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O "X" da questão

Por que os europeus (de modo geral) são magros?

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Sabemos que todos os países do globo (em especial de países subdesenvolvidos) tem adotado estratégias frágeis, precipitadas ou mesmo negligentes contra a epidemia global de obesidade no mundo desenvolvido.

Um em cada cinco brasileiros está acima do peso (sobrepeso ou obesidade). Segundo a OMS, 39% dos adultos do planeta têm sobrepeso, prevalência que mais do que duplicou entre 1980 e 2014. Suas consequências vão desde doenças cardiovasculares até diabetes, passando por certos tipos de câncer ou transtornos do aparelho locomotor, sobrecarregando o sistema de saúde e impossibilitando um idoso de ter uma vida mais longeva e com autonomia plena em suas atividades da vida diária na terceira fase da vida.

E o “paradoxo francês”? Já ouviram falar?

Também chamado de “Projecto Monica”, que visou estudar a correlação entre os hábitos dietéticos e doenças cardiovasculares. Nesta possível explicação na época (anos 90), mostraram que os hábitos alimentares dos franceses, mesmo com uma dieta rica em gorduras saturadas (animal) e expressiva tradição na panificação e confeitaria, apresentam índices de problemas cardiovasculares inferiores aos verificados em outros países.

O que chamou a atenção foi que notaram que os franceses consumem mais saladas, peixes, azeite de oliva e vinho regularmente, sendo este último em doses baixas (uma pequena taça) e junto as refeições. Além disso, comem devagar suas refeições.

A divulgação do “Paradoxo Francês” foi feita inicialmente nos Estados Unidos, no programa 60 Minutes, da rede de TV CBS, em 7 de novembro de 1991, pelo Dr. Serge Renaud. Esse programa teve uma grande repercussão na épica com reflexos até hoje tanto na mídia mainstream, como no meio científico.

Notamos que consomem poucas calorias diárias e comem devagar, bebem MUITO mais água, dormem cedo e bastante (a tarde também). Não trabalham como malucos. Trabalham normal e em horas comerciais, usam pouco o celular e as redes sociais. Outro ponto: caminham muito mais, pedalam muito mais. Se exercitam (sistematicamente) menos (menos academias), porém se movem mais ao longo do dia. Seus produtos a mesa, tem qualidade a mesa, menos conservantes, corantes e aditivos. Uma dieta equilibrada e um estilo de vida ativo.

Precisamos de uma verdadeira reforma alimentar e cultural a nossa mesa; esse é o X da Questão! No Brasil, valorizamos a fartura, servindo grandes porções à mesa e com pouca qualidade nutricional, como por exemplo o consumo expressivo de frituras, doces com elevado índice glicêmico e baixo nível de fibras alimentares. Está na hora de rever nossos conceitos se queremos ir além da estética, não é mesmo?

Por: Darlan Souza

O "X" da questão

Seu inimigo não é o frio e sim o vento

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O vento é um elemento natural que desempenha um papel significativo na prática da corrida de rua principalmente durante o inverno. Ao sair para correr ou se desafiar em uma prova em um dia frio e ventoso, somos são desafiados por uma série de fatores que afetam nosso desempenho, nossa resistência e até mesmo nossa motivação. Compreender a influência do vento, ter treinado em um ambiente e dia similar, faz com que estejamos aptos aprender a lidar com ele e isso, pode ser a chave para superar essas dificuldades e maximizar todo o nosso potencial de treinamento durante toda temporada, principalmente durante os meses mais frios do ano, que são inevitáveis para a maioria de nós.

O vento, em si, pode ter um impacto direto na corrida, agindo como um obstáculo físico que aumenta a resistência enfrentada por nós corredores amadores. Quando se está correndo contra o vento, é necessário exercer um esforço extra para superar essa força contrária. Isso pode levar a uma perda de velocidade e um aumento no consumo de energia, o que pode resultar em fadiga precoce durante a corrida, nossa mente se esforça muito para tentar manter o ritmo e não desanimar. Lembrou desta cena alguma vez com você?

