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Qual a sensação de fazer algo pela primeira vez?

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Você se lembra da sensação de fazer algo pela primeira vez? Depois de 13 anos como atleta do triathlon eu achava que não teria mais essa sensação de encarar desafios completamente novos.

Em 2021 eu fui encarar pela primeira vez uma maratona, uma prova que eu não tinha nenhum conhecimento, a corrida estava sendo o meu mais novo desafio e eu fui logo encarar uma major, através do convite da minha equipe Strava para competir a maratona de Nova York, e foi uma completa emoção desde os treinos até o dia da prova, eu não tinha nenhuma pretenção de tempo pois eu não tinha ideia de como seria aguentar 42 km em uma prova super dura e sendo tão importante para muitas pessoas também.
Os treinos foram super intensos e com muitas descobertas, nosso corpo é realmente incrível a adaptações quando a gente tem uma consistência no processo, durante os treinos, eu passei pelos 15 km nas primeiras semanas, fui para os 18km, 22km, 32km e o último desafio, os 36 km.. foi a minha maior metragem e confesso que foi super duro e por muitas vezes me questionei se aguentaria fazer a prova sem nenhum desconforto, que é o que a maioria das pessoas esperam também.

Cheguei em Nova York, fiz os treinos super leves no central park, conheci a cidade sem poder caminhar muito pois já era véspera da prova, e, um dia antes, arrumando meus géis e minha roupa da prova eu me questionei mais uma vez, será que sou capaz?!
Larguei a prova muito feliz e animada, feliz de estar ali, encarando algo pela primeira vez mesmo já tendo tanta experiência no triathlon, senti aquele frio na barriga e me concentrei na hora da largada, me concentrei no meu pace e lembrei do meu técnico falando, respeite seu ritmo, a prova é muito longa e no começo todos saem super empolgados, não entre na onda dos outros! E foi assim que eu fiz, no meu ritmo, na minha alegria, na minha concentração e curtindo cada momento daquela prova que tem uma energia incrível, as pessoas que assistem nos passam uma alegria contagiante e eu entrei nessa vibe, terminei a prova em 2h56 minutos, muito melhor do que eu esperava e muito mais inteira também!

O que tirei de lição desta prova? Temos que ter coragem e tomar atitude para fazer algo diferente, algo pela primeira vez, e não duvidar de nossa capacidade, uma lição que vou levar para todos as áreas da minha vida e que me deixou muito mais forte fisicamente e mentalmente

Bia Neres
Triatleta Profissional

Biomêcanica da Corrida

A cadência ideal é 180 PPM? Mito vx Ciência!

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RUNNERS estamos on por aqui!

Falaremos hoje sobre Mitos, Lendas vs o Conhecimento Científico e Empírico.

Então resolvi falar sobre uma das coisas que mais escuto diariamente no meu trabalho, a cadência ideal, correta!

Primeiro o que é cadência?

Cadência é quantidade de passos que o corredor faz em 1 min. Podemos entender como o ritmo na corrida.

Para quem trabalha com biomecânica, essa é uma variável importante dentro de uma avaliação, pois ela pode evidenciar vários acontecimentos dentro do movimento do corredor, como maior impacto, maior frenagem, mostrar o tempo de contato com o pé no solo entre outras.

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Porém já respondendo a pergunta do nosso titulo, a resposta é NÃO! Não existe uma cadência ideal, um numero ideal.

Ah!  Mais eu ouvi falar que 180 ppm é o ideal!

Ah! Mais meu treinador disse que tenho que nos chegar 180 ppm para me tornar uma ótima corredora!

Desculpe meu caro leitor mas isso é mais uma F-A-L-Á -C-I-A  do mundo da corrida !

Essa crença foi baseada em um estudo observacional nas Olimpíadas 1984, quando Jack Daniels, isso mesmo, que não é o cara do Uísque e sim um Running Coach, ou o Guru da época, resolveu contar os passos, em MÉDIA dos corredores de ELITE e que no capítulo cinco do seu livro: Daniel’s Running Fórmula fez nascer o MITO da cadência 180ppm.  Sua observaçao foi realizada em seus corredores, a maioria profissionais, e  que tinham uma corrida por volta de 20km/h e uma cadência de 180 em média.

