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Time de Especialistas aponta o caminho para o sucesso na Maratona do Rio

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Na semana do evento, corredores recebem conselhos finais para alcançar seus objetivos sem deixar a saúde de lado. Festival acontece de 8 a 11 de junho com provas de 5K a 63K

Para os milhares de amantes das Corridas de Rua que estão há tempos riscando os dias do calendário, enfim chegou a semana do festival Maratona do Rio, que ocorre de 8 a 11 de junho. E neste momento em que a expectativa cresce dentro de cada um dos 40 mil corredores que participarão do evento, nada melhor do que ouvir os conselhos de quem entende sobre o tema. Por isso, o Time de Especialistas da Maratona do Rio foi acionado para oferecer dicas para melhorar o desempenho e, principalmente, para que esta evolução seja acompanhada de proteção à saúde, como ressalta o ortopedista Dr. Sérgio Maurício:

“A jornada dos que vão participar da Maratona do Rio certamente foi de muito aprendizado, de dores e todos os outros obstáculos que vêm com a preparação para um desafio como este. Costumo dizer que chegar até a linha de largada é mais difícil do que cruzar a linha de chegada. Nos dias que antecedem o evento, é fundamental beber muita água, evitar excesso de álcool e focar em descansar o corpo, com treinos bem leves. Já no dia da prova, é importante não experimentar nenhuma novidade, desde tênis a suplementos. No caso de uma dor durante a prova, sugiro diminuir o pace e ver se a dor some. É muito comum ter dores passageiras em provas de longa distância, mas, se a dor persistir ou aumentar, cuidado!

Insistir na prova pode agravar a lesão”, aconselhou o ortopedista, sem esconder a ansiedade de quem também irá colocar o pé no asfalto para correr a Maratona do Rio. Diretora da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Rio de Janeiro, a Dra. Fabiula Schwartz sublinhou a necessidade de se atentar para as condições climáticas antes, durante e após a prova:

“Entre os principais motivos de atendimentos da equipe médica durante as corridas estão exaustão pelo calor, cãibras, náuseas, vômitos, mialgia, desidratação, hipotermia, taquicardia e as mais diversas formas de dor. Algumas medidas contribuem para evitá-los e ter uma prática saudável. Antes da largada, não subestime o calor e a umidade do Rio de Janeiro: separe boné, filtro solar, escolha roupa adequada para o clima e cuide bem da hidratação. Por outro lado, também não ignore o risco de permanecer com roupas molhadas após a prova. Sim, há risco de hipotermia no Rio de Janeiro, por isso disponha de muda de roupa seca e troque logo após a prova”, comentou a cardiologista, que concluiu com um alerta: “Não ignore os sinais do seu corpo como dor no peito, cansaço desproporcional ao esforço, taquicardia e sensação de desmaio. Caso apareçam antes, durante ou após a prova, procure ajuda imediatamente”.

Um fator estritamente ligado tanto ao desempenho do corredor quanto à sua saúde é a hidratação, e a Dra. Roberta Lima, nutricionista com mais de uma década de experiência no esporte de alto rendimento, detalhou sobre o tema:

“Considerando que a maioria dos corredores tem uma resistência para se hidratar ao longo do percurso, a hidratação que precede a prova acaba sendo uma estratégia importante para minimizar os efeitos negativos causados pela desidratação. Mas também é fundamental ingerir líquidos durante a prova, sendo a recomendação de 400 a 800ml de água por hora a fim de minimizar riscos de comprometer a termorregulação e o desempenho. Vale ressaltar ainda que o suor não é formado somente de líquidos, então, em provas com mais de 2 horas de duração, devemos repor eletrólitos. A reposição de eletrólitos pode ser feita através de bebidas isotônicas, uma estratégia que minimiza os riscos de o corredor desenvolver hiponatremia, que pode gerar sintomas como confusão mental, desorientação, agitação, falta de ar, fala confusa e edema pulmonar”, destacou a nutricionista.

