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Parada cardiorrespiratória: causas, sinais, tratamento e prevenção

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Parada cardiorrespiratória: causas, sinais, tratamento e prevenção

Introdução:

A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência médica que pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças cardíacas, traumas, afogamento e overdose de drogas. Ela é uma das principais causas de morte em todo o mundo e requer intervenção imediata para aumentar as chances de sobrevivência. Neste texto, serão abordados os principais aspectos relacionados à PCR, incluindo causas, sinais, tratamento e prevenção. Este pequeno texto aborda os principais aspectos relacionados à PCR, incluindo causas, sinais, tratamento e prevenção, não tendo como objetivo ser um artigo científico de excelência na área.

Causas da parada cardiorrespiratória:

São inúmeras as causas que podem desencadear uma PCR: doenças cardíacas, incluindo doenças genéticas estruturais e não estruturais, doença coronariana e insuficiência cardíaca de diferentes etiologias; trauma (acidentes de carro, quedas e lesões por arma de fogo); afogamento; sufocamento; overdose de drogas (incluindo cocaína, opióides e estimulantes), entre outras.

Sinais da parada cardiorrespiratória:

Os sinais de PCR incluem perda de consciência, ausência de respiração e batimentos cardíacos, pele pálida ou azulada, pupila dilatada e espasmos musculares.

Concluindo, a PCR é uma emergência médica grave que requer intervenção imediata para aumentar as chances de sobrevivência (ver fluxograma). O primeiro passo é chamar imediatamente uma ambulância ou serviço de emergência. Enquanto aguarda a chegada da equipe médica, é fundamental iniciar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que consiste predominantemente em massagem cardíaca (a ventilação pulmonar boca a boca não tem sido mais preconizada). A RCP deve ser realizada por alguém que tenha sido treinado em técnicas de primeiros socorros (suporte básico de vida). Além da RCP, o uso de um desfibrilador externo automático (DEA) pode ser necessário.

A prevenção da PCR envolve a identificação e tratamento precoce de condições médicas que podem aumentar o risco de PCR, como inúmeras doenças cardíacas. Além disso, é importante evitar o uso de drogas ilícitas e seguir um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, uma dieta balanceada, não fumar e não abusar da ingestão de bebidas alcoólicas.

Aproveito e trago aqui uma curiosidade científica observacional muito interessante que foi publicada recentemente. Na Dinamarca ocorreu redução significativa na mortalidade após 10 anos da implantação de uma lei que obrigou todo cidadão que, ao fazer a habilitação para dirigir (carteira de motorista), também foi obrigado a fazer suporte básico de vida.

Logo, parece importante considerar que a redução da mortalidade em pessoas que receberam, de maneira imediata, as manobras de reanimação por voluntários e, com isso, conseguiram manter preservadas as funções cardíaca e cerebral, são evidenciadas por dados científicos. Da mesma forma, lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar a parada cardíaca, mas quando ela acontece, o tempo é essencial para maximizar as chances de sobrevivência. Portanto, é fundamental estar preparado para agir rapidamente em caso de emergência, uma vez que “TEMPO É MÚSCULO”.

Fluxograma: Suporte Básico de Vida – Atendimento à Parada Cardíaca:

Observação: o objetivo deste fluxograma é mostrar o passo a passo do atendimento à PCR, mas sempre lembrando que é fundamental buscar um treinamento adequado e atualizado para realizar o Suporte Básico de Vida corretamente.

Por: Dr. Ricardo Stein

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Qual é a importância de saber a frequência cardíaca máxima?

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Saber a sua frequência cardíaca máxima (FCM) possui várias vantagens, sobretudo no contexto de atividades físicas e saúde. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante conhecer a sua FCM:

1. Orientação no Treino

  • Zonas de Treino: Conhecer a FCM permite que você defina zonas de treinamento (por exemplo, zona de queima de gordura, zona aeróbica, zona anaeróbica). Cada zona tem um impacto específico no desempenho e no desenvolvimento físico.
  • Eficácia: Treinar dentro das zonas corretas pode otimizar seus treinos, tornando-os mais eficazes para atingir objetivos específicos, seja perda de peso, melhora de resistência ou aumento de performance.

2. Segurança

  • Prevenção de Sobrecarga: Evitar treinar em intensidades muito altas que podem ser perigosas, especialmente para pessoas com condições cardíacas ou iniciantes na prática de exercícios.
  • Monitoramento: Verificar se a frequência cardíaca está dentro de um intervalo seguro durante exercícios intensos.

3. Acompanhamento do Condicionamento Físico

  • Avaliação de Progresso: Ao monitorar como a sua frequência cardíaca reage a determinados níveis de esforço, é possível avaliar melhorias no condicionamento físico ao longo do tempo.
  • Adaptabilidade: Ajustar o plano de treino baseado no feedback obtido a partir do comportamento da sua frequência cardíaca durante exercícios.

4. Personalização

  • Planos de Treino Personalizados: Profissionais da saúde e do fitness podem criar programas de treino mais personalizados com base na sua FCM, levando em conta suas capacidades e limitações individuais.
  • Ajustes Nutricionais: FCM pode ajudar a ajustar estratégias nutricionais para maximizar os benefícios do treino.

5. Melhor Gestão de Competição

  • Estratégia de Corrida: Para atletas, saber a FCM pode ajudar na estratégia de prova, permitindo dosar o esforço para evitar fadiga precoce ou para maximizar a eficiência em provas de longa duração.

