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Corrida, mais que um esporte

Pace da Felicidade

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O pace é ritmo médio de correr medido em minutos por quilômetro

Na corrida é muito comum buscar-mos evoluir e ter boa performance, seja para se desafiar em uma nova distância ou melhorar o próprio tempo.

Se você já passou por qualquer dessas experiências sabe a emoção de bater seu Recorde Pessoal (RP) ou estrear bem em uma distância. Mas além de boa performance, todos nós gostamos de uma boa companhia, inclusive nos treinos ou prova de corrida, não é verdade? E mesmo que você prefira treinar solo, a “resenha pós-treino” é única e relaxante.

Nesse contexto, diante do isolamento que ocorreu no início da pandemia, gerada pelo Covid-19, sentimos na pele a saudade de conviver com pessoas queri-das. Na corrida não é diferente, pois a convivência com outros corredores tem suas vantagens e desvantagens, claro. É comum, inclusive, gerar duas situações completamente distintas: Inspiração e Comparação Tóxica.

Inspiração – a boa performance de outra corredora gera estímulo, te inspira a alcançar sua melhor versão; Comparação Tóxica – cobrança por bons resultados, parecidos com de outros corredores, sem considerar sua própria realidade. O processo de Inspiração é positivo, já que serve de estímulo ao progresso, e, no caso da corrida, resulta em uma maior dedicação e foco durante os treinos.

Por outro lado, a Comparação Tóxica pode transformar o esporte em mais uma tarefa, um stress, para alguns um verdadeiro peso, deixando de ser um momento prazeroso. E essas duas posturas, inspiração e comparação, também ocorrem em outras áreas da vida como relacionamento, trabalho, família e por aí vai.

Provavelmente você já se comparou, em alguma fase da vida, a um músico, influencer ou atriz famosa, seja em relação à estética ou ao “lifestyle”. É nesse contexto que encontrar o seu “pace da felicidade”, ou seja, o ritmo ideal para sua realidade, torna-se algo essencial.

Não adianta se cobrar por não conseguir ter a alimentação ideal, treinar, ler um livro por semana, só pelo fato da Marina, que você segue no Insta, praticar pilates, acordar cedo e ler sempre. Esse é o “pace da felicidade” da vida da Marina e não o seu!

Quando olhamos demais para a realidade do outro não aproveitamos nossos bons mo-mentos. Abro um breve parênteses para dizer que, segundo uma pesquisa da USP, as pessoas que correm com regularidade se sentem mais alegres e menos estressadas. Para 81% dos participantes do estudo, a corrida traz felicidade.

Agora vou sintetizar um pouco da nossa conversa:

• Alta performance é positiva e pode ser aplicada em várias áreas da vida.

• Inspiração deve motivar e não virar um fardo.

• Encontrar o seu próprio ritmo traz liberdade e paz de espírito.

Se inspire e encontre o SEU PACE DA FELICIDADE!

Corrida: mais que um esporte. Sigamos juntos corredores!

Por: Gabriel Renaud – Redator, Copywriter e corredor

Corrida, mais que um esporte

Sir Mo Farah Se Aposenta aos 40: “Correr Foi o Que Me Salvou

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No último domingo (10/09) Mo Farah, Cavaleiro do império britânico, fez sua última prova no atletismo, a Meia Maratona Great North Run (Newcastle).

Com uma história de superação, tendo sido vítima de tráfico humano e vivido em situação de “escravidão moderna”, Sir Mo, como se identificou no número de peito em sua última prova, possui uma trajetória única.

Os apaixonados pela corrida guardarão na memória a lembrança de seu sorriso largo e o gesto característico a cada conquista (braços em forma de coração com as mãos na cabeça). Ele fez história ao conquistar o bicampeonato olímpico, nos 5000 e 10.000 metros, nas Olimpíadas de Londres e do Rio de Janeiro, além de seis campeonatos mundiais.

E, na prova de 10.000 metros na Olimpíada de Rio, ele tropeçou, sofrendo uma queda brusca, o que seria suficiente para desistir para a grande maioria. Mas não para esse cavaleiro da vida real, que se levantou, retomando o ritmo, para entregar seu melhor.

O simples fato de continuar correndo após uma queda já é um grande feito. Mas o desfecho foi surpreendente! Um sorriso no rosto e a conquista de mais um ouro olímpico, mostrando que quando tudo parece estar perdido, a persistência e fibra podem transformar completamente as circunstâncias. 

