Trail Running
A Cultura Trail: EUA vs Europa

Publicados
1 ano atrásem
De
Manuel Lago
Muitos atletas brasileiros de Trail Run sonham em participar das grandes provas internacionais espalhadas pelo mundo, as icônicas UTMB e Western States e todas as demais que acompanhamos através de vídeos e fotografias incríveis nas redes sociais. É tudo tentador e agora mesmo, já estou com vontade de parar de escrever esse texto, abrir uma Pringles com uma cerveja gelada e assistir o Live Coverage de alguma prova que estiver rolando no hemisfério norte. Mas voltemos ao foco do texto…
O Trail Run é muito diferente nos 2 grandes centros mundiais ou alguém acha que é tudo farinha do mesmo saco? A característica das comunidades de atletas norte-americanos e europeus é muita distinta e já começa no modo de se vestir.
Os norte-americanos preferem shorts curtos, aqueles de 3 ou 2 polegadas de comprimento e na maioria das vezes, sem camisa (ou no caso das mulheres, só o Top). Já os europeus, curtem mais as calças capris (aquelas que terminam logo abaixo do joelho ou as bermudas / Shorts que tem algum tipo de compressão. Além disso, também são adeptos de meias altas.


Chega a ser engraçado, nas minhas andanças por esses 2 centros, dá pra confirmar o impacto que ídolos provocam em seus fãs. Alguém conhece o Anton Krupicka? Pois é, ele quase sempre corre sem camisa (mesmo em temperaturas baixas) ou está usando camisa de botão!!! Isso mesmo que você ouviu, camisa de botão! Não se espante em chegar numa prova no Colorado, EUA e se deparar com vários atletas com a mesma indumentária. É o impacto que um ídolo promove! Cria tendências! Eu até hoje ainda não usei esse tipo de camisa numa prova, mas prometo que vou comprar uma, silkar minha marca e meus patrocinadores e alinhar numa prova. De preferência numa que o Krupicka esteja e fazer aquela blogueiragem: Gêmeos Univitelinos rsrsrsrsrsrs
Uma outra característica, é o tamanho e o local onde se prende o número de peito. Os norte-americanos, se precisar, cortam o número todo no menor quadrado possível e prendem-no ao short, em cima de uma das coxas. Já os europeus, são aqueles números maiores, um grande retângulo preso ao centro da blusa com enorme visibilidade. Você já teve a oportunidade de usar as duas versões? Gostou mais de qual? Deixa seu comentário depois, me dá uma moral aí!!!!
Os postos de controle também diferem bastante entre as regiões. Na Europa, normalmente as bebidas são em temperatura ambiente, há frutas mas há muito queijo e salame. Do lado oposto, nos EUA há vários daqueles chocolates Twix, snickers, M&M´s além de bacon, burgers e pizza. Na minha concepção, o mais importante é que aquela coca-cola nos EUA, estará estridentemente gelada! E que diferença faz! Já bebeu coca-cola quente? Não lembrou xarope? E já foi num nutricionista que disse pra você que coca-cola faz mal? Pois é… Cadê aquele comentário maroto pra me dar mais visualização rsrsrsrsrsrs Além disso, existe uma logística bem antagônica na localização dos postos de controle, uma vez que normalmente na Europa, você demora mais a chegar de um posto a outro, enquanto que nos EUA, a distância entre eles é menor. Às vezes, isso deve-se ao tipo de terreno do percurso, às vezes por dificuldade de acesso ao percurso com carros, às vezes por questão de opção mesmo.

