Treinamento
O Que os Quenianos Fazem de Diferente? Descubra Seus Treinos

Publicados
10 meses atrásem
De
Pablo Mateus
O domínio dos corredores quenianos em maratonas e corridas de longa distância é notório e amplamente admirado no mundo inteiro. Mas o que faz com que esses atletas sejam tão superiores? Vamos explorar os treinos dos quenianos, suas particularidades e o que os torna tão bem-sucedidos nas competições.
Treinamento em Altitude
Uma das principais diferenças dos treinos dos quenianos é a altitude. Muitos dos melhores corredores do Quênia vêm da região do Vale do Rift, que está situada a aproximadamente 2.400 metros acima do nível do mar. Treinar em altitude proporciona vários benefícios, incluindo o aumento da capacidade pulmonar e a produção de mais glóbulos vermelhos, melhorando a oxigenação muscular.

Volume de Treino
Os quenianos são conhecidos por seus altos volumes de treino. É comum que eles corram entre 160 a 200 quilômetros por semana. Essa grande carga de treino é distribuída em várias sessões, incluindo corridas longas, treinos de velocidade, fartlek e recuperação ativa.
Rotina de Treinamento
A rotina dos quenianos é estruturada e disciplinada. Eles geralmente começam o dia bem cedo, com treinos às 6 da manhã, aproveitando o clima mais fresco. Os treinos são divididos da seguinte maneira:
- Corrida Longa: Realizada uma ou duas vezes por semana, geralmente aos domingos. A distância pode variar de 30 a 40 quilômetros, a um ritmo moderado.
- Treino de Velocidade: Sessões de intervalos rápidos, como 400 metros, 800 metros ou 1.000 metros, com intervalos curtos de descanso.
- Fartlek: Um treino que combina diferentes ritmos, alternando entre sprints e corrida moderada, sem um padrão fixo.
- Corrida de Recuperação: Corridas leves para ajudar na recuperação muscular, feitas em ritmo lento.
- Treinamento em Montanha: Correr em terrenos acidentados e montanhosos para aumentar a força e a resistência.
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Mentalidade e Foco
Os corredores quenianos têm uma mentalidade de trabalho árduo e dedicação absoluta. A corrida é vista não apenas como um esporte, mas como um caminho para melhorar a vida pessoal e da família. Essa motivação gera um foco intenso e uma disciplina que se refletem nos treinos diários.
Comunidade e Apoio
Os quenianos geralmente treinam em grupos, o que cria um ambiente de apoio e competição saudável. Correr em grupo permite que eles se incentivem mutuamente, compartilhem estratégias e superem desafios juntos. Além disso, a comunidade local valoriza e apoia os corredores, criando uma cultura de excelência.

Dieta Simples e Natural
A dieta dos corredores quenianos é simples, rica em carboidratos e baseada em alimentos naturais. A base alimentar inclui ugali (uma espécie de polenta feita de milho), legumes, frutas frescas e leite. A simplicidade e a naturalidade dos alimentos ajudam na recuperação e fornecem a energia necessária para os intensos treinos.
Conclusão
O sucesso dos corredores quenianos é resultado de uma combinação de fatores: treinamento em altitude, alto volume de treinos, uma rotina disciplinada, mentalidade focada, apoio comunitário e uma dieta natural. Esses elementos juntos criam um ambiente perfeito para a excelência nas corridas de longa distância. Se você deseja melhorar seu desempenho na corrida, incorporar alguns desses aspectos dos treinos quenianos pode fazer uma grande diferença.
Dicas para Implementar nos Seus Treinos
- Treine em Altitude: Se possível, faça algumas sessões de treino em regiões de alta altitude para melhorar sua capacidade pulmonar.
- Aumente Gradualmente o Volume de Treino: Aumente sua quilometragem semanal de forma gradual para evitar lesões.
- Estruture Seus Treinos: Divida suas sessões em treinos longos, de velocidade, fartlek e recuperação.
- Corra em Grupo: Treinar com amigos pode aumentar sua motivação e desempenho.
- Foque na Simplicidade da Dieta: Alimente-se de forma natural e equilibrada, priorizando carboidratos saudáveis.
Incorporar esses elementos na sua rotina de treinos pode trazer grandes benefícios e talvez você consiga sentir um pouco da magia que faz dos quenianos os melhores corredores do mundo.
Por: Equipe Runners Brasil
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Treinamento
Como variar seus Pace e melhorar seu Desempenho na Corrida