A este respeito, para a tranquilidade dos milhares de corredores da Maratona do Rio, os postos de hidratação ao longo do percurso serão abastecidos com GATORADE®, por mais um ano patrocinador oficial do festival. Além de hidratar os corredores durante as provas, a marca conta com um espaço interativo para atletas e visitantes conhecerem mais sobre o seu portfólio. O local, situado na área Village da Marina da Glória, foi pensado para educar sobrea importância da correta hidratação na prática esportiva, afinal, GATORADE® repõe água e sais minerais perdidos no suor, além de oferecer carboidratos para garantir energia. E ainda, ao colocar em prática seu propósito de incentivar as pessoas a suarem, a marca também irá oferecer aulas de funcional com a aplicação do Sweat Patch – adesivo inteligente que monitora o suor na pratica esportiva e identifica a quantidade de líquido e sódio perdidos no suor para uma recomendação individualizada de hidratação – espaços instagramáveis e conversas com especialistas do time do Instituto Gatorade de Ciências do Esporte (GSSI).

Por fim, a psicóloga Dra. Vanessa Protasio reuniu alguns pontos essenciais para os participantes da prova poderem se basear nesta reta final, pontos que são importantes para manter o equilíbrio em desafios:
 

“O atleta deve reconstruir pensamentos para diminuir dúvidas e multiplicar a força de enfrentamento das adversidades, mapeando todos os cenários que possam surgir. Neste sentido, o ideal é desenvolver um plano de ação para ampliar a segurança durante a prova, com o estabelecimento de metas para cumprir ao longo do percurso, pois assim o atleta poderá se sentir mais consciente e positivo diante de cada vitória conquistada. É necessário dividir a distância total em blocos menores, de forma a aumentar a percepção de controle sobre novos estímulos”, finalizou a mental coach e também maratonista.

Por: Redação Runners Brasil

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Jacob Kiplimo faz história e quebra recorde mundial da meia maratona em Barcelona

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O mundo do atletismo foi surpreendido neste final de semana com uma das performances mais impressionantes da história das corridas de longa distância. O ugandense Jacob Kiplimo, de apenas 24 anos, quebrou o recorde mundial da meia maratona ao completar os 21,1 km em incríveis 56 minutos e 42 segundos durante uma prova realizada em Barcelona, Espanha. Este feito não apenas superou o recorde anterior, mas também estabeleceu um novo marco na história do esporte.

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Uma performance inacreditável

Kiplimo, que já era considerado um dos maiores nomes da modalidade, mostrou desde o início da prova que estava em um dia especial. Com condições climáticas perfeitas – temperatura em torno de 10°C e ausência de vento –, o atleta começou em um ritmo alucinante. Ele completou os primeiros 5 km em 13 minutos e 34 segundos, já 20 segundos à frente do ritmo do recorde anterior, estabelecido pelo etíope Yomif Kejelcha em 2024, com o tempo de 57:30.

A cada quilômetro, Kiplimo parecia desafiar os limites humanos. Aos 10 km, ele registrou um tempo de 26 minutos e 46 segundos, o que o colocou em um ritmo projetado para terminar a prova em menos de 57 minutos. Nesse ponto, ele já estava quase um minuto à frente do segundo colocado, o queniano Geoffrey Kamworor, ex-recordista mundial da meia maratona.

Quebrando barreiras

O momento mais impressionante da corrida veio no marco dos 15 km, quando Kiplimo cruzou a marca em 39 minutos e 47 segundos, tornando-se o primeiro atleta da história a completar essa distância em menos de 40 minutos. Este tempo não apenas superou o recorde mundial dos 15 km, que já pertencia a ele, mas também consolidou sua posição como um dos maiores corredores de todos os tempos.