Quantos de voce correm perto dessa velocidade ? quanto de voce vivem do esporte? Quanto de voces tem treinamento cardiorespiratório para isso. Entáo não se iluda, e principalmente não se cobre !!!             

E essa falácia começou a cair por terra, quando em 2018, um trabalho analisou como a cadência se alterava dependendo da fadiga, velocidade, altura, peso, idade e experiência em corredores de ELITE em uma prova de 100 km. A surpresa foi que a fadiga parecia não importar, necessariamente (diferentemente do que foi encontrado em outros trabalhos em recreacionais), e observou somente alterações dependentes da velocidade e da altura (cada cm adicional da altura foi associado à diminuição de três passos por minuto na cadência).

Hoje sabemos que a cadência depende de outras variáveis como: Velocidade da corrida, comprimento do membro inferior, tipo de contato inicial entre outras variáveis que ainda precisam serem estudadas.

Podemos contar a cadência ou nosso ritmo na corrida e para isso utilizamos também o metrônomo, isso mesmo aquele aparelhinho de ritmo musical e que pode ser ajustado conforme o ritmo que se queira aderir.

A dica aqui, e muito baseada em ciência e os trabalhos do Professor Bryan Heiderscheit, é que não existe um número mágico, e que podemos manipular, ou aumentar de 5-10% da cadência de base, se necessário, dependendo do objetivo que queremos e que isso parece ajudar a reduzir o impacto no quadril e joelho na corrida, diminuindo o tempo de contato do pé com o solo, frenagem e sobrecarga sem alterar demasiadamente o consumo energético e de fadiga respiratória. Também conseguimos diminuir a pressão plantar com esse pequeno aumento.

Então a mensagem final e para acabarmos de vez com essa falácia, A cadência deve ser especifica, e principalmente individual.

ENTÃO POR FAVOR, TIRA esse número da cabeça, 180 ppm NÃO é o número IDEAL!

Até mais, RUNNERS.

Por: Felippe Ribeiro

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Equipado para Correr

Smartwatch Awards 2024: O Melhor e o Pior do Ano

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O mercado de smartwatches continua em constante evolução, trazendo novidades e melhorias a cada ano. Em 2024, diversos modelos se destacaram por suas funcionalidades, design e desempenho, enquanto outros acabaram decepcionando as expectativas. Pensando nisso, foi criada uma análise especial para eleger os melhores e piores relógios inteligentes do ano, divididos em categorias como melhor custo-benefício, maior duração de bateria, inovação e até mesmo o design mais bonito.

Essa seleção busca destacar os dispositivos que marcaram o ano, seja por suas inovações ou por atenderem às necessidades específicas de diferentes tipos de usuários. Se você está em busca do smartwatch ideal ou apenas quer saber quais foram os grandes destaques (e decepções) de 2024, esta análise é um guia completo para entender o que o mercado tem a oferecer.

1. Melhor Relógio para Uso Diário
  • Vencedor: Apple Watch Series 10
    O Apple Watch Series 10 foi eleito o melhor “daily driver” por seu design mais fino, tela maior e leveza, além de oferecer uma experiência fluida no ecossistema Apple. É ideal para quem busca conforto e praticidade no dia a dia.
  • Menção Honrosa: Google Pixel Watch 3 (45mm)
    Para usuários Android, o Pixel Watch 3 foi destacado como uma excelente alternativa, especialmente na versão maior, que oferece uma das melhores experiências no sistema operacional Wear OS.

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2. Inovação do Ano
  • Vencedor: Garmin Fenix 8
    Apesar de ser semelhante ao modelo anterior, o Fenix 8 trouxe inovações como botões à prova d’água com sensores de proximidade, além de melhorias no design e funcionalidades como lanterna integrada e microfone.
  • Menção Honrosa: Coros Pace Pro
    O Pace Pro foi elogiado pela introdução de uma tela AMOLED, tornando a experiência de uso mais agradável, mesmo sem grandes mudanças no sistema.

