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Nutrição Esportiva

Compulsão alimentar pode afetar a saúde física e mental

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Em alguns casos ocorre quadros depressivos associados ao ganho de peso e insatisfação corporal

Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) é caracterizado por episódios de compulsão alimentar, que consiste em comer grandes quantidades de alimentos em um curto intervalo de tempo com sensação de perda de controle sobre a ingestão.

Segundo Glaucia F. Braggion, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, trata-se de um período distinto no qual o indivíduo experimenta uma sensação subjetiva de perda de controle sobre o ato de comer, alimentando-se significativamente   mais   e   de   forma   diferente   do   habitual, sentindo-se incapaz de parar de comer ou limitar o tipo ou a quantidade de comida ingerida. “O episódio de compulsão, pode também ser chamado de episódio bulímico, quando vem seguido de uma purgação ou compensação, como provocar vômito por exemplo”, explica.

Esses episódios se relacionam a fatores emocionais e psicológicos, frequentemente acompanhados por sentimentos negativos, como culpa, baixa autoestima e angústia levando a um prejuízo na área pessoal, familiar, social, educacional, laboral e outras. “O tratamento deve ser multiprofissional incluindo o psiquiatra, psicólogo, nutricionista, que de forma integrada e, com seus respectivos conhecimentos e técnicas, possibilitarão a esses pacientes o tratamento adequado. O acompanhamento psicológico busca investigar as causas e intervenções mais adequadas a cada caso, identificando os gatilhos que desencadeiam o comportamento compulsivo, que afeta diretamente a saúde mental dessas pessoas nas várias esferas de sua vida. A terapia cognitiva comportamental (TCC) tem se mostrado mais eficaz nesses casos, ajuda o paciente a desenvolver habilidades para perceber causas e instalar pensamentos, emoções e comportamentos mais adequados ao transtorno, acrescenta Maria Teresa de Almeida Fernandez, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina.

A seguir a nutricionista Glaucia F. Braggion, aborda os principais pontos da compulsão alimentar.

Como identificar a doença?

O   diagnóstico do Transtorno   da   Compulsão   Alimentar   é descrito na CID na décima primeira edição do manual, publicada em 2019 e que entrou em vigência em 2022, como sendo:  episódios frequentes e recorrentes de compulsão alimentar, uma vez por semana ou mais, em um período de vários meses.

Quais são os sintomas e os tratamentos?

Entre os sintomas mais comuns, os indivíduos com TCA comem muito rapidamente, até sentirem-se “cheios”, ou comem grandes quantidades de comida mesmo sem estarem sentindo fome. Muitas vezes comem sozinhos ou escondidos por receio de julgamento e acabam sentindo repulsa por si próprios e sentimento de culpa e frustração pelo descontrole alimentar.

Comer emocional é diferente de compulsão alimentar?

Sim. O conceito de comer emocional envolve a relação afetiva entre o indivíduo e um alimento ou determinado tipo de alimentos específicos. Ou seja, é quando uma pessoa come mesmo sem fome, em resposta ao aparecimento de emoções específicas, como resposta não a um estímulo de fome, mas sim à um gatilho emocional, que não precisa ser sentido como negativo (tristeza, raiva ou tédio, por exemplo), mas pode ser disparado inclusive por emoções positivas, tais como alegria ou excitação por algo prazeroso. A comida se torna uma fonte imediata de conforto emocional para lidar com esses sentimentos variados.

Os especialistas recomendam que pessoas com compulsão alimentar evitem dietas restritivas.

Porque a restrição alimentar tende a estimular mais do que inibir os episódios compulsivos. Em geral, tudo o que é “proibido” na dieta passa a ser mais estimulante e prazeroso.

Existe uma idade específica que mais se tem compulsão alimentar?

Esse tipo de transtorno pode surgir em qualquer idade, mas geralmente começa a ser percebido na pré-adolescência, momento da vida em que mudanças hormonais alteram a forma do corpo levando a insatisfação corporal e até distorção da imagem corporal, essa insatisfação afeta aspectos emocionais e, quando são muito exacerbados, desencadeiam gatilhos compulsivos.

Além do ganho de peso, quais outros males a compulsão alimentar podem provocar?

O ganho de peso geralmente associado ao TCA quando atinge grau de obesidade, traz consigo várias comorbidades metabólicas como aumento da pressão arterial, dislipidemias, resistência à insulina, processos inflamatórios crônicos. Mas os prejuízos não param por aí. Podem ocorrer quadros depressivos associados ao ganho de peso e insatisfação corporal.