Talvez o fator mais polêmico que diferencie essas culturas, seja a questão dos equipamentos obrigatórios. Antes que fiquem dúvidas: a segurança em todas as provas é primordial! Umas provas têm mais recursos enquanto outras nem tanto. Nas montanhas europeias, há muita formação de microclimas e grandes amplitudes térmicas, o que gera preocupação aos organizadores em saber que seus atletas terão material suficiente para se proteger do frio (maioria dos casos) até o socorro chegar. Note que nem todas as provas tem helicópteros de resgate. Portanto, indo para a Europa correr, prepare-se: casaco anorak, camisa 2ª pele, calça impermeável, luva, gorro, lanterna com pilha reserva, mochila de hidratação, kit de primeiros socorros, telefone carregado com chip local, cobertor de emergência… Tudo é checado na retirada do kit ou largada, em algum posto de controle e na chegada. Bem, ao menos deveria ser já que foi solicitado. Virando a moeda ao contrário, nos EUA, na maioria das provas, nem lanterna se pede, mesmo quando há previsão de correr no escuro. Acredito eu, que lá eles se baseiam que o cidadão é consciente dos seus deveres saberá a importância de cada item e ao mesmo tempo tomar a decisão que mais lhe parecer correta. Normalmente, recomenda-se que o atleta tenha experiência prévia em provas similares. Num outro aspecto, como disse anteriormente, nos EUA, os postos de controle são mais próximos em geral, o que facilita o controle de segurança. Além disso, várias provas longas, tem seu percurso em Loops, outro fator a facilitar o controle de segurança.
Já quase acabando aqui de escrever, mas estou louco pra dar aquela conferida na minha última postagem do Instagram e conferir quantos likes eu obtive rsrsrsrs e tentando me lembrar do que eu ia falar, a memória falha mas não tarda!
Medalha? Finisher? O que tem de diferença? Pois bem, na Europa, muitas vezes ganhamos um colete ou casaco de finisher e outras vezes uma medalha mesmo. Já nos EUA, temos canecas ou brindes artesanais sendo oferecidos, mas as medalhas são raras. O que não é raro, são as fivelas de cinto para quem corre as provas de 100 milhas!
Mas ML, e no Brasil? Agora eu preciso descansar do meu longão e colocar um pouco de gelo no meu calcanhar, então quem sabe na próxima edição eu não fale sobre as características das provas Trail no Brasil?
Curtiu? Você prefere prova nos EUA ou na Europa? Deixe seu comentário e eu te dou aquele like!
Bons treinos!
Por: Manuel Lago

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Trail Running
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Publicados
2 semanas atrásem
21/11/2023De
Redação RRB
A Barkley Marathon é uma das provas de ultramaratona mais desafiadoras e misteriosas do mundo. Realizada anualmente no Frozen Head State Park, no Tennessee, Estados Unidos, essa corrida atrai os corredores mais destemidos e aventureiros, dispostos a testar seus limites em um cenário selvagem e implacável. Neste artigo, vamos explorar a história, os desafios e os segredos por trás da Barkley Marathon, uma prova que desafia até os atletas mais experientes.
História da Barkley Marathon: A Barkley Marathon foi criada por Gary “Lazarus Lake” Cantrell em 1986 e desde então se tornou uma lenda no mundo das corridas de resistência. A inspiração para a prova veio de um famoso escape de prisão ocorrido nas redondezas do parque. A corrida consiste em cinco voltas em um circuito de cerca de 32 quilômetros (20 milhas), totalizando aproximadamente 160 quilômetros (100 milhas). Parece simples, certo? No entanto, a Barkley é tudo, menos simples.
Os Desafios Únicos da Barkley Marathon:
- Navegação: A Barkley não tem sinalização clara. Os corredores dependem de mapas e bússolas para encontrar os pontos de controle ao longo do percurso. A habilidade de navegação é tão importante quanto a resistência física.
- Terreno Brutal: O percurso inclui subidas íngremes, descidas traiçoeiras, matas densas e riachos lamacentos. Os corredores devem superar obstáculos naturais que tornam a corrida ainda mais desafiadora.
- Condições Climáticas Extremas: A Barkley ocorre no início da primavera no Tennessee, o que significa temperaturas imprevisíveis, chuva, neblina e até mesmo neve. Os corredores precisam estar preparados para enfrentar condições climáticas extremas.
- Limite de Tempo Impossível: Os participantes têm um prazo máximo de 60 horas para concluir a prova. Isso equivale a uma média de 12 horas por volta, o que é extremamente exigente, mesmo para os melhores corredores do mundo.
- Mistério e Desorientação: O criador da corrida gosta de manter a Barkley cercada de mistério, e muitos detalhes não são revelados até o último momento. Isso mantém os corredores constantemente desorientados e desafiados.

