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Fortalecimento Muscular

Treinamento complexo

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Melhorar na corrida e diminuir a probabilidade de lesão são os principais objetivos que levam corredores(as) a fazer fortalecimento muscular. Esses benefícios são amplamente estudados e comprovados na prática.

O problema é que, geralmente, os treinos tradicionais que das academias são voltados para hipertrofia e emagrecimento, não sendo os mais indicados para quem corre.

O post de hoje traz um estudo com 3 modelos de treinamento de força, comparando qual deles é o mais eficiente para melhorar a performance de corredores.

Um grupo de pesquisadores reuniu 28 atletas de corrida bem treinados e os submeteram a duas semanas de exercícios com carga muito baixa, apenas para se acostumarem com os movimentos. Depois, os atletas foram divididos em três grupos:

Grupo controle: usaram 40% da carga máxima, fazendo séries de 20 a 30 repetições, com intervalo de 1min entre as séries.

Grupo resistência de força: usaram 80-85% da carga máxima, fazendo séries de 5 repetições e intervalo de 3min entre as séries.

Grupo treino complexo: dois exercícios conjugados. O primeiro usando 80-85% da carga máxima (séries de 5 repetições), seguido de um exercício de potência (6 repetições), fazendo intervalo (4min) apenas após ao final dos dois exercícios.

Importante salientar que o número de séries foi ajustado para que os atletas de todos os grupos tivessem a mesma carga de treino.

Resultado em teste de 5km após 8 semanas de treino:

Grupo controle (pouca carga e muita repetição): melhora média entre os participantes foi de 7 segundos;

Grupo resistência de força (muita carga e pouca repetição): melhora média entre os participantes foi de 20 segundos;

Grupo treino complexo (muita carga e pouca repetição seguido de potência): melhora média entre os participantes foi de 27 segundos.

Minhas conclusões:

– Esses atletas já eram muito bem treinados, com tempos de 5km na casa dos 15min. Isso torna esse estudo muito relevante, uma vez que melhorar a performance de atletas bem treinados é MUITO mais difícil do que em atletas amadores, uma vez que eles já estão perto do limite do que o corpo pode produzir;

– Os três grupos passaram o mesmo tempo na academia. Sendo que o grupo complexo teve 4x mais resultado que o grupo controle, esse é um treinamento que vale a pena ser aplicado. Afinal, a maioria de nós tem tempo limitado para treinar, e precisa aproveitar isso de maneira eficiente;

– Para fazer o treinamento complexo você precisa estar preparado para isso. Exercícios de salto e potência podem ser lesivos em uma pessoa despreparada;

– Atletas amadores, provavelmente, terão melhora ainda mais significativa do que os números do estudo.

Baixar estudo (inglês)

Por: Alex Tomé

Fortalecimento Muscular

Como a corrida afeta diferentes grupos musculares?

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A corrida afeta diversos grupos musculares, principalmente na parte inferior do corpo, mas também envolve o core para estabilidade e postura. Durante a corrida, os músculos são ativados e submetidos a estresse repetitivo, o que pode causar microlesões nas fibras musculares. Quando essas lesões se reparam, os músculos se tornam mais fortes, um processo conhecido como hipertrofia. No entanto, a corrida sozinha tem limitações para o crescimento muscular significativo, especialmente em comparação com o treinamento de força.

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Principais grupos musculares envolvidos na corrida:

