Treinamento
Desvendando os diferentes tipos de treinos para corredores

Publicados
2 anos atrásem
De
Redação RRB
A prática da corrida vai além de calçar tênis e sair correndo. Para obter melhores resultados e evitar lesões, é essencial diversificar os tipos de treinos. Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de treinos que os corredores podem incorporar em suas rotinas para maximizar o desempenho e alcançar seus objetivos. Do básico Base ao desafiador Fartlek, cada tipo de treino possui benefícios específicos. Vamos mergulhar na riqueza dessas técnicas e descobrir como elas podem impulsionar sua corrida.
- Base (ou Corrida Fácil): A base é o alicerce de qualquer programa de treinamento. É uma corrida em ritmo confortável, no qual você deve ser capaz de manter uma conversa. O objetivo dessa corrida fácil é construir uma base aeróbica e adaptar o corpo à corrida. Além disso, a base ajuda a melhorar a resistência e a queimar calorias.
- Recuperação: O treino de recuperação é essencial para permitir que o corpo se recupere dos treinos mais intensos. Geralmente, consiste em uma corrida leve ou alternância entre caminhada e corrida. A recuperação ajuda a reduzir o estresse no corpo e a prevenir lesões.
- Longo: Os treinos longos são fundamentais para aumentar a resistência e preparar o corpo para corridas de maior distância. Eles envolvem corridas em ritmo confortável, porém um pouco mais lentas do que o ritmo de base. O objetivo é aumentar gradualmente a distância percorrida para desenvolver resistência e confiança.
- Progressão: Os treinos de progressão começam em um ritmo fácil e gradualmente aumentam a velocidade ao longo do percurso. O objetivo é terminar a corrida no ritmo de corrida-alvo para a distância desejada. Esses treinos ajudam a melhorar a capacidade de sustentar um ritmo mais rápido e a fortalecer a mentalidade de competição.
- Fartlek: Fartlek, uma palavra sueca que significa “brincar com a velocidade”, é um treino que envolve variações de ritmo durante a corrida. O corredor alterna entre períodos de corrida em ritmo mais rápido e períodos de corrida mais lenta ou de caminhada. Esse treino desafiador melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica, além de desenvolver a resistência e a capacidade de adaptação a diferentes ritmos.
- Subida: Os treinos de subida envolvem a inclusão de trechos íngremes em sua rota de corrida. A subida fortalece os músculos das pernas, aumenta a resistência cardiovascular e melhora a técnica de corrida. Correr em subidas também desafia sua mente, desenvolvendo uma mentalidade de superação.
- Tempo Run: O treino de Tempo Run consiste em correr em um ritmo ligeiramente mais rápido do que o ritmo de corrida-alvo para a distância desejada. Esse treino ajuda a melhorar a velocidade, a resistência e a familiaridade com o ritmo de corrida desejado em competições.
- Rodagem: A rodagem é um treino em ritmo moderado, um pouco mais rápido que o ritmo de base. É uma corrida confortável e constante, mantida por uma distância específica. A rodagem ajuda a desenvolver a resistência, aprimorar a eficiência da corrida e promover a recuperação ativa.
- Tiros: Os tiros, também conhecidos como intervalos, são treinos de alta intensidade que alternam entre períodos curtos de corrida rápida e períodos de recuperação ativa. Esses treinos visam melhorar a velocidade, a resistência anaeróbica e a capacidade de recuperação.
Incorporar uma variedade de treinos em seu programa de corrida é essencial para alcançar melhores resultados e evitar a estagnação. Desde a construção de uma base sólida até a exploração da velocidade e resistência, os diferentes tipos de treinos oferecem benefícios distintos. Portanto, ajuste sua planilha de treinos e experimente diferentes técnicas para continuar evoluindo como corredor. A diversidade é a chave para uma jornada de corrida bem-sucedida. Então, calce os tênis, experimente cada tipo de treino e desfrute dos benefícios que eles trazem para a sua paixão pela corrida.
Por: Redação Runners Brasil
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Treinamento
Como variar seus Pace e melhorar seu Desempenho na Corrida