3. Melhor Bateria
  • Vencedor: Garmin Enduro 3
    Este modelo impressiona com até 36 dias de uso típico e mais de 90 dias com energia solar. Para atividades com GPS, oferece até 120 horas de uso contínuo, podendo chegar a 320 horas com exposição ao sol. É ideal para atletas de longa duração e aventureiros.

4. Melhor Precisão (GPS e Sensor de Frequência Cardíaca)
  • GPS: Suunto Race S
    O Suunto Race S foi destacado como o mais preciso em atividades terrestres, como corrida e trilhas.
  • Frequência Cardíaca: Apple Watch Series 10
    O sensor de frequência cardíaca do Apple Watch Series 10 foi considerado o mais confiável, com melhorias no design que reduzem vibrações e aumentam a precisão.

5. Melhor Custo-Benefício
  • Vencedor: Amazfit T-Rex 3
    Com preço acessível (cerca de US$ 280), o T-Rex 3 oferece um bom equilíbrio entre funcionalidades e custo, sendo uma opção híbrida entre smartwatch e relógio esportivo.
  • Outras Recomendações:
    • Coros Pace 3: Excelente para corredores, com preço competitivo (US$ 229).
    • Garmin Forerunner 165: Oferece tela AMOLED e métricas avançadas, como “Body Battery”, por cerca de US$ 220.

6. Melhor Mapeamento e Navegação
  • Vencedor: Garmin Fenix 8
    A Garmin continua liderando em mapeamento e navegação, com mapas roteáveis diretamente no relógio, sem necessidade de aplicativos externos. Isso torna o Fenix 8 e outros modelos da marca ideais para atividades ao ar livre.

7. Relógio Mais Bonito
  • Vencedor: Polar Grit X2 Pro
    O design minimalista e sofisticado, especialmente na versão com acabamento em titânio e pulseira de couro, garantiu o título de relógio mais elegante do ano.
  • Menção Honrosa: Apple Watch Ultra 2 (Satin Black)
    A nova cor preta fosca trouxe um visual mais atraente ao modelo, mesmo sem mudanças significativas em relação ao ano anterior.

8. Marca Mais Evoluída
  • Vencedor: Amazfit
    A marca foi reconhecida por melhorias significativas em seus produtos, especialmente no T-Rex 3, que corrigiu problemas de precisão e usabilidade encontrados em modelos anteriores.

9. Maior Decepção
  • “Vencedor”: Apple Watch Ultra 2
    Apesar de ser um excelente smartwatch, o Ultra 2 foi considerado uma decepção por não trazer inovações significativas em relação ao modelo anterior, exceto pela nova cor.

Conclusão

O vídeo “Smartwatch Awards 2024” é uma análise divertida e subjetiva dos melhores e piores smartwatches do ano. O criador reforça que as escolhas são baseadas em sua experiência pessoal e convida os espectadores a compartilharem suas opiniões nos comentários. Seja você um entusiasta de tecnologia ou apenas alguém em busca do relógio ideal, as categorias apresentadas oferecem uma visão abrangente do mercado atual.

Por: Pablo Mateus

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HOKA apresenta o novo Skyflow

Modelo foi projetado para elevar seu treino diário

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A HOKA anuncia a chegada do Skyflow, modelo inspirado na geometria Rocker do Skyward X e indicado para quem busca conforto, amortecimento e retorno de energia para os treinos do dia a dia.

 Construído com um cabedal em tecido Jacquard super leve e respirável, o modelo transmite imediatamente a sensação de suavidade e calce personalizado. Sua entressola oferece um EVA supercriticamente espumado, que proporciona uma passada extra confortável e sensação elástica, enquanto a tecnologia “Active Foot Frame” garante uma estrutura de suporte e estabilidade, localizada na área do calcanhar suavizando o antepé, para efetivar as passadas sem muito esforço.

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O novo Skyflow já está disponível em www.hokabrasil.com.br e nas lojas da marca, por R$ 1399,99.

Por: Redação Runners Brasil

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