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Neurociência e a Corrida

O que fazer agora para você começar a agir agora

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Tudo começa pela decisão de começar e o nosso cérebro precisa estar bem condicionado e para isso exige uma boa manutenção cotidianamente. No entanto, altos graus de exigência e níveis de necessidade de articulações intelectual e emocional levam as pessoas aos seus limites. Prova disso é a fadiga mental, que pode evoluir para a síndrome de Burnout ou levar a crises de ansiedade, depressão, processos de esquecimento, desatenção e baixa no rendimento mental.

Muitos hábitos inadequados se tornam grandes inimigos do cérebro, fazendo-o enfrentar falhas e, ao longo do tempo, podendo até aumentar o risco de danos cerebrais como o surgimento de doenças degenerativas e psiquiátricas, podendo levar a um potencial comprometimento indireto do nosso cérebro em um longo prazo. Mas a boa notícia é de que ao substituir os hábitos nocivos pelos benéficos é possível reverter os danos funcionais, promovendo saúde como um todo, afinal o cérebro também comanda o sistema hormonal e imunológico, ou seja, cuidar desse órgão reflete em todo o organismo. Muitos hábitos inadequados se tornam grandes inimigos do cérebro, fazendo-o enfrentar falhas e, ao longo do tempo, podendo até aumentar o risco de danos cerebrais como o surgimento de doenças degenerativas e psiquiátricas, podendo levar a um potencial comprometimento indireto do nosso cérebro em um longo prazo.

A grande noticia é que nosso cérebro tem uma plasticidade que faz nos adaptarmos as mais variadas situações comportamentais, sentimentais e até mesmo dos pensamentos. Por isso, nunca é tarde para corrigir hábitos nocivos e buscar uma manutenção adequada da saúde cerebral, pois o cérebro se renova e, ao apostar nessas correções, ele aumenta suas conexões e pode evitar doenças futuras.

Conheça os 6 principais hábitos procrastinadores e o que fazer para COMEÇAR A AGIR AGORA:

1. Insônia

Durante o sono o cérebro consolida as memórias do dia anterior, organiza o pensamento e exercita a criatividade; além disso, prepara o cérebro para as atividades do dia seguinte. Um sono de boa qualidade é tão importante para a saúde do cérebro que a recomendação médica atual é de que se deve dormir mesmo que seja com medicamentos indutores do sono, reservados àqueles casos em que não houve resposta aos tratamentos comportamentais como a higiene do sono.

O QUE FAZER?

Aposte em algumas técnicas que ajudam na indução do sono. Desligue aparelhos eletroeletrônicos e apague as luzes. A escuridão ajuda na produção de melatonina, hormônio do sono. Procure dormir, ao menos, 8 horas e, ao longo do dia, invista no gerenciamento do estresse para não levar para a cama os problemas do dia-a-dia.

2. Sobrecarga mental

O cérebro tem uma capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos. Por isso, o estresse da vida cotidiana moderna tem sido muito prejudicial à saúde mental. No esforço realizado pelo cérebro em controlar as emoções, algumas áreas deixam de ser estimuladas ou mesmo reabilitadas, levando a uma per-da funcional importante que pode se expressar como prejuízos na atenção e queixas de memória. Além dis-so, o estresse crônico libera hormô-nios, como adrenalina, mantendo o sistema de alerta ativo. Esse excesso de hormônio pode aumentar os níveis de inflamações e, consequen-temente, causar danos celulares, que ao longo do tempo podem danificar o sistema cerebral e elevar a chance de doenças neurodegenerativas.

O QUE FAZER?

Nada de querer abraçar o mundo. Evite fazer várias coisas ao mesmo tempo, realize cada atividade no seu tempo e foque nos problemas im-portantes e específicos. Tire o melhor do seu cérebro reduzindo a taxa de distração. Outra dica é evitar ambientes pesados e bagunçados, evitando assim o bombardeio de estímulos.

3. Rotina

É bem menos trabalhoso seguir um roteiro já traçado, mas a rotina automatiza os processos mentais. Por conta dela, deixamos de raciocinar, criar e perdemos a chance de exercitar os neurônios.

