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Trail Running

Diferença entre as corridas em Trilha (Trail Running) e as corridas de Montanha

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As Corridas em Trilhas (Trail Running) e as Corridas de Montanha continuam crescendo e atraindo cada vez mais a atenção do público brasileiro. Especialmente durante a pandemia, muitas pessoas optaram pelo distanciamento social refugiando-se em cidades do interior. Com isso, os treinos sofreram adaptações para terrenos mais acidentados, estradas de chão e trilhas com boas condições para a prática da corrida.

 Existem algumas diferenças entre as modalidades citadas, porém a essência é a mesma, contato intenso com a natureza e a força para superar grandes desafios. Digo isso, pois muitas vezes uma prova curta em distância pode apresentar imensas dificuldades. Um exemplo seriam as competições de VK ou quilômetro vertical. O próprio nome já diz, 1Km subindo sem parar. Para quem nunca correu uma prova deste tipo, pode acreditar, vale o esforço.

As Corrida em Trilhas ou Trail Running, são competições que ocorrem em ambientes naturais, com no máximo 20% do total dos caminhos pavimentados ou calçados. A extensão dos percursos pode varias de curtas distâncias, chegando a provas de ultramaratona com mais de 300 km, por terrenos dos mais variáveis, como florestas, montanhas, bosques, praias, campos, desertos, entre outros, muitas vezes incluindo grandes ganhos e perdas de elevação, o que caracteriza o conceito de altimetria.

Já as Corridas de Montanha apresentam basicamente duas formas de corrida: Uphill (largada em um local e chegada em outro) e Uphill/Dowhill (misto de subidas e descidas), onde a corrida pode ter um percurso bate e volta ou variar trajetos com a largada em um local e chegada em outro.

Na corrida Uphill a intenção é conseguirmos ganhar o máximo possível de desnível positivo (D+). No circuito Uphill/Downhill, existe uma variação maior no desnível total (DT), pois além de subirmos, variamos os trajetos descendo até o ponto de chegada, “ganhando” maior desnível negativo. Em ambas as formas, porém, o ponto mais alto da competição não pode ultrapassar 3.000 metros de altitude.

Nas Corridas em Montanha é permitida, e muitas vezes obrigatória, a utilização de equipamentos de segurança como corta-vento, segunda pele, mochilas de hidratação, apito, kit de primeiros socorros, lanterna de cabeça, entre outros. Nas provas oficiais do campeonato mundial não é permitido que o atleta utilize bastões de caminhada e mochila de hidratação, porém a grande maioria das competições nacionais permite e indica sua utilização.

Outra diferença para o Trail, é que a inclinação média não pode ultrapassar 20% a cada 500m de percurso, ou seja, não pode ter mais de 100m de ganho de elevação a cada 500m. As competições oficiais têm distâncias de até 42 km e os atletas recebem hidratação ao longo do percurso.

Tanto nas corridas Trail quanto nas Corridas de Montanha, os percursos devem apresentar boas condições para correr, evitando trechos perigosos e com excelentes condições de demarcação em todo o percurso, utilizando-se de toda tecnologia e materiais que auxiliem o atleta em sua navegação.

Importante lembrar que também existem diferenças na maneira de treinar e se preparar para estes desafios. Converse com seu técnico, procure saber mais sobre a modalidade e equipamentos, teste suas capacidades, entenda os ritmos em cada tipo de terreno e aproveite cada segundo.

Nos vemos nas trilhas, um grande abraço e bons treinos!

Raphael Bonatto

Técnico – Go On Outdoor Assessoria Esportiva

Trail Running

Como gastar menos e participar de mais provas de Trail no ano

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Gastar pouco e participar de várias provas legais é o sonho de todo corredor. Não bastassem as inscrições, que não são nada baratas, sabemos que os gastos não param por aí nossos sonhos têm um preço. Dependendo da prova que você quer realizar terá que se programar para uma viagem: passagem, estadia, alimentação. Quem corre Trail sabe também que dependendo da prova você terá que ter os equipamentos básicos: mochila de hidratação, tênis com solado para trilha (grip), gps. Temos que destacar também a lista de material obrigatório solicitada pelos organizadores. O custo pode ser alto, mas antecedência e organização podem te fazer economizar um bocado. O segredo? Programação! Eu fico de olho nas provas que gostaria de realizar em média de um a um ano e meio antes e isso facilita a logística e ajuda a economizar.

Vamos lá então.

A primeira coisa a se observar são os prazos de inscrição. A maioria dos organizadores abrem as vagas em lotes. Se você conseguir se inscrever na primeira leva já faz uma boa economia. Se participa de alguma assessoria ou tem algum grupo de amigos que também vai para a mesma prova já consegue um bom desconto.

Escolhida a prova, se esta necessita de viagem, é importante garantir a estadia antecipada.

Você com certeza consegue encontrar estadia mais econômica e em local bem localizado. Eu costumo utilizar muito o aluguel pelo Airbnb, além de encontrar preços que cabem em qualquer bolso você tem a opção de economizar na alimentação, já que pode comprar os alimentos no supermercado e não fica refém de restaurantes.