  1. Panturrilhas (gastrocnêmio e sóleo):
    • Absorvem o impacto e ajudam na flexão do tornozelo, permitindo o impulso necessário para correr.
    • São frequentemente sobrecarregadas, especialmente em corridas longas ou intensas, o que pode causar fadiga ou rigidez.
  2. Quadríceps:
    • Localizados na parte frontal da coxa, esses músculos estabilizam o joelho e evitam que ele ceda durante a corrida.
    • São essenciais para a fase de apoio e impulsão.
  3. Isquiotibiais:
    • Localizados na parte posterior da coxa, ajudam a dobrar o joelho e a puxar a perna para trás, gerando potência na fase de impulsão.
  4. Glúteos:
    • Fornecem força para a extensão do quadril, ajudando a impulsionar o corpo para frente.
    • São ativados especialmente em subidas ou corridas de alta intensidade.
  5. Flexores do quadril:
    • Responsáveis por trazer a perna para frente durante a corrida, preparando-a para o próximo passo.
  6. Core (abdominais e lombar):
    • Mantém a postura e a estabilidade durante a corrida, evitando movimentos desnecessários e melhorando a eficiência.

Tipos de corrida e seus impactos musculares:

  • Corridas de longa distância (endurance):
    • Melhoram a resistência muscular, especialmente nas pernas, mas não promovem grande crescimento muscular. Os músculos se tornam mais eficientes e tonificados.
  • Corridas de alta intensidade (sprints e intervalos):
    • Estimulam mais as fibras musculares de contração rápida (tipo 2), que são responsáveis por força e potência. Esse tipo de corrida tem maior potencial para promover hipertrofia muscular.
  • Corridas em subida:
    • Exigem mais dos glúteos, quadríceps e panturrilhas, aumentando a força e a resistência muscular.

Limitações da corrida para o crescimento muscular:

Embora a corrida fortaleça os músculos, ela não é suficiente para maximizar o crescimento muscular, pois:

  • Não trabalha os músculos em toda a amplitude de movimento.
  • Não isola grupos musculares específicos.
  • Não permite o controle de carga e intensidade como no treinamento de força.

Papel do core:

O core é constantemente ativado para manter a postura e a estabilidade durante a corrida. Embora a corrida não promova o crescimento significativo dos músculos abdominais, ela ajuda a fortalecê-los e tonificá-los ao longo do tempo.

Conclusão:

A corrida é excelente para fortalecer e tonificar os músculos, especialmente os das pernas e o core, mas para um desenvolvimento muscular mais significativo, é necessário complementar com exercícios de força e uma nutrição adequada, incluindo ingestão suficiente de calorias e proteínas.

Por: Redação Runners Brasil

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Fortalecimento Muscular

Como o fortalecimento muscular pode beneficiar a sua saúde e longevidade?

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O fortalecimento muscular é essencial para a saúde e longevidade, pois oferece benefícios que vão muito além da estética. Ele impacta positivamente diversos aspectos do corpo e da mente, contribuindo para uma vida mais longa e saudável. Aqui estão os principais benefícios:

1. Preservação da massa muscular com o envelhecimento

  • A partir dos 30 anos, perdemos cerca de 3-8% da massa muscular por década, um processo chamado sarcopenia. O fortalecimento muscular ajuda a retardar ou até reverter essa perda, mantendo a funcionalidade e a independência na velhice.

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2. Melhora da saúde óssea

  • Exercícios de força aumentam a densidade óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas, especialmente em mulheres pós-menopausa.

3. Prevenção de doenças crônicas

  • O fortalecimento muscular está associado à redução do risco de doenças como:
    • Diabetes tipo 2: Aumenta a sensibilidade à insulina e melhora o controle glicêmico.
    • Doenças cardiovasculares: Reduz a pressão arterial e melhora os níveis de colesterol.
    • Câncer: Estudos mostram que pessoas com maior força muscular têm menor risco de mortalidade por câncer.

4. Controle do peso corporal

  • O aumento da massa muscular acelera o metabolismo basal, ajudando a queimar mais calorias em repouso e facilitando o controle do peso.

5. Melhora da mobilidade e prevenção de quedas

  • Fortalecer os músculos melhora o equilíbrio, a coordenação e a estabilidade, reduzindo o risco de quedas, que são uma das principais causas de lesões graves em idosos.

6. Redução de dores e lesões

  • O fortalecimento muscular protege as articulações, alivia dores crônicas (como lombalgia) e previne lesões, especialmente em atividades físicas ou no dia a dia.