O QUE FAZER?

Busque coisas novas e faça a rotina de jeito criativo, alterando caminhos e ambientes, conhecendo pessoas e lugares novos. É im-portante alimentar o cérebro de vivências intelectualmente mais interessantes. A leitura é uma motivação importante para o cérebro, pois o força a realizar novas conexões, recordar alguma situação, vivenciar uma nova história. Na prática, faz o cérebro trabalhar.

4. Sedentarismo

A atividade física age no sistema nervoso central em vários níveis. Reduz a ansiedade, derruba os níveis de cortisol e adrenalina, estimula a for-mação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela memorização) e melhora o sono. Por isso, ficar parado é um problema para a saúde cerebral. Além disso, a falta de atividade física aumenta o risco de obesidade, pressão alta, colesterol elevado, problemas cardíacos, doenças que podem ainda aumentar o risco de doenças isquêmicas, o conhecido AVC (Acidente Vascular Cerebral)

O QUE FAZER?

Comece devagar e pare de adiar aquela caminhada. Ao se movimentar, ocorre otimização da concentração, do processo criativo e do pensamento lógico. A prática de atividade física tende a elevar a autoestima, ativando regiões cerebrais ligadas ao prazer. A partir disso, o circuito cerebral libera dopamina, o hormônio do prazer que mantém o cérebro ativo e alegre.

5. Redes Sociais

Não dá mais para viver desconectado, afinal o computador e o smartphone tornaram-se essenciais para a vida social e profissional. Porém, nas redes sociais consumimos uma quantidade enorme de informação sem ao menos conseguir assimilar ou pensar sobre cada uma delas. E ainda há o risco de terceirização cognitiva, pois as pessoas delegam ao celular, por meio de vários aplicativos o ajuste e lembrete de datas, horários e tarefas e, com isso, a pessoa começa a ficar mais sedentária mentalmente.

O QUE FAZER?

É importante não permitir que se desenvolva um grau de dependência, apostando na delimitação de tempo. Pode ter acesso à tecnologia, mas sem ficar refém disso. Também é possível criar vínculos em redes sociais, mas sem abrir mão do mundo real, pois as interações sociais fazem o cérebro trabalhar e ativam a região do prazer.

6. Notícias negativas

Assim como se escolhe o que colocar no prato, também é importante ficar atento às notícias que estão alimentando o nosso cérebro. Uma overdose de informações negativas ativa memórias ruins e interfere na liberação de dopamina.

O QUE FAZER?

É fundamental, de tempos em tempos, equacionar o tipo de estimulo que tem recebido do externo. Aqui, a proposta não é ficar alienado, mas procurar alimentar o cérebro também com informações positivas para ativar os neurônios do bem, como dopamina (prazer) e serotonina (bem-estar).

COMECE AGORA

Se você está começando agora, pois tudo pode ser novo para você, é importante escutar os sinais do seu corpo. O que não está indo bem e o que está dando certo. É natural sentir um pouco de medo, angústia, dúvida, mas mesmo assim comece agora a mudar os hábitos procrastinadores por hábitos saudáveis mesmo que seja aos poucos. Lembre-se que devagar e sempre é um ótimo lema para quem está começando.

Por: Carlos Campelo

Neurociência e a Corrida

Eficiência e Segurança são palavras chaves para participar de um prova Trail Run

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Durante uma prova Trail Run, o cérebro humano coordena várias funções simultaneamente para que o atleta tenha melhor desempenho com eficiência e segurança.

