Medicina do Esporte
7 Dicas para Recuperação Pós-Maratona

Publicados
2 anos atrásem

A maratona é uma prova desafiadora que pode deixar marcas no corpo dos corredores, incluindo dores e fadiga muscular. Para garantir uma recuperação adequada após os intensos 42,195 km percorridos, a médica ortopedista e do esporte, Ana Paula Simões, compartilha algumas dicas valiosas. Seguir essas orientações pode ajudar os músculos e articulações a voltarem ao normal após essa conquista épica. Confira:
- Descanso é Fundamental: Após a maratona, conceda ao corpo o merecido descanso. Dedique alguns dias para recuperação antes de retomar os treinos. Atividades leves, como caminhadas, pedaladas ou natação, podem ser alternativas para manter o corpo em movimento sem sobrecarregar.
- Hidratação Adequada: Beber bastante água é essencial para auxiliar na recuperação e hidratar o corpo após a prova. Incluir bebidas esportivas com eletrólitos pode ser útil para repor os nutrientes perdidos durante a corrida.
- Alongamentos Leves: Realizar alguns alongamentos leves pode ajudar a aliviar a tensão muscular e melhorar a mobilidade articular. Priorize exercícios suaves e que não forcem demais os músculos.
- Massagem para Relaxar: Uma massagem pós-maratona pode ser muito benéfica, pois auxilia no relaxamento dos músculos, melhora a circulação sanguínea e reduz a dor pós-esforço. É considerada uma ótima técnica de recuperação.
- Alimentação Nutritiva: Certifique-se de manter uma alimentação equilibrada, com foco em alimentos ricos em proteínas, que são essenciais para ajudar o corpo a reparar e reconstruir os músculos.
- Compressas Frias e Quentes: Utilize compressas frias para reduzir a inflamação e o inchaço após a maratona. Por outro lado, as compressas quentes podem auxiliar no relaxamento muscular e aliviar a dor. Aproveitar banhos de imersão e saunas também pode ser benéfico.
- Volte aos Treinos Gradualmente: Não retome os treinos de maneira imediata após a maratona. Inicie gradualmente com atividades leves, como caminhadas e corridas suaves. Permita ao corpo o tempo necessário para se recuperar adequadamente.
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Lembre-se que a recuperação após uma maratona é fundamental para o processo de treinamento contínuo e para prevenir lesões. Cuide bem do seu corpo, aproveite esse momento de descanso e prepare-se para encarar novos desafios no futuro. A maratona é uma prova de superação e, com os cuidados adequados, você estará pronto para novas conquistas.
Por: Dra Ana Paula Simões

