Corrida, mais que um esporte
5 Livros que vão mudar a sua relação com a corrida

Publicados
3 anos atrásem

Eu e você gostamos de boas histórias.
Seja filme, série, livro de literatura ou uma resenha pós-treino, todo ser
humano gosta de ouvir e contar uma boa história.
Mas quando falamos de um livro, ainda temos um ingrediente extra:
Usar a imaginação para criar cenários e circunstâncias na nossa mente!
E por isso vou te indicar hoje 5 livros que contam histórias conectadas com a corrida e vão te tornar uma pessoa melhor.
E fique tranquilo, não vou dar spoiler!

Bora para o nosso Top 5.
1- O que Te Faz Mais Forte
Autores: Jeff Bauman e Bert Witter.
288 páginas.
Esse livro vai te mostrar um pouco da trajetória de Jeff Bauman, que foi
profundamente impactado pela corrida.
Inicialmente ele sofreu na pele as consequências do atentado da Maratona de Boston em 2013.
Após este grande trauma a corrida teve um papel fundamental nas viradas de chave e superação dos obstáculos de Jeff.
A história é tão inspiradora que se tornou filme, muito bom inclusive.
Mas confesso que o livro traz mais detalhes e pontos interessantes.
E como diz a sinopse: “a história de Jeff Bauman não é só dele, mas de todos nós. Ela prova que as adversidades, por pior que sejam, só nos tornam mais fortes”.
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2- CORRER – O exercício, a Cidade e o Desafio da Maratona
Autor: Drauzio Varella.
208 páginas.
Esse foi um dos primeiros livros de corrida que eu li.
Na época nem sonhava em correr uma maratona, mas já admirava o Dr.
Drauzio Varella e sua relação com a corrida.
E se você resgatar entrevistas dele no Youtube ou para portais na internet encontrará algo assim:
“Corrida é o que traz o equilíbrio para enfrentar os desafios da vida. Tem dias que não tenho a menor vontade de correr, mas calço o tênis e saio, sem pensar demais”.
Neste livro você vai encontrar uma mistura bem interessante, um pouco das aventuras do Drauzio ao redor do mundo com a corrida. Viagens, momentos bons, outros nem tanto e muito aprendizado.
O foco é a maratona (42,195 km), tanto nos aspectos fisiológicos, médicos, quanto em relação à motivação para viver esse desafio.
Mas mesmo que você não tenha a menor vontade de correr longas
distâncias, vale a leitura, pois gera boas reflexões, além de reunir boas
histórias.
Ah… tem uma passagem do livro que Drauzio fala de uma cantora famosa que também é corredora e grande amiga dele.
Lembra que prometi não dar spoiler, né? (rsrs)
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3- Do que eu Falo Quando eu Falo de Corrida
Autor: Haruki Murakami.
152 páginas.
Esse livro me impactou profundamente, pois me identifiquei demais com a relação entre a escrita e a corrida.
Murakami nasceu no Japão, é um escritor de romance e corredor amador de longas distâncias.
E é muito interessante como ele percebe que a corrida faz parte da sua
escrita e torna ele um escritor melhor, tanto na questão da disciplina quanto em termos de inspiração.
Esse livro é uma espécie de minibiografia, trazendo boas histórias desde o começo da sua carreira até momentos futuros.
Ah… Murakami além de corredor também se aventurou em algumas provas de triathlon, mas a essência dele está na corrida, sem dúvida.
É um livro curto e com uma leitura leve.
Há um trecho da sinopse que resume um pouco da pegada dessa obra:
“Este é um livro bem-humorado e sensível, filosófico e revelador, tanto para os fãs deste grande e reservado escritor quanto para as inúmeras pessoas que encontram satisfação semelhante nas corridas”.
Se você gosta de escrita, leitura e corrida, esse é um livro essencial!
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4- Nascido para Correr: A experiência de descobrir uma nova vida
Autor: Christopher McDougall.
320 páginas.
Esse talvez tenha sido um dos primeiros livros que ouvi falar sobre corrida, mas por circunstâncias aleatórias demorei bastante para ter contato com ele e começar a ler.
Eu gostei da história, ela traz questões interessantes.
Confesso que o autor dá uma “enrolada” em alguns momentos, mas ainda assim vale bastante a leitura.
O livro traz a saga do jornalista Christopher McDougall até conhecer os
Tarahumara, considerados os melhores corredores de longa distância do
mundo, que habitam a região de encostas e cânions inacessíveis na fronteira mexicana com os Estados Unidos.
Talvez seja um dos livros que mais foge do lugar comum e traz boas histórias, algumas lendas e boas risadas.
Veja um trecho da sinopse que dá o tom da conversa:
“Em uma linguagem ágil e vibrante, característica do melhor estilo jornalístico dos grandes repórteres de ação, esta obra tem o vigor da grande aventura aliada a um questionamento profundo. Dos laboratórios de Harvard às montanhas mais remotas, até onde pode levar uma corrida?”.
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5 – Mais rápido que um raio: Minha Autobiografia
Autor: Usain Bolt.
304 páginas.
Usain Bolt é uma lenda viva do atletismo que acompanhamos a carreira nas últimas décadas.
Recordes, medalhas e autoconfiança. Esse é o “personagem” que nós
conhecemos através da mídia e da internet em geral.
Mas no livro (autobiografia) você vai conhecer o ser humano Usain, desde a infância até a medalha olímpica.
Eu mesmo criei um estereótipo dele, como alguém muito talentoso,
disciplinado e confiante.
Mas não tinha ideia de como a mentalidade dele foi forjada desde a infância e que em vários momentos Bolt se sentiu vulnerável.
Veja um trecho da sinopse para ficar com gosto de ler o livro:
“Poucas pessoas sabem que o início de sua carreira quase foi destruído por insuportáveis dores nas costas, e que um acidente de carro quase acabou de vez com ele em 2009 […]. Com um texto repleto da energia, do charme e do carisma que tornaram Bolt a figura mais popular do esporte dos últimos tempos, essa obra sem dúvida vai agradar a todos os seus fãs”.
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LIVRO BÔNUS
6 – Boston: A Mais Longa das Maratonas
Autor: Sérgio Xavier Filho.
208 páginas.
Esse foi o livro sobre a corrida que mais me surpreendeu nos últimos anos.
Sérgio Xavier Filho traz duas grandes histórias, a dele com a Maratona de Boston e a própria história da prova.
Eu não tinha ideia do impacto que a Maratona de Boston gerou e gera na
cidade!
Este livro me ofereceu a oportunidade de conhecer algumas pérolas.
Ao escrever agora essas linhas me deu vontade de ler novamente e ter
contato com cada história.
Uma linguagem leve, franca e interessante.
Veja um trecho da sinopse para ter uma noção do que você vai encontrar
neste livro:
“A corrida em Massachusetts, nos Estados Unidos, tem uma trajetória rica de cenários e personagens, como o empenho de John A. Kelley, a bravura de Kathrine Switzer, a garra de Roberta Gibb,[…]. Um livro pessoal, mas também jornalístico, histórico e, acima de tudo, inspirador sobre a maratona mais antiga do mundo, que também é sinônimo de transformação, tradição e sobrevivência”.
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Agora eu te proponho um desafio:
Escolha um livro, comece a ler e me mande um direct (@gabrielrenaudgv)
contando sua experiência de leitura.
Eu vou adorar saber e ainda podemos trocar ideias sobre o livro.
Aproveite o final de semana, curta cada treino e boa leitura!
Gabriel Renaud
Copywriter e Corredor Amador