A seguir temos 7 (sete) funções importantes:

Percepção do ambiente: O cérebro recebe informações sensoriais dos olhos, ouvidos e outros sentidos para ajudar a entender e interpretar o ambiente ao redor. Ele analisa o terreno, a inclinação, a vegetação e outros obstáculos para ajustar sua estratégia de corrida e tomar decisões em tempo real;

    Controle motor: O cérebro coordena os movimentos musculares necessários para a corrida, enviando sinais elétricos através dos neurônios para ativar os músculos corretos. Ele monitora constantemente a postura, a técnica de corrida e o equilíbrio para garantir uma execução eficiente;

    Tomada de decisões: Durante uma corrida em trilhas, o cérebro está constantemente avaliando as informações sensoriais e tomando decisões rápidas. Ele precisa escolher o caminho mais adequado, calcular a velocidade e a força necessárias para superar obstáculos, como raízes de árvores, pedras e desníveis no terreno;

    Regulação do esforço: O cérebro monitora o nível de esforço físico e desempenha um papel na regulação da intensidade da corrida. Ele avalia os sinais de fadiga, como frequência cardíaca, respiração e sensação de cansaço, e ajusta a velocidade e o ritmo de acordo;

    Controle emocional: Durante uma corrida em trilhas desafiadoras, o cérebro também desempenha um papel importante no controle emocional. Ele pode ajudar a regular o estresse, a ansiedade e a motivação, mantendo um estado mental positivo e focado;

    Memória espacial: O cérebro usa a memória espacial para se lembrar do percurso, dos pontos de referência e da orientação geral. Isso permite que você navegue pela trilha de forma eficiente e evite se perder;

    Reação a estímulos inesperados: O cérebro está constantemente monitorando o ambiente em busca de sinais inesperados, como um galho caído ou um animal cruzando a trilha. Ele responde a esses estímulos desencadeando reações rápidas para evitar acidentes ou lesões.

    E temos uma oitava função:

    Diversão: Relaxe o cérebro, aproveite a paisagem e desfrute de momentos nos quais fará você estar mais conectado a natureza.

    Esses são apenas alguns dos muitos processos complexos que ocorrem no cérebro humano durante uma corrida em trilhas. O cérebro desempenha um papel vital na coordenação de todas essas funções para garantir uma experiência de corrida segura e eficaz.

    Por: Carlos Campelo

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    Neurociência e a Corrida

    Os Benefícios da Corrida para Diferentes Faixas Etárias

    Descubra como a corrida pode ser uma atividade benéfica e transformadora em todas as idades, com dicas de treinamento específicas e histórias inspiradoras de corredores de diferentes gerações.

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    A corrida é um esporte democrático que pode ser praticado em todas as fases da vida. Desde crianças até idosos, os benefícios físicos, mentais e emocionais da corrida são inúmeros. Nesta matéria, vamos explorar os benefícios da corrida para diferentes faixas etárias e fornecer dicas de treinamento específicas para cada grupo. Além disso, compartilharemos histórias inspiradoras de corredores de diferentes idades que encontraram na corrida uma forma de superação e transformação pessoal.


    Benefícios da Corrida na Infância

    A corrida na infância traz uma série de benefícios para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Além de promover a saúde cardiovascular, a corrida ajuda a melhorar a coordenação motora, a resistência física e a autoconfiança. É importante que as crianças pratiquem a corrida de forma lúdica e divertida, com atividades adaptadas à sua idade. Brincadeiras como jogos de perseguição, corridas de revezamento e circuitos podem ser incorporadas aos treinos. Contar histórias de corredores mirins de sucesso, como campeonatos escolares ou histórias de personagens infantis, pode servir como inspiração para eles.


    Corrida na Adolescência: Fortalecendo o Corpo e a Mente

    A adolescência é uma fase crucial, e a corrida pode ser uma atividade extremamente benéfica nesse período. Além dos benefícios físicos já mencionados, a corrida ajuda a liberar endorfina, o hormônio do bem-estar, auxiliando na regulação emocional típica dessa fase. Para os adolescentes, é importante que os treinos sejam equilibrados e respeitem o crescimento e a maturação do corpo. Incluir exercícios de fortalecimento muscular, alongamento e descanso adequado é essencial. Compartilhar histórias de jovens corredores que alcançaram metas desafiadoras ou participaram de competições relevantes pode motivá-los a buscar seus próprios objetivos.