E, se não bastassem as conquistas na pista, Farah teve a coragem de se arriscar na corrida de rua, vencendo a maratona de Chicago e conquistando o terceiro lugar na Maratona de Londres (2018).

A corrida trouxe esperança para Mo nos momentos mais difíceis, “a única coisa que me distraía da minha situação de vida era correr”, disse ele.

E nós da Revista Runners Brasil agradecemos toda contribuição de Sir Mo Farah para a corrida, sempre nos inspirando a sermos pessoas melhores!

Por: Gabriel Renaud

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Corrida, mais que um esporte

A força do inverno: nós crescemos no desconforto, na corrida e na vida

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Era uma manhã fria de inverno, com o vento gelado cortando o rosto e o chão molhado, devido à chuva que havia caído de madrugada. 

As pessoas estavam indo para o trabalho, caminhando apressadas pelas ruas, tentando se proteger do frio.

No entanto, em meio a esse cenário, uma corredora solitária se destacava, determinada a superar os obstáculos e entregar um bom treino.

Essa cena nos faz refletir sobre a conexão entre a corrida, o inverno e nossa vida pessoal.

Os desafios do inverno na corrida

O inverno nos convida a enfrentar o desconforto, o frio e a escuridão, assim como a corrida exige determinação para lidar com a fadiga, a dor muscular e obstáculos no percurso.

E a corrida é um esporte essencialmente “outdoor”, ou seja, praticado ao ar livre, enfrentando o vento, chuva, baixa temperaturas e muito mais!

Tanto o inverno quanto a corrida nos desafiam a sair da zona de conforto, estimulando-nos a buscar nosso potencial máximo.

A persistência como chave para o sucesso

Os corredores quando possuem um objetivo claro, enfrentam o inverno sem perder a motivação.

Da mesma forma, na vida pessoal e profissional, é necessário persistir diante das adversidades. Assim como um corredor que continua treinando em um clima desfavorável, precisamos encontrar energia para conquistar nossas metas, mesmo diante das dificuldades.

A preparação no inverno exige esforço

No início do inverno costuma ser mais difícil levantar cedo para correr ou treinar tarde da noite.

Mas, com o tempo, a resistência ao clima aumenta, o corpo se fortalece e a mente fica mais resiliente.

Da mesma forma, a corrida permite renovar nosso corpo e mente, liberando endorfinas e promovendo bem-estar. Na vida pessoal e profissional, enfrentar os desafios com determinação nos leva a resultados surpreendentes.

Quando os recursos são limitados no ambiente profissional a criatividade e confiança nos incentivam a encontrar soluções incomuns.

E a cada superação nos fortalecemos, ganhamos experiência e somos capazes de alcançar novos patamares.

A imagem de um corredor ou corredora enfrentando o inverno em seus treinos nos lembra da conexão profunda entre corrida, inverno e vida pessoal.

Assim como o inverno nos desafia com o frio e tempo nublado, a corrida nos motiva a superar obstáculos físicos e mentais.

No entanto, a persistência e a renovação nos impulsionam a avançar e alcançar nossas metas.

Diante dessa realidade, o corredor que persiste e se renova no inverno, consegue encontrar força e inspiração para perseverar e alcançar o sucesso em todas as áreas de nossa vida, independentemente das condições adversas que possam surgir.

A corrida é realmente muito mais que um esporte, um estilo de vida que nos deixa mais resilientes e disciplinados.

Por: Gabriel Renaud

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Corrida, mais que um esporte

O que aprendi com o ciclo da minha segunda Maratona…

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Para nós que amamos a corrida de rua, temos uma ligação intensa com o esporte.
No meu caso a corrida é um hobby, uma válvula de escape, a oportunidade de cuidar do corpo e da mente.

Mas em 2017 decidi encarar um desafio, correr minha primeira maratona.

Pessoalmente ter feito um ciclo de treinamento para correr 42,195 km gerou muitos aprendizados.
E em 2022 estou no final de um ciclo para minha segunda maratona, em outro momento da vida, pessoal e profissional.

Em 2017 eu trabalhava em um cargo público na área do Direito, hoje sou Copywriter e Redator, empreendendo na área da comunicação.

E o mais interessante é que esse segundo ciclo, hoje com 37 anos, me mostrou como treinar para um desafio nos traz aprendizados para vida.
O fato é que encarar o desafio nos faz expandir horizontes, perceber que podemos ir além do que imaginamos.

