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Trail Running

Suplementação em Provas de Trail Running

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As estratégias de alimentação, hidratação e suplementação em uma corrida em trilhas, assim como nas provas de asfalto, são muito individuais, tendo em vista que, cada pessoa tem necessidades específicas, hábitos diversos, níveis diferentes de condicionamento, ritmos diferentes de corrida, dentre outros fatores que vão influenciar nas necessidades do corredor ao longo do treinamento, e, claro, durante as competições.

Esse tema costuma ser polêmico, pois a cada hora surge um suplemento milagroso, que vira moda, mas que logo é substituído por outro, uma vez que o mercado já entendeu o interesse de muitas pessoas por soluções mágicas e rápidas. Mas é um tema de fundamental importância, principalmente nas provas longas, onde os problemas gastrointestinais, como vômitos, náuseas, diarreia e outros são uma das principais causas de abandono de atletas nas competições.

O que mais muda no Trail em relação às corridas de rua é justamente no planejamento da ingestão desses alimentos e/ou suplementos, tendo em vista que, diferentemente das corridas de asfalto, o tempo de duração de uma corrida em trilha e/ou montanha é maior e pode ter uma variação também maior, dependendo de fatores como clima, tipo de terreno, altimetria, entre outros.

Em uma maratona de asfalto o atleta pode planejar sua alimentação e suplementação de acordo com a distância, já que ele tem uma previsão mais apurada de quanto tempo terá cumprido entre cada momento de se alimentar, no entanto, no trail, já é mais viável realizar esse planejamento por tempo, uma vez que a distância percorrida entre cada ponto de apoio, ou entre cada momento de se alimentar, pode ter uma variação muito maior.

Em provas de ultramaratona, por exemplo, que duram muitas horas, a maioria dos corredores vai precisar de maior quantidade de energia exógena, proveniente de alimentos e suplementos, além da reposição de eletrólitos. Nesses casos, a maioria deles escolhe opções mais práticas, que podem ser rapidamente acessadas na mochila; e de absorção mais rápida, como géis de carboidrato, isotônicos, barrinhas de cereal, chocolate, jujubas, enfim, vai da preferência de cada paladar.

Em relação a isso, é importante que a pessoa treine sua alimentação, que não insira nenhum alimento ou bebida, na prova, que não tenha utilizado antes nos treinos. É fundamental, além de treinar o quê, treinar também o quanto. Hoje em dia, os atletas de elite tendem a ingerir grande quantidade de carboidratos, e alguns conseguem ultrapassar a quantidade de 100 gramas por hora.

No entanto, nós, amadores, não podemos apenas nos basear nessa quantidade e querer copiar essa estratégia a qualquer custo, uma vez que, como falei mais acima, temos nossas individualidades. Um atleta de elite, que consegue sustentar um esforço muito próximo do seu limite por muito tempo, tem uma demanda energética muito maior e uma tolerância muito maior àquela quantidade de energia exógena. Ou seja, ele vai conseguir absorver e utilizar grande parte daquilo que ingeriu, enquanto um atleta que termine a prova com 50% a mais de tempo, certamente não terá a capacidade, nem a necessidade de ingerir essas mesmas quantidades.

No meu caso, elaboro minhas estratégias de acordo com o tempo de prova e procuro sempre priorizar alimentos e suplementos 100% naturais. No entanto, não deixo de me render àquela Coca-Cola gelada no último ponto de apoio, quando as energias já estão se esgotando. Porém, algumas pessoas não se dão bem com alguns componentes da coca, como, por exemplo, os corantes artificiais ou mesmo a cafeína.

Por falar em cafeína, e ainda sobre testar nos treinos o que vai utilizar na prova, há detalhes importantes, como, por exemplo, a composição dos geis de carboidrato. Alguns contêm esse e outros estimulantes que, em algumas pessoas pode melhorar o desempenho, mas que em outras é inócuo, ou seja, não afeta em nada, e, em outros ainda, pode provocar perda de desempenho e efeitos indesejados, como irritação, náuseas, taquicardia e até crises de ansiedade, algo nada desejável em uma corrida que vai durar muitas e longas horas.

O exemplo que citei da cafeína vale para qualquer outro suplemento ou substância. Portanto, respeite sua individualidade, suas necessidades pessoais e invista cada vez mais em conhecer seu corpo e analisar suas reações a cada alimento ou suplemento que inserir em sua rotina de treinamento.

