Se você, assim como eu, está de olho em tênis de performance com placa de carbono — mas sente que os preços são proibitivos — precisa conhecer o Kiprun KD900X.2. Trouxe aqui minhas impressões reais sobre esse modelo que está chegando para democratizar a tecnologia dos “carbon racers”.

Principais características

• Peso ultra leve, próximo de 205g no número 43.
• Drop de 8 mm bem equilibrado, ótimo para treinos de ritmo.
• Espuma V-foam (TPU): entrega resposta rápida e firme, sem aquela sensação de “trampolim” dos supertênis.
• Placa de carbono integral, favorecendo transição e impulsão sem exageros.
• Cabedal minimalista, mesh super respirável e ajuste que abraça — recomendo meio número menor para travar melhor o pé.
• Solado de borracha durável e estável, especialmente em percursos planos.

Sensação na corrida

Logo nas primeiras passadas, o KD900X.2 me surpreendeu pela leveza. A sensação de rapidez se destaca, principalmente em treinos intervalados e tempo run. Não senti aquele retorno supermacio dos modelos premium, mas a resposta é firme, favorecendo quem gosta de sentir o chão.

Pontos positivos

• Preço bem acessível para um “carbon racer”.
• Agilidade e transição natural nas velocidades mais altas.
• Cabedal fresco, bonito e sem excesso de estrutura.
• Solado que passa confiança para pisadas precisas.

Pontos que podem melhorar

• Se você prioriza conforto ultra macio em longos regenerativos, talvez sinta falta de mais acolchoamento.
• A região do calcanhar tem pouco enchimento — quem gosta de mais proteção pode sentir diferença.

Vale a pena?

Se você já usa tênis macios para o dia a dia e quer um modelo leve, rápido e tecnológico para evoluir nos treinos de velocidade ou buscar novos recordes nas provas, recomendo fortemente o KD900X.2. É simples, direto e te convida a correr mais rápido sem pesar no bolso.

Resumo da experiência

Testar esse Kiprun foi experimentar liberdade, leveza e aquela sensação de evolução de verdade. Com ele, percebi que tecnologia de ponta pode, sim, ser acessível — e que correr rápido está ao alcance de todos. Para mim, um excelente acréscimo no arsenal de corrida, abrindo portas para desafios maiores e tempos melhores.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil

No universo do corredor amador, versatilidade é palavra-chave. O desafio de encontrar um tênis que seja confortável, seguro e que acompanhe desde o iniciante até o atleta de rodagens diárias criou uma verdadeira corrida por novidades. A Mizuno chega à 29ª edição do seu clássico Wave Rider apostando em acessibilidade e comodidade, reposicionando esse modelo como um verdadeiro “coringa” do cotidiano, capaz de agradar tanto quem tem passadas tranquilas quanto quem arrisca ritmo mais forte no treino.

Com atualizações importantes no drop, na espuma da entressola e no cabedal, o Wave Rider 29 se propõe a ser o tênis para quem não quer se preocupar: é só calçar e sair pra correr.

Evolução que faz diferença

A principal mudança está na entressola: agora, o tênis traz uma camada completa da espuma Nitrogen Infused Mizuno Enerzy Nxt, promovendo uma pisada mais macia e com melhor retorno de energia. O drop caiu de 12 mm para 10 mm, tornando o modelo mais equilibrado e próximo de outros rivais renomados, como New Balance 1080 e Saucony Ride. O cabedal em jacquard foi refinado e oferece ajuste mais largo, respirável e confortável, sendo uma ótima pedida para pés largos e quem busca espaço interno sem abrir mão da segurança.

Na prática, o tênis entrega sensação estável sem ser intrusivo. O Wave Plate permanece na região traseira, garantindo leve controle e suporte mesmo para quem tende à pronação. A sola, recoberta por borracha X10, garante durabilidade e tração eficiente, inclusive em pisos úmidos. O peso (259 g no masculino) mantém o modelo competitivo, aliado ao amortecimento intermediário que se adapta bem do trote fácil aos treinos mais acelerados.

O que mais chama atenção

• Entressola muito mais macia e elástica, com excelente retorno de energia.
• Amplo espaço interno que favorece pés largos sem sacrificar ajuste seguro.
• Sola estável e com ótima aderência, mesmo em terrenos molhados.
• Versatilidade para vários tipos de treino: do leve ao moderado.
• Drop mais baixo e transição mais suave nas passadas.

Vale a pena?

O Wave Rider 29 é perfeito para quem valoriza conforto, ajuste generoso e quer um único tênis para todos os treinos. É uma excelente opção para quem está começando ou precisa de um “workhorse” para o dia a dia. Ainda que não seja o modelo mais estável ou macio do mercado, sua combinação de proteção e equilíbrio se encaixa em quase todas as necessidades. Se você busca longo prazo, durabilidade e sensação natural ao correr, o Wave Rider 29 entrega tudo isso — sem surpresas e sem exageros.