Por: Redação Runners Brasil

Nutrição Esportiva

Tirinhas de Carne com Brócolis

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As tirinhas de carne com brócolis são uma combinação perfeita de sabor e praticidade, ideais para quem busca refeições saudáveis e equilibradas. A carne fornece proteínas de alta qualidade, essenciais para a recuperação muscular e manutenção da energia, enquanto o brócolis é rico em fibras, vitaminas e minerais que auxiliam na saúde geral e no desempenho físico. O toque de molho shoyu light dá um sabor especial sem comprometer a leveza do prato. Simples de preparar, essa receita é uma excelente opção para o almoço ou jantar, garantindo nutrientes essenciais para corredores e entusiastas de uma vida saudável.

4. Tirinhas de Carne com Brócolis

  • Ingredientes:
    • 300g de carne (contra-filé ou patinho) cortada em tiras
    • 2 xícaras de brócolis
    • 1 colher de sopa de molho shoyu light
    • 1 dente de alho picado
    • 1 colher de sopa de azeite
  • Modo de preparo: Cozinhe os brócolis no vapor. Refogue as tiras de carne no azeite com alho até dourar. Adicione os brócolis e o shoyu, misturando bem. Sirva com quinoa ou arroz integral.

Por: Redação Runners Brasil

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Nutrição Esportiva

Como calcular a necessidade diária de proteína?

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Para calcular a necessidade diária de proteína, você deve considerar seu peso corporal e multiplicá-lo pela quantidade recomendada de proteína por quilograma. Para corredores, a recomendação é consumir entre 1,6 a 2,2 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia.

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Aqui está um passo a passo para calcular:

  1. Determine seu peso em quilogramas: Se você conhece seu peso em libras, divida por 2,205 para convertê-lo em quilogramas.
  2. Multiplique seu peso em quilogramas pela quantidade de proteína recomendada:
    • Para o limite inferior, multiplique seu peso em kg por 1,6.
    • Para o limite superior, multiplique seu peso em kg por 2,2.

Por exemplo, se você pesa 70 kg, sua necessidade diária de proteína seria entre 112 e 154 gramas por dia.

É importante ajustar a quantidade de proteína com base em suas necessidades individuais, como idade e nível de atividade. Atletas mais velhos, por exemplo, podem precisar de uma quantidade maior dentro dessa faixa para ajudar a manter a massa muscular.

Por: Equipe Runners Brasil

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Nutrição Esportiva

A Importância da Proteína para Corredores de Rua

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A proteína desempenha um papel crucial na dieta de corredores de rua, contribuindo significativamente para a recuperação muscular, manutenção da massa magra e suporte ao sistema imunológico. Neste artigo, vamos explorar como a proteína funciona no corpo, a quantidade necessária para otimizar o desempenho e as melhores fontes para incorporá-la na dieta.

Como a Proteína Funciona no Corpo

A proteína é um dos três macronutrientes essenciais, composta por 20 aminoácidos, dos quais 11 são essenciais, ou seja, devem ser obtidos através da alimentação. Durante a digestão, as proteínas são quebradas no estômago e absorvidas pelo intestino, com cerca de 30% dos aminoácidos circulando pelo corpo e sendo utilizados pelos músculos.

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Quantidade Recomendada de Proteína

Para corredores, a ingestão diária recomendada de proteína varia entre 1,6 a 2,2 gramas por quilograma de peso corporal. Essa quantidade é crucial para garantir a recuperação muscular e a manutenção da força sem promover ganho excessivo de massa muscular, que é um mito comum entre corredores.

Fontes de Proteína

Existem diversas fontes de proteína que podem ser incorporadas na dieta de um corredor, tanto de origem animal quanto vegetal.

Fontes de Proteína Animal:

  • Peixes como atum, salmão e sardinhas
  • Frango e carne bovina orgânica
  • Ovos e produtos lácteos

Fontes de Proteína Vegetal:

  • Grãos como quinoa, amaranto e trigo sarraceno
  • Leguminosas como feijões, lentilhas e grão-de-bico
  • Vegetais como brócolis e tomates secos
  • Nozes e sementes

Para aqueles que seguem uma dieta baseada em plantas, é importante combinar diferentes fontes para obter todos os aminoácidos essenciais.

Suplementos de Proteína

Os suplementos de proteína, como pós de proteína, podem ser uma maneira conveniente de garantir a ingestão adequada. Ao escolher um suplemento, é importante procurar por produtos de fontes limpas e certificados, como o selo Informed Sport, que garante a ausência de substâncias proibidas. Para proteínas de origem animal, o soro de leite (whey) é altamente absorvível, enquanto para proteínas vegetais, é recomendado buscar fórmulas com múltiplas fontes.

Conclusão

Incorporar a quantidade adequada de proteína na dieta é essencial para corredores que desejam melhorar seu desempenho e recuperação. Ao entender as necessidades do corpo e escolher as fontes certas, é possível manter um equilíbrio saudável que apoia tanto a força quanto a resistência. Se você está buscando otimizar sua dieta, considere essas dicas e ajuste sua ingestão de proteína conforme necessário.

Por: Equipe Runners Brasil

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