O segundo passo é verificar qual a melhor opção de deslocamento. Muitas vezes se necessito de avião para deslocamento utilizo aplicativos de alertas de promoções de voos. Com antecedência sempre aparecem promoções. No caso de carro juntar os conhecidos que vão realizar a mesma prova facilita também na locação de carro.

Equipamentos obrigatórios são sempre necessários e por vezes necessitam de um bom investimento. Confira a lista solicitada pelos organizadores e aproveite as liquidações da estação inversa. A melhor época de comprar equipamentos de inverno é no verão. Materiais como jaquetas impermeáveis, luvas, blusas térmicas por exemplo sempre são vendidas com desconto nessa época.

Com todos as despesas programadas fica mais fácil, você pode dividir os seus gastos para caber no bolso. Vamos lá então, programar as provas para o próximo ano?

Por: Sabrina Schirmer

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Trail Running

Ultra Trail Run: Corredores de Longa Distância em Trilhas e Montanhas

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Imagine correr por 20 horas, 2 ou 3 dias seguidos? Pois bem, tem doido pra tudo né? E eu AMO fazer essas estratégias de provas, muito desafiadoras e os detalhes são importantíssimos !

A nutrição pode desempenhar um papel fundamental na preparação e execução de corridas de ultra resistência em qualquer nível de competição.

As recomendações de ingestão de carboidratos (CHO) para eventos com duração superior a 3h indicam que os atletas devem ingerir até 90g/CHO/h  de múltiplos carboidratos transportáveis (glicose, sacarose, frutose, lactose, galactose, maltose, amido ou maltodextrina). Observando que atletas de elite podem consumir mais de 120g/CHO/h, porém, atletas amadores ingerem de 30 a 60g/CHO/h. durante essas provas longas.

Corredores mais rápidos/de elite demonstraram consumir mais CHO por hora do que corredores mais lentos/amadores , e os finalistas relataram consumir mais do que os que não terminaram , ou seja meu jovem, é preciso COMER, e para seu intestino aguentar COMER e CORRER AO MESMO TEMPO, é necessário fazer uma periodização chamada TRAIN THE GUT, ou seja, “ Treinar seu intestino”.

E mais uma consideração, a intensidade também deve ser considerada : um atleta que faz a prova em Zona 1 ou 2, não vai ingerir a mesma quantidade de CHO de um atleta que fizer a prova em Z3 ou Z4. Igual um carro, quanto mais acelera, mais combustível se consome.

Embora a oxidação de gordura possa fornecer grande parte do combustível utilizado em provas de longa duração, haverá uma necessidade absoluta de CHO para poupar os estoques de glicogênio muscular e hepático e manter a concentração de glicose no sangue, a fim de sustentar a intensidade da atividade durante esse período. .

Maximizar a disponibilidade de CHO antes e durante esses eventos é, portanto, a chave para manter o desempenho.

Por: Carina Massaroti

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Trail Running

Os encantos do Trail Run

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 A corrida em trilha é um esporte só cresce! Consiste em correr “fora de pista”, por trilhas de montanha ou caminhos secundários, podendo cruzar  riachos e rios, com subidas e descidas íngremes.

Segunda a ITRA – International Trail Running Association em sua base de dados estão referenciados 1milhao e 856 mil corredores na sua base de dados e este número vem aumentando a cada ano. Este aumento deve-se também ao fato de poder ser praticada por pessoas de todas as idades.

O Trail Run vai muito mais do que apenas uma corrida. As paisagens e a conexão com a natureza estão presentes nas provas e treinos. Muitos praticantes de corrida cansados dos treinos sempre iguais no asfalto gostam de sentir a sensação de bem-estar e plenitude proporcionadas pelas diversas paisagens e ambientes diferentes encontrados durante o Trail, que não seriam possíveis caso continuassem nas áreas urbanas como as corridas tradicionais. 

Já é comprovado os benefícios que a natureza tem sob a nossa saúde mental, e quando juntamos o esporte com o meio ambiente, encontramos apenas benefícios. Alguns estudos concluem, que pessoas de realizam exercícios ao ar livre apresentam melhoras no humor e autoestima. Além disso, os diferentes lugares possíveis para a realização dos treinos, podem exigir esforços de diversas partes do nosso corpo, estimulando a musculatura, a resistência e a força dos nossos membros, sendo uma forma positiva de explorar tanto a nossa capacidade física como mental.  A corrida em trilha pode ser mais desafiadora do que você imagina… o terreno pode apresentar muitas variações; pedras, lama, galhos, subidas duras e até neve. Se é desafio que te motiva você encontrou o esporte certo.

O Trail Run é uma atividade extremamente prazerosa, não importa a distância ou o pace em que você corre. Desafios e obstáculos para vencer são motivantes. É um caminho sem volta para quem sai do asfalto e experimenta o esporte.

Por: Sabrina Schirmer

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