Neurociência e a Corrida
Por que eu corro?

Publicados
3 anos atrásem

Por que eu corro? Já deve ter respondido diversas vezes esta pergunta e as respostas podem ter sido as mais variadas como por exemplo: por que eu gosto, é bom, gosto da sensação de cruzar a linha de chegada, gosto de tirar fotos, colecionar medalhas etc.
O que diz a Neurociência?
Mas você sabe o que a neurociência fala sobre os motivos que corremos e por meio dela entender as principais características pessoais que podem aparecer na vida pessoal e profissional. Para isso vamos dividir o nosso cérebro em quadrantes e cada um deles identificam as nossas preferências cerebrais e nossos comportamentos na vida.

Qual lado você escolhe?
Se a sua preferência cerebral for o lado direito superior tem a tendência de olhar para a corrida para dar um sentido à vida. Gostam de buscar a corrida para fazer a diferença na vida e são pessoas que tem a característica mais estrategistas, inovadores, experimentais e criativos. Se a preferência for o lado direito inferior tem a tendência para olhar a corrida como meio para estar em grupo. Gostam de correr juntos e são pessoas que tem a característica mais sociais, empáticas, imaginativas e receptivos. Quando as preferências são para o lado esquerdo superior tendem a correr de forma mais lógica, buscando usar a corrida para ser o melhor. Gostam de correr mais rápido e por isso tem as características de serem mais analíticos, realistas, lógicos e argumentadores.
Qual é o lado melhor?
E o ultimo quadrante o lado esquerdo inferior tendem a responder à pergunta por que eu corro com a resposta de como corre. Gostam de correr certo e são pessoas com as características mais organizados, mais orientado a treinos, históricos e sequenciais. A dúvida que pode surgir neste momento é saber qual o lado é melhor? Pela neurociência é desenvolver o whole-brain e usar todos os recursos mentais para usar na corrida e por que não, na vida pessoal e profissional. E para isso temos as seguintes perguntas: Como correr? – Pergunta típica de quem tem a preferência do lado esquerdo inferior O que fazer com a corrida? – Lado esquerdo superior O por quê de correr? – Lado direito superior Quem vai correr? – Lado direito inferior Quando respondemos estas perguntas vamos encontrar formas de desenvolver as partes do cérebro que não são as preferenciais e com isso o que acontece?
Vamos aprender a correr mais rápido e melhor
Por: Carlos Campelo

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Neurociência e a Corrida
Prevenindo o Burnout em Corredores de Rua: Estratégias para Manter uma Vida Esportiva Saudável

Publicados
4 meses atrásem
05/01/2025
O burnout é uma condição de estresse ocupacional crônico que resulta em exaustão física e emocional, frequentemente atribuída a demandas excessivas no ambiente de trabalho. Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional, o burnout manifesta-se em três dimensões principais: exaustão, distanciamento ou negação, e uma sensação reduzida de eficácia profissional.
O burnout é uma preocupação crescente em diversas áreas e, no universo dos corredores de rua, não é diferente. Caracterizado por exaustão extrema, redução no desempenho e desinteresse pela atividade, o burnout pode afetar tanto a saúde mental quanto física do atleta. De acordo com uma pesquisa da Gallup divulgada em 2021, cerca de 76% dos trabalhadores experimentam burnout em algum momento de suas carreiras, com 28% relatando estar frequentemente em estado de burnout. Embora esses números sejam do ambiente de trabalho, o conceito se aplica de forma semelhante ao contexto esportivo, destacando a importância de intervenções adequadas. Este artigo explora os sinais do burnout em corredores e oferece estratégias baseadas em princípios científicos para prevenir e tratar essa condição, garantindo que a paixão pela corrida permaneça sustentável e prazerosa.
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Compreendendo o Burnout no Esporte
Corredores podem experimentar burnout através de sintomas como exaustão física e emocional, que se manifesta como um sentimento persistente de fadiga que não melhora com o descanso. Além disso, eles podem observar um desempenho reduzido, notando uma diminuição na capacidade de correr distâncias ou tempos anteriormente confortáveis. Outro sinal é o desinteresse e distanciamento, com a perda de entusiasmo ou motivação para treinar ou competir. Por fim, muitos se deparam com uma falta de realização pessoal, sentindo-se incompetentes ou insatisfeitos com o progresso.

