Treinamento
3 Lições que trago como atleta e treinador
Publicados
2 anos atrásem
De
Tiago MecaboLição #1. Faça um planejamento a longo prazo
Vivemos em um mundo fast food onde muitas pessoas buscam a filosofia de que algo precisa ser feito o mais rápido possível ou então nem vale a pena fazer. Correr, infelizmente, não é diferente. Todos os dias os corredores buscam melhorias instantâneas, a fórmula mágica para ter resultado da noite para o dia. Desculpe, pessoal, mas não funciona assim na corrida.
A lição mais importante é ser paciente. Estabeleça metas a longo prazo, para que seu corpo tenha as adaptações necessárias respeitando o seu organismo.
Dê a si mesmo tempo para amadurecer como atleta, treine seu desenvolvimento aeróbico, melhore a sua força e velocidade ao longo de meses e anos, em vez de tentar da noite para o dia.
Claro, é importante dar a si mesmo metas de curto prazo ao longo do caminho como um meio de verificar o seu progresso, mas não se desanime se você não estiver quebrando os seus recordes pessoais cada vez que você enfrentar uma prova. Sempre tenha o pensamento a longo prazo.
Lição #2: Encontre bons parceiros de treinamento
Você não precisa ser um atleta de elite para seguir um planejamento de treino específico, ou correr em um grupo de corrida, no entanto, simplesmente encontrar-se com outros corredores em sua área para treinar algumas vezes por semana, tem grandes benefícios, só o fato de você não estar sozinho na jornada de treino, te torna mais forte.
Encontre uma pessoa ou pessoas que possam tirá-lo da zona de conforto para melhorar sua confiança quando você pisar na linha de partida no dia da corrida.
Lição #3: Aprenda a Correr relaxado –
3. Aprenda a correr relaxado.
Vale a pena prestar atenção nos melhores corredores de longa distância do mundo em câmera lenta, suas mecânicas são muito eficientes, eles estão relaxados da face para baixo, e isso correndo muito rápido.
Melhorar sua capacidade de corrida relaxada aumenta a sua eficácia permitindo que você corra mais rápido e mais eficientemente.
Quanto mais força fazemos na corrida mais lento ficamos perdendo eficiência.
Mas como melhorar essa velocidade e corrida relaxada? Você pode acrescentar treinos de sprint em sua programação de treinamento.
Aqui vai uma recomendação eficaz:
Corridas em Subidas: Uma vez a cada 15 dias insira um conjunto de 6 a 12 sprints curtos em subidas de (8-14 segundos ) em seu cronograma de treinamento. Execute essas repetições no máximo esforço com recuperação completa entre repetições, tente executar de forma relaxada e rápida.
Isso vai melhorar a sua velocidade recrutando mais fibras rápidas, e também a sua eficiência na corrida.
Espero ter contribuído com as 3 Lições que trazem crescimento e desenvolvimento pessoal em nossas corridas.
Tiago Mecabo
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Treinamento
Quais são os principais desafios físicos ao correr uma maratona?
Publicados
2 meses atrásem
05/11/2024De
Pablo MateusCorrer uma maratona apresenta vários desafios físicos significativos para o corpo. Aqui estão alguns dos principais:
- Demanda de Oxigênio: Durante a corrida, a demanda por oxigênio aumenta significativamente, pois os músculos trabalham mais intensamente e precisam de mais energia. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a respiração se torne mais rápida.
- Desidratação e Perda de Eletrólitos: Os corredores podem perder entre três a seis litros de água durante uma maratona, o que torna crucial a reposição de líquidos e eletrólitos para evitar a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico.
- Fadiga Muscular: Os músculos das pernas, juntamente com o core e a parte superior do corpo, trabalham para estabilizar o corredor, o que pode levar à fadiga e dor muscular, especialmente se a forma de correr se deteriorar ao longo da corrida.
- Digestão e Náusea: Durante a corrida, o corpo prioriza o envio de sangue para os músculos, o que pode dificultar a digestão e causar náusea. É importante praticar a ingestão de géis energéticos ou outros combustíveis durante o treino para evitar problemas no dia da corrida.
- Exaustão Energética: O corpo armazena glicogênio como fonte de energia, mas esses estoques são limitados. Se esgotados, o corredor pode “bater na parede”, experimentando uma queda acentuada no desempenho e aumento da fadiga.
- Impacto Mental: A exaustão física também afeta a capacidade cognitiva, tornando o pensamento mais lento e negativo. Manter uma mentalidade positiva e focada pode ajudar a superar os desafios mentais nos quilômetros finais.
- Recuperação Pós-Corrida: Após a maratona, é crucial priorizar a recuperação, incluindo reidratação, alimentação adequada e descanso para permitir que o corpo repare os músculos e reduza a inflamação.
