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Nutrição Esportiva

Estratégias de suplementação esportiva

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Os atletas possuem necessidades energéticas aumentadas devido ao seu alto gasto durante o exercício. Nesse contexto, uma das estratégias para manter o seu desempenho é lançar mão de suplementos alimentares.  Estes são definidos como alimento, componente alimentar, nutriente ou composto não alimentar que é propositalmente ingerido em adição à dieta habitualmente consumida com o objetivo de alcançar um benefício específico de saúde e/ou desempenho.

Os suplementos podem ser utilizados em diferentes contextos, como melhorar performance e a cognição, acelerar a recuperação de esforços físicos intensos ou prevenir deficiências nutricionais. A suplementação deve ser parte complementar de uma rotina e, portanto, não substitui uma refeição balanceada com alimentos saudáveis.

Estudos mostram a eficácia bem esclarecida e respaldada pela literatura a respeito de 5 suplementos utilizados hoje em dia. São eles a creatina, a beta alanina, a proteína, o nitrato e a cafeína. Esse texto tem como finalidade discorrer brevemente sobre cada um deles e como atuam no metabolismo, porém sem a indicação ou prescrição. Essa função deve ser realizada por um profissional da área, como o nutricionista ou médico do esporte, e individualizado para cada caso.

A creatina é o suplemento mais amplamente estudado e utilizado atualmente, e possui um custo benefício bem definido. Ela é utilizada para melhorar o exercício e o desempenho esportivo. Ela é produzida endogenamente pelo fígado e rins, porém em doses baixas, dessa forma, para alcançar o efeito ergôgenico ela deve ser suplementada. É encontrada em alimentos de origem animal como carne, porco e salmão, também em doses baixas. Seu efeito ocorre quando ingerida por longa duração, ou seja, em doses diárias e contínuas mesmo em dias de descanso, entre 3 a 20g a depender do objetivo e da estratégia de cada um, de ataque ou manutenção. Para uma melhor absorção é recomendado que seja ingerida junto a uma fonte de carboidrato e na ausência de cafeína.

Seu mecanismo de atuação ocorre em 4 desfechos, o que resulta na melhora do tempo, potência e força durante a execução das atividades. Ela é capaz de aumentar os estoques de fosfocreatina e acelerar a sua ressíntese após o exercício, além de auxiliar na degradação do lactato acumulado e aumentar o armazenamento de glicogênio no músculo esquelético. Em resumo, ela gera ATP (energia) para o músculo, principalmente em eventos de curto prazo, auxiliando na adaptação de treinamento de carga de trabalho estruturado, menor incidência de lesões e ganho de massa magra.

Ao passo que a beta alanina é um aminoácido não essencial e o único do tipo beta que é produzido de maneira natural pelo fígado no organismo. Ela é o precursor limitador da carnosina muscular, que tem como função a capacidade de neutralizar a acidez nos músculos e utilizada para prevenir a fadiga durante atividade física. Ou seja, a suplementação da beta alanina é responsável por diminuir as mudanças no ph muscular da glicólise anaeróbica, que fornece energia durante o exercício de alta intensidade. Pois o exercício gera íons hidrogênio a medida de que o ácido lático se acumula e se dissocia para formar o lactato, o que leva a redução de força e fadiga.

Dessa forma, pode ser utilizada para melhora do desempenho em atividades intensas e de curta duração. Ela é encontrada em alimentos de origem animal como carne, aves e peixes, mas em doses baixas. Estudos mostram sua eficácia a partir de 4 semanas de uso, em tomadas de doses diárias e contínuas, com aumento da carnosina entre 40 a 60%. Possui a parestesia (formigamento) como efeito colateral, que pode ser evitado fracionando sua dose ao longo do dia, sem prejuízo da performance.

A proteína também largamente utilizada tem como função construir, manter e reparar a massa muscular, uma vez que o exercício aumenta a oxidação e a quebra proteínas intramusculares. A sua suplementação otimiza a resposta ao treinamento e o período de recuperação após o exercício. Atualmente existem 3 possibilidades de consumo sendo a proteína isolada, hidrolisada e concentrada, o que diferencia cada uma delas é o tempo de absorção no organismo devido composição de cada uma. Além disso há a disponibilidade através da origem animal ou vegetal, como ervilha, arroz, entre outras.   Válido ressaltar que o organismo só absorve 30g por dose, por isso a importância de fracionar e ingerir com água, caso ingerido com leite deve se atentar a dose, uma vez que ele já possui a caseína como fonte de proteína.

