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Corrida e Ciência

Perigos da Dependência Psicológica na Suplementação Esportiva e Performance

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A busca pela melhora da performance esportiva tem aumentado o consumo de suplementos alimentares ricos em proteínas em combinação com a ingestão de dietas hiper proteicas. Tanto para aumento da massa corporal como melhorada da resistência e velocidade, no caso de praticantes de corrida de rua.

Por vezes não há procura de um profissional capacitado para uma correta orientação, ocorrendo uma ingestão excessiva de proteínas, ou carboidratos industrializados, que apesar de importantes para a composição corporal, podem trazer riscos à saúde quando ingeridas em excesso, muitas vezes não alcançando o resultado estético ou de performances desejadas.

Entretanto outro fator tem preocupado nutricionistas esportivos, médicos e treinadores, a dependência psicológica de suplementação esportiva, um assunto sério e pode afetar negativamente a saúde física e mental do indivíduo. Isso ocorre porque a pessoa pode se sentir incapaz de realizar atividades físicas sem o uso dos suplementos, levando a uma diminuição da autoconfiança e autoestima.

A dependência da suplementação esportiva é um tema controverso. Embora muitos atletas usem suplementos para melhorar seu desempenho, a maioria dos nutricionistas e especialistas em esportes concordam que uma dieta equilibrada e variada é suficiente para atender às necessidades nutricionais da maioria dos atletas.

É necessário estar ciente que a suplementação esportiva não deve ser usada como uma solução mágica para melhorar o desempenho físico. Não existem informações cientificas que sustentem a melhora da performance apenas pelo uso de suplementação, sabemos que o uso em excesso pode transformar os excedentes em gordura, alterando o peso corporal total.

Além disso, o uso excessivo de suplementos pode levar a problemas de saúde, como ansiedade, irritabilidade e insônia, que podem afetar a performance atlética. É importante lembrar que o uso de suplementos deve ser feito com cautela e sempre sob orientação de profissionais capacitados.

Se você sentir que está desenvolvendo uma dependência psicológica de suplementos esportivos, procure ajuda profissional o quanto antes, a prática esportiva, sobretudo do atleta iniciante deve promover a saúde e o bem-estar físico, o que garante a melhora da performance ao longo dos anos. Faça uso de alimentos naturais e saudáveis para longevidade de sua corrida.

Por: Eduardo Barbosa

@edurun

Corrida e Ciência

Cuidados nas corridas de longas distâncias em baixas temperaturas

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A organização de uma corrida de rua de grandes proporções é uma tarefa complexa que necessita de grande mobilização como uma boa rede de comunicação, voluntários treinados e uma equipe eficiente. Os extremos ambientais impõem desafios adicionais aos sistemas organizacional e médico, sobretudo a preparação do atleta. Correr pode ser uma atividade desafiadora, mas correr no frio pode ser ainda mais difícil. No entanto, com as roupas e equipamentos certos, você pode continuar a correr mesmo nos dias mais frios do ano.

O Colégio Americano de Medicina do Esporte trás algumas orientações a serem seguidas pelos organizadores, diretores médicos, voluntários e atletas para um exercício prolongado ou intenso em ambientes com e sem estresse ambiental. Certifique-se de usar roupas adequadas para o clima frio. Isso inclui uma camada base térmica para manter o calor, uma camada intermediária para maior isolamento e uma camada externa resistente ao vento e à água, não se esqueça de usar luvas, um gorro e meias quentes para proteger as extremidades do corpo.

A principal preocupação é com a hipotermia, temperatura corporal central abaixo de 36ºC, ocorrendo quando a perda de calor é maior do que a produção metabólica. Entre os sinais e sintomas precoces de hipotermia podemos incluir calafrios, euforia, confusão mental. Com a queda da temperatura central caindo, podem ocorrer letargia, astenia muscular, desorientação, alucinações, depressão ou comportamento combativo. Nas temperaturas abaixo de 31,1ºC, o calafrio pode parar e o paciente se tornará progressivamente mais delirante.

É importante também aquecer bem antes de começar a correr. Isso pode incluir fazer alguns exercícios educativos dinâmicos e caminhar por alguns minutos para aumentar a temperatura corporal. Em eventos de longa distância realizados em temperaturas frias ou muito frias, os distúrbios mais comuns além da hipotermia, são a exaustão e desidratação. As queixas mais comuns são astenia, calafrios, letargia, fala arrastada, tonteira, diarreia e sede. Um corredor se queixar de frio ou calor nem sempre se associa com alterações da temperatura retal.

Durante a corrida, preste atenção à sua respiração e tente respirar pelo nariz para aquecer o ar antes que ele chegue aos pulmões. Certifique-se de manter-se hidratado, mesmo que não sinta sede. A desidratação é comum em clima frio. Os corredores devem tentar repor líquidos em uma taxa semelhante à das perdas pela urina e suor. Casos de hipotermia também ocorrem na primavera e no outono, pois as condições meteorológicas podem mudar rapidamente e os corredores podem estar vestindo roupas inadequadas durante um treino ou uma competição.

Por fim, lembre-se de diminuir o ritmo e ajustar suas expectativas em relação ao desempenho. Correr no frio pode ser mais desafiador e cansativo do que correr em clima mais quente. Com essas recomendações, organização e conhecimento do local onde será realizada a competição, você poderá continuar a correr no frio e manter sua rotina de exercícios durante todo o ano, inclusive obtendo bons resultados e provas de longa distâncias como Maratonas e Ultramaratonas de asfalto o montanha.

Por: Eduardo Barbosa – @edurun

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