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Super tênis e instabilidade: quando a tecnologia pode virar armadilha para alguns corredores
Nos últimos anos, os super tênis dominaram as provas de corrida de rua e maratonas. A combinação entre a placa de carbono e a espuma ultraleve e responsiva (supercritical foam) tem gerado marcas históricas, que antes pareciam inatingíveis. Mas junto com o desempenho, surgiram lesões — que eu atendo diariamente!!E, com elas, um novo olhar da biomecânica pois algumas pessoas não estão preparadas pra eles!
A grande inovação está na espuma supercrítica, criada por meio de um processo físico em que gases como CO₂ ou nitrogênio são inseridos em polímeros (como PEBA, EVA ou TPU) sob altíssimas pressões e temperaturas. Esse processo gera uma estrutura de microcélulas uniforme, altamente elástica, resiliente e leve, com capacidade excepcional de absorver e devolver energia. Essa espuma está presente em modelos famosos nacionais e internacionais.
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No entanto, essa tecnologia não é isenta de efeitos colaterais. A deformação da espuma durante a corrida promove uma instabilidade natural, principalmente em atletas com pisada excessivamente pronada ou supinada. Ao mesmo tempo, a placa rígida inserida entre as camadas da entressola pode gerar aumento do torque articular, amplificando os desalinhamentos dinâmicos durante a passada.
Estudos de biomecânica demonstram que corredores com instabilidade na pisada apresentam maiores deslocamentos mediolaterais do retropé ao utilizar tênis de entressola macia, especialmente se associados a placa rígida, elevando o risco de lesões. Por isso meus pacientes as vezes chegam no consultório reclamando de lesão após uso de determinado tênis.
A literatura também mostra um aumento da força de reação do solo e das cargas articulares em tênis com maior retorno de energia².
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Dessa forma, é fundamental identificar quais corredores podem se beneficiar dos super tênis — e quais devem usá-los com cautela. Indivíduos com pisada excessivamente pronada ou supinada, com histórico de entorses, dor femoropatelar, tendinopatias do tibial posterior ou fibular curto, ou instabilidade funcional no tornozelo, devem ser criteriosamente avaliados antes de adotar esse tipo de calçado.
Adaptação é a chave
Não é preciso excluir a tecnologia — mas sim preparar o corpo para ela. O uso de tênis com alta instabilidade exige maior controle neuromuscular e força dos estabilizadores. O fortalecimento do core, dos músculos do quadril (especialmente glúteo médio e rotadores externos) e dos estabilizadores do tornozelo (como tibial posterior e fibulares) deve fazer parte da rotina do corredor. Treinos funcionais e exercícios de propriocepção também são fundamentais para reduzir o risco de lesões ao usar esse tipo de calçado.
A estratégia mais segura é alternar o uso dos super tênis com modelos mais estáveis durante o ciclo de treinos, reservando os tênis com placa e espuma supercrítica para sessões específicas e provas. Dessa forma, é possível colher os benefícios da tecnologia sem expor o sistema musculoesquelético a sobrecargas desnecessárias. Mas mesmo assim existem casos que precisam de adaptações com órteses ( palmilhas) e em último caso se as lesões forem recorrentes: cirurgia para corrigir as deformidades.
Tecnologia sem biomecânica é risco.
Alta performance exige controle.
E estabilidade… você não compra. Você constrói.( fortalecendo)
😉bons treinos, valentes!
Por: Dra Ana Paula Simões – @draanapsimoes

Medicina do Esporte
Mitos, Lendas e crenças entre corredores que já escutei por aqui no consultório

Publicados
5 meses atrásem
02/02/2025De
Pablo Mateus
No universo da corrida de rua, mitos e lendas antigas ainda persistem, influenciando como muitos corredores amadores encaram emagrecimento, ganho de massa muscular e alimentação na corrida. Vamos desmistificar alguns dos equívocos comuns, trazendo um olhar atualizado, com base na ciência e na experiência prática.
1. Emagrecimento: Mais Corrida Não Significa Mais Perda de Peso
É comum pensar que, para perder peso, o melhor é aumentar ao máximo o volume de corrida. Afinal, mais tempo correndo queima mais calorias, certo? Não é bem assim. Quando o volume de treino é exagerado sem uma alimentação adequada, o corpo tende a “se defender’’ para isso mecanismos como aumento da fome e diminuição do metabolismo podem segurar a queima de gordura e aumentar o consumo de massa muscular, via hormônios como cortisol e grelina. Um bom programa de emagrecimento na corrida deve equilibrar o volume de treino com o descanso e uma nutrição adequada para cada fase do corredor.
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Outro mito frequente é a crença de que o jejum é indispensável e superior para a perda de peso. Embora o jejum intermitente possa funcionar para algumas pessoas e para alguns momentos, ele não deve ser encarado como a única formula de sucesso para o emagrecimento, especialmente se você tem treinos longos > 1:00 e está visando melhora de performance.
2. Ganho de Massa Muscular: Sim, é Possível para Corredores
Há um mito de que corredores não podem e nem devem ganhar ou manter massa muscular, e que qualquer treino de força “pesado” atrapalharia o desempenho. Pelo contrário, a incorporação de exercícios de força pode, na verdade, melhorar a eficiência da corrida, ajudando a prevenir lesões e melhorando o desempenho.
Entender em que momento do treinamento você está vai lhe permitir ajustar a melhor estratégia para seus treinos de força, momentos com menor volume de treino de corrida são interessantes para intensificar os treinos de força com intuito de hipertrofia, alinhar a sua alimentação para cada fase e ter atenção especial com a proteína é outro ponto muito importante.