A beterraba é uma das fontes alimentares mais ricas em nitrato inorgânico. Ele tem como função melhorar o exercício e o desempenho atlético através da conversão de óxido nítrico no corpo. O oxido nítrico é um vasodilatador que pode aumentar o fluxo sanguíneo e a entrega de oxigênio e nutrientes ao músculo esquelético. Ele aumenta a tolerância ao exercício e a economia, pois essa vasodilatação reduz o uso de oxigênio e melhora a produção de energia, assim melhora a resistência, recuperação do desempenho físico, dano muscular e dor percebida. Deve ser ingerido antes do exercício físico entre 1-2h da atividade. No caso da ingestão natural, a depender do suco de beterraba, a dose seria pelo menos 500ml de suco e não possui efeito cumulativo no organismo.

Por fim, a cafeína, que é uma xantina metilada, encontrada no café, chá, cacau, guaraná ou mate, possui função de bloquear a atividade da adenosina. Este é um neuromodulador que possui propriedades semelhantes a sedativas, dessa forma a cafeína compete com essa molécula no receptor e quando ativada no organismo pode aumentar a excitação, o vigor e reduzir a fadiga, ela reduz a dor percebida e maximiza o efeito ergogênico.

A cafeína atinge concentração máxima em 45 minutos após o consumo, deve ser ingerida de 15 a 60 minutos antes do exercício e possui meia vida de metabolização entre 4 a 6 horas. Estudos afirmam que se limitar a ingestão de cafeína a 50mg/dia ou abster-se dela por 2 a 7 dias antes de toma-la para um evento atlético, pode maximizar seu efeito no dia da prova. Atenção para o uso indiscriminado, pois por ser um estimulante, seu excesso pode causar irritabilidade, insônia, náusea, vomito, taquicardia e resultar em efeitos opostos a melhora esportiva.

Concluindo que a suplementação faz parte de estratégias para a melhora da performance esportiva. Além disso, ela deve ser individualizada para cada caso e seu respectivo objetivo, acompanhada sempre por um profissional da área. E por fim, utilizada como um complemento e não uma substituição de refeições balanceadas e saudáveis.

Por: Beatriz Naves

Nutrição Esportiva

Cacau Show Inova e Entra na Categoria de Suplementos Alimentares com Lançamento de Tabletes Funcionais

Marca aposta em produtos que unem sabor e benefícios focados no bem-estar

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Com o mercado de alimentos funcionais em expansão, a Cacau Show dá mais um passo à frente no segmento, entrando na categoria de Suplementos Alimentares com o lançamento de sua nova linha de Tabletes Funcionais. A linha é composta por seis produtos no total, sendo quatro com fórmula clean label – sem glúten, que oferecem benefícios como suporte imunológico, aumento do foco e proteção contra radicais livres. Dois desses produtos são voltados para produtividade e performance, desenvolvidos para consumidores que buscam um boost extra em energia e concentração.

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O lançamento foi planejado para atender à crescente demanda por alimentos que combinem sabor e funcionalidade. Dados da consultoria Predence Research mostram que o mercado de alimentos funcionais tem crescido 7% ao ano e deve atingir US$ 597,1 bilhões até 2032.  


Produtos para bem-estar e performance 
A nova linha da Cacau Show está dividida em dois pilares principais: saudabilidade e performance.

Saudabilidade: Os tabletes Bendito Cacao produzidos com massa 70% cacau com vitaminais e minerais, feito no processo de Bean to bar, e produzido com poucos ingredientes, que promovem o bem-estar. Cada tablete é formulado com ingredientes específicos para atender diferentes necessidades:

  • Imunidade: Tablete enriquecido com vitaminas C, D e zinco, desenvolvido para fortalecer o sistema imunológico.
  • Saúde da Pele: Contém peptídeos bioativos de colágeno hidrolisado, ideal para a manutenção da elasticidade e firmeza da pele.
  • Vitalidade: Feito com vitamina E, combate os radicais livres e protege as células.
  • Foco: Enriquecido com cafeína, este tablete é perfeito para aumentar a concentração e o estado de alerta.  


Performance: Voltada para quem busca resultados esportivos e alta performance, a linha oferece tablets com base de chocolate ao leite:

  • Energy Choc: Tabletes com cafeína, que auxiliam na manutenção da energia no dia a dia, para melhorar o desempenho físico e mental.
  • Whey Choc: Combinação de proteínas especialmente formulada para apoiar a recuperação e o desenvolvimento muscular, fornecendo 9,8 gramas de proteína por tablete de 30g.

    Ao aliar sabor, tecnologia e funcionalidade, a Cacau Show inova no mercado brasileiro de chocolates com uma proposta alinhada às tendências globais. A aposta em chocolates funcionais reflete o compromisso da marca em oferecer além de indulgência, mas também benefícios reais à saúde e à performance.