Estratégias de Prevenção
Prevenir o burnout é tão importante quanto treinar para a próxima corrida. Aqui estão algumas estratégias baseadas em neurociência e práticas esportivas eficazes:
- Planejamento de Treinamento Inteligente
- Ciclos de Treinamento: Estruturar o treinamento em ciclos que incluam períodos de alta intensidade seguidos de recuperação. Isso ajuda a evitar o esgotamento físico e mental.
- Variedade: Incorporar atividades de cross-training, como natação ou ciclismo, para desenvolver diferentes grupos musculares e evitar a monotonia.
- Gestão do Estresse Mental
- Mindfulness e Atenção Plena: Práticas de mindfulness podem ajudar a manter o foco e reduzir a ansiedade antes de grandes eventos. Técnicas de meditação e respiração são eficazes para acalmar a mente.
- Visualização Positiva: Usar técnicas de visualização para imaginar cenários de sucesso pode preparar a mente para enfrentar desafios com confiança.
- Importância do Sono e Nutrição
- Sono Reparador: Priorizar de 7 a 9 horas de sono, permitindo que o corpo e a mente se recuperem de treinos intensos.
- Nutrição Adequada: Consumir uma dieta equilibrada, rica em carboidratos complexos, proteínas, gorduras saudáveis e micronutrientes essenciais para suportar a carga de treinamento.
- Definição de Metas Realistas
- Metas Alcançáveis: Estabelecer objetivos que sejam desafiadores, mas factíveis, pode evitar frustração e desmotivação.
- Feedback e Ajuste de Planos: Revisar regularmente os planos de treinamento com um treinador ou mentor para ajustar conforme necessário.

Tratamento do Burnout
Caso os sinais de burnout apareçam, é fundamental agir rapidamente para mitigar seus efeitos. A consultoria psicológica pode ser extremamente valiosa, especialmente quando realizada por profissionais de saúde mental treinados em psicologia esportiva, que oferecem o suporte necessário para lidar com o estresse e reavaliar objetivos. Além disso, é essencial integrar períodos de descanso adequados no calendário de treinamento, garantindo tempo suficiente para a recuperação e regeneração física e mental. Praticar o autocuidado também desempenha um papel crucial na recuperação; envolver-se em atividades não relacionadas ao esporte, como hobbies ou passar tempo com amigos e familiares, ajuda a restaurar o equilíbrio emocional e proporciona um alívio do foco constante na performance esportiva.
É importante saber que para corredores de rua, entender e prevenir o burnout é essencial para manter uma relação saudável e duradoura com a corrida. Através de um planejamento cuidadoso, gestão eficaz do estresse, e práticas de autocuidado, os atletas podem garantir que sua paixão pela corrida continue a ser uma fonte de alegria e realização. As estatísticas destacam a prevalência e a seriedade do burnout, reforçando a necessidade de estratégias proativas para mitigar seus efeitos.
Lembre-se, o equilíbrio é a chave para uma vida esportiva satisfatória e sustentável.
Por: Carlos Campelo

Neurociência e a Corrida
Quais são os benefícios da corrida para o cérebro?

Publicados
7 meses atrásem
14/09/2024De
Pablo Mateus
A corrida é uma prática que vai além dos benefícios físicos, impactando profundamente a saúde mental e o funcionamento do cérebro. Neste artigo, exploramos como essa atividade pode transformar sua mente e melhorar sua qualidade de vida.
Melhoria do Humor e Bem-Estar
A sensação de euforia que muitos corredores experimentam, conhecida como “euforia do corredor”, é resultado da liberação de endorfinas. Essas substâncias químicas naturais atuam como analgésicos e antidepressivos, proporcionando uma sensação de bem-estar e felicidade. Além disso, a corrida pode aumentar os níveis de serotonina, um neurotransmissor que ajuda a regular o humor.