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Publicados
3 semanas atrásem
27/01/2025
No último domingo (26/01) ocorreu o óbito de um corredor, de aproximadamente 50 anos, na 18ª Meia Maratona Internacional de São Paulo.
Em nota, a Yescom, organizadora da prova, afirmou que o atleta foi socorrido e levado ao hospital ainda com vida em uma unidade de UTI móvel.
A médica Thaís Albuquerque, que estava correndo o percurso de 10km, viu um corredor do outro lado da pista, caído, indo imediatamente na direção dele, para verificar o que estava acontecendo.
Em um primeiro momento, a médica relata que imaginou ter sido um mal-estar pelo calor, mas, ao se aproximar, verificou que era algo mais grave, prestando os primeiros socorros.

Ao compartilhar o fato em um vídeo na sua rede social, a médica disse que a ambulância da prova demorou para chegar e os profissionais não estavam capacitados para essa situação emergencial extrema.
É um assunto delicado e por isso aproveitamos para reforçar dois pontos:
O cuidado com a saúde por parte de cada corredor, fazendo exames prévios e buscando orientação dos profissionais de saúde.
E a necessidade das organizações de eventos de corrida fazerem um planejamento detalhado, desde a hidratação até o suporte médico, inclusive dando treinamento adequado para todos os envolvidos.
A Revista Runners Brasil presta seus sentimentos aos familiares e amigos do atleta.
Segue abaixo o link do vídeo compartilhado pela médica Thaís Albuquerque (CRM 218250), no seu perfil no Trheads, relatando o fato:
https://www.threads.net/@tha.is.albuquerque/post/DFT4EzRN1Lt?hl=pt-br
Por: Gabriel Renaud
Equipe Runners Brasil

Corrida, mais que um esporte
Liberação Miofascial: Vale a Pena para Corrida?
Relato de Experiência Express

Publicados
2 meses atrásem
06/12/2024
Você que corre há um tempo, já percebeu o quanto musculatura e tendões são exigidos na corrida, independente do volume.
Por isso, o trabalho de fortalecimento e mobilidade é tão importante.
Mas, existe outra estratégia, que vou compartilhar com vocês e que me ajudou muito nesse último mês: LIBERAÇÃO MIOFASCIAL.
Vou compartilhar como esse corredor (aprendiz de nadador) se sentiu e pedir ajuda, ao final, a quem entende do assunto.
Estou falando da massoterapeuta que fez todo o trabalho, planejando e executando sessões, conforme minha necessidade.
A Hellen Andrade (@andrademassoterapeuta), que atua em Vila Velha/ES, sendo extremamente profissional e conduzindo tudo com paciência e informação.
Confesso que a abordagem e a forma de atendimento fizeram a diferença no resultado!!!
Antes deixe eu trazer o contexto.
Já tinha feito liberação no passado, mas estava há alguns anos sem ir a uma sessão.
Conhecia o trabalho da Hellen pelos relatos de amigos e pela própria rede social.
E já sabia tinha expectativa na qualidade da entrega dela, mas agora ia testar na prática.
Agora vamos ao breve relato de experiência.
Na primeira sessão senti que a musculatura estava mais “travada”, mesmo fazendo mobilidade antes ou após os treinos.
O fato de ter começado a nadar 2 meses antes, além de correr, gerou consequências no corpo.
Nesse primeiro contato, as panturrilhas e o ombro foram os locais que mais estavam tensos (eu estou falando como leigo rsrs).
Nesse último caso, fiquei surpreso como meu ombro estava “preso”, pouca mobilidade.
No primeiro simulado que fiz (aquatlhon, 1000 natação + 5km de corrida), logo depois dessa sessão, senti a musculatura diferente, como se tivesse com maior consciência de alguns movimentos.
Foi sutil, mas o que me chamou atenção foi perceber a ativação do glúteo médio em alguns momentos da corrida.
Ah… durante a natação, percebi isso também na lombar. Talvez por ser a primeira vez que nadava a distância de 1000m.