    “Com essa novidade, apresentamos ao público uma categoria que vai além do prazer em consumir chocolate, proporcionando soluções que integram bem-estar e performance à rotina dos nossos consumidores”, afirma Aline Kawasue, gerente produtos da marca.

    Tendências internacionais 
    Inspirada em lançamentos internacionais, a linha acompanha movimentos que priorizam alimentos como suplementos em formato prático e saboroso. Produtos com ingredientes como colágeno, cafeína e vitaminas estão em alta, reforçando o crescimento de categorias voltadas ao bem-estar e à performance no Brasil.

    Com preço para Cacau Lover de R$12,99 cada tablete, os produtos já começaram a chegar em todas as lojas do Brasil e no e-commerce da marca. A Cacau Show também aposta em embaixadores e influenciadores para expandir o alcance da nova linha e consolidar sua posição de liderança no setor.

Por: Redação Runners Brasil

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Nutrição Esportiva

Matéria: 4 Suplementos Essenciais para Corredores Experientes

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À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por mudanças naturais que afetam diretamente o desempenho físico e a recuperação após os treinos. Para corredores experientes, essas mudanças podem incluir uma recuperação mais lenta, perda de força muscular e maior risco de lesões. Além de ajustes no treinamento, como foco em fortalecimento muscular e períodos de descanso mais longos, a nutrição desempenha um papel crucial para manter a saúde e a performance.

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Embora seja possível obter todos os nutrientes necessários por meio de uma alimentação equilibrada, a rotina corrida e outros fatores podem dificultar essa tarefa. É aí que os suplementos entram como aliados, ajudando a preencher lacunas nutricionais e a otimizar o desempenho. A seguir, destacamos quatro suplementos essenciais para corredores experientes que desejam melhorar sua recuperação, prevenir lesões e manter a saúde em dia.


1. Proteína: A Base para a Recuperação Muscular

A proteína é fundamental para a recuperação muscular, especialmente para corredores que enfrentam microlesões nos músculos após treinos intensos. Com o passar dos anos, a síntese de proteínas no corpo diminui, o que torna ainda mais importante garantir uma ingestão adequada desse nutriente.

Para corredores experientes, recomenda-se consumir entre 1,6 e 2,2 gramas de proteína por quilo de peso corporal diariamente. No entanto, muitas pessoas não atingem essa meta apenas com a alimentação. Suplementos de proteína, como whey protein, podem ser uma solução prática e eficiente. Além disso, eles podem ser incorporados em receitas simples, como panquecas ou mingau de aveia, tornando a dieta mais saborosa e nutritiva.


2. Antioxidantes: Combatendo os Danos Celulares

Com o passar do tempo, o corpo acumula mais danos celulares causados por estresse oxidativo, o que pode impactar negativamente a saúde e o desempenho. Antioxidantes, como vitaminas C e E, ajudam a combater os radicais livres, protegendo as células e promovendo uma recuperação mais eficiente.

Embora frutas e vegetais sejam as melhores fontes de antioxidantes, nem sempre é fácil consumir uma variedade suficiente diariamente. Nesse caso, suplementos verdes, feitos a partir de extratos de frutas, vegetais e plantas, podem ser uma alternativa prática para garantir a ingestão adequada de antioxidantes e micronutrientes.


3. Magnésio: Essencial para Energia e Recuperação

O magnésio é um mineral essencial para mais de 300 processos químicos no corpo, incluindo a produção de energia, a recuperação muscular e a qualidade do sono. Além disso, ele desempenha um papel importante na saúde óssea, especialmente para mulheres, que são mais propensas a problemas relacionados à densidade óssea com o envelhecimento.

Estudos mostram que muitos corredores têm deficiência de magnésio, seja pela dificuldade de absorção ou pela perda do mineral através do suor. Para suprir essa necessidade, recomenda-se a suplementação com 400 a 500 mg de magnésio por dia, preferencialmente à noite, para também melhorar a qualidade do sono.


4. Ferro: Combate à Fadiga e Melhora do Desempenho

O ferro é essencial para o transporte de oxigênio no sangue, e sua deficiência pode levar à fadiga, queda de desempenho e até anemia. Corredores estão mais suscetíveis à perda de ferro devido ao impacto repetitivo nos pés (que pode causar microlesões nos vasos sanguíneos), além da perda pelo suor e pelo trato gastrointestinal.

Para garantir níveis adequados de ferro, é importante monitorar a dieta e, se necessário, incluir suplementos. Antes de iniciar a suplementação, recomenda-se realizar exames de sangue para verificar os níveis de ferritina, que devem estar acima de 25 ng/mL. A suplementação pode variar entre 30 e 60 mg por dia, dependendo da necessidade individual.