Além disso, o vento pode afetar a temperatura percebida pelos corredores. A combinação de baixas temperaturas e vento pode resultar em um resfriamento mais rápido do corpo, aumentando o risco de hipotermia e lesões relacionadas ao frio. É essencial que estejamos bem-vestidos, ou seja; adequadamente para proteger-se contra o vento gelado, optando por roupas isolantes, corta-vento e acessórios como toucas e luvas.

Outro aspecto importante é o efeito psicológico do vento na motivação do corredor. Sentir o vento frio e constante pode afetar o ânimo e a disposição para treinar. A sensação de que cada passo requer um esforço extra pode levar a uma diminuição da motivação e tornar a corrida mais desafiadora mentalmente. No entanto, encarar o vento como parte do desafio e se concentrar em metas e resultados pode ajudar a superar esse obstáculo psicológico. Veja a importância da mente estar bem descansada antes de uma prova ou um treino de longa distância.

Embora o vento possa apresentar desafios para os corredores de rua durante o inverno, é possível adotar estratégias para minimizar seu impacto negativo. Uma abordagem comum é planejar o percurso de corrida considerando a direção do vento. Em um treino por exemplo, podemos começar a corrida contra o vento e terminar a favor dele, isso pode facilitar o retorno e ajudar a manter o ritmo. Além disso, a busca por áreas mais protegidas, como parques ou áreas urbanas com prédios, pode reduzir a intensidade do vento e fornecer um pouco mais de abrigo.

Treinar em condições de vento também pode ser uma oportunidade para fortalecer e testar toda nossa resistência física e mental. O esforço adicional exigido pelo vento pode ajudar a desenvolver nossa potência e aumentar a resistência cardiovascular. Adaptar-se a essas condições desafiadoras podem ser benéficas para melhorar o desempenho em corridas futuras, especialmente em condições mais favoráveis. E além do mais, nosso esporte é outdoor, em alguns casos, jamais saberemos se no dia da prova vai chover ou frio.

Em resumo, o vento pode ser tanto um adversário quanto um aliado para os corredores de rua durante o inverno, muitos falam da chuva, mas poucos falam do vento. Compreender sua influência e aprender a lidar com ele é essencial para otimizar o desempenho sem comprometer a saúde. Esse é o X da Questão.

Por: Darlan Souza

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O "X" da questão

Cuidado com o GURU das redes sociais

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Você sabe separar o joio do trigo?

  • Darlan, você viu este artigo ou este papo do fulano de tal lá, ele prova isso e aquilo e tal, vou fazer assim agora!
  • Hum…será mesmo, deixa eu ver com calma, mas não sei não!

“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos (desconhecemos) é um oceano.” – Isaac Newton.

Quando você lê determinada pesquisa, um artigo, você sabe diferenciar os excelentes trabalhos, de trabalhos de péssima qualidade? Pois bem, isso faz toda diferença quando tratamos de exemplificar ou tomar decisões acerca de nossas atividades profissionais com as pessoas.

É crucial que os leitores (profissionais de educação física e outras áreas) possam distinguir entre “pseudociência” e a ciência genuína, também conhecida como “hard science”. Enquanto a pseudociência é frequentemente promovida por “gurus” ou indivíduos com afirmações infundadas e cheios de vieses, por outro lado, a ciência verdadeira é um produto de um grupo de pesquisadores renomados, qualificados, experientes, dedicados, muito rigorosos e bem estabelecidos em suas respectivas áreas de estudo, amparado por uma grande entidade de pesquisa (uma boa universidade).

A pseudociência tende a se basear em fatos “extraordinários”, evidências duvidosas, fracas e metodologias fracas, errôneas ou duvidosas. Seus proponentes muitas vezes utilizam jargões científicos para conferir uma aparência de credibilidade às suas ideias, muitas vezes improváveis.

“Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.” – Carl Sagan.

