O "X" da questão
O mínimo que você precisa para saber se manter ativo e não sofrer recaídas

Publicados
12 meses atrásem
De
Darlan Souza
Você conhece pessoalmente algum sedentário? Só de ler a pergunta, talvez já lhe tenham vindo um, dois ou dezenas à cabeça. Eu mesmo, enquanto escrevo, estou pensando em vários. Por mais que existam possibilidades de fazer algum exercício ou mesmo praticar algum esporte, prefere ficar parado e para um corpo sair do seu estado de repouso é necessário que uma força passe a atuar sobre ele, é a primeira lei de Newton. Quem não conhece alguém assim, não é? Que os sedentários estão por aí, creio estarmos todos de acordo (você, eu e mais um monte de ativos, corredores mundo afora! Um timaço o nosso, por sinal!).
Vou passar para a próxima pergunta. O que você realmente faz para não ser um sedentário, nem ser induzido ao sedentarismo? Bom, talvez esta seja um pouquinho mais difícil. Talvez você precise de um momento de reflexão e autoanálise. Se quiser, pode desviar os olhos desta leitura (eu costumo olhar para o lado) e pensar por mais alguns segundos em suas atividades físicas diárias. Pensou?
Agora confesse: você já se fez essa pergunta antes? Sim? Não? Inconscientemente? Formulada de outra maneira? Ok. Mas alguma vez, ou agora, você respondeu a si mesmo, por exemplo, que se espanta em ver tanta gente indo à academia, treinando, correndo e mesmo assim em cada lugar que você vai tem mais gente com sobrepeso e obesidade, além de ver muitos fazendo inúmeros tratamentos estéticos para emagrecer ou começando a treinar, logo desistindo junto com dietas sem sucesso? Algo não está muito bem nisso tudo, não é mesmo?
Diga-me: como você pretende não ser mais um sedentário, nem ser induzido ao estilo de vida “estou sem tempo para isso”, se você pouco ou nada sabe sobre toda essa história e os avanços das ciências da saúde? Vamos falar um pouco sobre isso. Sim: os avanços das ciências da saúde. A ciência mais avançada do mundo atual – opera em escala global, inclusive – e o seu resultado é justamente a multiplicação de muitas pesquisas em prol da busca incansável pelo emagrecimento e pela saúde plena, a cura das doenças. Já muitos, clamam pelo milagre, a utopia da pílula do emagrecimento para se livrar daquelas gordurinhas indesejadas. Outros, infelizmente, estão tentando seguir padrões estéticos nada saudáveis, criando transtornos psicológicos e alimentares em muitos jovens e adultos. Problemas esses que até poucas décadas não existiam, mas com o advento da internet e das redes sociais foram acentuados. Aqui, o maior alerta é para o equilíbrio da saúde física e mental para a plenitude do ser.
Lembre-se:
Os problemas cardiovasculares, o excesso de peso corporal são os maiores vilões do mundo e Hipócrates já alertava: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio.” Mas, mesmo assim, ainda vemos gente comendo em excesso, se exercitando de maneira errônea, ou nem se exercitando (sedentário), ou ainda acreditando que o corpo não precisa de exercícios.

