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O Segredo para Uma Meia Maratona de Sucesso: Adote a Divisão Negativa

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A meia maratona, com seus 21.0975 quilômetros, é uma prova de resistência que exige preparo físico e mental dos corredores. Não se trata apenas de cruzar a linha de chegada, mas de fazê-lo da maneira mais eficiente possível. Uma das estratégias que tem ganhado popularidade e mostrado excelentes resultados é a divisão negativa do ritmo.

O Que é a Divisão Negativa do Ritmo?

Na essência, a divisão negativa do ritmo consiste em correr a segunda metade da prova mais rápido do que a primeira. A ideia é começar a corrida em um ritmo mais conservador e terminar em um ritmo mais acelerado.

Benefícios da Divisão Negativa

1. Conservação de Energia

Iniciar a prova em um ritmo moderado ajuda a conservar energia para os quilômetros finais. No início da corrida, o corpo ainda está aquecendo e entrando em um ritmo confortável. Um arranque rápido pode resultar em exaustão precoce, enquanto um início mais lento permite que você poupe energia para a reta final.

2. Risco Reduzido de Lesões

A divisão negativa reduz o impacto inicial sobre os músculos e articulações. Correr mais devagar no início minimiza o risco de lesões provocadas pelo esforço excessivo logo no começo. À medida que o corpo se adapta, é possível aumentar o ritmo de forma mais segura.

3. Gestão do Esforço

Distribuir o esforço de forma equilibrada ao longo da corrida é crucial. A divisão negativa permite que os corredores gerenciem melhor sua energia e evitam picos de esforço que podem levar ao esgotamento. Mentalmente, saber que você está conservando energia para a segunda metade pode ser um alívio e um incentivo para continuar.

4. Melhoria do Tempo Total

Diversas análises e experiências de corredores sugerem que a divisão negativa pode levar a tempos de conclusão mais rápidos. Isso se deve ao fato de que muitos corredores conseguem correr de maneira mais eficiente e rápida na segunda metade da prova, quando outros estão começando a sentir o peso do cansaço.

5. Recuperação Mais Rápida

Ao evitar o desgaste extremo nos primeiros quilômetros, a recuperação pós-prova tende a ser mais rápida. Isso é essencial não apenas para a saúde geral, mas também para continuar o treinamento sem longas pausas.

6. Motivação Psicológica

Terminar a corrida em alta é altamente motivador. Saber que conseguiu aumentar o ritmo na parte final proporciona um grande impulso psicológico, aumentando a confiança para futuras provas.

Como Implementar a Divisão Negativa?

  1. Planejamento do Ritmo: Antes da corrida, planeje seu ritmo. Divida a prova em segmentos e defina ritmos específicos para cada parte.
  2. Tecnologia ao Seu Favor: Utilize dispositivos como relógios GPS ou aplicativos de corrida para monitorar o ritmo em tempo real e fazer ajustes conforme necessário.
  3. Treinamento Adaptado: Incorpore treinos específicos que simulem a divisão negativa. Intervalos e corridas de ritmo variável podem ajudar a acostumar o corpo a acelerar progressivamente.
  4. Escute seu Corpo: Fique atento aos sinais do seu corpo. Ajuste o ritmo se sentir que está se esforçando demais no início.

Conclusão

A divisão negativa do ritmo é uma estratégia que pode transformar seu desempenho na meia maratona. Conservando energia nos primeiros quilômetros, reduzindo o risco de lesões e distribuindo o esforço de maneira equilibrada, você pode conquistar tempos melhores e ter uma experiência de corrida mais gratificante. Adote essa abordagem nos treinos e veja os resultados na próxima prova!

Por: Equipe Runners Brasil

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Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

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Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
  2. Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
  3. Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
  4. Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
  5. Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
  6. Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
  7. Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.

Por: Equipe Runners Brasil

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Cardio em Jejum: Mito ou Realidade?

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O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.

O Conceito de Cardio em Jejum

O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?

A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.

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Vantagens do Cardio em Jejum
  • Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
  • Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
  • Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
  • Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
  • Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
  • Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão

O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais são os critérios para escolher um tênis de corrida?

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Escolher o tênis de corrida ideal envolve considerar vários critérios para garantir conforto, desempenho e prevenção de lesões. Aqui estão alguns dos principais fatores a serem considerados:

  1. Tipo de Pisada: Identifique se sua pisada é neutra, pronada ou supinada. Isso ajuda a escolher um tênis que ofereça o suporte adequado.
  2. Amortecimento: Dependendo do tipo de corrida e do terreno, você pode precisar de mais ou menos amortecimento. Corridas em trilhas, por exemplo, podem exigir mais proteção.
  3. Peso do Tênis: Tênis mais leves são geralmente preferidos para corridas de velocidade, enquanto modelos mais pesados podem oferecer mais suporte e amortecimento para treinos longos.
  4. Tamanho e Ajuste: Certifique-se de que o tênis tem o tamanho correto, com espaço suficiente para os dedos, mas sem ser muito largo. O ajuste deve ser confortável e seguro.
  5. Tipo de Terreno: Escolha tênis específicos para o tipo de terreno em que você corre mais frequentemente, como estrada, trilha ou pista.
  6. Durabilidade: Considere a durabilidade do material, especialmente se você corre frequentemente ou em condições adversas.
  7. Respirabilidade: Materiais que permitem a ventilação ajudam a manter os pés secos e confortáveis.
  8. Estabilidade e Suporte: Se você precisa de suporte extra, procure modelos que ofereçam estabilidade adicional.
  9. Estilo de Corrida: Se você é um corredor de longa distância, pode precisar de características diferentes em comparação com um corredor de velocidade.
  10. Orçamento: Defina um orçamento e procure opções que ofereçam o melhor custo-benefício dentro desse limite.

Esses critérios podem ajudar a guiar sua escolha, mas é sempre uma boa ideia experimentar diferentes modelos e consultar especialistas em lojas especializadas para encontrar o melhor ajuste para suas necessidades específicas.

Por: Redação Runners Brasil

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