Conclusão

Para corredores experientes, a suplementação pode ser uma ferramenta valiosa para manter a saúde, melhorar a recuperação e otimizar o desempenho. No entanto, é importante lembrar que os suplementos devem complementar uma dieta equilibrada e não substituí-la. Além disso, consultar um profissional de saúde ou nutricionista antes de iniciar qualquer suplementação é essencial para garantir que as necessidades individuais sejam atendidas de forma segura e eficaz.

Com os cuidados certos, é possível continuar correndo com saúde e energia, independentemente da idade!

Por: Redação Runners Brasil

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A Creatina pode melhorar o desempenho de atletas de endurance?

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A creatina é amplamente conhecida por seus benefícios em esportes de força, resistência muscular e atividades de alta intensidade, como levantamento de peso e sprints. No entanto, seu uso por atletas de resistência, como corredores, ciclistas e triatletas, tem gerado debates. Será que a suplementação com creatina pode trazer vantagens para esses esportes de longa duração? Vamos explorar os potenciais benefícios e os pontos de atenção.

Benefícios Potenciais para Atletas de Resistência

Embora a creatina seja mais associada a esportes de explosão, estudos recentes têm mostrado que ela pode beneficiar atletas de resistência em situações específicas. Durante uma prova de endurance, o ritmo nem sempre é constante. Momentos como acelerações, mudanças de ritmo e o “finishing kick” (aquele sprint final para cruzar a linha de chegada) exigem picos de potência e recrutamento muscular intenso. Nessas situações, os estoques de creatina nos músculos podem ser decisivos.

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A suplementação com creatina pode aumentar as reservas musculares dessa substância, permitindo que o atleta tenha mais energia disponível para esforços de alta intensidade, mesmo em provas de longa duração. Isso pode resultar em um desempenho superior nos momentos críticos de uma competição.

Outros Benefícios da Creatina

Além de melhorar o desempenho em esforços de alta intensidade, a creatina apresenta outros benefícios que podem ser interessantes para atletas de resistência:

  1. Ação Antioxidante e Anti-inflamatória: A creatina pode ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação muscular, fatores importantes na recuperação após treinos intensos ou competições longas.
  2. Apoio à Recuperação Muscular: A suplementação pode mitigar os danos musculares causados por volumes elevados de treino, acelerando o processo de reparação e permitindo que o atleta mantenha uma rotina de treinos consistente.
  3. Regulação do Lactato Sanguíneo: A creatina pode atuar como um “buffer” para o lactato, retardando a fadiga muscular e permitindo que o atleta mantenha um desempenho elevado por mais tempo.
  4. Melhora no Armazenamento de Carboidratos: Estudos sugerem que a creatina, quando combinada com uma dieta rica em carboidratos, pode aumentar o armazenamento de glicogênio muscular, uma fonte essencial de energia para provas de resistência.

Efeitos Colaterais e Considerações

Apesar dos benefícios, a suplementação com creatina não é isenta de efeitos colaterais. Um dos mais comuns é a retenção de água nos músculos, que pode causar sensação de inchaço e aumento de peso. Para alguns atletas de resistência, isso pode ser um fator negativo, especialmente em esportes onde o peso corporal influencia diretamente o desempenho, como corrida de longa distância.

Além disso, algumas pessoas podem experimentar desconforto gastrointestinal, como gases ou diarreia, devido à absorção incompleta da creatina no estômago. Outro ponto a ser considerado é a sede excessiva, já que a água retida nos músculos pode não estar disponível para outras funções corporais, aumentando a necessidade de hidratação.

A Creatina é para Todos?

A decisão de suplementar com creatina deve ser individualizada e baseada nos objetivos e características de cada atleta. Para aqueles que competem em esportes de resistência e desejam melhorar o desempenho em momentos de alta intensidade, como sprints finais ou subidas íngremes, a creatina pode ser uma ferramenta útil. No entanto, é importante monitorar os efeitos colaterais e ajustar a suplementação conforme necessário.

Além disso, a creatina pode ser especialmente benéfica para atletas de resistência que também realizam treinos de força. O fortalecimento muscular é essencial para melhorar a economia de corrida, a eficiência no pedal ou a potência na natação, e a creatina pode potencializar os ganhos nesses treinos.

Conclusão

Embora a creatina seja tradicionalmente associada a esportes de força e potência, ela também pode oferecer benefícios significativos para atletas de resistência, especialmente em situações que exigem explosões de energia. No entanto, é fundamental considerar os possíveis efeitos colaterais e avaliar se a suplementação é adequada para o seu caso. Consultar um nutricionista ou profissional de saúde pode ajudar a tomar a melhor decisão e otimizar os resultados.

Por: Equipe Runners Brasil

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