É lógico que você precisa se exercitar, todos precisamos! Agora, aceitas um desafio? Estou convidando para juntos, trazer mais pessoas para o nosso time! Isso mesmo, convidar pessoas para treinar conosco, seguir um programa de treinos regulares, se nutrir com mais saúde a mesa e ter um comportamento emocional mais saudável. Talvez você já tenha tentado, mas aqui vai mais umas informações importantes que talvez não tenha se dado conta, por exemplo:
Quando publicamos aquelas fotos de sofrimento, dor, choro, por mais que pareça “heróico” não é nada atrativo ao ponto de vista do sedentário que pretende começar. O mesmo vale para aquelas publicações sobre “Tá pago” ou sair “mancando da academia” dando indiretas para outras pessoas como “Essa é para você que torceu contra!” Ah por favor, menos né!
Enfim, isso só afasta as pessoas dos exercícios. Imagina um sedentário que estava pensando em sair para caminhar ou correr com você vê isso logo ele pensa: “Por que vou me exercitar e sofrer, se posso seguir com meu estilo de vida sedentário e confortável, alegre e cheio de amigos sorrindo?”
E preciso ter equilíbrio na vida. Sempre critiquei o fato das pessoas passarem décadas sedentárias, esperarem sentadas um acometimento grave ocorrer em suas vidas para acordarem e ver a necessidade de manter um estilo de vida equilibrado e ativo para a longevidade. Ou ainda aqueles que do nada, mudam radicalmente do sedentarismo virar ultramaratonistas ou triatletas e cruzar o mundo correndo. Poderia ter se tornado triatleta, maratonista ou ultramaratonista sem ter passado por alguma doença grave ou ter adquirido 3 dígitos na balança né. Isso é prevenção e isso que devemos focar, auxiliar as pessoas a terem aderência aos exercícios regulares e neste ponto a corrida de maneira gradual, pode ser uma excelente ferramenta de promoção da saúde, não é mesmo?
Por outro lado, sobre os extremos e as críticas, é melhor ser taxado de atleta ou de fitness do que de preguiçoso ou desleixado com a saúde. Hoje em dia, todos sabemos que é muito fácil e seguro se exercitar por menos de 60 minutos por dia entre 3 a 5 vezes na semana, manter uma dieta equilibrada e um equilíbrio mental para a saúde plena e evitar assim gastos desnecessários com remédios [as indústrias farmacêuticas e farmácias estão bilionárias], médicos, exames e ter que depender do [deficitário e sobrecarregado] SUS para algo que poderíamos sanar com hábitos saudáveis.”
Para mudar o comportamento tem alguma fórmula? Sim, só motivação não resolve, é preciso ter metodologia, técnica e muita fundamentação, e o modelo transteórico parece ter mais fundamento neste sentido. Ele afirma que para que uma verdadeira mudança comportamental ocorra em uma pessoa, ela deve ter necessariamente passado por 5 etapas. Repito cinco etapas, veja a importância da construção do processo a longo prazo. Além do mais, esta teoria que foca na mudança intencional, ou seja, a tomada de decisão do indivíduo, ao contrário de outras abordagens, que se concentram nas influências sociais ou biológicas do comportamento.
Este modelo está fundamentado na premissa de que a mudança comportamental acontece ao longo de um processo no qual as pessoas passam por diversos níveis de motivação para mudança. Esses níveis estariam representados por estágios de motivação para a mudança que representam a dimensão temporal do modelo transteórico, e permitem que entendamos quando mudanças particulares, intenções e reais comportamentos podem acontecer.
Veja a figura:

Assim se pretendes ajudar alguém a correr, entenda que para ter aderência a corrida, é preciso que o sujeito tenha uma progressão bem leve, começar devagar, digamos que um hábito não muda jogando pela janela e sim subindo devagar as escadas, passo a passo, este é o X da Questão! E assim, este hábito (ou podemos chamar de transformação), deve ser lento, mudar tudo ao mesmo tempo (do 8 ao 80), vai deixar o indivíduo sujeito a sofrer recaídas. Por isso gosto tanto de falar as pessoas procurarem um psicólogo nesta jornada na busca pela mudança de vida, ele é o profissional que vai ajudar a alinhar os treinos e a dieta de forma progressiva, entendendo os medos e anseios do indivíduo.
Agora veja bem: Inicialmente criaram neste modelo transteórico, em quatro estágios: pré-contemplação, contemplação, ação e manutenção. Posteriormente, verificou-se que, entre o estágio da contemplação e o da ação, as pessoas passavam por uma fase de planejamento das possíveis ações. Esse período foi denominado determinação ou preparação e passou a ser incluído como o terceiro estágio.
A construção do modelo transteórico e suas escalas, que foi amplamente divulgada a partir de 1970 por dois psicólogos dos EUA (à partir de estudos com fumantes), tem servido de base para a formulação de novas e mais adequadas propostas de intervenção terapêutica no tratamento das adições. Essas propostas vêm sendo testadas por inúmeros autores em diferentes lugares do mundo, para entender melhor de como podemos mudar um comportamento, aderir a algumas coisas e abandonar algumas coisas que não nos levam a lugar nenhum, e então, vamos seguir correndo e trazendo mais pessoas ao mundo da corrida?
Por: Darlan Souza