Nos quilômetros finais, mesmo com uma leve desaceleração, Kiplimo manteve o controle absoluto da prova. Ele cruzou a linha de chegada com 56:42, quebrando o recorde anterior por impressionantes 48 segundos – a maior melhoria em um recorde mundial da meia maratona em gerações. Para se ter uma ideia da magnitude do feito, o ritmo médio de Kiplimo foi de 2 minutos e 41 segundos por quilômetro ou 4 minutos e 19 segundos por milha.

Um feito histórico

A performance de Kiplimo foi descrita como “beamoniana”, em referência ao lendário salto em distância de Bob Beamon nos Jogos Olímpicos de 1968, que redefiniu os limites do atletismo. A quebra do recorde mundial da meia maratona por uma margem tão significativa é algo raramente visto no esporte, e o tempo de 56:42 já é considerado um dos maiores feitos da história das corridas de rua.

Além disso, Kiplimo terminou a prova com mais de dois minutos de vantagem sobre o segundo colocado, Geoffrey Kamworor, que completou a corrida em 58:44 – um tempo que, em qualquer outro dia, seria considerado extraordinário.

O futuro de Kiplimo

Com apenas 24 anos, Jacob Kiplimo já é amplamente reconhecido como o maior corredor de meia maratona de todos os tempos. No entanto, o ugandense não pretende parar por aí. Ele está programado para fazer sua estreia na maratona completa no prestigiado evento de Londres ainda este ano. Dada sua performance em Barcelona, muitos já especulam que ele pode ser o próximo grande nome a desafiar a barreira das duas horas na maratona sob condições regulamentares.

O que Kiplimo realizou em Barcelona não foi apenas uma vitória ou um recorde. Foi um momento que redefiniu o que acreditamos ser possível no atletismo. O mundo agora aguarda ansiosamente para ver o que mais este fenômeno pode alcançar.

Por: Pablo Mateus

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Olympikus e Box 1824 revelam pesquisa sobre comportamentos dos corredores

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“Já olhou para um corredor e pensou ‘o que passa na cabeça dele?’”. Sim, isso agora é possível.  “Por dentro do corre” é o nome do estudo pioneiro realizado pela Olympikus, marca esportiva do Brasil, em parceria com a consultoria estratégica Box 1824. Com uma abrangência inédita, a pesquisa revela os hábitos, perfis e motivações dos 13 milhões de brasileiros que fazem da corrida muito mais do que um esporte.

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Quarto esporte mais praticado no país, a corrida atrai cada vez mais adeptos, seja pela saúde física e mental ou pela transformação que proporciona.

A pesquisa uniu análises qualitativas e quantitativas. Foram 2.000 entrevistas online em todas as regiões e classes sociais, complementadas por observações em São Paulo e Rio de Janeiro. O resultado? Um mapa completo do universo dos corredores no Brasil.

Quem são os corredores brasileiros?

Distribuição regional: A maioria dos corredores está no Sudeste (53%), seguido pelo Nordeste (21%).

Perfil demográfico: 51% dos praticantes são homens e 49% mulheres. Entre os corredores, 47% são brancos, 37% pardos e 11% pretos.

Classes sociais: A maior concentração está na classe B (48%), com um número significativo também na classe C (33%).

Idade: A faixa etária predominante é de 25 a 45 anos (46%), mas 42% têm mais de 45 anos, mostrando que a corrida é para todas as idades.

Um dado interessante é o aumento da adesão feminina. Mais da metade das mulheres que correm (56%) começou a praticar o esporte há menos de um ano, superando a marca de 38% entre os homens.

O que motiva os corredores?

Correr vai além do físico: é disciplina, transformação e estilo de vida. Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados veem na corrida uma forma de cuidar da saúde mental e física. Para 79%, correr é muito mais do que um esporte: é um estilo de vida.

Quais são os sentimentos que a corrida desperta?

Felicidade: 42% se sentem mais felizes após a corrida.

Autodescoberta: 80% dizem redescobrir o corpo por meio da prática.

Pertencimento: Para metade dos corredores, correr é uma oportunidade de fazer novos amigos.