    Corrida na Vida Adulta: Equilíbrio e Bem-Estar

    Na vida adulta, a corrida pode ser um refúgio do estresse diário e uma forma de cuidar da saúde física e mental. Além de melhorar a aptidão cardiovascular, a corrida promove a liberação de endorfinas, aliviando a tensão e melhorando o humor. Nesta fase, é importante equilibrar os treinos com outras demandas da vida, como trabalho e família. Estabelecer metas realistas, criar uma rotina de treinamento consistente e diversificar os treinos (como intervalados, longões e treinos em grupo) podem trazer mais motivação e resultados positivos. Compartilhar histórias inspiradoras de corredores adultos que conseguiram superar obstáculos e manter a paixão pela corrida ao longo dos anos pode incentivar outros corredores a seguirem em frente.


    Correndo em Idade Avançada: Saúde e Vitalidade

    Na terceira idade, a corrida pode ser uma ferramenta poderosa para manter a saúde, a vitalidade e a independência. Estudos mostram que a prática regular de corrida pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, melhorar a densidade óssea e fortalecer o sistema imunológico. É importante que os corredores mais velhos tenham acompanhamento médico e realizem avaliações regulares para garantir que estejam aptos a praticar a atividade. Treinos de menor impacto, como corridas leves e caminhadas intervaladas, são recomendados para preservar as articulações. Histórias de corredores mais velhos que continuam a correr e participar de provas podem servir como exemplos inspiradores de longevidade e vitalidade.

    A corrida é um esporte que oferece benefícios em todas as fases da vida. Desde a infância até a terceira idade, a prática da corrida promove a saúde física, a superação de desafios e a transformação pessoal. Ao adaptar os treinos às necessidades específicas de cada faixa etária, é possível colher os inúmeros benefícios que a corrida proporciona. Esperamos que as histórias inspiradoras compartilhadas nesta matéria motivem e inspirem corredores de todas as idades a alcançar seu potencial e desfrutar dos benefícios dessa atividade incrível em todas as fases da vida. Lembre-se: nunca é tarde demais para começar a correr e aproveitar os benefícios dessa prática transformadora!

    Por: Redação Runners Brasil

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    Neurociência e a Corrida

    Um olhar da neurociência para praticar corrida no inverno

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    A neurociência pode nos ajudar a entender como o cérebro responde à prática da corrida no inverno.

    Aqui estão algumas considerações relevantes:

    Regulação da temperatura corporal: O cérebro desempenha um papel crucial na regulação da temperatura corporal durante a corrida no inverno. Ele monitora constantemente a temperatura interna do corpo e coordena respostas fisiológicas para mantê-la dentro de uma faixa ideal. Durante a corrida no frio, o cérebro ativa mecanismos de termorregulação, como o estreitamento dos vasos sanguíneos periféricos para reduzir a perda de calor e a produção de calor por meio da contração muscular;

    Sensação de frio: Quando estamos expostos a temperaturas baixas durante a corrida no inverno, os receptores sensoriais em nossa pele enviam sinais para o cérebro, que interpreta esses sinais como frio. O córtex somatossensorial e outras áreas cerebrais estão envolvidas no processamento dessas sensações térmicas e na geração da percepção subjetiva de frio;

    Resposta ao estresse: O cérebro ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), liberando hormônios do estresse, como o cortisol. Essa resposta ao estresse pode ter implicações na regulação do humor, da motivação e do desempenho durante a corrida;

    Estímulo para o cérebro: A corrida no inverno pode fornecer estímulos sensoriais únicos ao cérebro. A sensação do ar frio na pele, a paisagem coberta de geada e a mudança nas condições ambientais podem envolver diferentes regiões cerebrais e desencadear uma resposta emocional e cognitiva. Além disso, a prática da corrida em ambientes naturais durante o inverno pode oferecer benefícios adicionais, como a exposição à luz solar, que está relacionada à regulação do ritmo circadiano e ao bem-estar geral;

    Benefícios para a saúde mental: A neurociência mostra que a atividade física, incluindo a corrida, estimula a liberação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que estão relacionados ao humor positivo e à regulação emocional. Além disso, a corrida no inverno pode proporcionar uma sensação de realização, superação de desafios e uma conexão com a natureza, o que pode ter efeitos positivos no cérebro e na saúde mental.

    Por: Carlos Campelo

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