O grande medo do atleta amador ou profissional são as lesões. Por isso, atletas e staff investem tanto em prevenção. Quando mais multi e interdisciplinar for uma intervenção preventiva mais eficaz ela tende a ser. Sendo assim a interação entre alimentos, prevenção de lesões musculares e tratamento fisioterápico tem ganhado força. E dentre estes alimentos, a proteína tem um papel muito importante.
As proteínas são essenciais para a construção, reparação e manutenção dos tecidos musculares. Elas são compostas de aminoácidos, que são os blocos de construção dos músculos. Durante o exercício, ocorrem pequenas rupturas nos músculos, e é a partir da ingestão de proteínas e o estímulo adequado que os músculos são reparados e reconstruídos
Quando consumimos proteína suficiente, o corpo pode reparar os músculos de maneira mais rápida e eficiente. Isso ajuda a prevenir lesões musculares, aumentar a força muscular e acelerar o processo de reabilitação de lesões como o estiramento muscular, muito comum no dia a dia da corrida.
Para atletas e pessoas que realizam exercícios de alta intensidade, é recomendado consumir entre 1,2 e 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia, a fim de promover a recuperação muscular e prevenir lesões musculares. No entanto, é importante lembrar que a quantidade de proteína necessária pode variar dependendo do tipo e intensidade do exercício, bem como do nível de atividade física de cada pessoa.
O consumo adequado de proteínas é importante não apenas para prevenir lesões musculares, mas também para apoiar o tratamento fisioterápico de lesões já existentes. Durante o tratamento fisioterápico o objetivo será ajudar o paciente a recuperar a função e a estrutura muscular após a lesão. Mesmo que a lesão original não seja no músculo, este terá papel de suporte fundamental tratamento de qualquer lesão ortopédica e esportiva. Esta fisioterapia pode ser intensa e exigir muito do corpo. Consumir proteína suficiente pode ajudar a fornecer energia e apoiar o sistema imunológico, que pode ficar comprometido durante períodos de estresse físico e mental sendo fator determinante no sucesso do tratamento.
É importante lembrar que a quantidade de proteína necessária pode variar também dependendo da extensão e tipo da lesão e da intensidade do tratamento fisioterápico, bem como se o paciente é atleta ou não como dito acima. Lembrando sempre que somente a proteína não resolve, ela precisa estar junto com carboidratos na medida certa e com gorduras boas aliados a boa hidratação. Você não constrói um prédio só com tijolos, você precisa da areia, cimento e água para fazer a massa e juntar os tijolinhos.
Em resumo, a ingestão adequada de proteínas aliados aos demais nutrientes pode ajudar a acelerar a recuperação muscular durante o tratamento de fisioterapia, bem como fornecer energia e apoiar o sistema imunológico. Lembre-se de incluir fontes de proteína em sua dieta, e consulte um profissional da área de nutrição ou metabologia antes de fazer mudanças significativas em sua dieta, de acordo como o regime de exercícios, especialmente durante o tratamento de fisioterapia.
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