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Desvendando os diferentes tipos de treinos para corredores

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A prática da corrida vai além de calçar tênis e sair correndo. Para obter melhores resultados e evitar lesões, é essencial diversificar os tipos de treinos. Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de treinos que os corredores podem incorporar em suas rotinas para maximizar o desempenho e alcançar seus objetivos. Do básico Base ao desafiador Fartlek, cada tipo de treino possui benefícios específicos. Vamos mergulhar na riqueza dessas técnicas e descobrir como elas podem impulsionar sua corrida.

  1. Base (ou Corrida Fácil): A base é o alicerce de qualquer programa de treinamento. É uma corrida em ritmo confortável, no qual você deve ser capaz de manter uma conversa. O objetivo dessa corrida fácil é construir uma base aeróbica e adaptar o corpo à corrida. Além disso, a base ajuda a melhorar a resistência e a queimar calorias.
  2. Recuperação: O treino de recuperação é essencial para permitir que o corpo se recupere dos treinos mais intensos. Geralmente, consiste em uma corrida leve ou alternância entre caminhada e corrida. A recuperação ajuda a reduzir o estresse no corpo e a prevenir lesões.
  3. Longo: Os treinos longos são fundamentais para aumentar a resistência e preparar o corpo para corridas de maior distância. Eles envolvem corridas em ritmo confortável, porém um pouco mais lentas do que o ritmo de base. O objetivo é aumentar gradualmente a distância percorrida para desenvolver resistência e confiança.
  4. Progressão: Os treinos de progressão começam em um ritmo fácil e gradualmente aumentam a velocidade ao longo do percurso. O objetivo é terminar a corrida no ritmo de corrida-alvo para a distância desejada. Esses treinos ajudam a melhorar a capacidade de sustentar um ritmo mais rápido e a fortalecer a mentalidade de competição.
  5. Fartlek: Fartlek, uma palavra sueca que significa “brincar com a velocidade”, é um treino que envolve variações de ritmo durante a corrida. O corredor alterna entre períodos de corrida em ritmo mais rápido e períodos de corrida mais lenta ou de caminhada. Esse treino desafiador melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica, além de desenvolver a resistência e a capacidade de adaptação a diferentes ritmos.
  6. Subida: Os treinos de subida envolvem a inclusão de trechos íngremes em sua rota de corrida. A subida fortalece os músculos das pernas, aumenta a resistência cardiovascular e melhora a técnica de corrida. Correr em subidas também desafia sua mente, desenvolvendo uma mentalidade de superação.
  7. Tempo Run: O treino de Tempo Run consiste em correr em um ritmo ligeiramente mais rápido do que o ritmo de corrida-alvo para a distância desejada. Esse treino ajuda a melhorar a velocidade, a resistência e a familiaridade com o ritmo de corrida desejado em competições.
  8. Rodagem: A rodagem é um treino em ritmo moderado, um pouco mais rápido que o ritmo de base. É uma corrida confortável e constante, mantida por uma distância específica. A rodagem ajuda a desenvolver a resistência, aprimorar a eficiência da corrida e promover a recuperação ativa.
  9. Tiros: Os tiros, também conhecidos como intervalos, são treinos de alta intensidade que alternam entre períodos curtos de corrida rápida e períodos de recuperação ativa. Esses treinos visam melhorar a velocidade, a resistência anaeróbica e a capacidade de recuperação.

Incorporar uma variedade de treinos em seu programa de corrida é essencial para alcançar melhores resultados e evitar a estagnação. Desde a construção de uma base sólida até a exploração da velocidade e resistência, os diferentes tipos de treinos oferecem benefícios distintos. Portanto, ajuste sua planilha de treinos e experimente diferentes técnicas para continuar evoluindo como corredor. A diversidade é a chave para uma jornada de corrida bem-sucedida. Então, calce os tênis, experimente cada tipo de treino e desfrute dos benefícios que eles trazem para a sua paixão pela corrida.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

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Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
  2. Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
  3. Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
  4. Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
  5. Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
  6. Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
  7. Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.

Por: Equipe Runners Brasil

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Cardio em Jejum: Mito ou Realidade?

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O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.

O Conceito de Cardio em Jejum

O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?

A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.

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Vantagens do Cardio em Jejum
  • Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
  • Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
  • Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
  • Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
  • Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
  • Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão

O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.

Por: Redação Runners Brasil

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Quais são os critérios para escolher um tênis de corrida?

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Escolher o tênis de corrida ideal envolve considerar vários critérios para garantir conforto, desempenho e prevenção de lesões. Aqui estão alguns dos principais fatores a serem considerados:

  1. Tipo de Pisada: Identifique se sua pisada é neutra, pronada ou supinada. Isso ajuda a escolher um tênis que ofereça o suporte adequado.
  2. Amortecimento: Dependendo do tipo de corrida e do terreno, você pode precisar de mais ou menos amortecimento. Corridas em trilhas, por exemplo, podem exigir mais proteção.
  3. Peso do Tênis: Tênis mais leves são geralmente preferidos para corridas de velocidade, enquanto modelos mais pesados podem oferecer mais suporte e amortecimento para treinos longos.
  4. Tamanho e Ajuste: Certifique-se de que o tênis tem o tamanho correto, com espaço suficiente para os dedos, mas sem ser muito largo. O ajuste deve ser confortável e seguro.
  5. Tipo de Terreno: Escolha tênis específicos para o tipo de terreno em que você corre mais frequentemente, como estrada, trilha ou pista.
  6. Durabilidade: Considere a durabilidade do material, especialmente se você corre frequentemente ou em condições adversas.
  7. Respirabilidade: Materiais que permitem a ventilação ajudam a manter os pés secos e confortáveis.
  8. Estabilidade e Suporte: Se você precisa de suporte extra, procure modelos que ofereçam estabilidade adicional.
  9. Estilo de Corrida: Se você é um corredor de longa distância, pode precisar de características diferentes em comparação com um corredor de velocidade.
  10. Orçamento: Defina um orçamento e procure opções que ofereçam o melhor custo-benefício dentro desse limite.

Esses critérios podem ajudar a guiar sua escolha, mas é sempre uma boa ideia experimentar diferentes modelos e consultar especialistas em lojas especializadas para encontrar o melhor ajuste para suas necessidades específicas.

Por: Redação Runners Brasil

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