3. Alimentação e Suplementação: A Base é o Equilíbrio, Não o Excesso
Outro ponto onde os mitos se acumulam é a nutrição e a suplementação. Não é incomum ver corredores que se lançam em dietas extremamente restritivas, retirando carboidratos e focando apenas em proteínas e gorduras, acreditando que isso vai melhorar o rendimento. O que a ciência mostra, no entanto, é que os carboidratos são essenciais para corredores, especialmente em treinos longos, pois são a principal fonte de energia durante a corrida, essa energia é dividida em energia do glicogênio muscular e também hepático, o glicogênio muscular corresponde aos carboidratos consumidos 3-4 horas antes dos treinos e o hepático aquele consumido em torno da última hora, como por exemplo os géis de carboidrato, estes aliás são outra fonte de dúvidas e crenças.

4. nunca vou me adaptar aos géis de carboidrato
A suplementação com carboidrato pode gerar desconfortos gastrointestinais, porém, apesar de poder gerar desconfortos isso não quer dizer que você sempre vai ter desconfortos com géis e que não se adapta a nenhum, o consumo de carboidrato é treinável, tanto quanto treinamos para correr uma maratona, também treinamos para o que vamos suplementar e assim nos adaptamos, além disso existem varias opções de géis a serem testadas, o mito aqui é acreditar que você não vai se adaptar a nenhuma opção, procure entender o que está acontecendo com seu corpo.
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5. se estou pronto para 21k é só dobrar que corro 42k
A última lenda é o famoso, se eu corro 21k é só dobrar que estou pronto pra maratona, vá com calma, se você iniciou sua jornada da corrida, é natural que queira ir aumentando seus desafios, mas se você quer diminuir suas chances de lesão, vá aos poucos evoluindo seu volume com um plano bem definido e acompanhado por profissionais, tenha calma, programe bem essa evolução, um ciclo de treinamento para uma meia maratona é bem diferente de um ciclo de treinamento para uma maratona, veja bem se é o melhor momento de vida para enfrentar um e se realmente quer correr uma maratona.
Instagram: gustavomcosenza
Medicina do Esporte
O que é o treinamento de baixa frequência cardíaca e por que é importante?

Publicados
1 ano atrásem
12/06/2024De
Pablo Mateus
O treinamento de baixa frequência cardíaca é uma técnica amplamente utilizada por corredores de todos os níveis para melhorar seu condicionamento físico e desempenho. Essa abordagem consiste em manter a frequência cardíaca em uma zona específica durante a corrida, evitando ultrapassar limites de intensidade.
Uma das principais vantagens desse tipo de treinamento é a capacidade de progredir de forma gradual na corrida. Ao correr em baixa intensidade, o impacto no corpo é reduzido, permitindo que os corredores evoluam de maneira mais segura e eficiente. Além disso, essa técnica ajuda a melhorar a eficiência energética, possibilitando que os atletas corram mais rápido com a mesma frequência cardíaca.

Outro benefício do treinamento de baixa frequência cardíaca é o desenvolvimento de uma base aeróbica sólida. Correr nessa zona de intensidade auxilia no fortalecimento do sistema cardiovascular, aumentando a resistência e preparando o corpo para desafios mais intensos no futuro. Além disso, essa prática contribui para a prevenção de lesões, uma vez que reduz o estresse sobre as articulações e músculos.
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Em suma, o treinamento de baixa frequência cardíaca é uma estratégia eficaz para aprimorar o condicionamento físico, prevenir lesões e elevar o desempenho na corrida. Seguir as orientações adequadas e manter a disciplina nesse tipo de treinamento pode trazer benefícios significativos aos corredores, ajudando-os a atingir seus objetivos de forma segura e eficaz.
Por: Redação Runners Brasil

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