Por outro lado, a ciência genuína é fundamentada em experimentos criteriosos, observações e dados robustos, bem controlados, são dados confiáveis, reproduzíveis, seguindo rigorosos padrões científicos podendo assim, ser avaliado e aceito em revistas de alto impacto científico.

A principal diferença entre a pseudociência e a hard science, basicamente reside na sua capacidade de produzir conhecimento altamente confiável e testável. A ciência verdadeira é submetida a um processo de revisão por pares, onde outros pesquisadores revisores especialistas da área, que analisam criticamente os estudos (tentando encontrar erros) em toda a pesquisa antes de serem aprovados e publicados (em revistas científicas de alto impacto). Essas publicações respeitadas garantem que a informação compartilhada tenha passado por uma análise crítica, proporcionando confiabilidade e validade aos resultados apresentados.

“Só sei que nada sei” – Sócrates.

É essencial que os leitores estejam cientes dessas diferenças para evitar a disseminação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais. Saber identificar fontes confiáveis, consultar artigos científicos revisados e buscar o consenso da comunidade científica são passos importantes para discernir entre a pseudociência e a ciência verdadeira.

Ao valorizarmos a ciência genuína e a expertise dos pesquisadores e suas renomadas universidades, estaremos em melhor posição para tomar decisões informadas sobre treinamento, nutrição, saúde e uma ampla gama de questões que afetam nossas vidas. A capacidade de diferenciar pseudociência da hard science é uma habilidade fundamental no mundo moderno, onde a informação está ao nosso alcance, mas a qualidade e veracidade nem sempre são garantidas.

E quais são os melhores papers?
Existem ótimos grupos de pesquisa pelo mundo, ótimos artigos sendo publicados (de revistas de alto impacto), dependendo do assunto, e os artigos de meta-análise e de revisão sistemática, ainda são a melhor porta de entrada para o conhecimento aplicado.

Teoria e prática devem andar juntas, acontece que nem sempre uma acompanha a outra, ainda há muita crendice e empirismo no meio do mundo do treinamento, talvez um dia se prove algo de determinada conduta (pois a ciência ainda gatinha), ou simplesmente não se prove nada e era apenas mais uma crendice popular.

Como bem disse Carl Sagan: “A falta de evidência não é uma evidência da ausência.”

Lembrando que: nem sempre os mais atuais artigos são os melhores, existem artigos antigos que dão excelente suporte a boas evidências. E por outro lado, um artigo científico por sí só, muitas vezes não diz nada (é apenas um pequeno recorte no oceano de informações), é necessário um ROBUSTO corpo de evidências, para se ter alguma ideia de algo. A ⁠ciência é muito mais que um corpo de conhecimentos, é uma maneira de pensar, ela não é religião, ela se baseia em fatos e argumentos com evidências. Religião é a cultura de fé e a ciência é a cultura da dúvida (será isso mesmo?).

A melhor forma ainda de atuar e ter resultados satisfatórios é com a conduta da “prática baseada em evidências” que basicamente consiste em atuar com; as melhores pesquisas disponíveis + usando as características individuais do sujeito + a experiência do profissional (treinador) = Sucesso.

Assim: “O método científico é comprovado e verdadeiro. Não é perfeito, é apenas o melhor que temos. Abandoná-lo, junto com seus protocolos céticos, é o caminho para uma idade das trevas.” – Carl Sagan.

E esse é o X da Questão!

Por: Darlan Souza

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O "X" da questão

A história das marcas e o nosso comportamento de consumo

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Vestir uma peça de roupa ou calçar um tênis de uma marca esportiva reconhecida, pode proporcionar a nós consumidores uma sensação de conexão com esse mundo esportivo, sentimento de pertencimento, mesmo para meros amadores, praticantes e entusiastas do movimento e esse é o X da Questão.