É importante lembrar que, embora existam fórmulas para calcular a FCM, como a popular fórmula “220 – idade”, essas são apenas estimativas e podem não ser precisas para todos. Testes práticos, como os realizados sob supervisão profissional, podem oferecer resultados mais precisos.

Por isso, antes de realizar qualquer avaliação significativa e mudanças em regimes de treino, é recomendável consultar profissionais de saúde ou especialistas em fitness.

Por: Equipe Runners Brasil

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Corrida e Câncer de Próstata

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A próstata é uma glândula masculina que fica na base da bexiga e circunda a uretra. Ela produz fluido seminal, que é um componente do esperma. O câncer de próstata é o câncer mais comum entre os homens nos Estados Unidos, com cerca de 1 em 9 homens sendo diagnosticado com a doença em algum momento de suas vidas. No Brasil, ele também é o câncer mais comum, com cerca de 65 mil novos casos diagnosticados todos os anos.

A corrida é um exercício aeróbico que envolve movimento repetitivo dos membros inferiores e superiores, sendo de baixo impacto (na maior parte das vezes) e podendo ser realizado por pessoas de todos os níveis de condicionamento físico.

Estudos

Diferentes estudos têm mostrado que a corrida pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. Um estudo americano descreveu que os homens que corriam pelo menos 5 horas por semana tinham um risco 20% menor de desenvolver câncer de próstata do que os homens que não corriam. Outro estudo, este europeu, evidenciou que os homens que corriam pelo menos 10 quilômetros por semana tinham um risco 30% menor de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não corriam.

Mecanismos

Não está claro como a corrida pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. No entanto, algumas teorias sugerem que ela auxilia reduzindo a inflamação, aumentando a imunidade e, assim, melhorando a saúde hormonal. O exercício também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata, especialmente naqueles com fatores de risco, como obesidade e histórico familiar.

Conclusão

A corrida é um exercício seguro e eficaz que pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. Homens que desejam reduzir tal risco, entre outras ações, podem considerar a corrida como parte de seu plano de exercício.

Recomendações

  • Converse com seu médico antes de iniciar qualquer programa de exercício.
  • Comece devagar e aumente gradualmente a intensidade e a duração dos exercícios.
  • Busque um(a) parceiro(a) de exercício para ajudá-lo a se manter motivado.
  • Encontre um tipo de exercício que você goste e que seja adequado para o seu nível de condicionamento físico. A corrida, mesmo que seja leve, pode ser uma boa dica.

Por: Dr. Ricardo Stein

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Dez Dicas de Saúde Cardiovascular para Você Correr Mais Seguro

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1. Consulte um Profissional Médico Qualificado: É recomendável buscar orientação de um médico experiente em avaliação pré-participação para a prática do exercício, como um Cardiologista ou um médico especializado em Medicina do Exercício e do Esporte. Isso pode ser particularmente importante antes de iniciar qualquer programa de exercício, pois essa avaliação é capaz de determinar a capacidade funcional individual e tal informação ajuda na adequação à participação mais segura em atividades físicas progressivamente mais intensas.

2. Aquecimento Adequado: Sempre faça um aquecimento antes de começar a correr. Isso ajuda a aumentar a circulação sanguínea, prepara os músculos e pode até reduzir o risco de lesões em certas circunstâncias.

3. Hidratação: Mantenha-se bem hidratado antes, durante e após a corrida. A desidratação pode afetar negativamente o funcionamento do coração, aumentando o estresse cardiovascular.

4. Treinamento Progressivo: Aumente a intensidade e a duração do treino de forma gradual. Evite exagerar no início para permitir que o corpo se adapte progressivamente ao esforço físico.

5. Monitoramento da Frequência Cardíaca: Para aqueles que gostam ou têm indicação médica, usar um monitor de frequência cardíaca para manter o controle sobre a frequência cardíaca durante a corrida pode ser útil. Isso ajudará que você esteja na intensidade prescrita (quando a mesma for prescrita com base nesta variável).

6. Intervalos de Descanso: Intercalar períodos de esforço intenso com períodos de descanso ativo pode ser benéfico para o coração, permitindo uma recuperação adequada entre os períodos de maior demanda.

7. Alimentação Balanceada: Mantenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais para o coração, como fibras, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Evite alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sal em excesso.

8. Evite Fatores de Risco: Mantenha controle sobre fatores de risco cardiovascular, como pressão alta, colesterol elevado e diabetes. Se necessário, tome medicamentos prescritos pelo seu médico para manter essas condições sob controle.

9. Descanso e Recuperação: Dê tempo ao seu corpo para se recuperar após sessões intensas de corrida. O descanso adequado é fundamental para permitir a reparação e o fortalecimento cardiovascular. Lembro que o descanso também faz parte do programa de exercício.

10. Escute Seu Corpo: Preste atenção aos sinais do corpo. Se você sentir desconforto no peito, falta de ar, tontura ou palpitações, pare imediatamente a atividade e procure assistência médica.

Lembre-se de que a corrida pode ser uma atividade física muito benéfica para a saúde cardiovascular, mas também requer cuidados e atenção tanto em relação à sua condição física quanto às suas limitações. Por fim, volto a lembrar: consulte um profissional de saúde habilitado antes de iniciar qualquer programa de exercício intenso.

Por: Dr. Ricardo Stein

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