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O "X" da questão
Top 10 Provas para Correr no Brasil

Publicados
2 semanas atrásem
21/11/2023De
Darlan Souza
Camaradas, costumo falar que correr por correr eu corro na frente da minha casa, o que vale é experienciar mais do que a corrida, viver o lugar, experimentar novos olhares, sabores, ouvir as pessoas, aprender sobre cultura para poder expandir nossa visão, indo muito além do correr per se.
Assim elenco aqui para todos vocês as 10 maiores experiências de provas de corrida que tive no Brasil e que você já teve ou poderia ter em algum momento de sua jornada na corrida no Brasil:
– Uphill Marathon
O que fazer: Treinar muito, organizar ao máximo a logística e descansar muito dias antes.
O que não fazer: Subir ladeira desesperadamente em todos os treinos, não se nutrir adequadamente ao longo da preparação e subestimar a Serra.
– São Silvestre
O que fazer: Curtir, a prova é pra isso. Treinar descidas e não só subidas. Se hospedar na região da Av. Paulista.
O que não fazer: Buscar o kit na última hora, querer correr forte em meio a multidão e por fim não vivencia esta experiência única.

– Maratona de Manaus
O que fazer: Chegar antes para aclimatar, se hidratar muito devido a umidade relativa do ar, ficar uns dias depois para viver tudo que a região oferece (em especial o Rio Amazonas).
O que não fazer: Esperar performance, pegar voos com muitas conexões e ir sem tempo para curtir o local.
– Volta da Pampulha
O que fazer: Treinar sempre em terreno plano, acostumar com o calor e aproveitar a culinária mineira.
O que não fazer: Correr com celular na mão, não dosar o ritmo na prova plana e por fim se hospedar longe da largada.
– Maratona de Brasília
O que fazer: Se hidratar muito, passear pela região depois da prova, e olhar toda arquitetura.
O que não fazer: Pensar só na corrida, beber pouca água e pegar voos com muitas conexões.
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– Maratona de Florianópolis
O que fazer: Treinar muito para ter boa performance, tirar boas fotos na ponte Hercílio Luz, pegar uma praia.
O que não fazer: Correr acima do seu ritmo pela empolgação, desprezar o seu condicionamento e não se hospedar próximo da largada.
– Maratona do Rio
O que fazer: Viver ao máximo o Rio pós-prova, se hospedar perto da largada e chegada, visitar a feira com calma.
O que não fazer: Passear antes da prova, pegar muito sol antes e não curtir o percurso.
– Maratona de São Paulo
O que fazer: Treinar bem para fazê-la, estar preparado para o percurso duro, treinar no Parque do Ibirapuera dias antes da prova.
O que não fazer: Calcular errada a rota da logística, pois em São Paulo tudo é longe, ser negligente no percurso e não curtir a região da Paulista e a noite paulistana.
– Maratona de Porto Alegre
O que fazer: Treinar muito para performar muito, comer um bom churrasco depois da prova, visitar Gramado, tomar um chimarrão e ir ao jogo do Grêmio (Uhuu).
O que não fazer: Não levar roupa de frio, correr acima do que treinou e comer muito antes da prova.
– Cabanos Marathon
O que fazer: Treinar bem e se hidratar muito, chegar antes pois o clima é muito úmido e quente. Usar óculos de sol e viseira.
O que não fazer: Não viver tudo que o norte do país oferece, deixar de tomar um bom açaí com cupuaçu.
E aí o que vocês acharam?
Por: Darlan Souza