Liberdade de escolha

O estudo também aponta que a corrida é democrática: 64% dos participantes acreditam que não existe uma forma “certa” de correr. Seja buscando performance, saúde ou diversão, os brasileiros percorrem em média 9,2 km por semana, e apenas 23% participam de provas oficiais.

Tem interesse sobre o assunto?

O estudo vai além dos números. Ele celebra as histórias e memórias que conectam os brasileiros à corrida. Para quem deseja saber mais, a pesquisa completa está disponível gratuitamente no site da Olympikus.

Por: Hidaiana Rosa

Instagram: @hidaianarosa

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São Silvestre 2024: Quenianos dominam e brasileira brilha no pódio

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A 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada nesta terça-feira (31), trouxe mais uma vez a energia e a emoção que marcam o encerramento do ano em São Paulo. Considerada a corrida de rua mais tradicional da América Latina, o evento reuniu milhares de atletas profissionais e amadores, além de um público vibrante que acompanhou cada momento da prova.

Quenianos no topo e Núbia de Oliveira no pódio

Na categoria feminina, as atletas quenianas dominaram a competição, conquistando o primeiro e o segundo lugar. O Brasil, no entanto, também teve seu destaque: Núbia de Oliveira garantiu a terceira posição, levando o país ao pódio em uma das provas mais disputadas do calendário esportivo. Já na categoria masculina, a corrida ainda estava em andamento no momento da reportagem, mas havia expectativa de um brasileiro alcançar o pódio, mostrando a força dos atletas nacionais.

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Um percurso desafiador e icônico

Com 15 km de extensão, o percurso da São Silvestre é conhecido por sua dificuldade e por passar por alguns dos principais pontos turísticos da capital paulista. A largada e a chegada acontecem na icônica Avenida Paulista, coração de São Paulo. Durante a prova, os corredores enfrentam desafios como a temida subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, além de passarem por locais emblemáticos como o Teatro Municipal, o Largo do Arouche e a Praça da República.

Premiação e histórias inspiradoras

A premiação para os vencedores é um dos atrativos da competição: o primeiro lugar recebe R59mil,osegundoR59mil,osegundoR 29 mil e o terceiro R$ 17 mil. Mas a São Silvestre vai além da disputa pelo pódio. Entre os participantes, histórias de superação e criatividade chamaram a atenção, como a de um senhor de 74 anos que completou o percurso fazendo embaixadinhas com uma bola de futebol, arrancando aplausos e sorrisos do público.

Tradição e celebração

Mais do que uma corrida, a São Silvestre é uma celebração que marca o encerramento do ano e dá início às festividades do Ano Novo. Para muitos, participar ou assistir à prova é uma forma de renovar as energias e começar o próximo ano com o pé direito. A edição de 2024 reforçou essa tradição, trazendo emoção, superação e momentos inesquecíveis para todos os envolvidos.

Com a 100ª edição já no horizonte, a São Silvestre segue como um símbolo de resistência, alegria e união, consolidando-se como um dos eventos esportivos mais importantes do Brasil e do mundo.

Vencedores:

Top 5: Masculino
1º lugar: Wilson Too (Quênia) – 44m21
2º lugar: Joseph Panga (Tanzânia) – 44m51
3º lugar: Reuben Poghisho (Quênia) – 45m26s
4º lugar: Johnatas Cruz (Brasil) – 45m32s
5º lugar: Nicolas Kosgei (Quênia) – 45m41s

Top 5: Feminino
1º lugar: Agnes Keino (Quênia) – 51m25s
2º lugar: Cynthia Chemweno (Quênia) – 52m11s
3º lugar: Núbia de Oliveira (Brasil) – 53m24s
4º lugar: Anastazia Dolomongo (Tanzânia) – 53m29s
5º lugar: Tatiane Raquel da Silva (Brasil) – 53m51s

Foto capa: Foto: Gabriel Silva/Ato Press/Agência O Globo

Por: Redação Runners Brasil

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