E, depois dessa primeira percepção, identifiquei dois benefícios da liberação:
Performar melhor, na minha realidade.
E acelerar a recuperação.
Primeira etapa vencida, retornei uma semana depois. Antes do segundo simulado.
Spoiler: Peguei um mar bem mexido (normalmente é uma piscina), pois ventava bastante.
Voltando agora à segunda sessão de liberação.
Notícia boa: meu ombro estava melhor, menos “travado”. Hellen falou que intensificou a liberação, mas confesso que foi bem menos sofrido que a sessão anterior.
Não vou mentir, tem hora que gera desconforto, sim. Mas ela vai conversando, perguntando a sensação, tudo com calma.
E se o “bicho pegar” você avisa e ela pausa.
Ah, eu gostei tanto desse trabalho que vou continuar. Inclusive, enquanto escrevo, já agendei um retorno, para essa semana (3 semanas depois da última sessão).
Para esse texto não virar livro, vou trazer algumas explicações curtas da Hellen sobre a Liberação Miofascial.
E, em outro texto, falo mais da última sessão e da prova.
Já adianto que a liberação “pós-treino” ou prova tem percepção e resultados diferente.
Vamos lá! Pergunte ao especialista:
O que é Liberação Miofascial?
“Técnica que relaxa os músculos e alivia a dor, atuando em um tecido profundo do corpo.
Ela é indicada para quem enfrenta dores crônicas, lesões ou deseja melhorar o desempenho físico”.
Essa técnica é apenas para Atletas, pessoas ativas?
“Não, pois é uma técnica para trazer qualidade de vida, além de melhor performance.
É benéfica para pessoas ativas e sedentárias, jovens ou idosos”.
Existe um número mínimo de sessões para ter algum resultado?
“Não. Normalmente já se percebe uma melhora depois da primeira.
Mas eu recomendo fazer ao menos 3, por se tratar de um trabalho que atua no corpo como um todo”.
Obs: Eu, Gabriel, senti melhora depois da primeira. E, teve uma amiga estava com bastante tensão antes de uma competição de canoa polinésia, fez uma sessão com a Hellen e falou que fez diferença no dia da prova.
O que te atraiu para trabalhar com a Liberação e outras técnicas?
“Encontrei minha paixão na liberação miofascial e na drenagem linfática voltada à saúde, ajudando pessoas a fazerem seus corpos funcionarem a favor delas.
A cada feedback, cada reconhecimento, cada história que passava e passa na minha sala, eu me apaixono mais pela profissão e tenho vontade de seguir me especializando para entregar mais”.
Como você descreve seu trabalho hoje?
Minha maior satisfação, como massoterapeuta, é ver o conhecimento adquirido ao longo de tantas horas de estudo e prática, sendo “transmitido”, aplicado pelas minhas mãos, gerando alívio e bem-estar.
Agora o Meu Recado para Encerrar a Coluna de Hoje
Percebi que por ainda ter muita coisa interessante para compartilhar, esse texto virou o “primeiro episódio” de uma série, sobre a relação do corredor com o corpo e técnicas como a liberação miofascial.
Também vou pedir para Hellen falar da minha evolução nesse processo, dentro da metodologia dela.
Lembrando que o que eu falo é um relato de experiência, já que sou corredor e profissional de marketing, sem atuar na área da saúde.
Você que leu até aqui, já entendeu que SIM, valeu 100% ter feito liberação com uma profissional diferenciada como a Hellen.
E se você corredor e corredora busca se sentir melhor durante as corridas e cuidar do seu corpo, a liberação miofascial pode ser uma boa opção para inserir na rotina.
Para se aprofundar no assunto, siga a Hellen Andrade no insta @andrademassoterapeuta
Além disso, siga e marque a Runners Brasil antes ou após fazer sua sessão!
Gabriel Renaud
Copywriter
Corrida, mais que um esporte
Segunda Temporada de Sprint:Bastidores dos Treinos ao Pódio Olímpico