O "X" da questão
Seu inimigo não é o frio e sim o vento

Publicados
5 meses atrásem
04/07/2023De
Darlan Souza
O vento é um elemento natural que desempenha um papel significativo na prática da corrida de rua principalmente durante o inverno. Ao sair para correr ou se desafiar em uma prova em um dia frio e ventoso, somos são desafiados por uma série de fatores que afetam nosso desempenho, nossa resistência e até mesmo nossa motivação. Compreender a influência do vento, ter treinado em um ambiente e dia similar, faz com que estejamos aptos aprender a lidar com ele e isso, pode ser a chave para superar essas dificuldades e maximizar todo o nosso potencial de treinamento durante toda temporada, principalmente durante os meses mais frios do ano, que são inevitáveis para a maioria de nós.
O vento, em si, pode ter um impacto direto na corrida, agindo como um obstáculo físico que aumenta a resistência enfrentada por nós corredores amadores. Quando se está correndo contra o vento, é necessário exercer um esforço extra para superar essa força contrária. Isso pode levar a uma perda de velocidade e um aumento no consumo de energia, o que pode resultar em fadiga precoce durante a corrida, nossa mente se esforça muito para tentar manter o ritmo e não desanimar. Lembrou desta cena alguma vez com você?
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Além disso, o vento pode afetar a temperatura percebida pelos corredores. A combinação de baixas temperaturas e vento pode resultar em um resfriamento mais rápido do corpo, aumentando o risco de hipotermia e lesões relacionadas ao frio. É essencial que estejamos bem-vestidos, ou seja; adequadamente para proteger-se contra o vento gelado, optando por roupas isolantes, corta-vento e acessórios como toucas e luvas.
Outro aspecto importante é o efeito psicológico do vento na motivação do corredor. Sentir o vento frio e constante pode afetar o ânimo e a disposição para treinar. A sensação de que cada passo requer um esforço extra pode levar a uma diminuição da motivação e tornar a corrida mais desafiadora mentalmente. No entanto, encarar o vento como parte do desafio e se concentrar em metas e resultados pode ajudar a superar esse obstáculo psicológico. Veja a importância da mente estar bem descansada antes de uma prova ou um treino de longa distância.
Embora o vento possa apresentar desafios para os corredores de rua durante o inverno, é possível adotar estratégias para minimizar seu impacto negativo. Uma abordagem comum é planejar o percurso de corrida considerando a direção do vento. Em um treino por exemplo, podemos começar a corrida contra o vento e terminar a favor dele, isso pode facilitar o retorno e ajudar a manter o ritmo. Além disso, a busca por áreas mais protegidas, como parques ou áreas urbanas com prédios, pode reduzir a intensidade do vento e fornecer um pouco mais de abrigo.
Treinar em condições de vento também pode ser uma oportunidade para fortalecer e testar toda nossa resistência física e mental. O esforço adicional exigido pelo vento pode ajudar a desenvolver nossa potência e aumentar a resistência cardiovascular. Adaptar-se a essas condições desafiadoras podem ser benéficas para melhorar o desempenho em corridas futuras, especialmente em condições mais favoráveis. E além do mais, nosso esporte é outdoor, em alguns casos, jamais saberemos se no dia da prova vai chover ou frio.
Em resumo, o vento pode ser tanto um adversário quanto um aliado para os corredores de rua durante o inverno, muitos falam da chuva, mas poucos falam do vento. Compreender sua influência e aprender a lidar com ele é essencial para otimizar o desempenho sem comprometer a saúde. Esse é o X da Questão.
Por: Darlan Souza