7. Benefícios para a saúde mental

  • Exercícios de força liberam endorfinas, melhorando o humor e reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, promovem maior autoestima e sensação de bem-estar.

8. Aumento da longevidade

  • Estudos mostram que pessoas com maior força muscular têm menor risco de mortalidade por todas as causas. A força muscular é um indicador importante de saúde geral.

Como começar?

  • Escolha exercícios adequados: Inclua movimentos que trabalhem grandes grupos musculares, como agachamentos, flexões e levantamento de peso.
  • Frequência: Realize treinos de força pelo menos 2-3 vezes por semana.
  • Progressão: Aumente gradualmente a carga ou intensidade para continuar desafiando os músculos.
  • Acompanhamento profissional: Um educador físico ou fisioterapeuta pode ajudar a criar um plano seguro e eficaz.

O fortalecimento muscular não é apenas para atletas ou jovens. Ele é uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida em todas as idades, promovendo saúde, funcionalidade e longevidade.

Por: Redação Runners Brasil

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Fortalecimento Muscular

Aeróbico e Musculação: Estratégias para o Emagrecimento Eficiente

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A combinação de exercícios aeróbicos e musculação é uma abordagem popular para quem busca emagrecer. No entanto, a eficácia dessa combinação depende de como e quando cada tipo de exercício é realizado. Vamos explorar algumas estratégias para integrar essas atividades de forma eficaz em sua rotina de treino.

A Base do Emagrecimento: Alimentação

Antes de discutir a ordem dos exercícios, é importante destacar que a alimentação é a base do emagrecimento. Sem uma dieta equilibrada e adequada às suas necessidades, os exercícios podem não trazer os resultados esperados. Portanto, é essencial ser honesto com seu nutricionista sobre seus hábitos alimentares para que ele possa ajustar suas recomendações de forma eficaz.

Aeróbico Antes da Musculação

Fazer exercícios aeróbicos antes da musculação pode servir como um aquecimento eficaz, preparando o corpo para o treino de força. No entanto, se o aeróbico for muito intenso, pode comprometer o desempenho na musculação, já que o corpo pode estar cansado antes mesmo de começar a levantar pesos. Isso pode reduzir os benefícios do treino de força, como o ganho de massa muscular.

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Aeróbico Depois da Musculação

Realizar aeróbico após a musculação permite que você mantenha a intensidade do treino de força. Após a musculação, um aeróbico de baixa intensidade pode ser realizado para não interferir na recuperação muscular. Alternativamente, um treino intervalado de alta intensidade (HIIT) pode ser uma opção eficaz para acelerar o metabolismo e promover o emagrecimento.

Separando os Treinos

Uma estratégia eficaz é separar o aeróbico da musculação, realizando-os em horários diferentes do dia. Isso permite que o corpo se recupere adequadamente entre as sessões, maximizando os benefícios de ambos os tipos de exercício. Estudos sugerem que o aeróbico é mais eficaz pela manhã, enquanto a musculação pode ser mais benéfica no final da tarde.

Estratégias de Alimentação

Além do exercício, é importante adotar estratégias alimentares que ajudem a controlar a ingestão calórica e promovam uma alimentação saudável e variada. Evitar comprar alimentos que não devem ser consumidos regularmente e encontrar alternativas para lidar com a ansiedade por doces são práticas que podem ajudar a manter a dieta em dia.

Conclusão

Integrar o aeróbico ao seu regime de treino pode ser uma ferramenta poderosa para o emagrecimento, desde que seja feito de forma estratégica e em conjunto com uma dieta adequada. Consultar um nutricionista e um personal trainer pode ajudar a personalizar o plano de acordo com suas necessidades e objetivos específicos. Lembre-se de que a consistência e a honestidade consigo mesmo são fundamentais para alcançar resultados duradouros.

Por: Equipe Runners Brasil

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