Publicados
3 meses atrásem
02/02/2025De
Pablo Mateus
Entender e aplicar diferentes paces na corrida é essencial para quem busca melhorar o desempenho, evitar lesões e tornar os treinos mais eficientes. A variação de ritmos ao longo da semana não apenas ajuda a desenvolver resistência e velocidade, mas também torna o treinamento mais equilibrado e adaptado aos seus objetivos. Confira como trabalhar diferentes paces e encaixá-los na sua rotina de treinos.
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A Base do Treinamento: O Ritmo Fácil
O ritmo fácil, ou “easy pace”, é a base de qualquer plano de corrida. Ele deve compor cerca de 80% do seu treinamento semanal e é caracterizado por uma intensidade baixa, onde você consegue manter uma conversa sem dificuldade. Esse tipo de corrida é fundamental para:
- Reduzir o risco de lesões: A baixa intensidade diminui o impacto no corpo, permitindo que você corra com segurança.
- Melhorar a resistência: Corridas mais longas e em ritmo fácil ajudam a construir a base aeróbica necessária para distâncias maiores.
- Acelerar a recuperação: Após treinos intensos, o ritmo fácil auxilia na recuperação muscular e cardiovascular.

Além disso, o ritmo fácil é extremamente versátil. Ele pode ser usado em treinos de recuperação, aquecimentos, desaquecimentos e até para “quebrar” semanas de treinos mais pesados.
Ritmos Mais Rápidos: Quando e Por Que Usá-los
Embora o ritmo fácil seja a base, incluir paces mais rápidos no treinamento é essencial para desenvolver velocidade e resistência. Entre os principais ritmos mais intensos estão:
- Ritmo de limiar (threshold): Um pace desafiador, mas sustentável, que melhora a capacidade aeróbica e a tolerância ao esforço. Geralmente, é o ritmo que você consegue manter por cerca de 20 a 40 minutos.
- Intervalos: Treinos que alternam períodos de alta intensidade com momentos de recuperação. Eles ajudam a aumentar a velocidade e a eficiência, preparando o corpo para esforços intensos em provas.
Esses ritmos mais rápidos devem ser usados estrategicamente, como em treinos de tempo contínuo, intervalados ou até em blocos dentro de corridas longas.

Como Organizar os Paces na Semana
Para um treinamento equilibrado, é importante distribuir os diferentes paces ao longo da semana. Aqui está um exemplo de como fazer isso:
- Ritmo fácil: Use em corridas longas, treinos de recuperação e aquecimentos.
- Ritmo de limiar: Inclua em treinos de tempo contínuo ou em blocos dentro de corridas longas.
- Intervalos: Realize uma ou duas vezes por semana, dependendo do seu objetivo.
Uma dica interessante é adicionar “strides” (acelerações curtas e controladas) ao final de corridas fáceis. Isso ajuda a melhorar a técnica e a eficiência da corrida.
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A Importância de Variar os Paces
Variar os paces não apenas melhora o desempenho, mas também torna os treinos mais interessantes e desafiadores. Além disso, essa variação prepara o corpo para diferentes situações de corrida, tornando o ritmo de prova mais confortável e natural. Trabalhar com diferentes intensidades também ajuda a desenvolver uma “repertório de paces”, permitindo que você se adapte melhor às demandas de cada treino ou prova.

Dicas Finais
- Personalize seus paces: O ritmo fácil, por exemplo, é individual e depende do seu nível de condicionamento. Não compare com o de outras pessoas.
- Dê propósito a cada treino: Mesmo os treinos mais leves têm um papel importante no seu progresso.
- Inclua corridas longas: Mesmo para distâncias curtas, como 5 km, as corridas longas ajudam a desenvolver resistência física e mental.
Conclusão
Trabalhar diferentes paces é a chave para um treinamento eficiente e equilibrado. Ao combinar ritmos fáceis, limiares e intervalados, você cria uma rotina que melhora sua resistência, velocidade e capacidade de recuperação. Lembre-se: cada treino deve ter um propósito, e variar os paces é o segredo para alcançar seus objetivos na corrida.
Por: Redação Runners Brasil
Treinamento
Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

Publicados
6 meses atrásem
05/11/2024De
Pablo Mateus
Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:
- Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
- Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
- Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
- Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
- Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
- Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
- Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.
Por: Equipe Runners Brasil

O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.
O Conceito de Cardio em Jejum
O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?
A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.
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Vantagens do Cardio em Jejum
- Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
- Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
- Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
- Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
- Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
- Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão
O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.
Por: Redação Runners Brasil

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