Wanderson Nascimento

Jornalista, corredor de trilha e acadêmico de Educação Física

Trail Running

Em ascensão como polo esportivo, Monte Verde (MG) receberá o evento de trail running “7 Picos” nos dias 11 e 12 de abril

Organizada pela MOVE, competição terá provas de 6km, 11km e 21km, cujos trajetos atravessarão os principais pontos turísticos da bela natureza do distrito de Camanducaia

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Um dos principais destinos para a prática do turismo ecológico e de aventura no Brasil, Monte Verde (MG) vem ampliando as suas atividades como polo esportivo e será palco, nos dias 11 e 12 de abril, do evento de corrida de montanha “7 Picos”, com disputas realizadas em distâncias de 6km, 11km e 21km. Inserida ao calendário de competições do trail running nacional, a atração oferecerá aos participantes a oportunidade e o privilégio de poder atravessar quase todos os principais pontos turísticos da exuberante natureza local. As inscrições estarão abertas no site a partir da próxima segunda-feira (dia 10).

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Organizada pela MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região), a competição foi batizada com esse nome porque nas serras dos Poncianos e da Mantiqueira, que rodeiam o distrito de Camanducaia, há sete grandes cumes: Pico do Selado, Pico do Meio, Platô, Chapéu do Bispo, Pedra Redonda, Pedra Partida e Pico da Onça. Nesta primeira edição, ainda não será possível percorrer todas essas paisagens, mas os planos para o evento, nos próximos anos, preveem a ampliação das trilhas e das distâncias para os corredores poderem atravessar o conjunto completo de montanhas. 

Nas provas de 11km e 21km, os participantes atingirão altitude superior aos 2000 metros, de onde poderão desfrutar de um visual deslumbrante, conforme ressalta o corredor Eliomar Miranda, atleta que participará da competição e integrará o estafe da organização das provas. “As minhas expectativas para o evento são as melhores e toda a nossa equipe estará se dedicando para entregar a melhor prova possível. E nas duas distâncias nas quais haverá trechos em que serão ultrapassados os dois quilômetros de altitude, a experiência de contemplação da natureza é maravilhosa”, afirma.

 Com as características ideais para os corredores que pretendem unir prática esportiva e turismo ecológico ao virem para Monte Verde, a atração possuirá trajetos que percorrerão trilhas técnicas e estradas. E a competição oferecerá premiação geral e terá categorias divididas por faixa etária, entre homens e mulheres, sendo que todos receberão medalha de participação. Com estilo livre e para atletas de diferentes níveis, o evento ainda permitirá que os inscritos optem por correr ou caminhar e façam pausas para descansar se desejarem.

Dois dos três percursos das provas levarão os corredores a trechos situados a mais de 2000 metros de altitude

Os percursos nesta estreia do evento de trail running vão passar pelo Pico do Meio, pelo Platô, pela base do Chapéu do Bispo, pela Pedra Partida e pelo Pico da Onça. Para as outras edições, a ideia é ampliar as distâncias e atravessar todos os sete picos aqui da nossa região e que integram as serras dos Poncianos e da Mantiqueira”, explica Miranda, corredor patrocinado pela MOVE e que, no mês passado, venceu a disputa de 10km masculina da Corrida nas Montanhas, um dos eventos da abertura do calendário esportivo de 2025 de Monte Verde.

No mesmo final de semana desta última prova de corrida ocorreram o passeio ciclístico Pedal Luz e disputas do Pedal nas Montanhas. As três atrações abriram a agenda dos “Esportes nas Montanhas”, dos quais o evento “7 Picos” faz parte e que conta em sua programação com outros desafios marcados para 15 março e 7 de setembro (feriado da Independência do Brasil).
 

Os eventos esportivos realizados no mês passado no distrito de Camanducaia foram prestigiados por quase 300 ciclistas e corredores, que também ajudaram a movimentar a economia local no final de semana dos dias 18 e 19 de janeiro. E, para a competição de trail running marcada para abril, a expectativa é a de que um número maior de participantes marque presença no destino turístico mineiro. “Os eventos de janeiro superaram as nossas expectativas, com mais pessoas do que esperávamos, sendo que as provas foram muito elogiadas pelos participantes. E agora aguardamos por uma quantidade ainda mais elevada de inscritos para o ‘7 Picos’”, projeta Miranda, que também desempenha a função de gestor das áreas das trilhas administradas pela MOVE em Monte Verde.