As marcas esportistas se tornaram verdadeiros símbolos de identidade e pertencimento, influenciando as escolhas dos consumidores nesse segmento, não é novidade que nos últimos anos, testemunhamos um aumento significativo no número de pessoas que buscam uma vida mais saudável e ativa.

Você acha normal nos vestirmos com roupa esportiva em todo lugar? Pois bem, isso hoje é, porém talvez no tempo dos nossos pais e bem provavelmente no tempo dos nossos avós.

Acredite que até certo tempo atrás, as pessoas só se vestiam de modo social, roupa esportiva era artigo raro (caro) e se utilizada, somente por atletas e em momentos de atividade. Pois bem, desde os anos 80 ou antes, isso mudou.

Agora, optar por uma marca esportiva, os praticantes de atividades físicas buscam, em primeiro lugar uma roupa que mostre um estilo de vida “seu lifestyle”, que nos ofereça desempenho, conforto e qualidade. Ou seja, hoje a escolha por uma marca esportiva também desempenha um papel crucial na expressão da identidade pessoal e na formação de um senso de comunidade entre os praticantes de atividades físicas. Nesse contexto, a escolha das marcas esportivas que os consumidores utilizam vai além da funcionalidade dos produtos, refletindo valores, aspirações e estilo de vida.

Essas são apenas algumas das marcas esportivas mais reconhecidas, cada uma com sua própria história e contribuição para o mundo do esporte. Note que a maioria dessas grandes 18 marcas esportivas e tradicionais, são muito novas:

1. BADBOY

   – Criador: Carlo Jacomuzzi

   – País: Estados Unidos

   – Ano de fundação: 1982

2. Armani (Emporio Armani EA7)

   – Criador: Giorgio Armani

   – País: Itália

   – Ano de fundação: 1975 (Emporio Armani), 2004 (EA7)

3. Nike

   – Criador: Bill Bowerman e Phil Knight

   – País: Estados Unidos

   – Ano de fundação: 1964

4. Adidas

   – Criador: Adolf Dassler

   – País: Alemanha

   – Ano de fundação: 1949

5. Puma

   – Criador: Rudolf Dassler

   – País: Alemanha

   – Ano de fundação: 1948

6. ASICS

   – Criador: Kihachiro Onitsuka

   – País: Japão

   – Ano de fundação: 1949

7. Under Armour

   – Criador: Kevin Plank

   – País: Estados Unidos

   – Ano de fundação: 1996

8. Reebok

   – Criador: J.W. Foster

   – País: Reino Unido

   – Ano de fundação: 1895

9. Converse

   – Criador: Marquis Mills Converse

   – País: Estados Unidos

   – Ano de fundação: 1908

10. Olympikus

– Criador: Azar Krumian

– País: Brasil

– Ano de fundação: 1975

11. Track and Field

– Criador: Ricardo Rosset

País: Brasil

– Ano de fundação: 1988

11. Joma

   – Criador: Fructuoso López

   – País: Espanha

   – Ano de fundação: 1965

12. On Running

– Criador: Olivier Bernhard

– País: Suiça

– Ano de fundação: 2010

12. Le Coq Sportif

   – Criador: Émile Camuset

   – País: França

   – Ano de fundação: 1882

13. Mizuno

– Criador: Rihachi Mizuno

– País: Japão

– Ano: 1906

14. Fila

– Criador: Ettore e Giansevero Fila

– País: Itália

– Ano: 1911

15. Skechers:

– Criador: Robert Greenberg

– País: Estados Unidos

– Ano: 1992

16. Brooks

– Criador: Morris Goldenberg

– País: Estados Unidos

– Ano: 1914

17. Salomon

– Criador: François Salomon

– País: França

– Ano: 1947

18. New Balance:

– Criador: William J. Riley

– País: Estados Unidos

– Ano: 1906

Essas são mais algumas marcas esportivas notáveis, cada uma com sua própria história e contribuição para o cenário esportivo. E você, se identifica com alguma, ou com algumas destas? Sabia da história de cada uma delas?

Por: Darlan Souza

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