Mas tudo isso com uma base, perspectiva, planejamento, além de saber lidar com as adversidades, não apenas na corrida, mas na vida.
Porque tudo que fazemos, sentimos e enfrentamos na vida pessoal afeta o profissional, e vice-versa.

Decidi compartilhar nessas linhas 3 aprendizados que tive durante o segundo ciclo de maratona, faltando agora em torno de 15 dias para conquistar essa medalha.

Vamos começar com um ponto muito relevante!

Autoconfiança: Você pode mais, mas lembre da sua essência!

Vou ser sincero contigo, tem alguns treinos que eu termino e falo para mim mesmo:
“Cara eu sou sinistro! To me sentindo bem demais!”.

Você já passou por isso?
Se ainda não, deveria. Termine aquele treino que é desafiador para você… (isso mesmo PARA VOCÊ, esquece o outro) e diga:
– Eu sou fera!

Mas calma, nós não vivemos em um “mundo perfeito” e tem dias que o treino será péssimo.

Você faz força e o pace não vêm, bate o cansaço no meio do percurso, enfim, não sai nada como planejado.
E é nessa hora que se fortalece a mente:
“Um treino ruim não me define, eu sou melhor que isso”.
Deixa eu te contar um segredo: um treino bom também não te define.
Mas se você faz 95% de bons treinos, é indiscutível que você está performando e isso aumenta muito sua autoconfiança.
A regularidade  e constância geram confiança.
E um ciclo de maratona comprova isso!

Não adianta você fazer um treino espetacular de 35 km e todos os outros treinos serem ruins, concorda?

Vamos falar agora sobre a importância da mentalidade nesse contexto.

A Mentalidade é tão importante quanto o Físico

O ciclo de maratona te mostra o quanto é importante fortalecer sua mente para um desafio.

Para ter um bom resultado você deve preparar seu corpo (cardio e parte muscular) e sua mente.

E esse ciclo me provou, mais uma vez, que a mente comanda o corpo.

Por mais preparado fisicamente que você esteja, se sua mente não estiver confiante e focada, todo o planejamento pode desmoronar.

Mas como treinar sua mente?

Na prática, exercitando a cada treino, a cada êxito e dificuldade que você enfrenta.

A cada treino você vai observar os bons momentos e os momentos ruins, vai trazer isso para o consciente.

Os desafios que você enfrenta e supera durante o ciclo são importantes para fortalecer sua mente. Eles são uma maneira de você sentir na pele que pode mais, que pode ir além.

Você vai identificar seus erros e acertos.

O que não está funcionando? Alimentação, sono, hidratação?

Minha mente estava boa? Estava preocupado com outras questões?

Devo procurar uma terapia? Estou me sabotando?

Nessa hora lembro de um ponto importante que o ciclo da maratona me ensina: HUMILDADE.

Tenha autoconfiança, mas sem perder o prumo, sem se afastar da sua essência.

Agora vamos para um ponto que parece bobo, mas que faz toda diferença no ciclo e na vida.

Celebre as Pequenas Conquistas

Se você tiver um mínimo de noção, vai saber que percorrer 42,195km exige o mínimo de preparação.

Quando o ciclo é desafiador, exige dedicação e empenho.

E na vida é da mesma forma. Quando você busca um bom resultado, em qualquer área, deve se preparar de verdade.
Não falo de ter as condições perfeitas, mas de fazer o melhor com o que você possui hoje.

E esse ciclo me mostrou a importância de celebrar as pequenas conquistas.

Como assim Gabriel?
Eu não vou comemorar apenas quando passar na linha de chegada no dia 11/09/2022, na minha segunda maratona.
Eu já celebrei um treino de tiro que mandei bem.
Comemorei aquele longão que terminei super bem e até me surpreendi.
Pequenas conquistas fazem valer a pena a jornada e te dão mais força.

Sendo muito sincero, topar se desafiar na corrida, sempre me ensina muitas coisas para vida.
E um ciclo de treino ensina talvez mais do que o dia da prova.
Mas isso, eu vou te contar depois da minha segunda maratona.
E para você, qual foi o grande aprendizado que um ciclo de treino trouxe?
Me conta no Direct no Instagram, vou realmente curtir saber!

Gabriel Renaud (@gabrielrenaudgv)
Copywriter e Corredor

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