Para quem quer tênis ultramacios (como o Mizuno Sky) ou alta performance para intervalados, talvez outras opções agradem mais. Mas como companheiro diário, ele é eficiente, seguro e acessível.

Correr é sobre sentir

Calçar um Wave Rider 29 é poder esquecer do equipamento e focar no prazer de correr. A cada evolução do modelo, novos corredores encontram no conforto e na naturalidade de sua passada uma motivação para somar quilômetros, desafiar limites e simplesmente aproveitar o caminho. Seja para relaxar ou treinar forte, um tênis que não chama atenção é, muitas vezes, aquele que mais aproxima o corredor de sua melhor versão – porque correr é liberdade, e liberdade pede leveza sem complicação.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil

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Em um universo onde conforto e desempenho caminham juntos, o Brooks Hyperion Max 3 surge como uma promessa de inovação para quem busca amortecimento elevado e versatilidade na corrida. Com a crescente demanda por tênis de alta performance que entregam não só suporte em treinos longos, mas também aquele “algo a mais” nos dias de ritmo, os chamados “super trainers” têm dominado as vitrines e conversas entre corredores. O Hyperion Max 3 chega com apostas altas e uma missão clara: ser confortável e eficiente, dos longos aos tiros. Será que consegue?

Principais atualizações técnicas e primeira impressão

O modelo traz mudanças marcantes em relação à versão anterior, com destaque para o acréscimo de 10 mm de altura em sua entressola, agora categorizando-o como um verdadeiro max stack – ou seja, muito mais espuma sob os pés. A combinação da nova espuma DNA Gold (macia, responsiva e elástica) sobre a DNA Flash V2 (mais firme) garante sensação de proteção aliada ao retorno energético. Entre as duas camadas, um plate propelente conhecido como Speedvault trabalha para dar estabilidade e leve propulsão sem roubar o conforto.

O cabedal evolui para um knit elástico e minimalista, com língua integrada ao design. O ajuste é anatômico: oferece boa segurança na região do calcanhar e do médio-pé, mas, segundo os relatos, ficou mais justo e menos “livre” em relação à versão anterior. Há espaço suficiente na caixa dos dedos, mas o tênis abraça mais o pé, indicando vocação para ritmos vivos e treinos com objetivo definido. O peso também aumentou um pouco para cerca de 288 g, sendo ainda competitivo para a categoria.

Nas passadas, o Hyperion Max 3 entrega rolamento suave graças ao formato rocker da sola, mas permanece estável, mesmo com salto mais alto. A camada de borracha é suficiente para boa aderência em pisos secos e oferece proteção ao desgaste natural do uso diário.

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O que mais chama atenção

• Amortecimento duplo e sensação de rebote: A junção da espuma DNA Gold com DNA Flash V2 e o plate entrega maciez dominante e toque de resposta sutil — ideal para quem quer conforto extra, sem abrir mão de certo “feedback” do chão. O conforto é amplificado nas rodagens longas, protegendo as pernas e facilitando a recuperação.
• Fit mais justo e estrutura anatômica: Comparado ao modelo anterior, o Hyperion Max 3 é mais abraçado e menos “solto” — bom para quem gosta de ajuste firme, mas pode ficar apertado em pés mais largos ou para ultradistâncias.
• Rolamento eficiente: O formato da sola favorece transições rápidas e suaves, mantendo o corredor em movimento sem esforço extra.
• Boa estabilidade para um tênis de perfil alto: Mesmo com a altura aumentada, corredores destacam a segurança em curvas e mudanças de direção.

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Vale a pena?

O Brooks Hyperion Max 3 é recomendado para quem prioriza amortecimento elevado, fit seguro e um tênis que acompanha bem tanto rodagens quanto treinos moderadamente rápidos. Para ritmos muito fortes, intervalados ou provas curtas, pode faltar explosão e leveza frente à concorrência de “super trainers” com carbono ou entressola ultra responsiva. Corredores que preferem ajuste mais solto (especialmente para ultramaratonas) podem sentir falta do espaço extra do modelo anterior.

O custo elevado exige reflexão: há opções no mercado que oferecem leveza superior e resposta mais agressiva pelo mesmo ou menor valor, como Sacuony Endorphin Speed 5, Hoka Mach X2 e Mizuno Neo Vista 2. Entretanto, aqueles que buscam conforto, proteção e estabilidade para acumular quilômetros de forma segura e prazerosa encontram no Hyperion Max 3 um parceiro confiável para o dia a dia e maratonas.

Conclusão

O Hyperion Max 3 mostra como tecnologia em tênis pode transformar não apenas o desempenho, mas toda a sensação diária do corredor. Ele não é o mais explosivo, nem o mais versátil do mercado — mas conquista pela capacidade de proteger as pernas e potencializar longões e treinos consistentes com estilo. No fim das contas, correr é sobre encontrar prazer na jornada. Seja qual for seu ritmo ou objetivo, o maior ganho é sentir que cada quilômetro, protegido e confortável, aproxima você de novas metas e histórias para compartilhar.

Por: Pablo Mateus – CEO Runners Brasil