Aumento da Neuroplasticidade
A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de se reorganizar formando novas conexões neurais. A corrida estimula essa capacidade, essencial para o aprendizado e a memória. Estudos mostram que a atividade física regular pode aumentar o volume do hipocampo, uma área do cérebro crucial para a memória e o aprendizado.
Redução do Estresse
O estresse é um dos grandes vilões da vida moderna, e a corrida pode ser uma poderosa aliada no combate a ele. Durante a corrida, o corpo reduz a produção de cortisol, o hormônio do estresse, promovendo uma sensação de calma e relaxamento. Além disso, a prática regular de exercícios ajuda a melhorar a resiliência ao estresse, tornando o cérebro mais resistente a situações estressantes.
Melhoria da Função Cognitiva
A corrida não apenas fortalece o corpo, mas também a mente. Pesquisas indicam que a prática regular de corrida pode melhorar a função cognitiva, incluindo a memória, a atenção e a capacidade de resolução de problemas. Isso ocorre porque a corrida aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, fornecendo mais oxigênio e nutrientes essenciais para o funcionamento cerebral.
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Estimulação da Neurogênese
A neurogênese é o processo de formação de novas células cerebrais. A corrida pode estimular esse processo, especialmente no hipocampo. Isso não só melhora a memória e o aprendizado, mas também pode ter um impacto positivo na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Aumento da Criatividade
Se você está em busca de novas ideias ou soluções criativas, a corrida pode ser a chave. Estudos sugerem que a prática de corrida pode aumentar a criatividade, proporcionando um estado mental mais relaxado e aberto a novas ideias. Isso ocorre porque a corrida permite que a mente divague, facilitando a conexão de ideias aparentemente não relacionadas.
Conclusão
A corrida é mais do que um exercício físico; é um investimento na saúde mental e cognitiva. Incorporar a corrida em sua rotina diária não apenas melhora sua forma física, mas também transforma seu cérebro, tornando-o mais feliz, menos estressado e mais criativo. Portanto, calce seus tênis e descubra como a corrida pode mudar sua vida para melhor.
Por: Redação Runners Brasil
Neurociência e a Corrida
Neurociência Aplicada à Corrida: Superando Fraqueza, Indisposição e Falta de Continuidade

Publicados
8 meses atrásem
05/09/2024
É normal enfrentar momentos difíceis na rotina de treinos, bem como se sentir desmotivado ou indisposto e o que é importante lembrar que tais situações contribuem para a evolução do atleta tanto no aspecto físico como no aspecto mental. Isso tornará o atleta mais forte e mais capaz de superar os obstáculos na rotina do dia a dia.
Cada corrida, cada treino, é uma oportunidade de redescobrir o que faz manter o atleta ativo na vida esportiva. O ato de reconhecer as pequenas vitórias a cada quilômetro, cada minuto, cada respiração é fundamental para combater o a indisposição ou falta de continuidade.
Lembrar as razões que te foram importante para começar a correr ou na incrível sensação de realização que surge após um treino são importantes para aumentar a capacidade e determinação.
No entanto, a prática regular de corrida pode ser um desafio, especialmente quando os obstáculos aparecem e se tornam presentes na vida do atleta. Felizmente, a neurociência oferece ferramentas e estratégias para superar esses obstáculos.
Neste artigo é apresentado os conhecimentos neurocientíficos que podem ser aplicados para melhorar a performance e a consistência nos treinos de corrida.