- Poucos Finishers: Ao longo dos anos, apenas um punhado de corredores conseguiu completar a Barkley Marathon, tornando-a uma das provas mais difíceis de terminar no mundo.
A Lenda de Laz: Gary “Lazarus Lake” Cantrell, o criador da Barkley Marathon, é uma figura lendária no mundo das corridas de resistência. Sua personalidade excêntrica e seu compromisso com a brutalidade da corrida fazem dele uma figura icônica no evento.
Conclusão: A Barkley Marathon é mais do que uma corrida; é uma experiência única que testa os limites físicos e mentais dos corredores. Com sua história intrigante, desafios únicos e poucos finishers, essa prova é a personificação da resistência humana e da busca por superação. Se você é um corredor em busca de um desafio verdadeiramente épico, a Barkley Marathon pode ser a prova perfeita para você, mas esteja preparado para enfrentar o desconhecido e abraçar o inesperado.
Por: Redação Runners Brasil
Trail Running
Mombora participa do UTMB Paraty e se consolida como apoiadora do Trail Run nacional

Publicados
3 meses atrásem
22/09/2023De
Redação RRB
Com a participação de 15 atletas e ativações durante todo o evento, essa é a mais importante das seis competições que a marca já esteve presente em 2023
A Mombora, indústria alimentícia focada em ingredientes naturais e nativos dos biomas brasileiros, se prepara para atuar como apoiadora e participante ativa do UTMB (Ultra Trail Mont Blanc). Pela primeira vez no Brasil, o evento acontece entre os dias 21 e 24 de setembro em Paraty (RJ), reunindo os principais atletas nacionais e internacionais de Trail Run. Com um estande próprio na Expo do evento, onde serão vendidos produtos e acessórios, a empresa oferece atividades interativas para os participantes e conta com a presença de 15 atletas que competirão sob o selo Mombora.
Em trajetos que variam entre 23km, 35km, 55km e 110km, os corredores vivenciarão uma jornada épica pelas praias, estradas de terra e trilhas sinuosas do Parque Nacional da Serra da Bocaina, Patrimônio Mundial da UNESCO, composto em sua maioria por Mata Atlântica nativa. Marcado por ser realizado nos melhores locais de corrida do mundo, o UTMB World Series traz consigo a aura de um dos maiores circuitos de corridas do segmento, com 34 eventos em todo o globo, abrangendo a Ásia, Oceania, Europa e as Américas.
Além das ativações, que contam com o desenvolvimento do Selo Mombora, a empresa estará presente desde a sessão de abertura, na quinta-feira, 21 de setembro, onde oferecerá atividades interativas com direito a degustações e compra de produtos na área destinada para exposições. Já na sexta-feira (22/09), a Mombora organizará um “treinão” pelas ruas de paralelepípedos do centro histórico de Paraty, proporcionando aos participantes uma oportunidade única de explorar um dos pontos turísticos mais buscados no Rio de Janeiro. Durante essas e outras atividades, aqueles que tiverem interesse poderão experimentar mercadorias da Mombora, incluindo o seu mais recente lançamento, o Caramelo Salgado com Baunilha do Cerrado.
João Solano, fundador da Mombora, enfatiza a importância da participação da empresa no evento: “Estamos orgulhosos de fazer história ao apoiar e participar da primeira edição do UTMB no Brasil. É uma oportunidade única de unir o Trail Run com a riqueza dos nossos biomas brasileiros. Esses valores refletem o nosso compromisso com um estilo de vida mais ativo e saudável, ao mesmo tempo em que valoriza o contato com a nossa incrível biodiversidade”, comenta.
A Mombora será uma parte essencial da competição. Além de proporcionar ativações de marketing por meio de um estande dinâmico, disponível durante os quatro dias de evento, contará com a presença de um time de atletas que inclui 15 membros apaixonados pela corrida de montanha e que participam de diferentes categorias da competição. Entre os destaques estão: Tatiana Sooz – 35km, João Muniz – 23km, Ligia Almeida – 35km, Roger Darrigrand – 110km, Jéssica Reis – 35km, Francieli Kiekow – 55km, Thacyan Pelegrini – 23km, Susany Perardt – 110km, João F. (Ratin) – 23km, Letícia Saltori – 23km, Rogério Silvestrin – 110km, Fantasma – 110km, Mari Scarpelli – 35km, Paty Honda – 110km, Celinho.
“O segmento de Trail Run é um dos nossos compromissos e reconhecemos a importância de gerar melhores condições para os esportistas. Por isso, oferecemos um suporte consistente a esses atletas, fornecendo mensalmente produtos de alta qualidade que são fundamentais para o bem-estar, além de otimizar o desempenho dos competidores”, destaca João.
As ativações, incluindo o lançamento do novo sabor e o desenvolvimento do Selo Mombora, refletem o compromisso da empresa em apoiar e nutrir toda a comunidade de entusiastas do Trail Run, assim como de encorajar políticas de sustentabilidade. A expectativa é de que aproximadamente 4 mil atletas e amantes do esporte participem durante os quatro dias de evento. Além disso, uma outra novidade é que o vencedor deste ano conquistará também o direito de competir nas renomadas UTMB Finals, em Chamonix, França.
Por: Redação Runners Brasil
Trail Running
Como gastar menos e participar de mais provas de Trail no ano

