais devagar, os benefícios de conservar energia e evitar a fadiga precoce são claros. Experimente incorporar essa técnica em seus treinos e observe como ela pode levar seu desempenho para o próximo nível.

Pronto para testar o split negativo na sua próxima corrida? Acesse nosso site Runners Brasil para mais dicas e histórias inspiradoras sobre corredores que alcançaram seus objetivos com essa estratégia!

Por: Equipe Runners Brasil

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Como variar seus Pace e melhorar seu Desempenho na Corrida

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Entender e aplicar diferentes paces na corrida é essencial para quem busca melhorar o desempenho, evitar lesões e tornar os treinos mais eficientes. A variação de ritmos ao longo da semana não apenas ajuda a desenvolver resistência e velocidade, mas também torna o treinamento mais equilibrado e adaptado aos seus objetivos. Confira como trabalhar diferentes paces e encaixá-los na sua rotina de treinos.

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A Base do Treinamento: O Ritmo Fácil

O ritmo fácil, ou “easy pace”, é a base de qualquer plano de corrida. Ele deve compor cerca de 80% do seu treinamento semanal e é caracterizado por uma intensidade baixa, onde você consegue manter uma conversa sem dificuldade. Esse tipo de corrida é fundamental para:

  • Reduzir o risco de lesões: A baixa intensidade diminui o impacto no corpo, permitindo que você corra com segurança.
  • Melhorar a resistência: Corridas mais longas e em ritmo fácil ajudam a construir a base aeróbica necessária para distâncias maiores.
  • Acelerar a recuperação: Após treinos intensos, o ritmo fácil auxilia na recuperação muscular e cardiovascular.

Além disso, o ritmo fácil é extremamente versátil. Ele pode ser usado em treinos de recuperação, aquecimentos, desaquecimentos e até para “quebrar” semanas de treinos mais pesados.


Ritmos Mais Rápidos: Quando e Por Que Usá-los

Embora o ritmo fácil seja a base, incluir paces mais rápidos no treinamento é essencial para desenvolver velocidade e resistência. Entre os principais ritmos mais intensos estão:

  • Ritmo de limiar (threshold): Um pace desafiador, mas sustentável, que melhora a capacidade aeróbica e a tolerância ao esforço. Geralmente, é o ritmo que você consegue manter por cerca de 20 a 40 minutos.
  • Intervalos: Treinos que alternam períodos de alta intensidade com momentos de recuperação. Eles ajudam a aumentar a velocidade e a eficiência, preparando o corpo para esforços intensos em provas.

Esses ritmos mais rápidos devem ser usados estrategicamente, como em treinos de tempo contínuo, intervalados ou até em blocos dentro de corridas longas.


Como Organizar os Paces na Semana

Para um treinamento equilibrado, é importante distribuir os diferentes paces ao longo da semana. Aqui está um exemplo de como fazer isso:

  • Ritmo fácil: Use em corridas longas, treinos de recuperação e aquecimentos.
  • Ritmo de limiar: Inclua em treinos de tempo contínuo ou em blocos dentro de corridas longas.
  • Intervalos: Realize uma ou duas vezes por semana, dependendo do seu objetivo.

Uma dica interessante é adicionar “strides” (acelerações curtas e controladas) ao final de corridas fáceis. Isso ajuda a melhorar a técnica e a eficiência da corrida.


A Importância de Variar os Paces

Variar os paces não apenas melhora o desempenho, mas também torna os treinos mais interessantes e desafiadores. Além disso, essa variação prepara o corpo para diferentes situações de corrida, tornando o ritmo de prova mais confortável e natural. Trabalhar com diferentes intensidades também ajuda a desenvolver uma “repertório de paces”, permitindo que você se adapte melhor às demandas de cada treino ou prova.


Dicas Finais

  • Personalize seus paces: O ritmo fácil, por exemplo, é individual e depende do seu nível de condicionamento. Não compare com o de outras pessoas.
  • Dê propósito a cada treino: Mesmo os treinos mais leves têm um papel importante no seu progresso.
  • Inclua corridas longas: Mesmo para distâncias curtas, como 5 km, as corridas longas ajudam a desenvolver resistência física e mental.

Conclusão

Trabalhar diferentes paces é a chave para um treinamento eficiente e equilibrado. Ao combinar ritmos fáceis, limiares e intervalados, você cria uma rotina que melhora sua resistência, velocidade e capacidade de recuperação. Lembre-se: cada treino deve ter um propósito, e variar os paces é o segredo para alcançar seus objetivos na corrida.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

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Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
  2. Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
  3. Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
  4. Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
  5. Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
  6. Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
  7. Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.

Por: Equipe Runners Brasil

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Cardio em Jejum: Mito ou Realidade?

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O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.

O Conceito de Cardio em Jejum

O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?

A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.

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Vantagens do Cardio em Jejum
  • Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
  • Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
  • Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
  • Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
  • Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
  • Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão

O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.

Por: Redação Runners Brasil

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