Publicados
3 meses atrásem
28/11/2024
Você vai conhecer a intimidade dos melhores velocistas do mundo, desde os treinos, conversas, até a final olímpica.
Essa é a proposta da nova temporada (segunda) de Sprint, da Netflix.
Talvez você já tenha visto a primeira temporada, que mostrou estrelas do atletismo como Sha’Carri Richardson e Noah Lyles no Campeonato Mundial de 2023.
Agora foi dado um passo mais intenso, por se tratar da reta final do ciclo olímpico.
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Já adianto que as seletivas americanas e jamaicanas são adrenalina pura. É muito interessante acompanhar a paixão da torcida e dos atletas para estar nos jogos.
Lembrei muito dos grandes jogos de futebol aqui no Brasil, como final de campeonato, tanta é a vibração do público e familiares dos atletas.
Outro ponto interessante é ver que algumas previsões foram certeiras e outras passaram longe do que aconteceu nos jogos de Paris 2024.

Eu vou fazer um aquecimento, de leve, do que você encontra na série, SEM SPOILER:
✅Uma disputa histórica nos 100 metros masculino, com todo tempero da reação de técnicos e pessoas próximas aos atletas.
✅Frustração de uma atleta em razão de uma lesão que a tira dos jogos (não falei quem e nem quando rsrs).
✅A já tradicional rivalidade entre os EUA e a Jamaica, com um show de velocidade.
✅A pressão em relação às grandes estrelas como Sha’Carri Richardson e Shericka Jackson para ganhar o ouro.
✅A relação entre atletas e mídia, além das redes sociais, antes e durante os jogos.
Enfim, se você gosta de corrida e quer ver o que aconteceu por trás dos holofotes até as olimpíadas, se diverta com a nova temporada de Sprint.
Gostou desse texto?
Então marca a Revista Runners Brasil no insta quando acompanhar “Sprint”, em uma foto ou vídeo!
Gabriel Renaud
Copywriter


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