O "X" da questão
Cuidado com o GURU das redes sociais

Publicados
6 meses atrásem
23/06/2023De
Darlan Souza
Você sabe separar o joio do trigo?
- Darlan, você viu este artigo ou este papo do fulano de tal lá, ele prova isso e aquilo e tal, vou fazer assim agora!
- Hum…será mesmo, deixa eu ver com calma, mas não sei não!
“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos (desconhecemos) é um oceano.” – Isaac Newton.
Quando você lê determinada pesquisa, um artigo, você sabe diferenciar os excelentes trabalhos, de trabalhos de péssima qualidade? Pois bem, isso faz toda diferença quando tratamos de exemplificar ou tomar decisões acerca de nossas atividades profissionais com as pessoas.
É crucial que os leitores (profissionais de educação física e outras áreas) possam distinguir entre “pseudociência” e a ciência genuína, também conhecida como “hard science”. Enquanto a pseudociência é frequentemente promovida por “gurus” ou indivíduos com afirmações infundadas e cheios de vieses, por outro lado, a ciência verdadeira é um produto de um grupo de pesquisadores renomados, qualificados, experientes, dedicados, muito rigorosos e bem estabelecidos em suas respectivas áreas de estudo, amparado por uma grande entidade de pesquisa (uma boa universidade).
A pseudociência tende a se basear em fatos “extraordinários”, evidências duvidosas, fracas e metodologias fracas, errôneas ou duvidosas. Seus proponentes muitas vezes utilizam jargões científicos para conferir uma aparência de credibilidade às suas ideias, muitas vezes improváveis.
“Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.” – Carl Sagan.
Por outro lado, a ciência genuína é fundamentada em experimentos criteriosos, observações e dados robustos, bem controlados, são dados confiáveis, reproduzíveis, seguindo rigorosos padrões científicos podendo assim, ser avaliado e aceito em revistas de alto impacto científico.
A principal diferença entre a pseudociência e a hard science, basicamente reside na sua capacidade de produzir conhecimento altamente confiável e testável. A ciência verdadeira é submetida a um processo de revisão por pares, onde outros pesquisadores revisores especialistas da área, que analisam criticamente os estudos (tentando encontrar erros) em toda a pesquisa antes de serem aprovados e publicados (em revistas científicas de alto impacto). Essas publicações respeitadas garantem que a informação compartilhada tenha passado por uma análise crítica, proporcionando confiabilidade e validade aos resultados apresentados.
“Só sei que nada sei” – Sócrates.
É essencial que os leitores estejam cientes dessas diferenças para evitar a disseminação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais. Saber identificar fontes confiáveis, consultar artigos científicos revisados e buscar o consenso da comunidade científica são passos importantes para discernir entre a pseudociência e a ciência verdadeira.
Ao valorizarmos a ciência genuína e a expertise dos pesquisadores e suas renomadas universidades, estaremos em melhor posição para tomar decisões informadas sobre treinamento, nutrição, saúde e uma ampla gama de questões que afetam nossas vidas. A capacidade de diferenciar pseudociência da hard science é uma habilidade fundamental no mundo moderno, onde a informação está ao nosso alcance, mas a qualidade e veracidade nem sempre são garantidas.
E quais são os melhores papers?
Existem ótimos grupos de pesquisa pelo mundo, ótimos artigos sendo publicados (de revistas de alto impacto), dependendo do assunto, e os artigos de meta-análise e de revisão sistemática, ainda são a melhor porta de entrada para o conhecimento aplicado.
Teoria e prática devem andar juntas, acontece que nem sempre uma acompanha a outra, ainda há muita crendice e empirismo no meio do mundo do treinamento, talvez um dia se prove algo de determinada conduta (pois a ciência ainda gatinha), ou simplesmente não se prove nada e era apenas mais uma crendice popular.
Como bem disse Carl Sagan: “A falta de evidência não é uma evidência da ausência.”
Lembrando que: nem sempre os mais atuais artigos são os melhores, existem artigos antigos que dão excelente suporte a boas evidências. E por outro lado, um artigo científico por sí só, muitas vezes não diz nada (é apenas um pequeno recorte no oceano de informações), é necessário um ROBUSTO corpo de evidências, para se ter alguma ideia de algo. A ciência é muito mais que um corpo de conhecimentos, é uma maneira de pensar, ela não é religião, ela se baseia em fatos e argumentos com evidências. Religião é a cultura de fé e a ciência é a cultura da dúvida (será isso mesmo?).
A melhor forma ainda de atuar e ter resultados satisfatórios é com a conduta da “prática baseada em evidências” que basicamente consiste em atuar com; as melhores pesquisas disponíveis + usando as características individuais do sujeito + a experiência do profissional (treinador) = Sucesso.
Assim: “O método científico é comprovado e verdadeiro. Não é perfeito, é apenas o melhor que temos. Abandoná-lo, junto com seus protocolos céticos, é o caminho para uma idade das trevas.” – Carl Sagan.
E esse é o X da Questão!
Por: Darlan Souza


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