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Esses desafios destacam a importância de um treinamento adequado, que inclua estratégias de nutrição, hidratação e recuperação para enfrentar uma maratona com sucesso.
Por: Equipe Runners Brasil
O cardio em jejum é uma prática que tem ganhado popularidade entre entusiastas do fitness e atletas que buscam maximizar a queima de gordura. A ideia é simples: realizar exercícios aeróbicos com o estômago vazio, geralmente pela manhã, para potencializar a utilização de gordura como fonte de energia. Mas será que essa estratégia é realmente eficaz? Vamos explorar os detalhes.
O Conceito de Cardio em Jejum
O cardio em jejum baseia-se na premissa de que, ao acordar, os níveis de glicogênio (a forma armazenada de carboidratos no corpo) estão baixos, o que pode forçar o corpo a utilizar mais gordura como combustível durante o exercício. Isso ocorre porque, em jejum, os níveis de insulina estão reduzidos, facilitando a mobilização de ácidos graxos.
O Que Dizem os Estudos Científicos?
A pesquisa sobre cardio em jejum apresenta resultados mistos. Alguns estudos indicam que a oxidação de gordura pode ser maior quando o exercício é realizado em jejum. No entanto, a diferença na perda de gordura a longo prazo entre cardio em jejum e alimentado é frequentemente mínima. Um estudo publicado no “Journal of the International Society of Sports Nutrition” concluiu que não há diferença significativa na composição corporal entre os dois métodos quando a ingestão calórica total é controlada.
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Vantagens do Cardio em Jejum
- Aumento da Oxidação de Gordura: Pode aumentar a utilização de gordura durante o exercício.
- Simplicidade: Não requer planejamento de refeições antes do treino.
- Potencial para Melhorar a Sensibilidade à Insulina: Pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina.
Desvantagens do Cardio em Jejum
- Desempenho Reduzido: A falta de energia pode afetar a intensidade e a duração do treino.
- Risco de Perda de Massa Muscular: Em jejum, o corpo pode recorrer à proteína muscular como fonte de energia.
- Não é Adequado para Todos: Algumas pessoas podem sentir tontura ou fraqueza ao treinar sem comer.
Conclusão
O cardio em jejum pode ser uma ferramenta útil para algumas pessoas, especialmente aquelas que se sentem confortáveis treinando sem comer. No entanto, não é uma solução mágica para a perda de gordura e pode não ser adequado para todos. A escolha entre cardio em jejum ou alimentado deve ser baseada em preferências pessoais, objetivos de fitness e como o corpo responde ao exercício. Como sempre, é importante ouvir o próprio corpo e, se necessário, consultar um profissional de saúde ou nutricionista.
Por: Redação Runners Brasil
Treinamento
Quais são os critérios para escolher um tênis de corrida?
Publicados
4 meses atrásem
02/09/2024De
Pablo MateusEscolher o tênis de corrida ideal envolve considerar vários critérios para garantir conforto, desempenho e prevenção de lesões. Aqui estão alguns dos principais fatores a serem considerados:
- Tipo de Pisada: Identifique se sua pisada é neutra, pronada ou supinada. Isso ajuda a escolher um tênis que ofereça o suporte adequado.
- Amortecimento: Dependendo do tipo de corrida e do terreno, você pode precisar de mais ou menos amortecimento. Corridas em trilhas, por exemplo, podem exigir mais proteção.
- Peso do Tênis: Tênis mais leves são geralmente preferidos para corridas de velocidade, enquanto modelos mais pesados podem oferecer mais suporte e amortecimento para treinos longos.
- Tamanho e Ajuste: Certifique-se de que o tênis tem o tamanho correto, com espaço suficiente para os dedos, mas sem ser muito largo. O ajuste deve ser confortável e seguro.
- Tipo de Terreno: Escolha tênis específicos para o tipo de terreno em que você corre mais frequentemente, como estrada, trilha ou pista.
- Durabilidade: Considere a durabilidade do material, especialmente se você corre frequentemente ou em condições adversas.
- Respirabilidade: Materiais que permitem a ventilação ajudam a manter os pés secos e confortáveis.
- Estabilidade e Suporte: Se você precisa de suporte extra, procure modelos que ofereçam estabilidade adicional.
- Estilo de Corrida: Se você é um corredor de longa distância, pode precisar de características diferentes em comparação com um corredor de velocidade.
- Orçamento: Defina um orçamento e procure opções que ofereçam o melhor custo-benefício dentro desse limite.
Esses critérios podem ajudar a guiar sua escolha, mas é sempre uma boa ideia experimentar diferentes modelos e consultar especialistas em lojas especializadas para encontrar o melhor ajuste para suas necessidades específicas.
Por: Redação Runners Brasil
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