 Mais informações sobre a atração esportiva de abril poderão ser acessadas ao longo deste mês e dos próximos na página da competição no Instagram. “Será mais um evento imperdível em Monte Verde, que comprova a ascensão do nosso distrito como um polo esportivo e também vai colaborar para atrair um número cada vez maior de atletas que ainda podem aproveitar para desfrutar das inúmeras atrações turísticas do destino. E isso tanto durante as provas quanto ao longo do final de semana em que poderão ficar hospedados na nossa localidade”, ressalta Rebecca Wagner, presidente da MOVE. “Os eventos esportivos do mês passado já foram um grande sucesso e não poderíamos ter uma expectativa diferente para os próximos que ocorrerão aqui”, completa.
  Aos interessados em se abrigar em Monte Verde durante o final de semana da competição “7 Picos”, há mais de 30 hospedagens parceiras com condições especiais para receber os corredores. Outras informações podem ser obtidas por meio do telefone (35) 99989-0615 e pelo e-mail esportesmv@monteverde.org.br.

Por: Redação Runners Brasil


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Trail Running

Fila lança o Racer Skytrail, seu primeiro modelo para treinos e provas de trilha

Tênis da marca italiana entrega performance, resistência, conforto e estilo tanto em trilhas como nas ruas

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A FILA, conhecida por sua inovação e performance no esporte, estreia no universo do trail com o lançamento do Racer Skytrail. Este tênis foi desenvolvido para treinos e provas de trilha, combinando engenharia avançada com design moderno. Resultado de uma parceria estratégica com a Vibram, referência global em tecnologia de borracha, o Racer Skytrail oferece alta resistência e eficiência no grip, tornando-se uma escolha essencial para os corredores de todos os níveis.  

Seu cabedal reforçado garante excelente estrutura e proteção, com uma área reforçada na biqueira para maior segurança. A palmilha perfurada ajuda no escoamento do suor, enquanto o puxador traseiro facilita o calce, adicionando praticidade no uso diário. Para um ajuste eficiente, os passadores extras proporcionam uma amarração firme, e o colarinho macio oferece conforto – mesmo nas trilhas mais longas e difíceis. O ponto refletivo no contraforte oferece maior visibilidade em ambientes escuros ou com pouca luz. O Racer Skytrail une todos os atributos essenciais para o trail com a tecnologia de solado Vibram, proporcionando tração e aderência ideais para terrenos desafiadores.  

“O Racer Skytrail é mais do que um produto inovador; ele marca a entrada da FILA em um segmento em que queremos trazer uma experiência completa ao usuário, com tecnologia de ponta e design pensado para o trail run”, afirma Adriana Magalhães David, head de branding e marketing da FILA Brasil. “Com essa parceria com a Vibram, conseguimos criar um tênis que traduz a essência da marca: oferecer aos atletas, sejam eles amadores ou profissionais, um calçado que alia resistência, eficiência e estilo.” 

Com esse lançamento, FILA reforça seu compromisso com a excelência esportiva, entregando aos corredores um calçado capaz de enfrentar as trilhas mais desafiadoras, sem deixar de lado o conforto e o estilo.
Com numeração do 33 ao 45, o lançamento já está disponível no site pelo preço de R$ 699,99.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais características são importantes em tênis de trilha?

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Ao escolher um tênis de trilha, é importante considerar várias características que podem influenciar o desempenho e o conforto durante a corrida em terrenos acidentados. Aqui estão algumas características essenciais a serem observadas:

  1. Aderência: Tênis de trilha devem ter solas com cravos agressivos para proporcionar boa tração em superfícies variadas, como lama, pedras e terrenos soltos. Isso ajuda a evitar escorregões e quedas.
  2. Amortecimento: Um bom amortecimento é crucial para absorver o impacto em terrenos irregulares e proporcionar conforto durante corridas longas. Espumas responsivas podem ajudar a melhorar o desempenho.
  3. Proteção: Tênis de trilha devem oferecer proteção contra pedras e outros detritos. Isso pode incluir biqueiras reforçadas e placas de proteção na sola.
  4. Respirabilidade: Materiais respiráveis ajudam a manter os pés secos e confortáveis, especialmente em condições úmidas ou durante corridas longas.
  5. Estabilidade: É importante que o tênis ofereça estabilidade para ajudar a prevenir torções e lesões, especialmente em terrenos técnicos e irregulares.
  6. Durabilidade: Tênis de trilha devem ser feitos de materiais duráveis que resistam ao desgaste causado por terrenos ásperos e condições climáticas adversas.
  7. Ajuste e Conforto: Um ajuste confortável é essencial para evitar bolhas e desconforto. Um bom tênis de trilha deve ter um ajuste seguro, mas não apertado, permitindo algum espaço para os dedos.

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Essas características ajudam a garantir que o corredor tenha uma experiência segura e confortável ao enfrentar trilhas desafiadoras.

Por: Equipe Runners Brasil

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