Publicados
3 meses atrásem
02/02/2025De
Pablo Mateus
Entender e aplicar diferentes paces na corrida é essencial para quem busca melhorar o desempenho, evitar lesões e tornar os treinos mais eficientes. A variação de ritmos ao longo da semana não apenas ajuda a desenvolver resistência e velocidade, mas também torna o treinamento mais equilibrado e adaptado aos seus objetivos. Confira como trabalhar diferentes paces e encaixá-los na sua rotina de treinos.
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A Base do Treinamento: O Ritmo Fácil
O ritmo fácil, ou “easy pace”, é a base de qualquer plano de corrida. Ele deve compor cerca de 80% do seu treinamento semanal e é caracterizado por uma intensidade baixa, onde você consegue manter uma conversa sem dificuldade. Esse tipo de corrida é fundamental para:
- Reduzir o risco de lesões: A baixa intensidade diminui o impacto no corpo, permitindo que você corra com segurança.
- Melhorar a resistência: Corridas mais longas e em ritmo fácil ajudam a construir a base aeróbica necessária para distâncias maiores.
- Acelerar a recuperação: Após treinos intensos, o ritmo fácil auxilia na recuperação muscular e cardiovascular.

Além disso, o ritmo fácil é extremamente versátil. Ele pode ser usado em treinos de recuperação, aquecimentos, desaquecimentos e até para “quebrar” semanas de treinos mais pesados.
Ritmos Mais Rápidos: Quando e Por Que Usá-los
Embora o ritmo fácil seja a base, incluir paces mais rápidos no treinamento é essencial para desenvolver velocidade e resistência. Entre os principais ritmos mais intensos estão:
- Ritmo de limiar (threshold): Um pace desafiador, mas sustentável, que melhora a capacidade aeróbica e a tolerância ao esforço. Geralmente, é o ritmo que você consegue manter por cerca de 20 a 40 minutos.
- Intervalos: Treinos que alternam períodos de alta intensidade com momentos de recuperação. Eles ajudam a aumentar a velocidade e a eficiência, preparando o corpo para esforços intensos em provas.
Esses ritmos mais rápidos devem ser usados estrategicamente, como em treinos de tempo contínuo, intervalados ou até em blocos dentro de corridas longas.

Como Organizar os Paces na Semana
Para um treinamento equilibrado, é importante distribuir os diferentes paces ao longo da semana. Aqui está um exemplo de como fazer isso:
- Ritmo fácil: Use em corridas longas, treinos de recuperação e aquecimentos.
- Ritmo de limiar: Inclua em treinos de tempo contínuo ou em blocos dentro de corridas longas.
- Intervalos: Realize uma ou duas vezes por semana, dependendo do seu objetivo.
Uma dica interessante é adicionar “strides” (acelerações curtas e controladas) ao final de corridas fáceis. Isso ajuda a melhorar a técnica e a eficiência da corrida.
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A Importância de Variar os Paces
Variar os paces não apenas melhora o desempenho, mas também torna os treinos mais interessantes e desafiadores. Além disso, essa variação prepara o corpo para diferentes situações de corrida, tornando o ritmo de prova mais confortável e natural. Trabalhar com diferentes intensidades também ajuda a desenvolver uma “repertório de paces”, permitindo que você se adapte melhor às demandas de cada treino ou prova.

Dicas Finais
- Personalize seus paces: O ritmo fácil, por exemplo, é individual e depende do seu nível de condicionamento. Não compare com o de outras pessoas.
- Dê propósito a cada treino: Mesmo os treinos mais leves têm um papel importante no seu progresso.
- Inclua corridas longas: Mesmo para distâncias curtas, como 5 km, as corridas longas ajudam a desenvolver resistência física e mental.
Conclusão
Trabalhar diferentes paces é a chave para um treinamento eficiente e equilibrado. Ao combinar ritmos fáceis, limiares e intervalados, você cria uma rotina que melhora sua resistência, velocidade e capacidade de recuperação. Lembre-se: cada treino deve ter um propósito, e variar os paces é o segredo para alcançar seus objetivos na corrida.
Por: Redação Runners Brasil
Treinamento
Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?

Publicados
6 meses atrásem
05/11/2024De
Pablo Mateus
Correr uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:
- Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
- Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
- Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
- Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
- Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
- Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
- Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.

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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.
Por: Equipe Runners Brasil

O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.
O Conceito de Cardio em Jejum
O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.

O Que Dizem os Estudos Científicos?
A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.
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Vantagens do Cardio em Jejum
- Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
- Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
- Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
- Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
- Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
- Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão
O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.
Por: Redação Runners Brasil

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