Combatendo a Fraqueza com Neuroplasticidade e Alimentação
Neuroplasticidade e Exercício:
A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar as conexões. Com treinos consistentes, as conexões neurais associadas ao movimento e à resistência são fortalecidas. Além disso, a visualização e a imaginação motora de onde se imagina correr e completar os, podem ativar áreas cerebrais semelhantes à prática física, melhorando a coordenação e a força muscular.
Regulação dos Níveis de Energia:
Alinhar os treinos com os momentos do dia em que o atleta se sente mais energético, respeitando o ritmo circadiano, pode fazer uma grande diferença. A alimentação também desempenha um papel crucial: consumir alimentos ricos em tirosina, como amêndoas, abacate e laticínios, pode aumentar os níveis de dopamina, promovendo uma sensação de energia e disposição.
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Superando a Indisposição com Endorfinas e Redução do Estresse:
Liberação de Endorfinas:
O exercício físico libera endorfinas, neurotransmissores que ajudam a reduzir a dor e aumentar a sensação de bem-estar. Treinos intervalados de alta intensidade (HIIT) são particularmente eficazes na liberação de endorfinas, ajudando a combater a indisposição e a melhorar o humor.
Redução do Estresse e Ansiedade:
Práticas de mindfulness e meditação reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumentam a produção de neurotransmissores calmantes como a serotonina. Técnicas de respiração profunda ativam o sistema nervoso parassimpático, ajudando a reduzir a ansiedade e melhorar a disposição geral.
Mantendo a Continuidade nos Treinos com Reforço Positivo e Formação de Hábitos
Reforço Positivo:
Estabelecer um sistema de recompensas após os treinos pode liberar dopamina, reforçando o comportamento positivo e aumentando a motivação. Celebrar pequenas conquistas ao longo do caminho também libera dopamina, mantendo o cérebro motivado.
Formação de Hábitos:
Criar uma rotina de treino consistente ajuda a formar hábitos, utilizando o circuito de recompensa do cérebro para tornar a corrida uma parte natural do seu dia. Usar gatilhos específicos, como uma música ou horário fixo, pode sinalizar ao cérebro que é hora de correr, facilitando a criação do hábito.
Motivação Intrínseca e Extrínseca:
Encontrar aspectos da corrida que você realmente goste, como a paisagem ou a sensação de liberdade, mantém a motivação interna. Elementos externos de motivação, como aplicativos de corrida, grupos de apoio e competições, também são úteis para manter o entusiasmo e a responsabilidade.
Gestão da Dor e Fadiga:
Técnicas de distração mental, como ouvir música ou podcasts durante a corrida, podem reduzir a percepção de dor. Dispositivos de monitoramento ajudam a ajustar o ritmo e evitar o overtraining, que pode levar à fadiga e lesões.
Implementação Prática
- Estabeleça Rotinas Consistentes: Utilize gatilhos específicos para treinar no mesmo horário todos os dias, facilitando a criação de um hábito.
Visualização e Imaginação Motora: Visualize-se completando seus treinos com sucesso para melhorar a coordenação e a força.
Mindfulness e Respiração Controlada: Pratique a respiração controlada antes e depois dos treinos para reduzir o estresse e melhorar a disposição.
Reforço Positivo: Recompense-se após os treinos e celebre pequenas vitórias para manter a motivação alta.
Celebre seu progresso, por menor que pareça, porque é um reflexo do seu esforço e dedicação. Não se cobre demais. Ouça seu corpo e sua mente, e permita-se descansar quando necessário. A recuperação é uma parte essencial do progresso. E quando você estiver pronto, volte aos treinos com uma renovada energia e determinação.
Você é capaz de alcançar coisas incríveis. Acredite em si mesmo e na força que reside dentro de você. A jornada pode ser desafiadora, mas a recompensa de cruzar suas próprias metas é inestimável. Continue correndo, continue acreditando, e saiba que cada passo à frente é um passo rumo ao seu melhor.
Nós da Runners Brasil estamos todos torcendo por você. Força e coragem!
Por: Carlos Campelo


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