Publicados
3 meses atrásem
15/09/2023
Gastar pouco e participar de várias provas legais é o sonho de todo corredor. Não bastassem as inscrições, que não são nada baratas, sabemos que os gastos não param por aí nossos sonhos têm um preço. Dependendo da prova que você quer realizar terá que se programar para uma viagem: passagem, estadia, alimentação. Quem corre Trail sabe também que dependendo da prova você terá que ter os equipamentos básicos: mochila de hidratação, tênis com solado para trilha (grip), gps. Temos que destacar também a lista de material obrigatório solicitada pelos organizadores. O custo pode ser alto, mas antecedência e organização podem te fazer economizar um bocado. O segredo? Programação! Eu fico de olho nas provas que gostaria de realizar em média de um a um ano e meio antes e isso facilita a logística e ajuda a economizar.
Vamos lá então.
A primeira coisa a se observar são os prazos de inscrição. A maioria dos organizadores abrem as vagas em lotes. Se você conseguir se inscrever na primeira leva já faz uma boa economia. Se participa de alguma assessoria ou tem algum grupo de amigos que também vai para a mesma prova já consegue um bom desconto.
Escolhida a prova, se esta necessita de viagem, é importante garantir a estadia antecipada.
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Você com certeza consegue encontrar estadia mais econômica e em local bem localizado. Eu costumo utilizar muito o aluguel pelo Airbnb, além de encontrar preços que cabem em qualquer bolso você tem a opção de economizar na alimentação, já que pode comprar os alimentos no supermercado e não fica refém de restaurantes.
O segundo passo é verificar qual a melhor opção de deslocamento. Muitas vezes se necessito de avião para deslocamento utilizo aplicativos de alertas de promoções de voos. Com antecedência sempre aparecem promoções. No caso de carro juntar os conhecidos que vão realizar a mesma prova facilita também na locação de carro.
Equipamentos obrigatórios são sempre necessários e por vezes necessitam de um bom investimento. Confira a lista solicitada pelos organizadores e aproveite as liquidações da estação inversa. A melhor época de comprar equipamentos de inverno é no verão. Materiais como jaquetas impermeáveis, luvas, blusas térmicas por exemplo sempre são vendidas com desconto nessa época.
Com todos as despesas programadas fica mais fácil, você pode dividir os seus gastos para caber no bolso. Vamos lá então, programar as provas para o próximo ano?
Por: Sabrina Schirmer


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